CI I Flashcards

(120 cards)

1
Q

Quais os critérios que definem síndrome metabólica?

A

TG > 150
GJ > 110
HDL < 40 em homens e < 50 em mulheres
PA > 130/85
C.A > 102 em homens e > 88 em mulheres

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2
Q

Qual indicação de monoterapia e de dupla terapia para tratamento da HAS?

A

Monoterapia = pré-hipertensão e HAS estágio 1 de baixo risco
Dupla terapia = HAS estágio 1 de risco moderado a alto e HAS estágio 2 e 3

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3
Q

Qual o esquema terapêutico na DM2 para pacientes sem doença CV ou renal?

A

HbA1c < 7,5% = monoterapia com metformina
HbA1c entre 7,5 e 9% = terapia dupla com metformina + outra droga
HbA1c > 9% e assintomático = terapia dupla com metformina associada à insulina
HbA1c > 9% e sintomático = terapia base com insulina

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4
Q

Quais as metas de LDL de acordo com o risco CV?

A

Baixo risco: LDL < 130
Risco moderado: LDL < 100
Risco alto: LDL < 70
Risco muito alto: LDL < 50

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5
Q

Fisiopatologia da SOP?

A

HIPERSSECREÇÃO PULSÁTIL DE LH

Ambiente ovariano hiperandrogênico = folículos não crescem e formam cistos

Excesso de aromatização periférica inibe a secreção de FSH = anovulação

Hiperandrogenismo = hirsutismo e acne

Aumento da gordura visceral = resistência à insulina

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6
Q

Critérios de Rotterdam (SOP) ?

A

Pelo menos 2 dos 3 critérios:

Hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial
Oligo-amenorreia
Critérios ultrassonográficos

Se apenas 1 critério = USG pélvico

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7
Q

Tratamento não farmacológico da SOP?

A

MEV = reduz peso e consequentemente a resistência insulínica = menor estímulo para produção de androgênios

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8
Q

Tratamento farmacológico SOP?

A

Manifestações hiperandrogênicas: COC
• reduzir gonadotrofinas
• aumentar SHBG
• bloquear receptores androgênicos

Se após 6 meses sem resposta terapêutica OU alopecia OU hirsutismo grave: drogas antiandrogênicas (espironolactona, ciproterona, finasterida)

Resistência à insulina = metformina se refratariedade ao MEV após 6 meses

Infertilidade (se desejo de engravidar) = Citrato de Clomifeno

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9
Q

Quais as etapas de uma consulta de puericultura?

A

• Antropometria
• Alimentação
• Vacinação
• Desenvolvimento neuropsicomotor

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10
Q

Quais as suplementações indispensáveis na criança?

A

Ferro = a partir de 6 meses até 24 meses em crianças a termo (1 mg/kg) e a partir de 1 mês de vida em crianças prematuras

Vitamina D = primeira semana de vida até os 12 meses (400 UI/dia) e dos 12 aos 24 meses (600 UI)

Vitamina A = a partir dos 6 meses até os 5 anos (100.000 UI dose única entre 6 e 11 meses e 200.000 UI a cada 6 meses entre 12 e 59 meses)

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11
Q

Como é o exantema do sarampo?

A

• Se inicia poucos dias após o pródromo
• Maculopapular não pruriginoso
• Craniocaudal
• Desaparece lentamente

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12
Q

Qual vitamina é essencial no tratamento do sarampo?

A

Vitamina A

• < 6 meses = 50.000 UI no dia do diagnóstico e no dia seguinte
• Entre 6 e 12 meses = 100.000 UI no dia do diagnóstico e no dia seguinte
• > 12 meses = 200.000 UI no dia do diagnóstico e no dia seguinte, além de uma terceira dose em 4 a 6 semanas

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13
Q

Complicações do sarampo?

A

• Pneumonia
• OMA
• GECA
• Encefalite

Associadas com extremos de idades, desnutrição, deficiência de vitamina A e gestantes

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14
Q

Quais doenças exantemáticas são de notificação compulsória?

A

Sarampo e rubéola (ambas requerem vacinação de bloqueio em até 72 hrs)

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15
Q

Quais doenças exantemáticas apresentam enantema?

A

• Sarampo (manchas de Koplik = patognomônico)
• Rubéola (manchas de Forcheimmer)
• Exantema súbito (manchas de Nagayama)

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16
Q

Qual o grupo de maior risco para rubéola?

A

Gestantes = transmissão vertical = síndrome da rubéola congênita

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17
Q

Qual a tríade da síndrome da rubéola congênita?

A

Catarata, surdez neurossensorial e cardiopatia (PCA, CIV)

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18
Q

Como é o exantema da rubéola?

A

• Surge poucos dias após o pródromo
• Maculopapular não pruriginoso (mais discreto e menos intenso que o sarampo)
• Craniocaudal
• Rápida evolução (quando surge no tronco já está sumindo na face)

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19
Q

Como é o exantema da varicela?

A

• Coexiste com o sintoma de febre
• Polimórfico e pruriginoso (inicia com máculas eritematosas que evoluem para pápulas, vesículas, pústulas e crostas)
• Distribuição craniocaudal e centrípeta

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20
Q

Condição para ocorrer síndrome da varicela congênita e sintoma mais típico?

A

Condição: mãe contaminada até 20ª semana de gestação

Sintoma típico: malformação das extremidades

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21
Q

É necessário prevenção pós-exposição na varicela?

A

Indicado apenas em indivíduos imunocompetentes > 9 meses até 120 hrs após a exposição

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22
Q

Como é o exantema do exantema súbito?

A

• Surge subitamente após a cessação abrupta da febre
• Maculopapular
• Centrífugo (se inicia no tronco e se dissemina para cabeça e membros)
• Curtíssima duração

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23
Q

Como é o exantema do eritema infeccioso?

A

• Maculopapular
• Craniocaudal
• Fácies de palhaço ou esbofeteada
• Aspecto rendilhado
• Pode reaparecer após exposição ao sol ou exercício

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24
Q

Escarlatina é uma complicação de qual patologia?

A

Faringoamigdalite estreptocócica por cepas produtoras de toxina eritrogênica

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25
Como é o exantema da escarlatina?
• Aspecto eritematoso e áspero (“lixa”) • Pruriginoso • Inicia no tronco e evolui para face e membros • Sinal de Filatov • Sinal de Pastia • Língua em framboesa
26
Como é o exantema da mononucleose infecciosa?
O exantema só aparece em 10% dos casos e está associado ao uso de amoxicilina ou ampicilina (maculopapular eritematoso disseminado) OBS: o uso de amoxicilina é devido à faringite típica da mononucleose que pode ser confundida com quadro bacteriano
27
Qual é o aspecto típico da mononucleose no exame de sangue?
Linfocitose atípica
28
Qual a diferença de gripe e resfriado comum?
Gripe = influenza (sintomas sistêmicos > sintomas respiratórios superiores) Resfriado = adenovírus, coxsackie, coronavírus (sintomas respiratórios superiores > sintomas sistêmicos)
29
Qual o critério diagnóstico de síndrome gripal?
Na ausência de outro diagnóstico: Presença de febre súbita associada a tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia OBS: a associação de tosse e febre é uma boa forma de diferenciar síndrome gripal de outras infecções virais Crianças menores de 2 anos: febre súbita + sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal)
30
Qual a complicação da síndrome gripal?
Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
31
Qual a conduta na SRAG?
Notificar e internar!! Terapia antibacteriana associada ao Osentamivir até a identificação do agente causal + hidratação venosa e oxigenação
32
Quais os critérios diagnósticos de rinossinusite aguda?
Presença de 2 ou mais dos seguintes sintomas: • Obstrução nasal • Descarga nasal (gotejamento nasal) • Dor ou pressão facial • Redução ou perda do olfato
33
Como caracterizar uma RSA bacteriana?
• Permanência de sintomas após 10 dias • Piora da evolução dos sintomas • Febre após melhora inicial • Febre após 3 dias consecutivos e secreção mucopurulenta
34
Quais os tipos de RSA?
• RSA viral (mais comum) • RSA bacteriana • RSA pós-viral
35
Quando é indicada a realização de TC de seios da face na RSA?
Quando houver suspeita de complicações (orbitarias ou abscessos intracranianos) OU falha terapêutica
36
O que pode auxiliar o tratamento da RSA pós-viral?
Corticoides tópicos
37
Qual o tratamento da RSA bacteriana?
Amoxicilina/clavulonato 50 mg/kg/dia por 10 dias (evitar amoxicilina = H. influenzae produtor de beta-lactamase) Se alergia: cefalosporinas de 2ºG ou quinolonas respiratórias (macrolídeos não tem cobertura para H. Influenzae)
38
Quais os principais patógenos na RSA bacteriana?
Pneumococo, H. Influenzae e Moraxella catharrhalis
39
Quais os tipos de faringoamigdalites e a faixa etária predominante?
Virais = crianças menores de 2 anos Bacterianas = crianças entre 3 e 15 anos (proteção IgG materna nos primeiros anos)
40
Qual agente causador da faringoamigdalite bacteriana?
Streptococcus beta hemolítico do grupo A (S. pyogenes)
41
Qual a diferença do quadro gripal e bacteriano na faringoamigdalite?
Viral = exsudato na faringe e tonsilas + dor de garganta, mialgia, obstrução nasal, espirros e sintomas de TGI Bacteriana = exsudato purulento nas amígdalas + dor de garganta e febre alta (ausência de sintomas gripais)
42
Quais as possíveis complicações da faringoamigdalite estreptocócica?
• Febre reumática • Glomerulonefrite aguda • Escarlatina
43
Qual escore prediz a conduta na faringoamigdalite?
Escore de Centor
44
Qual tratamento de escolha para faringoamigdalite bacteriana?
Penicilina G benzatina 600.000 UI se < 20 kg ou 1.200.000 UI se > 20 kg Se alergia, utilizar macrolídeos
45
Quais são os agentes etiológicos OMA?
Pneumococo, H. Influenzae e M. catharralis
46
Por que a OMA é típica da infância?
Crianças tem a tuba auditiva horizontalizada (dificulta a drenagem)
47
Quais os critérios para diagnóstico clínico de OMA?
Pelo menos 1 dos 3 critérios: • Abaulamento moderado ou severo da MT à otoscopia • Presença de otorreia não atribuível à otite externa • Abaulamento leve da MT mais: - início recente de otalgia - hiperemia da membrana timpânica
48
Quais crianças com OMA deverão ser tratadas com antibiótico?
• Crianças < 6 meses (10 dias) • Crianças entre 6 meses e 2 anos com presença de sinais de alarme (10 dias) • Crianças > 2 anos se sinais de alarme (5-7 dias) Sinais de alarme: otorreia, otalgia > 48 hrs, febre > 39ºC, OMA bilateral (se menor de 2 anos)
49
Quais os critérios de internação na OMA?
• Mastoidite • Meningite • Abscesso cerebral
50
Qual antibiótico de escolha na OMA?
Amoxicilina dose alta de 90 mg/kg/dia em casos simples ou amox/clavulonato 90 mg/kg/dia se conjuntivite purulenta ou uso de amoxicilina nos últimos 30 dias Se alergia, utilizar cefalosporinas de 2ºG (macrolídeos não tem cobertura para H. Influenzae)
51
Quais os patógenos associados com PAC bacteriana?
Pneumococo, H. Influenzae, M. Catharralis e atípicos (Mycoplasma, Chlamydophila e Legionella)
52
Qual o principal fator de risco para infecção por patógenos atípicos?
Comorbidades (geralmente apresentam infecções mistas com envolvimento de germe atípico)
53
Como é feito o diagnóstico dê PAC?
Achados clínicos + confirmação pelo Rx de tórax PA e perfil (consolidações)
54
Paciente internado com suspeita de pneumonia, mas Rx normal. Qual a conduta?
Iniciar antibiótico empírico e repetir o Rx em 24 a 48 hrs OU realizar TC
55
Quais os padrões radiológicos típicos de pneumonia?
Pneumonia lobar e broncopneumonia
56
Para quais pacientes com PAC está indicado a cultura do escarro?
Pacientes com PAC grave (internados em UTI) ou não responsivos à terapia inicial
57
Quais os critérios do CURB-65?
Confusão mental Ureia > 50 mg/dL Frequência respiratória > 30 PAS < 90/60 Idade > 65 anos 0-1 ponto: ambulatorial 2 pontos: internação em enfermaria 3+ pontos: internação em UTI
58
Qual a principal limitação do CURB-65?
Não considerar a presença de comorbidades
59
Qual tratamento de escolha para PAC em seguimento ambulatorial?
• Sem fator de risco = amoxicilina ou amox/clav ou macrolídeo • Com fator de risco = amox/clav + macrolídeo • Alergia = quinolona respiratória
60
Qual tratamento de escolha para PAC em seguimento em enfermaria?
• Cefalosporina de 3ºG ou ampicilina/sulbactam + macrolídeo • Quinolona respiratória
61
Qual tratamento de escolha para PAC em seguimento em UTI?
• Cefalosporina de 3ºG ou ampicilina/sulbactam + macrolídeo • Cefalosporina de 3ºG + quinolona respiratória
62
Qual critério de internação para PAC em crianças?
Sinais de insuficiência respiratória OU crianças < 2 meses
63
Qual tratamento para PAC em crianças com seguimento ambulatorial?
Amoxicilina como 1º opção Opções alternativas: amox/clav ou cefuroxima Se alergia: cefalosporina de 2ºG ou macrolídeo
64
Qual tratamento para PAC em crianças com seguimento em UTI?
• Crianças < 2 meses: ampicilina e aminoglicosídeo OU ampicilina e Cefalosporina de 3ºG • Crianças entre 2 meses e 5 anos: ampicilina. Se caso muito grave iniciar oxacilina + ceftriaxona
65
Qual a tríade de sinais e sintomas da asma?
Dispneia, tosse e sibilância
66
Como é feito o diagnóstico da asma?
Espirometria com índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) < 75% caracterizando doença pulmonar obstrutiva + aumento de 200 mL (valor absoluto) e 12% (valor relativo) do VEF1 em relação ao valor pré-broncodilatador
67
Como definir a gravidade da asma?
Asma leve = controlada nos STEP 1 ou 2 Asma moderada = controlada no STEP 3 Asma grave = controlada nos STEPS 4 ou 5
68
Qual a definição de cada STEP da GINA?
STEP 1 = sintomas infrequentes (menos de 2 vezes ao mês) STEP 2 = sintomas 2+ vezes ao mês STEP 3 = sintomas na maioria dos dias ou despertar com sintomas 1+ vez p/ semana STEP 4 = apresentação inicial da asma com exacerbação grave STEP 5 = asma refratária aos demais STEPS
69
Como é definido o tratamento da asma?
No geral se baseia no uso de b2-agonista + corticoide inalatório (uso contínuo ou somente como resgate)
70
O que define uma exacerbação asmática grave?
• Falar em palavras isoladas • Agitação • FR > 30 • Uso de musculatura acessória • FC > 120 • SpO2 < 90% • Tórax silencioso
71
Qual tratamento para crise asmática leve a moderada?
• Salbutamol • Prednisolona VO • Fornecer O2 (se disponível) OBS: se houver piora encaminhar para hospital
72
Qual tratamento para exacerbação asmática grave?
• Salbutamol • Prednisolona VO • Fornecer O2 • Brometo de ipratrópio (nebulização) OBS: sulfato de magnésio IV apenas em casos refratários após 1 hora
73
Qual a dose do Salbutamol e da Prednisolona nas crises asmáticas?
Salbutamol 4-10 puffs 100mcg a cada 20 min na primeira hora e depois a cada 3-4 horas subsequentes (se necessário) Prednisolona 40 mg em adultos e 1-2 mg/kg em crianças (dose máxima de 40 mg)
74
O que caracteriza um teste do coraçãozinho reagente e qual a conduta?
• SpO2 em MSD ou MI < 89%: realizar ecocardiograma • SpO2 entre 90 e 94% ou diferença de 4% ou mais entre MSD e MI: repetir teste após 1 hora por até 2 vezes; se persistir a alteração, realizar ecocardiograma
75
Quais as contraindicações para o uso de anticoncepcionais combinados?
• História/risco de trombose • Fatores de risco CV • Enxaqueca (especialmente com aura) • História pregressa ou familiar de câncer de mama
76
Quais as contraindicações do DIU de cobre?
• DIP ou DST atual, recorrente ou recente • Hemorragia vaginal inexplicada • Câncer uterino ou cervical • Alergia ao cobre • Imunodeficiência
77
Quais as contraindicações do DIU hormonal?
As mesmas do DIU de cobre OBS: câncer de mama, cefaleia com aura e risco tromboembólico não são contraindicações
78
Quais os efeitos colaterais dos anticoncepcionais orais?
• Dor e inchaço nos seios • Hirsutismo e acne • Cefaleia • Aumento da PA • Maior risco tromboembólico
79
Quais os tipos de HPV de alto risco e de baixo risco oncogênico?
Baixo risco = 6 e 11 Alto risco = 16 e 18
80
O uso de preservativos protege contra o HPV?
Apenas parcialmente, pois o contato com a mucosa descoberta pode transmitir
81
Qual o local que mais se concentram as lesões malignas de colo de útero?
Junção escamocolunar
82
Quais as apresentações clínicas do HPV?
Forma latente Forma subclínica (potencial maligno) Forma clínica (lesões benignas)
83
Qual a lesão característica da forma clínica do HPV?
Condiloma acuminado (lesões verrucosas indolores)
84
Qual a indicação do MS de realização de citológico de triagem para câncer de colo de útero?
A partir dos 25 anos em mulheres que já tiveram atividade sexual. Se o 1º exame for normal, repetir com 1 ano. Após o 2º exame normal consecutivo, pode-se realizar a coleta de 3 em 3 anos até os 64 anos
85
Qual a conduta diante de uma LSIL?
Se < 25 anos: repetir a citologia em 3 anos Se > 25 anos: repetir a citologia em 6 meses Se o resultado subsequente manter LSIL ou apresentar outras atipias, encaminhar para colposcopia
86
Qual a conduta diante de uma HSIL?
Encaminhar para colposcopia
87
Quais as classificações das lesões vistas à biópsia da lesão de colo de útero?
NIC I (displasia leve) NIC II (displasia moderada a grave) NIC III (carcinoma in situ)
88
Qual a conduta diante do diagnóstico de NIC pela biópsia?
NIC I = seguimento com citologia em 6 meses NIC II/III = CAF ou Conização
89
Qual indicação da vacina de HPV?
Meninas entre 9 e 14 anos Meninos entre 11 e 14 anos 2 doses com intervalo de 6 meses
90
Quais as características clínicas da leishmaniose visceral crônica (calazar)
Hepatoesplenomegalia Pancitopenia Hipoalbuminemia + hipergamaglobulinemia policlonal
91
Quais as características clínicas da forma aguda da leishmaniose visceral?
Síndrome febril aguda prolongada que cursa com hepatoesplenomegalia
92
Quando deve se suspeitar de leishmaniose visceral?
Pacientes com síndrome febril prolongada associada a hepatoesplenomegalia
93
Como é feito o diagnóstico de leishmaniose visceral?
Triagem inicial = sorologia (ELISA) Se positivo, confirmar o diagnóstico com pesquisa direta do parasita (aspirado de medula óssea ou aspirado esplênico)
94
Qual o tratamento para leishmaniose visceral?
Internação!! Anfotericina B lipossomal 3 mg/kg/dia nos dias 1-5, 14 e 21 (dose total de 21 mg/kg) Opção alternativa: antimônio
95
Qual o esquema terapêutico na DM2 para pacientes com doença CV ou renal?
Terapia dupla com metformina associada à iSGLT-2 ou GLP-1RA
96
Como deve ser feito o monitoramento da DM2?
HbA1c a cada 3 meses (meta < 7%) e se necessário reajustar a terapia
97
Quais classes de anti-hipertensivos são contraindicados na gestação?
• IECA/BRA • Espironolactona
98
Quais antidiabéticos orais são contraindicados na gestação?
• Metformina (relativo) • Pioglitazona • Sulfonilureias • Repaglinida
99
Quais antidiabéticos orais causam aumento de peso?
• Sulfonilureias • Pioglitazona • Repaglinida
100
Qual vitamina deve ser monitorada no uso crônico de metformina?
Vitamina B12 (dosar anualmente após 4 anos de uso de metformina)
101
Quais classes de antidiabéticos orais tem alta eficácia na redução glicêmica?
• Metformina • Sulfonilureias • Pioglitazona • Repaglinida • GLP-1RAs
102
Quais classes de antidiabéticos orais tem eficácia moderada na redução glicêmica?
• inibidores do SGLT-2 • inibidores da DPP-IV
103
Qual classe de antidiabéticos orais tem baixa eficácia na redução glicêmica?
Acarbose
104
Qual o tempo que define uma hepatite viral aguda?
Até 6 meses
105
Quais as fases clínicas de uma hepatite viral aguda?
1. Fase prodrômica (quadro gripal) 2. Fase ictérica 3. Fase de convalescença
106
Quais são os sintomas da fase ictérica das hepatites virais?
Ictéricia com ou sem acolia fecal e colúria + hepatomegalia dolorosa A maioria dos pacientes evolui com formas anictéricas!!
107
Quais as características laboratoriais das hepatites virais agudas?
TGO/TGP > 10x o limite superior Bilirrubina aumentadas Formas colestáticas: aumento de FA/GGT Marcadores de pior prognóstico: albumina e TAP alterados
108
Quais as características da hepatite A?
Transmissão fecal-oral Vírus não citopático Autolimitada (não cronifica) Hepatite viral mais relacionada com síndrome colestática Diagnóstico: anti-HAV IgM Tratamento: suporte (corticoide se síndrome colestática)
109
Quais as características da hepatite B aguda?
Transmissão parenteral, sexual e vertical Vírus não citopático Cronifica!! Especialmente em crianças (assintomáticas) Diagnóstico: avaliar HBsAg, anti-HBc, HBeAg, anti-HBsAg e anti-HBe Tratamento: apenas formas graves e/ou prolongadas • INR > 1,5 • Icterícia e hiperbilirrubinemia > 4 semanas • Encefalopatia Utilizar Tenofovir ou Entecavir (antivirais)
110
Qual a conduta diante de uma gestante portadora de hepatite B?
Indicar profilaxia com Tenefovir entre 24 e 28 semanas de gestação e continuar após 12 semanas após o parto em casos de: • Carga viral > 200.000 UI/mL E/OU • HBeAg reagente
111
Qual a conduta diante de um RN de mãe portadora de hepatite B?
Imunoglobina + vacina em até 12 horas após o parto e dar sequência ao esquema vacinal habitual O aleitamento materno não é contraindicado!!
112
Qual a conduta diante de uma exposição acidental potencialmente infectante para hepatite B?
Profilaxia pós-exposição com imunoglobulina
113
O que define uma hepatite B crônica?
HBsAg positivo por mais de 6 meses OU Anti-HBc IgG positivo + anti-HBc IgM negativo
114
Quais as fases da infecção crônica pelo HBV?
1º fase: imunotolerância (fase replicativa e doença hepática inativa) 2º fase: imunoativa (fase replicativa e doença hepática ativa) 3º fase: portador inativo (fase não replicativa e doença hepática inativa) 4º fase: reativação (fase replicativa e doença hepática ativa)
115
Quando indicar tratamento para hepatite B crônica?
Pacientes com HBV-DNA > 2.000 UI/mL + TGP aumentado em 2 medidas consecutivas com intervalo de 3 meses Outras indicações de tratamento: • HBsAg reagente com idade > 30 anos • Coinfeccão HBV-HIV, HBV-HDV ou HBV-HCV • História familiar de CHC • Doença hepática avançada (cirrose) • Manifestações extra-hepáticas Droga de escolha: Tenefovir ou Entecavir
116
Quais as características da hepatite C?
Transmissão parenteral Vírus não citopático Assintomática (80% dos casos) Cronifica na maioria dos casos Diagnóstico: triagem pelo teste rápido anti-HCV (indica contato prévio com o vírus) e confirmação por pesquisa de HCV-RNA por técnica PCR (indica infecção presente) Tratamento: todo paciente com HCV deve ser tratado mesmo na fase aguda Não há indicação de profilaxia antiviral pós-exposição
117
Quando indicar avaliação de grau de fibrose na hepatite B crônica?
Pacientes com HBV-DNA > 2.000 UI/mL e níveis persistentemente normais de TGP Método preferencial: elastografia A biópsia fica reservada para quando restar dúvidas mesmo após a elastografia OBS: a presença de doença hepática avançada indica tratamento!!
118
Quando indicar avaliação de fibrose hepática em paciente com hepatite C?
Todos os casos, pois pode orientar a escolha do tratamento Métodos de escolha: elastografia ou biópsia
119
Quais são as 2 formas de apresentação da hepatite D?
Coinfecção: se adquire ao mesmo tempo o HBV e o HDV (fase aguda grave mas em geral resulta na resolução espontânea) Superinfecção: o portador crônico de HBV adquire o HDV (acarreta formas graves e progressão da doença em 70% dos casos)
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Como diferenciar sorologicamenfe uma coinfecção de uma superinfecção pelo HDV?
Coinfecção: HBsAg + anti-HBc IgM + anti-HDV Superinfecção: HBsAg + anti-HBc IgG + anti-HDV