Cardiopatias Congênitas Flashcards

(48 cards)

1
Q

Cardiopatia congênita possui alta mortaliade e 20% das crianças morrem no primeiro ano de vida. V ou F?

A

Verdadeiro

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2
Q

As cardiopatias congênitas costumam se manifestar clinicamente nos primeiros meses de vida. V ou F?

A

Verdadeiro

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3
Q

Classificação das cardiopatias congênitas quando ao fluxo pulmonar (repercussão que ela causa no pulmão)

A

Hiperfluxo
Normofluxo
Hipofluxo pulmonar

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4
Q

Classificação das cardiopatias congênitas quando às manifestações clínicas

A

Cianóticas
Shunt esquerda-direita
Lesões obstrutivas
Miscelânea

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5
Q

As cardiopatias cianóticas cursam com hiper ou hipofluxo pulmonar?

A

Hipofluxo pulmonar

(Não tem excesso de fluxo chegando ao pulmão e consequentemente não haverá oxigenação adequada do fluxo sanguíneo)

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6
Q

Quais são as cardiopatias congênitas cianóticas?

A

Lesão obstrutiva direita com shunt da direita para a esquerda (T4F) - pouco sangue chegando no pulmão

Conexão ventrículo-arterial discordante (TGA)

Presença de mistura comum (ventrículo único)

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7
Q

Para que é feito o teste de hiperóxia?

A

Faz para diferenciar se a cianose é por causa cardíaca ou pulmonar

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8
Q

Interpretação do teste de hiperóxia

A

Ofertamos O2 a 100% por 5-10 minutos e fazemos uma gasometria:
-Se pO2 aumentou acima de 160 mmHg, é pouco provável que seja de causa cardíaca.
- Se pO2 não melhora, não está chegando sangue no pulmão para ser oxigenado, então é provável que a causa seja cardíaca

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9
Q

Exemplos de cardiopatias congênitas cianóticas

A

Transposição de grandes artérias
Tetralogia de Fallot
Dupla via de saída do VD com EP
Ventrículo único com EP
Tronco arterioso
Atresia pulmonar com septo interventricular íntegro
Drenagem anômala total das veias pulmonares
Atresia tricúspide
Anomalia de Ebstein

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10
Q

Cardiopatia congênita de lesão com shunt-esquerda direita possui hiper ou hipofluxo pulmonar?

A

Hiperfluxo pulmonar
Terá mais sangue chegando ao pulmão
Evolui com IC

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11
Q

Em um paciente com cardiopatia congênita por lesão shunt E-D ou lesão obstrutiva, o que pode desencadear uma IC?

A

Fechamento do canal arterial e redução da resistência vascular pulmonar (que acontece após o bebê nascer)

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12
Q

Cardiopatias congênita que cursam com IC

A

CIV
Estenose aórtica
Transposição de grandes vasos da base
PCA
Defeito do septo AV
Síndrome da hipoplasia do coração esquerdo
Ventrículo único
Truncus arteriosus
Drenagem anômala total das veias pulmonares
Doença de Ebstein
Interrupção do arco aórtico
Origem anômala da coronária esquerda

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13
Q

Cardiopatias congênita miscelânea: como se manifestam?

A

Arritmia
Isquemia
Lesões associadas

Podem ter hipo ou hiperfluxo

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14
Q

O que caracteriza a tetralogia de Fallot?

A

10% de todas as cardiopatias congênitas
Das cianóticas, é a mais frequente

Possui 4 alterações principais:
- Comunicação interventricular
- Estenose da A. pulmonar
- Dextroposição de aorta
- Hipertrofia ventricular direita

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15
Q

Quais as alterações da T4F que mais contribuem para as manifestações clínicas?

A

CIV e estenose da A. pulmonar

A CIV aumenta o fluxo que vai para a A. pulmonar, devido ao shunt, mas a estenose da A. pulmonar vai limitar esse fluxo –> consequentemente, a apresentação clínica vai depender do grau de EP

EP leve: pouca cianose
EP grave: cianose importante

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16
Q

Manifestações clínicas da T4F

A

Sopro cardíaco
Cianose
Crises de hipóxia

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17
Q

T4F cursa com hiper ou hipofluxo pulmonar?

A

Hipofluxo pulmonar

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18
Q

Achados da T4F no Rx de tórax

A

Cardiomegalia (tamanco hoandês)
Hipofluxo pulmonar

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19
Q

Achados da T4F no ECG

A

Eixo desviado para direita devido a hipertrofia de VD

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20
Q

Com que objetivo fazemos angio-TC no paciente com T4F?

A

Para definir a melhor estratégia cirúrgica

21
Q

Tratamento clínico da T4F

A

É para evitar a crise de hipóxia
1. Controlar Hb

22
Q

Tratamento cirúrgico da T4F

A

Fechamento da CIV e ampliação da via de saída do VD

Em geral, é feita a partir dos 6 meses de vida

23
Q

Como manejar a crise de hipóxia da T4F?

A

Posição genu-peitoral (aumenta a RVP e aumenta o retorno venoso)
Oxigênio
Morfina (sedação e vasodilatação das coronárias, perfundindo melhor o coração)
BB/Vasoconstritores (adrenalina) - aumenta a RVP
Cetamina
Bicarbonato de sódio
Cirurgia de derivação sistêmico-pulmonar

24
Q

Qual a apresentação mais clássica da cardiopatia congêntica de ventrículo único?

A

Uma cavidade dominante e uma hipoplásica que se ligam por uma CIV

25
Cardiopatia congênita de ventrículo único e EP associada: qual o quadro clínico?
Hipofluxo pulmonar Cianose precoce e intensa
26
Cardiopatia congênita de ventrículo único sem EP associada: qual o quadro clínico?
Hiperfluxo pulmonar Mais sangue oxigenado, com menos cianose Quadro de IC
27
O que ocorre na cardiopatia congênita atresia de tricúspide?
Ausência completa da conexão AV direita O assoalho do AD é totalmente muscular (fechado) e o VD é hipoplásico A CIA, CIV ou PCA são necessárias para a sobrevida do paciente
28
Quadro clínico da atresia tricúspide (cardiopatia congênita)
Cianose central Crises de hipóxia (por fechamento do CIV, do canal arterial ou piora da estenose pulmonar) Sinais de IC (se hiperfluxo pulmonar)
29
Quadro clínico da cardiopatia congênita de Comunicação Interatrial (CIA)
Maoria é assintomática Sopro e desdobramento fixo de B2 Palpitaçoes, fadiga Infeccoes respiratorias de repetição Raramente sinais de IC e atraso no crescimento Sintomais mais graves e precoces no tipo OP
30
Tratamento da CIA
Cirurgia ou Cateterismo intervencionista
31
Qual a cardiopatia congênita mais frequente de todas?
Comunicação interventricular (CIV)
32
Quadro clínico da Comunicação Interventricular (CIV)
Depende do shunt. Em geral se manifesta ao final do 1° mês de vida CIV pequena: assintomático CIV moderada: sintomas discretos CIV grave: sintomas intensos CIV com aumento da RVpulmonar (Sd de Eisenmenger): hipertensão pulmonar
33
Tratamento da Comunicação interventricular (CIV)
Manejo da IC Cirurgia se: IC refratária, retardo de crescimento e hipertensão pulmonar
34
O que é o canal arterial?
No feto, o canal arterial conecta a Artéria Pulmonar à Aorta Descendente
35
Quando costuma acontecer o fechamento do canal arterial?
Fechamento funcional: 12-15h de vida Fechamento anatômico: 5-7° dia de vida (até 21°)
36
Quadro clínico da persistência do canal arterial
Shunt E-D: hiperfluxo pulmonar
37
Tratamento da persistência do canal arterial
Manejo da IC Cirurgia conforme a repercussão clínica
38
Tratamento da persistência do canal arterial
Manejo da IC Cirurgia conforme a repercussão clínica
39
Qual cardiopatia representa 30% das cardiopatias congênitas de pessoas com Síndrome de Down?
Defeito de septo atrioventricular (DSAV) *Anormalidade no desenvolvimento dos coxins endocárdicos
40
Quadro clínico do Defeito de septo atrioventricular (DSAV)
Semelhante ao da CIV
41
Qual a cardiopatia mais comum na Síndrome de Turner?
Coarctação de Aorta
42
Quadro clínico da coarctação de aorta em RN e crianças
RN com quadro grave: IC/Choque cardiogênico associado a ausência de pulsos na 2ª ou 3ª semana de vida (fechamento do canal arterial) Criança: assintomáticas, com diferença de pulso entre os membros e HAS
43
Tratamento da coarctação de aorta
Tratamento é de urgência em RN e lactentes com IC (tratar choque cardiogênico e prostaglandina para manter o canal arterial aberto) Tratamento é eletivo em assintomáticos Tratamento invasivo: dilatação ou cirurgia
44
Quadro clínico da hipoplasia de VE
Início súbito após 24h de vida (síndrome de baixo débito, acidose metabólica, hipoglicemia, anúria e choque) Óbito em poucas horas se não tratado
45
Tratamento da hipoplasia de VE
Prostaglandina para aumentar o canal arterial aberto e seguir para a cirurgia
46
Quadro clínico da estenose aórtica em RNs
Estenose crítica: quadro semelhante ao de hipoplasia de VE IC Pode ser sintomática
47
Tratamento da estenose aórtica em RNs
Manejo da IC Dilatação com balão e cirurgia
48
Quadro clínico da estenose pulmonar em RNs
Ocorre hipertrofia de VD Fluxo pulmonar normal ou reduzido Pode ser assintomática Dispneia aos esforços, fadiga, dor precordial e síncope Estenose crítica: cianose central e morte súbita