CIR 2 - Sd. Dispéptica Flashcards

(38 cards)

1
Q

Barret é lesão precursora para …

A

Adenocarcinoma de esôfago

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2
Q

Conduta no Barret (s/ displasia; displasia baixo grau; displasia alto grau e adenocarcinoma in situ)

A
  • S/ displasia: IBP + EDA com biópsia a cada 3-5 anos
  • Baixo grau: IBP + ablação endoscópica (OU EDA com biópsia anual)
  • Alto grau e adeno in situ: IBP + ablação (OU esofagectomia)
    Opções “ OU”: consenso brasileiro
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3
Q

Provável novo padrão-ouro para diagnóstico de DRGE

A

Impedâncio-pHmetria esofágica

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4
Q

Teste diagnóstico para síndrome de Zollinger Ellison

A

Teste da secretina (injeta secretina e avalia gastrina)

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5
Q

Indicações de EDA na DRGE (3) e seu principal objetivo

A
  1. Idade > 40 a 45 anos
  2. Refratariedade
  3. Sinais de alarme (perda peso, disfagia, anemia, HF de CA gástrico)
    Objetivo: afastar CA e avaliar complicações
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6
Q

Tratamento clínico da DRGE (com doses)

A
  1. Medidas antirrefluxo (cabeceira, perda peso, alimentos específicos do paciente)
  2. IBP dose padrão:
    Ome 20 / Lanso 30 / Panto 40 / Esome 40
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7
Q

Conduta para o paciente que não melhora com o tratamento farmacológico inicial na DRGE

A

Repetir tratamento com IBP dose dobrada

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8
Q

Indicações de cirurgia na DRGE

A
  1. Refratariedade após investigação de outras causas
  2. Jovem com IBP crônico
  3. Complicações: estenose, úlcera, adenocarcinoma
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9
Q

Solicitar em todo paciente que será submetido a cirurgia de DRGE

A

pHmetria de 24h (comprovar do diagnóstico)

manometria: NÃO é obrigatória!

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10
Q

4 complicações do uso crônico de IBP

A
  1. maior risco de enterocolite infecciosa
  2. maior risco de pneumonia
  3. má absorção: ferro, cálcio, Mg e B12
  4. hipergastrinemia > hiperplasia de enterocromafins > risco (ainda baixo) para carcinoide
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11
Q

Relação entre H pylori e DRGE / Barret

A

Infecçaõ por H pylori é PROTETORA para o desenvolvimento de DRGE e Barret

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12
Q

Conduta na hérnia hiatal refratária ao tratamento clínico

A

Hiatoplastia com fundoplicatura

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13
Q

Tipo mais prevalente de úlcera péptica

A

Duodenal .

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14
Q

Tipos de úlcera gástrica:

A
I: pequena curvatura (hipo)
II: corpo > duodenal (hiper)
III: pré-pilórica (hiper)
IV: pequena curvatura alta (hipo)
V: AINE > qualquer lugar do estômago
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15
Q

Principal tipo de úlcera gástrica

A

I

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16
Q

H. pylori promove hipersecreção de HCl através de que mecanismo?

A

Bloqueio da produção de SOMATOSTATINA pelas células D (contrapõe o efeito inibitório sobre produção de gastrina pelas cél G)

17
Q

Dor epigástrica que piora com estômago vazio e acorda o paciente à noite

A

úlcera péptica DUODENAL

18
Q

Causa mais comum de dispepsia

A

Dispepsia funcional

19
Q

Úlcera gástrica é sinônimo de que conduta etiológica?

20
Q

Testes diagnósticos para H. pylori (c/ e sem EDA = 5) e padrão-ouro

A
  1. Com EDA: histopatológico (p. ouro); teste rápido da urease
  2. Sem EDA: ureia respiratória (p. ouro ); antígeno fecal, sorologia ELISA
21
Q

Exame contraindicado para controle de cura no H. pylori

22
Q

Indicações de erradicação do H.pylori

A
Dispepsia (incluindo funcional)
DUP ativa ou cicatrizada 
Linfoma MALT 
História familiar de CA gástrico em parente 1o grau 
Usuários crônicos de AINES ou AAS 
Lesão pré-neoplásica 
PTI

DRGE NÃO É

23
Q

Terapia farmacológica para H. pylori (observação da variação de duração do IBP!)

A
Por 14 dias:
Claritromicina 500mg 12/12
Amoxicilina 1g 12/12
IBP dose plena 12/12 
  > úlcera gástrica ou com complicações: manter IBP por 4-8 semanas
24
Q

Opção terapêutica no tratamento do H. pylori em paciente alérgico a amoxicilina

A

IBP + Claritromicina + Levofloxacino

25
Significado da classificação de Sakita para úlceras (A/H / S)
A: active H: healing S: scar
26
Conduta de controle para úlcera gástrica
Nova EDA com 8-12 semanas (mesmo se biópsia negativa para malignidade)
27
Indicações de tratamento cirúrgico na doença ulcerosa péptica (3)
1. Refratária ao tto clínico (h. pylori, AINE descontinuado) 2. Recidivante 3. Complicada: sangramento, obstrução, perfuração
28
Modalidades cirúrgicas eletivas para úlcera duodenal (3); qual possui menor taxa de recidiva? qual possui menos complicação?
1. Vagotomia gástrica proximal (superseletiva): menor complicação 2. Vagotomia troncular + piloroplastia 3. Vagotomia troncular + antrectomia + BI/BII: menor recidiva
29
Complicação da gastrectomia que se manifesta com dor abdominal que melhora após o vômito em jato : diagnóstico e conduta
Síndrome da alça aferente | gastrojejunostomia em Y de roux
30
Complicação da gastrectomia que evoluiu com dor abdominal contínua em queimação, sem melhora após vômitos: diagnóstico e conduta
Gastrite alcalina | gastrojejunostomia em Y de Roux
31
Fisiopatologia da anemia megaloblástica como complicação da cirurgia para úlcera péptica
Hipocloridria: diminui obtenção da vitamina B12 ligada a proteínas OBS: geralmente NÃO há deficiência de fator intrínseco (corpo e antro preservados)
32
Conduta na síndrome dumping
Evitar carboidratos refinados Fracionar refeições Deitar após alimentar-se (retardar esvaziamento gástrico)
33
Sinal clínico que evidencia pneumoperitônio na perfuração de úlcera péptica
Sinal de Joubert (timpanismo no HCD)
34
Tratamento cirúrgico da úlcera perfurada (com instabilidade e sem instabilidade hemodinâmica)
Ulcerorrafia + patch de omento + irrigação da cavidade | + tto definitivo com vagotomia troncular e antrectomia das úlceras HIPERcloridria apenas de estabilidade hemodinâmica
35
Definição de úlcera de Cushing
úlcera gastroduodenal em decorrência de doença do SNC ou TCE
36
Definição de úlcera de Curling
úlcera em queimado grave, que surge até um mês após o evento
37
Definição de úlcera de Cameron
úlcera no interior de hérnia de hiato > pode causar sangramento insidioso
38
Complicação mais comum das úlceras pépticas (gástrica x duodenal)
Sangramento (duodenal : sangramento gástrica: perfuração)