CIR 5: Obstrução intestinal Flashcards
(37 cards)
Achado clínico sugestivo de suboclusão
Diarreia paradoxal
Rotina de abdome agudo (componentes)
Rx de tórax em AP
Rx de abdome em ortostase
Rx de abdome em decúbito dorsal
Principal sítio de obstrução e etiologia mais prevalente
Delgado
Brida
Principal causa de obstrução em alça fechada
obstrução colônica com válvula ileocecal competente
Conduta no volvo de sigmoide (não complicado x complicado)
Não complicado (sem peritonite): descompressão colônica endoscópica (colono/retossigmoidoscopia) + sigmoidectomia eletiva antes da alta
Complicado ou insucesso na descompressão endoscópica: sigmoidectomia a Hartmann
3 principais causas de obstrução do cólon (em ordem decrescente de prevalência)
CA colorretal - geralmente à esquerda
Volvo
Diverticulite
Faixa etária de maior prevalência da intussuscepção intestinal
3 meses - 6 anos
sendo 80% < 2 anos
Script da intussuscepção e local mais acometido
dor abdominal + distensão + massa em salsicha + joelhos fletidos sobre o abdome + fezes em framboesa
Junção ileocecal
Exames diagnósticos para intussuscepção e padrão outro
Rx, USG
Enema (bário, hidrossolúvel ou com ar): padrão ouro para tratamento de diagnóstico
Sítio mais comum do íleo biliar
Íleo distal
Achados radiográficos do íleo biliar e seu epônimo
Tríade de Rigler:
Pneumobilia + cálculo ectópico + distensão de delgado
Conduta na Sd. de Ogilve + exame de escolha segundo o Sabiston 20th
- Neostigmina 2,5mg EV
- Colonoscopia descompressiva: afasta causas mecânicas e tem efeito terapêutico
- Sabiston: enema opaco é exame de escolha
Primeira manobra na investigação da obstrução intestinal em TODO paciente (independente da idade) e 3 perguntas que devem ser respondidas
TOQUE RETAL:
- há gases e fezes?
- há sangue na ampola?
- há massas palpáveis?
Principal DHE associado a íleo paralítico
Hipocalemia
Obstrução de delgado: achados radiológicos
Distensão central e menos grosseira (<5cm)
Pregas coniventes: empilhamento de moedas
Níveis em degraus (ortostase)
Obstrução do cólon: achados radiológicos
Distensão periférica e mais grosseira
Haustrações incompletas
Presença de fezes sólidas
Íleo meconial: etiologia, script, conduta (simples x refratário)
Fibrose cística
Neonato com vômitos biliosos + distensão + falha na defecação do mecônio
Simples: HV + N acetilcisteína via SNG + enema hidrossolúvel
Refratária: enterostomia + N acetilcisteína + retirada manual do mecônio
Tratamento do íleo biliar
Cirurgia sempre: ressecção do segmento OU incisão do delgado + enterolitotomia
Avaliar colecistectomia no mesmo tempo ou eletiva
Conduta na obstrução por brida (lembrar da evolução natural) + opção medicamentosa
Maioria regride espontaneamente em 48h
Conservadora: Internação + HV + dieta zero + descompressão com SNG em sifonagem + observação por 24 - 48h +/- Gastrografin (contraste hiperosmolar que diminui edema)
Atenção: são 24-48h a partir do início do tratamento (não considerar tempo de início dos sintomas - HIAE 2014)
Se refratária ou complicada: lise de aderência (vídeo ou laparotômica)
OBS: quanto mais cirurgia, mais brida!
Toque retal: obstrução funcional x mecânica
Funcional: presença de fezes e gases
Mecânica: vazia
Semiologia: patinhação, borborigmo e gargarejo (USP RP 2005)
Patinhação: “palma na água”, compressão rápida do abdome faz a parede do órgão oco bater na superfície líquida > obstrução de antro ou piloro
Borborigmo: “ronco”, predominância de gases e relação a líquido
Gargarejo: percepção tátil do RHA
ATB na obstrução intestinal
Não é consenso
Profilaxia nos casos em que haverá cirurgia, risco maior de translocação
Tempo máximo de risco aumentado para obstrução por brida após cirurgia abdominal
Não existe tempo máximo. O risco permanece para toda a vida
Ogilvie: dilatação ocorre principalmente em que topografia?
Ceco e cólon ascendente