CCP Flashcards

(140 cards)

1
Q

Quais são os 6 níveis cervicais de drenagem linfonodal?

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Mencione exames da investigação laboratorial inicial de um paciente com massa cervical

A

Hemograma completo
Sorologias (Toxoplasmose, rubéola, ebv, cm, Hiv, Sífilis)
Testes cutâneos (PPD)
Cultura e antibiograma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual a principal desvantagem das biopsias abertas na investigação de massas cervicais?

A

Piora prognóstica e alguns tipos de neoplasias e altera rede de drenagem linfática, por isso são sempre última opção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

PAAF permite coleta de material histológico para investigação patológica de massas cervicais? (V ou F)

A

Não. Coleta apenas material citológico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O que é o Sinal de Sistrunk, e que doença ele ajuda a diagnosticar?

A

Mobilidade de massa cervical anterior central com protusão da língua.

Cisto tireoglosso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Cite 3 ddx de massa cervical lateral cística.

A

Linfoma
Linfangioma (bifurcação carotídea)
Higroma cístico
Cisto braquial
Metástase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual o diagnóstico desse abaulamento cervical pós cirurgia no pescoço esquerdo?

A

Fístula linfática
Lesão do ducto torácico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Paciente evolui com o seguinte achado no Rx depois de cirurgia cervical. Qual o diagnóstico?

A

Lesão do nervo frênico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais as duas indicações de esvaziamento cervical?

A

Eletiva (>20% de chance de metástase linfonodal não detectada no pré op)
Terapêutica (evidência pré op de metástase cN+)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Por onde recorre (volta-se superiormente) o nervo laringeo recorrente direito e esquerdo?

A

Direito - abaixo da artéria subclávia
Esquerdo - sobre o arco da aorta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que significa esvaziamento cervical Radical, Radical modificado, Seletivo e Estendido?

A

Radical - esvaziamento dos níveis I a V, incluindo m. ECM, veia jugular interna e N. acessório.
Radical modificado - esvaziamento dos níveis I a V, poupando pelo menos 1 das estruturas citadas
Seletivo - poupa pelo menos 1 dos V níveis cervicais, geralmente esvaziamento eletivos
Estendido - radical + linfáticos adicionais ou outra estrutura não linfática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual o tipo de câncer mais comum em cabeça e pescoço? Acomete mais homens ou mulheres?

A

CEC
2-4 homens para cada mulher

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Cite 4 infecções virais que são fator de risco para câncer de cabeça e pescoço.

A

HPV
EBV
HCV
HIV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Além do estadiamento, qual a rotina do cx ccp ao dx um primeiro tumor primário CEC em tto aerodigestivo superior?

A

Busca ativa de segundo tumor primário
Exame físico completo, exame de oro faringe, laringoscopia com nasofibroscopio, EDA, broncoscopia (qndo indicado)
TC de face, pescoço e tórax com contraste

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como é a apresentação clínica de CEC em tto aerodigestivo superior?

A

4D’s
Disfagia
Disfonia
Dor cervical
Dispneia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como estadia um tumor de cabeça e pescoço?

A

Em geral
Regra do 2-4 pro T
T1 <= 2cm
T2 2 a 4 cm
T3 > 4 cm
T4 invasão de estruturas adjacentes
T4a operável
T4b inoperável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Não existe neoadjuvancia para CEC de cabeça e pescoço (V ou F)

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quando fazer RT adjuvante e QT adjuvante no CEC de cabeça e pescoço?

A

RT
- T3/T4
- Margens comprometidas R1 ou exíguas (<5mm)
- Invasão perineural ou vascular
- N+ (2 ou + linfonodos)

QT
- Margens comprometidas
- ENE+

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Que infecção é típica da pediatria, mas em adultos deve fazer lembrar de CEC de nasofaringe?

A

Otite média aguda
(obstrução do toro tubario)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual a apresentação mais comum do CEC de nasofaringe?

A

Massa cervical que na investigação se revela linfonodo metastático de CEC de nasofaringe

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Como tratar CEC de nasofaringe?

A

RT ou QT

Cx de resgate se necessário

Tratamento do pescoço sempre indicado com RT ou Cx

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais os tipos de HPV que podem originar CEC no trato aerodigestivo?
Que parte(s) desse trato são suscetíveis a esse vírus?

A

16 e 18

Somente orofaringe

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais os dois locais mais comuns de CEC primário oculto?

A

Cripta amigdaliana e recesso faríngeo (na nasofaringe)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais são as 3 cartilagens ímpares e pares da anatomia da laringe?

A

Ímpares - epiglote, tireoide, cricoide
Pares - aritenoide, corniculadas, cuneiformes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Cite uma doença esofágica que tem relação com CEC de hipofaringe.
Síndrome de Plummer-Vinson
26
Qual sintoma predominante do CEC laringeo a depender do andar da laringe que foi acometido? (supraglote/glote/infraglote)
Supraglote - disfagia Glote - disfonia Infraglote - dispneia / tosse
27
Cite 3 estratégias de reabilitação vocal em laringectomizados totais.
Fonação esofágica Laringe eletrônica Fístula traqueo-esofágica + prótese fonatória
28
Quais os nervos que inervam a laringe? São ramos de que nervo? Qual a função de cada um?
Laringeo inferior (recorrente) e superior (ramo externo e interno) Ambos são ramos do n. Vago O inferior inerva quase todos os mm. Intrínsecos da laringe O superior interno é sensitivo (sensibilidade protetora da glote). O superior externo inerva o m. Cricotireoideo
29
Sobre a anatomia do lábio A) pode haver drenagem linfática contralateral? B) de onde vem os vasos sanguíneos? C) como chama o epitélio que divide a pele (exterior) da mucosa (interior)? D) como é a inervação?
A) sim B) artéria e veia labial C) vermelhão D) inervação sensitiva do n. trigêmeo e motora do n. facial
30
Qual o sítio mais comum de CEC da boca?
Borda lateral da língua oral
31
Quais os dois tipos de lesões pré malignas de CEC da boca? Qual o mais agressivo? Qual a conduta perante essas lesões?
Eritroplastia - mais agressivo Leucoplastia - mais comum Excisão com margens exíguas (biópsia excisional)
32
Qual a conduta perante qualquer lesão na boca com duração maior que 14 dias?
Biópsia incisional no ambulatório
33
Qual o tratamento padrão do CEC de boca?
Cirúrgico com tratamento cervical profilático ou terapêutico Exceto T1N0M0 com pesquisa de linfonodo sentinela negativo
34
Qual a diferença do CEC labial de superfície interna e externa em termos de fator de risco, estadiamento, lesões pré malignas e tratamento?
35
Qual a diferença no tratamento de lesões pré malignas e lesões malignas em lábios?
Pré malignas - vermelhectomia Malignas - ressecção da espessura total do lábio Sempre reconstrução
36
Qual o primeiro exame a ser pedido na investigação de nódulo tireoidiano?
TSH
37
Cite 3 sintomas compressivos que o bócio pode gerar em casos mais avançados. Qual deles é mais raro e que, quando presente, sugere malignidade?
Disfagia Dispneia Disfonia - mais raro e quando presente, sugere malignidade
38
V ou F Bócio uninodular tóxico e bócio difuso tóxico são exemplos de condições que merecem uma punção para investigação de suspeita de neoplasia.
Falso Não se puncionam esses padrões de bócio.
39
Quais são as 5 principais indicações de cirurgia para tratamento de bócio?
Sintomas compressivos Falha no tratamento clínico Suspeita ou confirmação de malignidade Bócio mergulhante Queixa estética
40
Quais as contraindicações de radioiodoterapia para bócio tóxico?
TRAb com títulos muito elevados Exoftalmia moderada a severa Alergia ao iodo Gestante ou plano de gestar nos próximos 6 meses Bócio volumoso ou com sintomas compressivos Bócio mergulhante
41
Como é a irrigação arterial da tireoide?
Artérias tireoidea superior - 1º ramo da carótida externa Artérias tireoidea inferior - ramo do tronco tireocervical > ramo da subclávia
42
Qual a função dos nervos laringeos superior e inferior?
Laringeo superior - ramo interno: inervação sensitiva protetora da glote e supraglote - ramo externo: intervação do m.cricotireoideo Laringeo inferior / recorrente - inervação dos mm. intrínsecos da laringe
43
Quais as estruturas básicas da histologia da tireoide?
Células foliculares > formam folículos > limitam o coloide Células parafoliculares ou células em C são neuroendócrinas
43
V ou F Os hormônios tireoidianos circulam na corrente sanguínea predominantemente na sua forma livre.
Falso. A forma livre é instável. A maioria circula ligada à TBG (Thyreoid Binding Globulin) que é produzida pelo fígado.
44
O que significa dizer que um carcinoma de tireoide é bem diferenciado?
Resguarda 3 características da célula folicular normal: 1) Capta Iodo 2) Responde ao TSH 3) Produz tireoglobulina
45
Como é que o carcinoma bem diferenciado de tireoide costuma se manifestar numa linfonodomegalia?
Linfonodo cístico com tireoglobulina presente na aspiração (mede tireoglobulina do lavado do aspirado)
46
Que exames complementares devem ser solicitados no diagnóstico e estadiamento do carcinoma bem diferenciado de tireoide? (5)
Calcitonina Anti-tireoglobulina Cálcio e PTH (rastrear doença da paratireoide) TC/RNM (não obrigatório, recomendável na doença locorregional avançada) RX ou TC de tórax (não obrigatório)
47
Como é o estadiamento TNM do carcinoma bem diferenciado de tireoide?
T: Regra do 2 e 4 T1: < 2cm T2: 2 a 4 cm T3: a) >4cm sem invasão b) >4cm com invasão da mm. paratireoidiana T4: Invasão grosseira N0 / N1: linfonodos centrais / N2: linfonodos laterais M0 / M1
48
Qual o estadio de um paciente com câncer de tireoide bem diferenciado, < 55 anos, T4N1bM0?
Estadio I. Abaixo de 55 anos só passa para estadio II se tiver metástase, independente do T e do N e não existe estadio III e IV para essa faixa para esse tipo de câncer.
49
Qual o tratamento do câncer de tireoide bem diferenciado?
Tireoidectomia com ou sem esvaziamento cervical
50
Quando podemos fazer tireoidectomia parcial para carcinoma bem diferenciado de tireoide?
T1, T2 e T3a sem linfonodos comprometidos
51
Como é a estratificação de risco de recidiva da ATA para carcinoma bem diferenciado de tireoide?
Baixo risco: T1 ou T2 N0 M0 Alto risco: invasão macroscópica grosseira, metástase ou ressecção incompleta Intermediário: o restante
52
Quando é necessário realizar o esvaziamento cervical terapêutico junto à tireoidectomia para câncer bem diferenciado de tireoide?
Quando há acometimento linfonodal Pode ser somente nível VI ou II, III, IV, V e VI, conforme a região linfonodal acometida
53
Quando é recomendada a PAAF diagnóstica de nódulos no carcinoma bem diferenciado de tireoide segundo a ATA?
A) >= 1cm e alta suspeita (hipoecogênico + alguma outra característica) B) >= 1cm e suspeita intermediária (hipoecogênico sem outras características) C) >= 1,5 e baixa suspeita (outras características e não hipoecogênico) D) >= 2cm e muito baixa suspeita (sem características suspeitas no USG) E) Nódulos císticos = benigno -> não puncionar
54
Quando está indicado radioiodoterapia no tratamento adjuvante de câncer bem diferenciado de tireoide?
Se classificação de risco intermediário ou alto para revidiva tumoral.
55
Quais são as características de um nódulo "feio" de tireoide no USG?
HIPOECOGÊNICO Microcalcificações Bordos irregulares Invasão adjacente Vascularização central Mais alto do que largo Crescimento documentado
56
O que é a classificação de Bethesda e qual a conduta para cada nível?
Classificação citológica do carcinoma de tireoide I - Amostra insatisfatória - repetir PAAF em 3 meses II - Benigno - seguimento III - Atipias ou lesão folicular de significado indeterminado (AUS/FLUS) - repetir PAAF, teste molecular ou cirurgia IV - Suspeito de neoplasia folicular - cirurgia ou teste molecular V - Suspeito de malignidade - cirurgia VI - Maligno - cirurgia
57
Quando se pode realizar apenas seguimento de um nódulo maligno de tireoide?
Vigilância ativa em PAAF Bethesda VI: - Microcarcinoma papilífero - Ausência de metástase ou sinais de agressividade - Alto risco cirúrgico - Baixa expectativa de vida
58
Como é a sobrevida dos 4 tipos de câncer de tireoide derivados de células foliculares?
Papilífero - > 98% de sobrevida Folicular Insular Anaplásico - 5% de sobrevida
59
Qual exame solicitar no seguimento pós-tireoidectomia por carcinoma bem diferenciado de tireoide, caso haja alteração no USG ou na tireoglobulina de rotina?
Suspeita de recidiva, solicitar CIntilografia pesquisa de corpo inteiro
60
Quais são os 5 passos e premissas da tireoidectomia?
1. Ligadura do polo superior 2. Luxação medial do lobo 3. Identificação do nervo laringeo inferior 4. Dissecção próxima à cápsula da glândula 5. Liberação da glândula
61
Qual a diferença da tireoidectomia parcial e lobectomia?
Na tireoidectomia parcial há retirada do istmo da tireoide. Lobectomia, em geral, é para totalização de tireoidectomia parcial.
62
Como garantir a via aérea em caso de hematoma cervical pós tireoidectomia?
Traqueostomia
63
V ou F No hematoma cervical pós tireoidectomia deve-se proceder à intubação orotraqueal
Falso Edema de glote por estase venosa impede a visualização adequada para IOT.
64
Em relação à lesão do nervo larígeo inferior na tireoidectomia, a paralisia unilateral mediana está associada a qual achado clínico?
Disfonia
65
Em relação à lesão do nervo larígeo inferior na tireoidectomia, a paralisia bilateral mediana está associada a qual achado clínico?
Dispneia importante
66
Quais as principais complicações imediatas da tireoidectomia?
Hematoma cervical Hipocalcemia - hipoparatireoidismo secundário Lesão do nervo laringeo inferior
67
Quais os dois tipos de variação anatômica das paratireóides?
Extranumerária (5 ou 6 glândulas) Ectópicas (localização não habitual)
68
Como é o formato da relação do nervo laringeo inferior com as paratireoides?
%
69
Qual é a embriologia das glândulas paratireoides?
PTI - 3ª bolsa faríngea, junto ao timo PTS - 4ª bolsa faringea
70
O que estimula a secreção de PTH e quais os efeitos deste hormônio?
A redução do cálcio estimula sua secreção, que irá atuar nos rins estimulando a excreção de fósforo e absorção de cálcio, no intestino estimulando a absorção deste íon e nos ossos, estimulando a reabsorção de cálcio. Além disso, estimula a conversão de vitamina D para sua forma ativa nos rins.
71
Como é a fisiopatologia do hiperparatireoidismo primário?
Aumento de secreção de PTH com cálcio normal ou aumentado.
72
V ou F Para diagnóstico de hiperparatireoidismo primário é necessário: - aumento do PTH - aumento da calcemia - sintomas
Falso. Existe PTH normocalcêmico e com PTH normal (raros)
73
Qual a etiologia mais comum de hiperparatireoidismo primário?
Adenoma uniglandular - 90% dos casos
74
Quando se suspeita de duplo adenoma na etiologia de hiperparatiroidismo primário?
Quando sugerido em exames localizatórios ou quando o PTH não cai como esperado no intra-operatório
75
Quando suspeitar de carcinoma de paratireoide como etiologia de hiperparatireoidismo primário e o que fazer nestes casos?
Quando cálcio e PTH muito elevados e sintomatologia exuberante. Não puncionar e realizar cirurgia oncológica com margens.
76
Como é o quadro clínico do hiperparatireoidismo primário?
Pode ser assintomático, ou apresentar sintomas como: Nefrolitíase de repetição, fraturas de repetição ou patológicas, dor óssea, tumor marrom e sintomas neurológicos.
77
Como é a dosagem de cálcio, PTH, fosfato e calciúria no hiperparatireoidismo primário?
Calcemia e PTH elevados na maioria dos casos Fosfato baixo Hipercalciúria
78
Quais as possibilidades para exame localizatório (e qual o padrão ouro), após o diagnóstico de hiperparatireoidismo primário?
USG cervical Cintilografia com SESTAMIBI (MIBI) - padrão ouro TC 4D RNM MIBI Spect CT
79
Como é o quadro laboratorial (cálcio, PTH e fósforo) no hiperparatireoidismo primário, secundário e terciário?
80
Como é o critério de Miami para determinar se uma paratireoidectomia foi suficiente para um caso de hiperparatireoidismo primário?
Dosar PTH pré-op, pré-retirada da paratireoide e 10 minutos após retirada. Cirurgia resolutiva se cair mais que 50% do valor após esses 10 minutos.
81
V ou F É necessário exame de imagem para diagnóstico de hiperparatireoidismo primário.
Falso. Exames de imagem são para avaliação de órgãos alvo (rins e ossos) e para localização da(s) paratireoide(s) afetada(s).
82
Como é a fisiopatologia do hiperparatireoidismo secundário?
As paratireoides são estimuladas a secretar PTH por algum motivo externo: - Deficiência de vitamina D - Hipocalcemia - Hiperfosfatemia - Disfunção renal (mais clássico das provas)
83
Como é a dosagem de cálcio, fosfato e PTH no hiperparatireoidismo secundário?
PTH bastante elevado Cálcio baixo ou normal Fosfato elevado (não excreta na DRC)
84
Como tratar hiperparatireoidismo secundário?
Compensando o paciente tratando a causa base Diminuir o estímulo das paratireoides - dieta pobre em fosfato - calciomimético (cinacalcet) - Reposição de cálcio e vitamina D - Hidroclorotiazida - Quelante de fósforo (Sevelamer)
85
Quando há indicação de cirurgia no hiperparatireoidismo secundário?
PTH persistentemente elevado >500-800pg/ml + falha no tratamento clínico: - Hipercalemia e/ou hipofosfatemia refratárias - Sintomas exuberantes ou doença óssea - Paratireoides muito volumosas - Paciente em programação de transplante renal
86
Como é a dosagem de cálcio, fosfato e PTH no hiperparatireoidismo terciário?
Cálcio muito alto Fosfato baixo PTH elevado
87
Como tratar hiperparatireoidismo terciário?
Paratireoidectomia, aguardando 1 ano após transplante renal se possível, exceto se apresentar piora da função renal ou hipercalcemia da malignidade.
88
Como escolher entre as diferentes modalidades de paratireoidectomia (PTx focal, subtotal, total com autoenxerto?)
89
Cite as complicações pós operatórias da paratireoidectomia
Disfonia - Lesão do n.laringeo inferior Fome óssea Hipoparatireoidismo Piora da função renal
90
Como diferenciar fome óssea de hipoparatireoidismo no pós operatório de uma paratireoidectomia?
Pela fosfatemia. Fome óssea: PTH aumentado, cálcio e fósforo baixos Hipoparatireoidismo: PTH e cálcio baixo, fósforo alto.
91
Na embriogênese, a tireoide se forma no assoalho da faringe (base da língua) e desce, cruzando a região que virá a ser ocupada pelo osso hióide. Problemas nesse processo produzem qual anomalia congênita?
Cisto do ducto tireoglosso
92
Principal achado de exame físico que sugere cisto de ducto tireoglosso.
Sinal de Sistrunk - elevação do cisto com protusão da língua ou à deglutição.
93
O cisto braquial costuma decorrer de problemas em qual arco branquial?
2º arco. Persistência do seio cervical de Hiss.
94
As anomalias do aparelho branquial costumam aparecer em qual topografia?
Anteriores ao m. esternocleidomastoide
95
Qual o nome dado à anomalia congênita benigna dos vasos linfáticos, decorrente da dilatação destes vasos?
Linfangioma Macrocístico ou higroma cístico Microcístico
96
Os linfangiomas podem ser divididos em macrocísticos e microcísticos. Qual o valor de corte de tamanho que os separa?
1 cm
97
Os hemangiomas costumam regredir de forma espontânea?
Sim. Cerca de 90% regridem no 1º ano de vida.
98
Qual a diferença da topografia entre o cisto do ducto tireoglosso e o cisto dermoide?
Ambos ocorrem na linha média cervical. Cisto dermoide é superior ao osso hioide e não movimenta à deglutição ou protusão da língua Cisto do ducto tireoglosso é justa hioide e tem sinal de Sistrunk positivo.
99
Qual o tratamento do cisto dermoide?
Excisão cirúrgica total da lesão.
100
Qual o tratamento do cisto do ducto tireoglosso?
Cirurgia de Sistrunk. Ressecção de todo o cisto e seu trajeto, incluindo parte do osso hióide.
101
Cite os tratamento não operatórios possíveis para linfangioma.
Escleroterapia (OK 432 - Picibanil, Bleomicina, Doxiciclina, salina hipertônica, etanol, tetradecil, sulfato de sódio) Laserterapia com CO2 Interferon alfa Propranolol Rapamicina (Sirolimus) Ablação por radiofrequência
102
O que é o sinal de saco de bolas de gude na USG cervical e em qual patologia ele está presente?
Cisto dermoide
103
Cristais de colesterol na PAAF são patognomônicos de qual anomalia congênita?
Cisto branquial
104
Quais as apresentações possíveis dos cistos branquiais?
Cisto simples - 75% Sinus (abertura interna ou externa) Fístula (abertura interna e externa) - 25%
105
Quais são os 2 principais tipos de câncer de pele não melanoma?
CEC e CBC
106
Quais camadas da epiderme são acometidas pelos carcinomas basocelular e espinocelular, respectivamente?
Basocelular - camada basal (mais profunda) Espinocelular - camada espinhosa (mais superficial)
107
Os tumores malignos mais comuns são os de pele. Dentre eles, qual o mais comum?
CBC
108
Qual o subtipo mais comum do carcinoma basocelular?
1º Nodular (70-80%) 2º Superficial
109
Quais as características visuais do carcinoma basocelular?
Pápula rósea perolácea com telangectasias, podendo haver ulceração central.
110
Quais as características visuais do carcinoma espinocelular?
Espessamento (queratose actínica) que evolui para pápula eritematoqueratótica.
111
Qual é a lesão precursora do CBC e do CEC?
CBC não tem CEC é a queratose actínica (espessamento)
112
Qual o principal tratamento do carcinoma espinocelular?
Excisão cirúrgica da lesão com margem. Esvaziamento cervical apenas se metástase cervical.
113
Qual a margem livre mínima utilizada no manejo cirúrgico de lesões de pele não melanoma (CBC e CEC)?
10mm
114
Qual tumor de pele não melanoma possui boa resposta à radioterapia?
CBC
115
Qual o marco anatômico que divide a glândula parótida em suas duas porções?
Nervo Facial
116
V ou F O tronco do nervo facial é próximo ao músculo digástrico.
Verdadeiro
117
Qual o risco em lesionar o ramo zigomático do nervo facial em uma cirurgia?
Lesão da inervação motora do orbicular do olho, com risco de ressecamento e úlcera córnea.
118
Qual o risco em lesionar o ramo marginal mandibular do nervo facial em uma cirurgia?
Perda da continência oral ocasionando escape de conteúdo oral.
119
Quais os três nervos com passagem pela glândula submandibular?
N. marginal mandibular N. hipoglosso (XII par) N. lingual (ramo V3)
120
Qual a particularidade da glândula sublingual em relação ao seu ducto?
Não apresenta ducto único, mas vários dúctos secretórios.
121
Qual a glândula mais frequentemente acometida na sialolitíase?
Glândula submandibular
122
Quais as duas classes farmacológicas para alívio de sintomas na sialoadenite?
AINE Antiespasmódicos (sintomas de cólica)
123
Quais as indicações para tratamento cirúrgico de sialolitíase?
1. Cálculos > 1cm 2. Sialoadenite crônica
124
80% dos tumores benignos de parótida são do tipo?
Adenoma pleomórfico
125
Quais os três principais tumores benignos das glândulas salivares?
Adenoma pleomórfico Tumor de Warthin Rânula
126
V ou F Por ser uma neoplasia benigna, o adenoma pleomórfico de glândulas salivares não demanda retirada cirúrgica com margem.
Falso Característica de pseudópodos e chance de malignização de 20%.
127
Quando o tratamento cirúrgico é indicado para o adenoma pleomórfico?
Sempre. Crescimento progressivo, dificuldade de confirmação diagnóstica e risco de 20% de malignização.
128
O Tumor de Warthin é praticamente exclusivo de qual glândula?
Parótida
129
V ou F O tumor de Warthin tem correlação com tabagismo.
Verdadeiro
130
Quais os três principais tipos de tumores malignos das glândulas salivares?
Mucoepidermoide Adenoma cístico CA ex-adenoma pleomórfico
131
O que é a Síndrome de Frey?
Complicação pós operatória de parotidectomia que acarreta a sudorese gustatória.
132
Tumor de Warthin também é conhecido por:
Cistoadenoma papilífero linfomatoso
133
O que é a regra dos 80% para risco de malignidade de tumores de glândulas salivares?
Quanto menor a glândula, maior o risco de desenvolver um tumor maligno. Parótida - benigno 80% // maligno 20% Submandibular - benigno 50% // maligno 50% Sublingual - benigno 20% // maligno 80%
134
O que é a regra dos 80% específica da glândula parótida?
80% dos tumores de parótida são benignos 80% dos tumores benignos de parótida são adenomas pleomórficos 80% da glândula fica superficial - acima do plano do n.facial
135
Quais as características dos adenomas pleomórficos?
Massa endurecida e indolor sobre a parótida, crescimento lento e progressivo, em geral não tem acometimento neural.
136
Quais as principais complicações da parotidectomia?
Paralisia do n.facial Sialocele Fístula salivar Síndrome de Frey
137
Quais as principais complicações da submandibulectomia?
Paralisia do n.marginal da mandíbula Paralisia do n.hipoglosso Paralisia do n.lingual (sensitivo) Fístula salivar Sialocele
138
V ou F Infecção por EBV é fator de risco para CEC de orofaringe.
Falso EBV é fator de risco para CEC e NASOfaringe
139