CIR - Abdome agudo Flashcards

(39 cards)

1
Q

Quais são os órgãos retroperitoneais?

A

Rins e ureteres e, secundariamente, o cólon ascendente, descendente, pâncreas e duodeno distal. (o reto só a porção proximal)

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2
Q

Qual é a dor abdominal parietal?

A

Fibras mielinizadas do tipo A, agudas, rápidas, localização precisa

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3
Q

Quais sinais que mostram um pneumoperitoneo?

A

Sinal de Jobert (hipertimpanismo na região hepática) e um sinal que SIMULA, que é o Sinal de Chilaiditi, mas são apenas alças intestinais posicionadas na região diafragmática.

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4
Q

Qual a dor abdominal visceral?

A

Fibras não mielinizadas do tipo C, lentas, localização imprecisa. (Exemplo: a dor da apendicite inicia-se com uma dor epigástrica, devido a origem embrionária)

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5
Q

Exemplos de dores referidas/irradiadas?

A

Sinal de kehr (dor na região subescapular esquerda)

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6
Q

Qual a principal causa de abdome agudo não traumático na mulher, no homem, nas crianças e nas gestantes?

A

Apendicite aguda

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7
Q

Diagnóstico de apendicite aguda

A

Clínico. Exames complementares devem ser utilizados se há dúvida diagnóstica ou suspeita de complicações (48h de evolução) ( e o tto n deve ser postergado para realização de exames de imagem)

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8
Q

Qual o resultado da tomografia?

A

Apêndice espessado, diâmetro >7mm, borramento de estruturas adjacentes ou líquido periapendicular e presença de sinal do alvo.
Se pacientes gestante, utilizar USG ( diâmetro >6-7mm, presença de fecalito)

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9
Q

Relembre o escore de Alvarado

A

Migração da dor para fossa iliaca direita (1)
Anorexia (1)
Náuseas/vômitos

Defesa à palpação em fosse iliaca direita (2)
Dor à descompressão (1)
Elevação da temp (1)

Leuocitose (2)
Desvio para esquerda (1)

Total: 10
Sugestivos de apendicite (>4) Alto risco: >=7.

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10
Q

Quais são as fases da apendicite?

A

Edematosa (distensão e edema) = dor em cólica
Flegmonosa, peritonite localizada = dor em FID, defesa, febre
Abscesso = febre em crise, leucocitose
Peritonite generalizada/perfurada (necrose focal com pus na cavidade peritoneal) = comprometimento geral

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11
Q

Abordagem de apendicite não complicada:

A

Apendicectomia dentro de 24h

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12
Q

Quais são as bactérias mais encontradas na apendicite aguda perfurada

A

E. coli, bacterioides fragilias (80%)

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13
Q

Tratamento apendicite complicada:

A

Evoluindo com abscessos:

<3 cm: apendicetomia inicial.
>3cm (ou evolução mais tardia, de semanas): drenagem do abscesso de forma percutânea + antibióticoterapia
Se drenagem funcionou: receber alta para término do atb por 7-10 dias e retirar o apendice eletivamente em 6-8s
Se drenagem não funcionou: apendicectomia imediata de resgate

Se qualquer evidencia de perfuração livre, apendicectomia de emergência

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14
Q

Quais áreas a Artéria mesentérica superior irriga?

A

Pâncreas, duodeno, intestino delgado, apêndice e parte do cólon.

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15
Q

Quais áreas a Artéria mesentérica inferior irriga?

A

Cólon e reto

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16
Q

Regiões como ângulo esplenico (griffiths) e flexura retossigmoide (ponto de Sudeck), ocorre quais problemas

A

Alto risco de isquemia.
Apesar de ocorrer comunicação entre as artérias através da arteria maginal de Drummond (liga a AMS e a AMI) e a arcada de Riolan (liga a cólica média e a cólica esquerda), ainda ocorre essa isquemia.

17
Q

Etiologias da isquemia mesentérica?

A

Embolia da arterial mesentérica e trombose da mesentérica
Porém a embolia é mais comum (o grande diâmetro e ângulo da AMS tornam essa artéria anatomicamente mais suscetível à embolia)

18
Q

Apresentação da embolia mesentérica?

A

Paciente idoso + fibrilação atrial + dor abdominal intensa e desproporcional ao exame físico (piora da dor ao se alimentar, logo ocorre perda de peso)

19
Q

Diagnóstico de abdome vascular?

A

Angiotomografia de alta resolução. Caso não esclarecido, realizar arteriografia (padrão ouro)
Pode aparecer espessamento e gás na parede da alça (pneumatose intestinal)

20
Q

Tto abdome vascular?

A

Inicialmente estabilizado clinicamente e início de atb
Bom risco cirúrgico: centro cirurgico e identificar se aquele segmento intestinal pode ser poupado ou ressecado (siais de sofrimento isquêmico irreversível)

Oclusão arterial mesentérica: laparotomia cirurgia precoce com embolectomia

Trombose venosa mesentérica: anticoag (se sintomas n melhorarem, cirurgia para exploração abdominal e avaliar intestino viável)

Isquemia mesentérica não oclusiva: remoção de fatores desencadeantes (medicamentos vasoconstritores), tratamento de causas subjacentes, suporte e monitoramento hemodinâmico e infusão intra-arterial de vasodilatadores.

21
Q

Colite isquêmica prepresenta quantos % de casos isquemicos gastrointestiais?

A

50%, sendo a forma mais comum

22
Q

Quais são as causas da colite isquemica?

A

Idade >65 anos, arritmias cardíacas, síndrome do intestino irritável, constipação, DPOC, vasculite, qualquer condição que resulte em hipotensão e baixo fluxo sanguíneo, cirurgias que manipule a Aorta ou correções de aneurismas pela oclusão da A. mesentérica inferior.

23
Q

Diag e tto de colite isquêmica:

A

Impressão do polegar (trumbprinting): edema na parede colônica

Se identificado com rapidez, pode não necessitar de tto cirúrgico.

24
Q

Quais porções do intestino mais acometidos por diverticulose?

A

Sigmoide e cólon descendente

25
Divertículos do cólon esquerdo _______ mais Divertículos do cólon direito ________ mais
Esquerdo: inflamam mais Direito: sangram mais
26
Classificação de hinchey? (para diverticulite)
l. Abscesso pericólico ou mesentérico, pequeno e confinado ll. Abscesso pélvico maior e isolado. lll. Ruptura de abscesso pélvico ou pericólico com peritonite purulenta generalizada IV. Peritonite fecal com perfuração livre
27
Tratamento diverticulite aguda não complicada?
Modificação dietética.
28
Tratamento diverticulite aguda complicada?
Hinchey 1 e 2: manejado com antibiótico e drenagem percutânea do abscesso. Abordagem cirúrgica não é necessária. Hinchey 3 e 4: Emergência cirúrgica (colectomia a Hartmann) Após 6 a 8 semanas: colonoscopia para descartar câncer de cólon.
29
Causas de pancreatite aguda?
Cálculo biliares (40%) e alcoolismo (35%)
30
Diagnóstico de pancreatite aguda?
Achados clínicos + elevação dos níveis plasmáticos de enzimas pancreáticas. Ocorre elevação de 3x o valor da normalidade sérica de amilase e lipase Porém a meia vida da amilase é curta, logo, a lipase é um indicador mais sensível. O aumento de TGP tem VPP de 95% na etiologia biliar.
31
Classificação de Baltazar (pancreatite)
A- Pâncreas normal B- Pâncreas aumentado C- Inflamação do pâncreas ou gordura peripancreátrica D- Coleção única peripancreática E- Duas ou mais coleções e/ou presença de ar retroperitoneal
32
Critérios de Ranson (pancreatite)
Biliar: Admissão: Idade >70 anos Leucócitos > 18000 LDH > 250 AST> 250 Glicemia >220 Em 48h: Queda HT: 10% Aumento BUN >2 Cálcio <8 PO2 < 60 Déficit base > 5 Perda fluido > 4l
33
Causas de pancreatite aguda?
Hipertrigliceridemia Síndrome de Zollinger ellison (hipercalcemia) (doença gástrica com aumento da gastrina e causador de úlcera péptica perfurada) Hipercalcemia (geralmente associada a hiperparatireoidismo)
34
Escore de Marshall?
Troca gasosa + creatinina + PAS
35
Conduta pancreatite aguda?
Hidratação endovenosa Não é indicado ATB
36
Diagnóstico pancreatite crônica:
Exames de imagem + teste de função pancreática Imagem (TC): Ducto pancreático dilatado (68%); atrofia do parênquima (54%) calcificações (50%).
37
Função pancreática?
Elastase fecal (principal método não invasivo) Quantidade de gordura nas fezes
38
Indicação tto cirúrgico?
Dor intratável, obstrução do ducto biliar ou pancreático, pseudocisto ou pseudoaneurisma e incapacidade de descartar doença maligna
39
Tratamento cirúrgico em dilataço ductal secundária a calculos ou estenose?
Tentar CPRE Falhou: Cirurgia de Puestow modificada por partingon-rochelle (pancreaticojejunostomia)