Câncer de pâncreas Flashcards

(119 cards)

1
Q

Descreva a letalidade dos cânceres pancreáticos

A

Altíssima, incidência próxima a mortalidade

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2
Q

Lugar no Ranking de frequência das neoplasias

A

Décima neoplasia mais frequente

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3
Q

Idade de maior incidência

A

60-70 anos

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4
Q

Porcentagem de lesões ressecáveis ao diagnóstico

A

20%

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5
Q

Porcentagem de lesões localmente avançadas ao diagnóstico

A

30%

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6
Q

Porcentagem de câncer metastático ao diagnóstico

A

50%

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7
Q

Sobrevida em casos de metástase

A

4-6m

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8
Q

Sobrevida em 5 anos (sem tratamento)

A

5%

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9
Q

Sobrevida média em 5 anos após ressecção da lesão

A

20-24%

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10
Q

Fatores de risco para CA de pâncreas

A

Idade >70 anos
Tabagismo
HF
Síndromes hereditárias
Obesidade
Etilismo
Pancreatite crônica
Dieta rica em sal e condimentos

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11
Q

Síndromes hereditárias associadas ao CA de pâncreas

A

Peutz Jeghers, Melanoma múltiplo familiar, Li-fraumeni

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12
Q

Adenocarcinomas de pâncreas exócrino são geralmente mais de células ductais ou acinares?

A

9x mais frequente nas acinares

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13
Q

Região anatômica do pâncreas de maior acometimento por câncer

A

Cabeça (80%)

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14
Q

Quadro clínico inicial no CA de pâncreas

A

Inicialmente assintomático; dor abdominal sem característica e perda ponderal

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15
Q

Quadro clínico tardio do CA de pâncreas

A

Icterícia obstrutiva
Sinal de Curvoisier-terrier
Colangite
Diabetes >50a e perda ponderal
Descompensação súbita de DMT2
Pancreatite aguda sem fatores de risco
Náuseas, vômitos, perda ponderal e dor abdominal irradiada para dorso

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16
Q

Descreva o sinal de Curvoisier-terrier

A

Vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico

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17
Q

Relação H:M na frequência de CA de pâncreas

A

1,5-2:1

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18
Q

Principal critério de ressecabilidade

A

Ausência de invasão vascular para TC ou AMS

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19
Q

Tumor ressecável

A

Sem invasão vascular de tronco celíaco ou artéria mesentérica superior

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20
Q

Tumor borderline (Ressecabilidade)

A

Invasão de AMS<180º ou passível de reconstrução vascular

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21
Q

Conduta para tumores borderline (ressecabilidade)

A

Neoadjuvância

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22
Q

Tumores irressecáveis

A

Metastáticos, invasão de TC ou AMS ou veia porta sem possibilidade de reconstrução vascular

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23
Q

Descreva o tumor pancreático T1

A

<=2cm

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24
Q

Descreva o tumor pancreático T2

A

> 2cm confinado ao pâncreas

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25
Descreva o tumor pancreático T3
Se estende além do pâncreas, sem invasão vascular
26
Descreva o tumor pancreático T4
Se estende além do pâncreas + invasão vascular
27
Principais marcadores tumorais no CA de pâncreas
CEA e CA19.9
28
O que um CA19.9 > 200 indica
Doença peritoneal
29
Principal tratamento curativo
Ressecção cirúrgica com margens livres
30
Modalidades de ressecção cirúrgica
Duodenopancreatectomia (whipple) Gastroduodenopancreatectomia Pancreatectomia corpo-caudal Pancreatectomia total
31
Locais dos tumores periampulares
Porção cefálica do pâncreas Ampola de Vater Segunda porção do duodeno Colédoco distal
32
Localização do tumor pancreático que causará síndrome colestática
Periampular
33
Exames de imagem para diagnóstico de CA pancreático
TC, ressonância magnética, colangiopancreatografia
34
Exame padrão ouro para diagnóstico de CA pancreático
Colangiopancreatografia
35
Como é feito o diagnóstico de CA de pâncreas
Exame de imagem seguido de USG endoscópica com PAAF para biópsia
36
Indicação para colangiopancreatogradia endocópica retrógrada como primeiro procedimento diagnóstico
Icterícia obstrutiva
37
Procedimento de Whipple
Pancreatoduodenectomia
38
Porção de cânceres considerados irressecáveis
80-90%
39
Subtipo histológico mais comum
Adenocarcinoma
40
Tipo de CA pancreático de melhor prognóstico (endócrino X exócrino)
Endócrino
41
Tratamento paliativo para tumores pancreáticos endócrinos funcionantes irressecáveis
HT (bloqueador hormonal)
42
Quadro clínico dos tumores pancreáticos endócrinos não funcionantes
Obstrução bilio-duodenal, Hemorragia digestiva, massas abdominal
43
Quadro clínico dos tumores pancreático endócrinos funcionantes
Síndromes hormonais (depende do hormônio)
44
Descreva a história natural do CA pancreático (disseminação)
Evolui com metástase linfonodal, hepática (80%), peritônio (60%), pulmões e pleura (60%) e suprarrenal (25%)
45
Explique porque o diagnóstico de cânceres de cabeça pancreática é mais precoce do que de corpo e cauda
Em função do aparecimento da icterícia por obstrução da via biliar adjacente
46
Exame inicial na investigação de um paciente com icterícia obstrutiva
USG de abdome
47
Principal função dos marcadores tumorais CEA e CA19.9
Alto valor preditivo positivo e acompanhamento de cura
48
Explique a necessidade de EDA nos casos de CA de pâncreas
Possibilidade de acometimento duodenal
49
Quando é indicada biópsia?
Pacientes não-candidatos a tratamento cirúrgico e quando há necessidade de confirmação citológica para tratamento clínico
50
Indicação para pacreatectomia total
Cânceres multicêntricos (cabeça, corpo e cauda)
51
Como se dá o seguimento no paciente pós cirurgia de ressecção de CA de pâncreas?
A cada 3 meses, com dosagem de marcadores tumorais
52
Segundo tumor periampular mais frequente
Tumor de papila de Vater
53
Quadro clínico dos tumores de papila
Causa síndrome colestática, icterícia flutuante e vesícula de CT
54
Exames diagnósticos para tumores de papila
USG, RM, CPRE e duodenoscopia (+ biópsia)
55
Tratamento de adenoma na papila de Vater
Ampulectomia (ressecção local)
56
Tratamento de adenocarcinoma de papila de Vater ou tumores invasores
Duodenopancreatectomia
57
Quadro clínico dos tumores de duodeno
Obstrução intestinal alta Emagrecimento Sangramento digestivo Raramente, icterícia
58
Como é feito o diagnóstico dos tumores de duodeno
Ecoendoscopia digestiva alta + biópsia da lesão
59
Tratamento dos tumores de duodeno
Adenoma - ressecção local (pode ser endoscópica) Adenocarcinoma: duodenopancreatectomia
60
Características epidemiológicas dos tumores neuroendócrinos do pâncreas
1-2% dos tumores pancreáticos 60-70 anos 60% não funcionantes Diagnóstico tardio (já metastático)
61
Tumores neuroendócrinos de pâncreas acompanhados de tumor endócrino em outro órgão
Neoplasia endócrina múltipla
62
Como é a nomenclatura dos tumores neuroendócrinos do pâncreas
De acordo com o hormônio produzido (insulinoma, gastrinoma, vipoma)
63
Diferencial do PET-CT nos tumores neuroendócrinos no pâncreas
Utiliza-se um marcador radioativo específico que se liga aos receptores de somatostatina tipo 2 nesses tumores -> ocreotide
64
Localizações mais comuns para os tumores neuroendócrinos de pâncreas
Cauda > Cabeça > Corpo
65
Fatores de malignidade nos tumores neuroendócrinos de pâncreas
Linfonodos acometidos, metástase à distância, invasão extrapancreática e vascular
66
Valores de mitoses/10HPF em NETs G1, G2 e G3
G1: <2 G2: 2-20 G3: >20
67
Valores do índice Ki-67 em NETs G1, G2 e G3
G1: <3% G2: 3-20% G3: >20%
68
Quadro clínico do insulinoma
Hipoglicemia espontânea ou rápida
69
Taxas de malignidade e metástase no insulinoma
Malignidade <10% Metástase 10%
70
Quantos dos insulinomas estão associados NEM-1
8-10%
71
Localizações possíveis dos gastrinomas
70% duodeno 25% pâncreas
72
Taxas de malignidade e metástase do gastrinoma
Malignidade 60-90% Metástase 60%
73
Quadro clínico dos gastrinomas
Úlceras pépticas, diarreia, DRGE, esofagite, duodenojejunite, diarreia e indigestão
74
Quantos dos gastrinomas estão associados a NEM-1
30%
75
Função da gastrina
Libera histamina > estimula células parietais > secreção ácida Proliferação do epitélio gástrico
76
Função da insulina
Promove a expressão dos receptores GLUT e permite a entrada de glicose na célula
77
Peptídeo associado com o vipoma
Polipeptídeo intestinal vasoativo (VIP)
78
Taxas de malignidade e metástase do vipoma
Malignidade 40-70% Metástase 70%
79
Quadro clínico do vipoma
Diarreia severa, hipocalemia, hipocloridria, hipercalcemia
80
Função do polipeptídeo intestinal vasoativo
Aumenta a secreção de fluidos e eletrólitos Vasodilatação Inibição da secreção de ácido gástrico Reabsorção óssea
81
Taxas de malignidade e metástase do glucagonoma
Malignidade 50-80% Metástase 60%
82
Quadro clínico do glucagonoma
Rash cutâneo Diabetes Perda ponderal Anemia Trombose Depressão Glossite Diarreia
83
Possíveis locais do somatostinoma
Pâncreas 55% Intestino delgado 44%
84
Taxas de malignidade e metástase no somatostainoma
Malignidade >70% Metástase 84%
85
Quais são os marcadores tumorais nos NETs
Cromogranina A Enolase neuroespecífica Peptídeo pancreático 5HIAA Sinaptofisina
86
Dois principais biomarcadores
Sinptofisina e cromogranina A (pede para todos os pacientes)
87
O que é o Octreoscan
PET-CT com ocreotida marcada para os NET
88
Qual dos NETs é mal visualizado com o Octreoscan
Insulinoma
89
Utilidade da TC de abdome nos NETs pancreáticos
Visualizar lesões hipervasculares
90
Métodos de imagem de maior sensibilidade para pâncreas
RM Ecoendoscopia digestiva alta
91
Células que compõem o isulinoma
Células beta pancreáticas
92
NET pancreático mais frequente
Insulinoma
93
Aspectos do insulinoma
Geralmente <2cm, benignos e solitários Faz tríade de Whipple
94
NEM-1
Hiperparatireoidismo primário multifocal + Tumor de ilhota pancreática + Adenoma de hipófise Surgimento aos 20 anos
95
Tríade de whipple
Glicose baixa + sintomas de hipoglicemia + melhora com administração de glicose
96
Como se dá o diagnóstico de insulinoma
Taxa elevada de insulina e proinsulina + hipoglicemia Relação insulina/glicose >0,4 Peptídeo C > 1,7 TC de abdome > RM ECOEDA
97
Por que insulinomas não são bem vistos na Octreoscan?
Benignos >> metabolismo menos acelerado 30% tem receptor para somatostatina
98
Tratamento para insulinoma
Pancreatectomia parcial Se metástase hepática, metastasectomia
99
Conduta nos insulinomas irressecáveis
Diazóxido ou análogos da somatostatina como paliativos
100
Segundo NET pancreático mais frequente
Gastrinoma
101
Características dos gastrinomas
75% esporádicos // 25% NEM 1 60% malignos, metástase linfonodal
102
Diagnóstico do gastrinoma
Bastrina basal > 200 Aumento de gastrina ao teste da secretina TC de abdome/ECOEDA/Octreoscan
103
Tratamento do gastrinoma
Ressecção do tumor, metastasectomia e linfadenectomia
104
Conduta nos gastrinomas irressecáveis refratários a IBP
Vagotomia seletiva/superseletiva + antrectomia/gastrectomia total
105
Localização mais frequente do glucagonoma
Cauda do pâncreas
106
4D do glucagonoma
Diabetes Dermatite Deep vein thrombosis Depressão
107
O que é a dermatite do glucagonoma?
Eritema necrolítico migratório
108
Diagnóstico do glucagonoma
Glucagon > 1000 + Octreoscan
109
Medidas pré operatórias no glucagonoma
Análogos da somatostatina + hepatina
110
Tratamento do glucagonoma
Pancreatectomia distal + esplenectomia + linfadenectomia
111
Malignidade e metástase do glucagonoma ao diagnóstico
75% malignos, 50% metastático no diagnóstico
112
Carcaterísticas dos vipomas
Raros Metade são benignos Geralmente únicos Na cauda do pâncres > 5 cm
113
Diagnóstico de vipoma
Síndrome da diarreia aquosa (verner-morrinson) Hipocalemia Acloridria VIP > 200 TC/RM/Octreoscan
114
Tratamento do vipoma
Pancreatectomia distal + esplenectomia + linfadenectomia
115
Características dos somatostinomas
Raros Maioria malignos (90%)
116
Quadro clínico dos somatostinomas
Litíase vesicular e icterícia Esteatorreia Diabetes Hipocloridria
117
Diagnóstico do somatostinoma
Somatostatina > 10 TC/RM/Octreoscan
118
Tratamento do somatostinoma
Pancreatectomia
119
Características dos NET não funcionantes
Não produzem síndromes hormonais Geralmente malignos e grandes Evolução lenta Cromograninas elevadas