Cirurgia do Ap Gigestivo Flashcards

(84 cards)

1
Q

Tratamento padrão ouro de fissura anal crônica

A

esficterectomia lateral interna

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2
Q

Clássificação de PARKS das fístulas perianais

A

1 interesfincteriana (45%), 2 transesfincteriana (30%), 3 supresfincteriana (complexas), 4 extraesfincteriana (complexas). 1 e 2 são simples se acometerem < 30% do esfincter.

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3
Q

Regra de Goodsall-Salmon

A

Orif. exter. anterior – trajeto linear para cripta correspondente;
Orif. exter. posterior – trajeto curvilíneo para cripta média posterior,
Orif. ext. > 3cm da BA – trajeto curvilíneo ou irregular para a cripta média posterior ou correspondente

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4
Q

Tratamento de fístulas perianais simples

A

fistulectomia, fistulotomia (menor risco de lesar o esfíncter e causar incontinência fecal)

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5
Q

Sinais de alarme relacionados a ingesta de corpo estranho e conduta

A

Sinais de alarme: modificam a conduta!!
○ Tipo do corpo estranho;
○ Há salivação?
§ Suspeitar de obstrução total do esôfago.
○ Há sintomas respiratórios associados?
§ Considerar compressão da via aérea.
○ Alteração do padrão respiratório?
§ Proceder com protocolo ABCDE do trauma;
§ Garantir perviedade da via aérea.
○ Febre/taquicardia/enfisema subcutâneo?
§ Considerar a possibilidade de perfuração esofágica.

Conduta: Realizar TC (preferencialmente com contraste)!

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6
Q

Escore de Glasgow-Blatchford (TRATAMENTO DA HDA NÃO VARICOSA)

A

● É o mais utilizado e recomendado pelas diretrizes;
● Baixo risco: 0 – 1 ponto  proceder com endoscopia
ambulatorialmente;
● Alto risco: >1 ponto  proceder com endoscopia, com paciente
internado.
OBS.: Ainda, existe uma alta probabilidade de intervenção endoscópica, caso o
escore apresente resultado > 7 pontos. Da mesma forma, caso pontue >12 pontos,
há elevada mortalidade durante a internação, bem como a elevada probabilidade
de ressangramento.

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7
Q

Terapia medicamentosa na HDA NÃO VARICOSA

A

§ Inibidores de bomba de prótons - IBP: Exemplo: 80 mg de omeprazol;
§ Eritromicina: promove esvaziamento gástrico;
§ Ácido tranexâmico NÃO É RECOMENDADO!
○ Hemotransfusão;
§ O uso de concentrado de hemácias é recomendado aos casos que: Hb < 7 g/dL;
§ Transfusão de Plaquetas: Se contagem plaquetária < 50.000;
○ Antiagregantes e anticoagulantes;
§ AAS: observe as considerações feitas abaixo;
● Monoterapia em profilaxia primária: suspender;
● Monoterapia em profilaxia secundária: manter;
● Dupla antiagregação: manter uso do AAS, e suspender o uso do 2° antiagregante.
§ Varfarina: observe as considerações feitas abaixo:
● Caso RNI > 2 + HDAnv + instabilidade hemodinâmica: proceder com uso de vitamina K, EV associada ao concentrado de
complexo protrombínico (CCP), EV;
1. Alternativa ao CCP, em caso de indisponibilidade: plasma fresco congelado (PFC).

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8
Q

Tempo para realização da endoscopia em pacientes com HDA NÃO VARICOSA

A

§ Os guidelines mais recentes preconizam, para HDAnv, que seja realizada a EDA em até 24 horas;
§ Caso exista instabilidade hemodinâmica refratárias às medidas iniciais: proceder com EDA em até 12 horas.
● Aqui, a endoscopia deve ser feita de modo urgente.

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9
Q

Classificação de Forrest e risco

A

Alto risco: Forrest Ia (jato), Ib (sangramento em porejamento), IIa (vaso visível). Tratar!

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10
Q

Ressangramento em HDAnv

A

É indicada uma nova endoscopia para o paciente que apresenta ressangramento. Considerar embolização transarterial. procedimento cirúrgico somente é considerado quando houver falha da hemostasia endoscópica.

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11
Q

Tratamento na SÍNDROME DE MALLORY-WEISS

A

○ Clipagem;
○ Ligadura elástica.
*O sangramento apresentado, em geral, não é grave!

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12
Q

Conceito e tto da DIEULAFOY

A

DICA: Em geral, são casos com hemorragias importantes. Contudo, não é infrequente a não identificação do foco do sangramento! Nestes casos, pensar em Dieulafoy!

Tratamento:
§ Clipagem;
§ Ligadura;
§ Tatuagem – útil aos casos de sangramentos recorrentes para futura identificação.
○ Falha endoscópica:
§ Proceder com a radiointervenção ou intervenção cirúrgica!

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13
Q

Pontos importantes do manejo da HDA VARICOSA

A

Mnemônico:
● H: hemoderivado;
● D: droga vasoativa;
● A: antibiótico.

§ Indicações para o uso de hemoderivados:
● Se Hb < 7 g/dL (Alvo: Hb 7-9 g/dL)
● RNI: não reflete a hemostasia do paciente com doença hepática
avançada;
● Transfundir plaquetas se a contagem for menor que 50.000 céls/
mm3.

§ Droga vasoativa:
1. Terlipressina – primeira opção;
2. Octreotide;
3. Somatostatina;
4. Vasopressina.
● O uso deve ser mantido por 2-5 dias;
1. A vasopressina deve ser mantida por 24 horas.

§ ATB:
● Opção: Ceftriaxona 1g, de 24/24 horas, por 7 dias;
● É utilizado de modo profilático, para evitar translocação bacteriana e possível evolução com quadro de PBE.

*Confirmada a etiologia varicosa, o IBP (inibidor de bomba de prótons) deve ter seu uso suspenso.

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14
Q

Terapia endoscópica em HDA VARICOSA

A

Deve ser realizada em até 12 horas;
Varizes esofágicas: ligadura elástica;
Varizes gástricas: depende:
● GOV 1: ligadura elástica;
● GOV 2 e IGV 1: injeção de cianoacrilato.

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15
Q

Tempo de uso do Balão Sengstaken-Blakemore e complicações

A

É uma terapia de ponte. Logo, deve ser mantido por, no máximo, 12 – 24 horas.
§ Principais complicações:
● Broncoaspiração;
● Necrose da asa nasal.

*Existe o Stent esofágico, pode ser mantido até 14 dias! Desvantagem: Não é útil para tratar varizes de fundo gástrico.

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16
Q

Indicação e complicações do TIPS (ou shunt portossistêmico intra-hepático) na HDA VARICOSA

A

§ Indicado nos casos refratários às terapias iniciais para os quadros de HDA varicosa;
§ Complicações:
● Obstrução e encefalopatia hepática.

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17
Q

Cirurgia na HDA VARICOSA

A

É uma opção nos casos de hipertensão portal secundária à esquistossomose, quando há falha do tratamento endoscópico. Procedimento: DAPE (derivação ázigo-portal com esplenectomia).

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18
Q

Características clássicas da atresia de esôfago e tratamento

A
  • Polidraminio no pré-natal, cianose às mamadas, salivação aerada, tentativa sem sucesso de passar sonda naso-gástrica;
  • O tipo mais Comum é o C da classificação de Gross;
  • Radiografia toracoabdominal é o primeiro exame (Vê outras más formações e se tem gás no estômago, que ocorre nos casos com fístula distal);
    *Tratamento: Toracotomia para os casos com fístula distal. Nos casos de long gap (coto curto), pode ser feito o alongamento ou substituição esofágica.
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19
Q

Características clássicas da estenose hipertrófica de piloro e tratamento

A
  • Vômitos alimentares, desidratado. oliva pilórica e alcalose metabólica. Massa palpável em hiocôndrio direito com e peristalse gástrica visível.
    NÃO é uma doença congênita!
  • Alcalose metabólica hipoclorêmica, hipocalêmica e com acidúria paradaxoal. Dx clínico ou por USG.
    *Tratamento: estabilizar a desidratação e DHE, e operar em poucos dias. Cirurgia: piloromiotomia - Fredet-Hamsted).
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20
Q

Características clássicas da atresia duodenal de piloro e tratamento

A

Tipo mais comum da atresia intestinal. Vômitos biliosos.
Primeiro exame: Rx de abdome (sinal da dupla bolha).
Forte associação com síndrome de Down.
Tratamento: Estabilizar (hidratação e etc), colocar SNG, e levar para cirurgia de urgência (anastomose em formato de diamante).

*Outras atresias intestinais: mais . Atresia jejuno ileal (sinal da tripla bolha)

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21
Q

Características clássicas da mal rotação intestinal e tratamento

A

Vômitos biliosos + Rx toracoabdominal com distensão difusa do delgado e nível líquido (o contrastado com saca rolhas);
Tratamento: cirurgia de Ladd (desfazer bandas de Ladd). Diminui chance de volvo.

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22
Q

Características clássicas da intussuscepção intestinal e tratamento

A

Dor abdominal intermitente + fezes em geleia de framboesa + massa palpável em fossa ilíaca direita (massa em salsicha).
Invaginação ileo-cólica é a sintomática.
Em crianças a causa mais comum é PRIMÁRIA
Dx: USG (sinal do alvo e do pseudo rim)
Tratamento:
- Não operatória: Redução hidrostática da intussuscepção (com sonda de Foley);
- Cirúrgico: Indicado para casos refratários ao não operatório

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23
Q

Características clássicas do divertículo de Merckel e tratamento na cirurgia pediátrica

A

Lactente de 11 meses com SANGRAMENTO VIVO nas fezes. Pode causar obstrução e diverticulite também;
Diagnóstico: EDA e colonoscopia. Padrão ouro: cintilografia;
Tratamento: apenas se sintomático. Retirada de divertículo com margem de segurança.

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24
Q

Características clássicas da doença meconial e tratamento

A

Atraso na eliminação de mecônio + distenção abdominal e toque retal com ampola vazia
Rx com dist de delgado, aspecto de vidro moído;
Pode estar associada a fibrose cística;
Atraso na eliminação: > 24h no à termo e > 48h nos prematuros;
*Teste do pezinho pode ocnfirmar fibrose cística;
Tratamento: enemas com acetilcisteína, soro morno, contraste hidrossolúvel. Cirurgia para irrigar o colon se necessário, com ileostomia/enterostomia.

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25
Características clássicas da doença de Hirschsprung e tratamento
Megacólon congênito, Atraso na eliminação de mec + constipação grave, solling (pseudo incontinência) + toque retal com fezes explosivas; Exames: enema opaco com zona de transição. Dx definitivo: biópsia (ausência de células ganglionares + hipertrofia nervosa e outras alt.) Tratamento: cirurgia para retirar a parte aglanguionar e anastomose. Complicações: enterocolite (de estase) é a mais comum.
26
Características clássicas das anomalias anorretais e tratamento
Ânus imperfurado sem fístula: muito relacionado à síndrome de Down; Rx toraco abdominal + Ecocardio + USG para descartar outras más formações. ○ Meninos: uretra bulbar, uretra prostática, vesical ○ Meninas: vestibular e cloaca ○ Perineal e sem fístula são dos dois! ○ Aguardar 24h – pesquisando VACTERL ○ Nas cloacas – drenar hidrocolpo! ○ Na dúvida, colostomia ○ Perineal é anoplastia, o resto é Peña!
27
Tratamento de hemorroida conforme a classificação
Procedimentos ambulatoriais * Indicado para hemorróidas internas graus e l principalmente * Ligadura elástica * É uma das melhores opções * Podemos tentar até mesmo em algumas hemorróidas grau III Escleroterapia * Principalmente para pacientes com coagulopatia Coagulação com infravermelho * Empregado principalmente em hemorróidas grau l e II Tratamento cirúrgico * Indicações * Hemorróidas externas * Principalmente nas muito sintomáticas ou nas trombosadas * Hemorróidas mistas * Hemorróidas internas graus Ill e IV Hemorroidectomia externa * Hemorroida trombosada * Excisão da hemorroida trombosada * Não devemos apenas evacuar o coagulo * Elevadas taxas de recorrência
28
Tratamento de hemorroida conforme classificação e
Procedimentos ambulatoriais • Indicado para hemorróidas internas graus e l principalmente • Ligadura elástica • É uma das melhores opções • Podemos tentar até mesmo em algumas hemorróidas grau III Escleroterapia • Principalmente para pacientes com coagulopatia Coagulação com infravermelho • Empregado principalmente em hemorróidas grau le II Tratamento cirúrgico • Indicações • Hemorróidas externas • Principalmente nas muito sintomáticas ou nas trombosadas • Hemorróidas mistas • Hemorróidas internas graus Ill e IV Hemorroidectomia externa • Hemorroida trombosada • Excisão da hemorroida trombosada • Não devemos apenas evacuar o coagulo • Elevadas taxas de recorrência
29
Quais são os ramos do tronco celíaco?
Artéria hepática comum, artéria gástrica esquerda, artéria esplênica
30
Anatomia venosa do fígado
Veia porta: Formada pela junção da veia esplênica com a msesentérica superior; Veia coronária (gástrica esquerda) se comunica com as veias esofágicas. ● Em cenários obstrutivos (pós, pré ou sinusoidal), o sangue retorna, formando: 1. Varizes esofágicas (pela comunicação com a gástrica esquerda); 2. Hemorroidas (pela dilatação das veias retais); 3. “Cabeça de medusa” (pela recanalização da veia umbilical); 4. Esplenomegalia; 5. Varizes de fundo gástrico.
31
Mecanismo, sintoma e tratamento de divertículo de Zenker (pseudo: apenas mucosa e submucosa, sem muscular)
○ Mecanismo: Pulsão ○ Sintoma: disfagia alta ○ Tratamento vai depender do tamanho do divertículo: § Para divertículos < 2cm e assintomáticos = acompanhamento § Para divertículos > 5cm = miotomia do cricofaríngeo + diverticulectomía.
32
Cofator e tratamento de Esofagite eosinofílica (Dx diferencial de disfagia)
Cofator: alergia, atopia EDA: dx dif de candidíase esofágica, traqueização Tratamento: Budesonia VO ou antileucotrienos, geralmente focado na redução dessa infiltração
33
Distúrbio motor secundário mais importante do esôfago
Distúrbio esofágico relacionado à esclerose sistêmica.
34
Características da Síndrome de Plummer-Vinson ou Paterson-Kelly ou disfagia sideropênica
caracterizado por membrana esofágica + anemia ferropriva + queilite angular + onicodistrofia. Geralmente ocorre em mulheres: aumenta o risco de CEC de esôfago.
35
Alto risco dos pacientes com acalasia, alterações do esofagograma e tto cirúrgico
Carcinoma espinocelular de esôfago Estreitamento do esôfago no EEI (bico de pássaro / Cauda de rato) ○ EED (esofagograma): ● Ondas terciárias (Contrações não-peristálticas) ● Estase de contraste (retardo de esvaziamento) ● Ausência de bolha gástrica Seq. de exames da investigação: EDA -> EED -> Manometria Tto: - Grau II e III: Cardiomiotomia + fundoplicatura (Heller-Pinotti). *Tem outros tratamentos, mas não é preferência e não impedem recidiva. - Grau IV (dolicomegaesôfago): Esofagectomia (Cirurgia de Thal-Hatafuko, Cirurgia de Serra Dória).
36
Característica não associada à causa e à gravidade do DRGE
O Helicobacter pylori não é fator causal Nível de sintomatologia não mede gravidade
37
Dx e tratamento do DRGE
○ É clínico = sintomas típicos § Sem sinais de alarme = tratamento empírico com IBP (4-8 sem) e MEV ○ Sinais de alarme = EDA (perda de peso, disfagia, vômitos, hematêmese, familiar primeiro grau câncer do TGI superior, emagrecimento, refratariedade ao tto clínico)
38
Indicação de pHmetria na suspeita de DRGE e aplicabilidade da manometria
Quando não há o Dx de certeza de DRGE após EDA com ausência dos achados confirmatórios: Esofagite C e D de Los Angeles (grau B discutível), Estenose péptica, Esôfago de Barrett (longo: > 3 cm), Úlcera pHmetria confirmatória: ph < 4 em mais de 7% do tempo; Demeester> 14,7. Aplicabilidade da manometria: descartar distúrbios motores do esôfago
39
Indicação de cirurgia no DRGE
○ Indicações § Complicações da DRGE ● Estenose ● Barrett (Principalmente o longo) – discutível ● Úlcera: lembrar da úlcera de Cameron em HH § Piora dos sintomas após suspensão do IBP (Dependente de IBP) § Ausência de melhora dos sintomas com IBP: Indicação relativa § Hérnia de Hiato (com alterações estruturais importante) + DRGE sem melhora Cirurgia: hiatoplastia + fundoplicatura
40
Contra-indicação da cirurgia antirefluxo
§§ IMC > 28 (ou 30): Aumento da pressão intra-abdominal = FR § Se IMC > 35 = Realizar o Bypass § Cirurgia plástica – Dermolipectomia § Distúrbio motor esofágico = Fazer a manometria no pré-operatório! ○ Parâmetros preditivos de bons resultados do tratamento cirúrgico § Refluxo ácido patológico § Sintomas típicos § Boa resposta ao tratamento clínico com IBP
41
Complicações pós-operatórias da DRGE
Migração da Válvula - Precoce ● aumento súbito da pressão abdominal no pós-operatório (tosse, vômitos, hiato alargado) ● Dor aguda, disfagia ● Conduta: Reoperação § Fundoplicatura apertada ● Disfagia no pós-operatório ● Conduta: reoperação § Desgarramento da válvula ● Normalmente tardio ● Conduta: tentativa clínica de controle dos sintomas ○ Se não houver melhora = cirurgia
42
Fisiopatologia, tipos, Dx e Tratamento da Hérnia de Hiato
FIsiopatologia: ○ Alargamento do hiato esofágico ○ Aumento da pressão intra-abdominal ○ Encurtamento esofágico Tipos: I (deslizamento, alargamento do hiato esofágico), II (rolamento de fundo do estômago), III (mista) , IV (volvo gástrico, outros órgãos herniados) Diagnóstico: ○ Padrão-ouro: radiografia com contraste (EED) ○ Endoscopia § TEG (pregas gástricas) >= 2 acima do pinçamento diafragmático Tratamento: - Paciente com hérnia de hiato associada com DRGE – depende do tratamento do refluxo! - Paciente com hérnia de hiato volumosa, com disfagia ou empachamento = cirurgia (hiatoplastia com fundoplicatura) - Paciente com hérnia com complicações, como úlcera de camaron ou volvo: cirurgia - Paciente com hérnia de hiato assintomático - Conduta expectante
43
Fisiopatologia, tipos, Dx e Tratamento da Esôfago de Barret
Substituição do epitélio escamoso do esôfago por epitélio colunar /intestinal (Metaplasia intestinal) PREDISPÕE O DESENVOLVIMENTO DE ADENOCARCINOMA Dx: ○ Aspecto endoscópico + Biópsia; § Aspecto cor salmão na mucosa pela endoscopia, compatíveis com esôfago de Barrett, mas é preciso biópsia seriada para se ter a confirmação histológica da metaplasia intestinal. Tratamento: ○ Todos os pacientes devem receber Inibidor de Bomba de Prótons (IBP) indefinidamente; ○ Cirurgia: pacientes refratários ao tratamento por IBP com aumento do tamanho, manutenção dos sintomas ou piora da displasia em vigência do tratamento com IBP. Seguimento: ○ Endoscopia Digestiva Alta (EDA) + Biópsias (protocolo Seattle) – 4 biópsias a cada 2 cm onde há suspeita de metaplasia intestinal.
44
Tumores de esôfago que são irressecáveis
Aqueles que infiltram traqueia, coluna e aorta
45
Tratamento de tumor de esôfago
○ Restrito à mucosa (T1a) e sem Linfonodomegalias (N0): Tratamento endoscópico, ESD (resseção da camada submucosa por endoscopia); ○ Restrito a submucosa (T1b) N0: Esofagectomia upfront; ○ Outros tumores ressecáveis (T3/4a ou N+): Neoadjuvância § Protocolo CROSS – melhor resposta em CEC, pode ser usado em adenocarcinoma também. § Esquema FLOT / Magic Trial: Adenocarcinoma de TEG ○ Sempre após a neoadjuvância -> indicado o tratamento cirúrgico -> Esofagectomia subtotal com Linfadenectomia em 2 ou 3 Campos e Reconstrução com Tubo Gástrico *Após a Neoadjuvância deve ser feito o reestadiamento Cirurgia: ○ Esofagectomia em Três Campos (McKeown) ○ Esofagectomia Transhiatal - Anastomose Cervical ○ Esofagecomia Transtorácica - Ivor – Lewis Tumores irressecáveis: § Metástase a distância § Linfonodomegalia não regional – principalmente para linfonodos cervicais ○ Tratamento paliativo: § Próteses: Tratamento sintomático de fístulas (pode reduzir a ocorrência de pneumonias de repetição) e disfagia
46
Linfoma do TGI
○ O estômago é o sítio mais comum de linfoma extranodal: Estômago (50-70%) > delgado (10-30%) > cólon (5-10%) ○ Na suspeita devemos proceder com a biópsia gástrica com histologia. ○ Caso confirmado o diagnóstico devemos proceder com o estadiamento § Estadiamento: EF + TC de TAP + HMG, DHL + Biópsia Medula Óssea + EUS ○ Os principais tipos de linfomas gástricos são os linfomas MALT e linfoma difuso de grandes células B: - MALT: ipo de linfoma não Hodgkin ● 62-90% dos casos é associado a H. pylori (Cepa CagA). ● Tratamento: ○ 1ª linha: erradicar HP (mesmo negativo)!!! ○ 2ª linha: Radioterapia ○ Alternativas: Quimioterapia, imunoterapia - Difuso de grandes célular B: ● H. pylori presente em 25-38% dos casos (muito menor do que o MALT): papel do HP neste linfoma é controverso; ● Tratamento: QT + Imunoterapia + Erradicação do HP se presente na biópsia
47
Fatores de risco e classificação histológica do ADENOCARCINOMA GÁSTRICO
§ H. pylori (Adenocarcinoma e Linfoma) § Tabagismo § Etilismo § Gastrite atrófica § Cirurgia estômago prévia (B2) § Alimentos com nitritos (defumados) § Adenomas gástricos (PAF) § Genético (mutação da E-caderina) ● CDH1 – gastrectomia profilática ○ Classificação Histológica de Lauren § Diferenciar intestinal e difuso/células em anel de sinete
48
OBS sobre CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE
○ Tumores que invadem até a submucosa, independente do status linfonodal. DIFERENTE DOS CRITÉRIOS DE RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA!!! ○ Paciente possui melhor prognóstico
49
CRITÉRIOS PARA RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA
○ Tumores restritos à mucosa (T1a) ○ Menor que 2cm ○ Tumor bem diferenciado ○ Não ulcerado ○ Sem invasão linfovascular ○ Sem linfonodo acometido
50
Classificação de Bormann (CÂNCER GÁSTRICO AVANÇADO) e sintomas
○ Classificação de Borrmann § Tipo 1 – Lesão Polipóide § Tipo 2 – Lesão Ulcerada § Tipo 3 – Úlcero Infiltrativa (mais comum) § Tipo 4 – Difuso (linite plástica) ● Muito relacionado com pior prognóstico Sintomas: ○ Sintomas § Dor epigástrica § Emagrecimento § HDA § Plenitude pós prandial § Náuseas e vômitos § Disfagia ● Ou pode ser assintomático e ser diagnosticado através da EDA. ○ Sinais de Doença avançada § Linfonodo de Virchow - Supraclavicular esquerdo § Nódulo Sister Mary Joseph – Implante periumbilical (Lembrar que não se trata de linfonodo) § Prateleira de Blumer - Invasão do fundo de saco § Tumor de Krukenberg - metástase no ovário § Ascite - normalmente associado com carcinomatose peritoneal
51
Estadiamento do adenocarcinoma gástrico
§ Principais sítios de metástases: linfonodos, fígado, peritônio e pulmão § Exames ● Endoscopia ● Tomografia de tórax, abdome e pelve ● Ecoendoscopia: apenas se câncer gástrico precoce com indicação de ressecção endoscópica ● Laparoscopia diagnóstica: principalmente antes de indicar neoadjuvância (T3/T4 ou N+). Possui boa acurácia para identificação de carcinomatose. ○ Se não for visualizado carcinomatose durante a laparoscopia: proceder com citologia oncótica.
52
Tratamento do adenocarcinoma gástrico
○ Preenche critérios para ressecção endoscópica: ESD de preferência. ○ Tratamento neoadjuvante – T2/T3/T4 ou N+ (T2N0 é controverso) § Antes de indicar neoadjuvância: laparoscopia § Quimioterapia ● FLOT (Fluorouracil, Leucovorin, Oxaliplatina e Taxano) ● mFLOX (Oxaliplatina + Fluoracil) ○ Gastrectomia + Linfadenectomia D2 – PADRÃO OURO! ○ Tratamento Adjuvante – T3/T4 ou N+ § Só se não realizou quimioterapia neoadjuvante. ○ Quimioterapia de conversão – Lembrar! Paciente tem tumor localmente avançado ou pouca carcinomatose peritoneal, mas apresenta boa performance. Indica-se quimioterapia de conversão com o intuito de desaparecer/ regredir a metástase e operar o paciente de modo curativo.
53
Cirurgia no adenocarcinoma gástrico
§ Cirurgia indicada: Tumor proximal: gastectomia total + linfadenectomia D2 + anastomose esofagojejunal em Y de Roux Tumor distal: gastectomia SUBtotal + linfadenectomia D2 + anastomose esofagojejunal em Y de Roux § Normalmente a reconstrução é em Y de Roux: ● Evita refluxo alcalino: complicação frequente da B1 e B2. ○ Ressecção Multivisceral: § Recomendado se paciente bom status performance e R0 ○ Esplenectomia: § Indicações ● Principalmente para tumores avançados de grande curvatura do estômago proximal: suspeita de invasão; ● Caso haja invasão direta do baço; ● Caso haja evidente acometimento linfonodal do hilo esplênico. TRATAMENTOS CIRÚRGICOS PALIATIVOS NO CÂNCER GÁSTRICO: ○ Gastrojejunoanastomose x Partição Gástrica (tumores de antro) -> Jejunostomia – indicada para pacientes com tumores proximais, muito obstruídos e que não conseguem se alimentar.
54
Principais complicações precoces da gastrectomia
A principal complicação é a fístula da anastomose esôfagojejunal (pós gastrectomia total) ○ Instabilidade = cirurgia ○ Se paciente estável, após a tomografia vamos classificar os pacientes: § Paciente com dreno conseguindo drenar a fístula adequadamente (sem coleções na TC) : jejum e antibioticoterapia ● Fístula drenada = fístula tratada ● Como adjuvante podemos utilizar o vácuo endoscópico § Paciente com coleção não drenada: drenagem através de radiologia intervencionista. § Paciente com fístula não bloqueada, não drenada (liquido livre e pneumoperitônio grande): laparatomia ou laparoscopia com lavagem abundante da cavidade e drenagem OBS: Realimentação precoce, de preferência enteral!! (Pela SNE ou jejunostomia)
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Indicações de Cirurgia Bariátrica
○ Ausência de doenças psiquiátricas e endocrinológicas ○ Sem uso de drogas ilícitas ○ Tratamento clínico prévio: ● Pelo menos 2 anos ○ > 18 anos ○ Se > 16 anos: ● Epífise consolidada ● Avaliação pediátrica ○ IMC ≥ 40 ○ IMC 35-40 + comorbidades ○ IMC 30-35 + DM2 refratário: ● Idade máxima de 70 anos ● Ter menos de dez anos de diagnóstico de diabetes ● Refratariedade ao tratamento atestado por 2 endocrinologistas Atualização em 2022 da ASMBS acerca da indicação da cirurgia bariátrica: ○ IMC > 35 independente das comorbidades ○ IMC > 30 + Doença metabólica
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Entero-hormônios e a cirurgia bariátrica E CIRURGIA MAIS FEITA NO BR
○ Grelina (DIMINUI pós bariátrica) ● Hormônio da fome ● Produzido pelo fundo gástrico, células oxínticas ● Principal hormônio hiperoxígeno ● Diminui com a cirurgia bariátrica § Seja ByPass ou Gastrectomia vertical a grelina é diminuída ○ GLP 1 (AUMENTA pós bariátrica) ● Produzido pelo íleo ● Possui efeito incretínico ● Diminui resistência à insulina e aumenta sua produção ● Aumenta saciedade ● Diminui a produção de glicose no fígado e a produção de glucagon ● Gastroparesia ○ Peptídeo Y (AUMENTA pós bariátrica) ● Produzido no íleo e cólon (Céls L.) ● Diminui o esvaziamento gástrico ● Promove saciedade ● Diminui o efeito da grelina ● Bypass gástrico Y de Roux – (Fobi – Capella) *Gastrectomia vertical é a mais realizada no EUA e mundo
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Critério para transfusão de paciente com Hemorragia digestiva baixa
RNI maior/igual 2,5, plaq < 60.000, Hb < 5
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Resumão de Hemorragia digestiva baixa
* HDB maciça: trata como HDA (monitorização, estabilização, EDA, arteriografia, cirurgia) * HDB não maciça: EDA!! Se negativa, preparo de cólon e colonoscopia em 24h * COLONO positiva? Trata segundo etiologia * COLONO negativa? Cintilo, arterio, antioTC * TUDO NEGATIVO? Investiga como HDM (enteroscopia é terapêutica)
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Limites do Triângulo de Calot
ducto hepático comum, o ducto cístico e a borda inferior do fígado
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Indicação de método Bypass gástrico Y de Roux – (Fobi – Capella) na cirurgia bariátrica e suas características
Indicado para pacientes com: - DRGE - DM - Esôfago de Barret - SOP Maior risco de complicações Duas anastomoses (gastrojejunal e enteroentero)
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Indicação de método sleeve (Gastrectomia vertical) na cirurgia bariátrica e suas características
Indicado para pacientes com: - Doença de Crohn - Usuários crônicos de corticoides - maior risco cirúrgico Predispõe DRGE
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Principais causas de hemorragia digestiva baixa
1° Diverticulose 2°) Angiodisplasia colônica 3°) Neoplasia colorretal
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Graus de Síndrome de compartimento abdominal
* Grau I: entre 12 e 15 * Grau II: entre 16 e 20 * Grau III: entre 21 e 25 * Grau IV: > 25mmHg
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Polipose Adenomatosa Familiar
Consiste em uma mutação autossômica dominante do APC, de modo que os indivíduos podem chegar a apresentar mais de 100 pólipos. Há 2 variantes, sendo a variante Gardner, acompanhada de dentes supranumerários, osteomas, cistos epidermóides e tumores dermóides, enquanto que a variante Turcot é acompanhada de tumores do sistema nervoso central.
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Fissura anal crônica, características
* ≥ 6 semanas * Fissura posterior + dor + sangramento vivo + hipertonia esfincteriana + plicoma sentinela + papila hipertrófica * Medidas comportamentais + analgesia → relaxantes esfincterianos (BOTOX) → esfincterotomia lateral interna parcial
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Características de colecistite na USG
Vesícula hidrópica, cálculo impactado no infundíbulo, espessamento parietal, líquido perivesical, murphy ultrassonográfico. Laboratorialmente, pode apresentar leucocitose e alteração de enzimas canaliculares ou pancreáticas, não sendo obrigatório.
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Indicações de rastreio de Esôfago de Barret
§ DRGE crônico + ≥3 fatores de risco: ● Homem; ● >50 anos; ● Branco; ● Obesidade; ● Tabagista; ● História Familiar (parente 1 grau) com EB ou AdenoCaE.
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Dicas Esôfago de Barret
● < 1 cm - TEG irregular: não biopsiar! ● Esofagite ≥ Los Angeles grau B: não biopsiar! ● Extensão + grau de displasia: determina os intervalos da vigilância. ● terapia de erradicação endoscópica (EET): objetiva a erradicação completa da MI. ● Ressecar lesões visíveis: EET.
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Exame Padrão ouro para HÉRNIAS DE HIATO
Radiografia contrastada ou EED (Esôfago, estômago, duodeno) Endoscopia só auxilia
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Tipo I da hérnia hiatal e tratamento
§ 95-98% das hérnias hiatais – migração da TEG para dentro do tórax trazendo um pouco do estômago junto. § Pode ser redutível (possibilidade de divergência entre dois exames endoscópicos); § Tratamento de acordo com quadro clínico: ● Medicações; ● Mudanças de estilo de vida; ● Avaliar complicações da DRGE (doença do refluxo gastroesofágico). ● Úlceras de Cameron: úlceras gástricas dentro da hérnia hiatal.
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Tipo II da hérnia hiatal e tratamento
○ Tipo II ou paraesofágica ou por rolamento: § Fica ao lado do esôfago não contemplando o esôfago § <10% das hérnias hiatais em geral; § Menos associação com sintomas e com DRGE; § Requer cirurgia (hiatoplastia + fundoplicatura).
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Aspecto de traqueização no esôfago, o que pode ser?
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
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Características dos DIVERTÍCULOS ESOFÁGICOS
PULSÃO: Na maioria dos casos, são classificados como pseudodivertículos. Geralmente se associa com quadros de acalásia, EED (espasmo esofagiano difuso), hérnia de hiato ○ Exemplos: § Esôfago proximal -> Divertículo de Zenker (NÃO PERTENCE ANATOMICAMENTE AO ESÔFAGO); § Esôfago distal -> Divertículo epifrênico. TRAÇÃO: Maioria são verdadeiros Decorre em um mecanismo de retração externa (FIBROSE) – normalmente, atinge o esôfago médio; ○ A principal etiologia é a tuberculose. De modo mais prevalente, atinge homens e idosos, com PNM de peretição, DIFICULDADE DE PASSAR SNE. ● Exames complementares: ○ Estudo contrastado de Esôfago-Estômago-Duodeno (EED); *Mas geralmente é endoscópico. TRATAMENTO ● Cirurgia: diverticulectomia; ○ Atualmente, é o procedimento padrão-ouro; ○ A diverticulectomia endoscópica; § Incisão no septo + secção do músculo cricofaríngeo.
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Sinal de Couvosier-Terrier
Palpação da vesícula biliar hiperdistendida e indolor
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Tumor periampular mais comum (~70%);
Adenocarcinoma Ductal de pancreas
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Importância do CA 19.9 para adenocarcinoma ductal de pâncreas
(Sensibilidade 79%, Especificidade 82%): não câncer específico, podendo ou não estar positivo. Ex. colestase pode elevar CA 19.9. Valor muito elevado, principalmente se resolvido causa de colestase, é um fator de mau prognóstico.
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Tumores periampulares e quadro clínico
CA CABEÇA DE PÂNCREAS CA AMPOLA DE VATER COLANGIOCARCINOMA CA DUODENO ICTERÍCIA COLESTÁTICA PROGRESSIVA + VESÍCULA DE COURVOISIER + EMAGRECIMENTO
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Tratamento de tumores periampulares
Tratamento curativo (raro) = cirurgia de WHIPPLE (gastroduodenopancreatectomia) retira-se também vesícula, colédoco e às vezes, parte do estômago
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Característica do CA AMPOLA DE VATER
Pode ocorrer icterícia intermitente: a necrose dotumor permite o escoamento de bile, e, quando o tumor volta a crescer, teremos novamente obstrução e icterícia Como diferenciar da coledocolitíase: VESÍCULA DE COURVOISIER MELENA = a necrose do tumor leva a sangramento
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Características do COLANGIOCARCINOMA PERIHILAR (TUMOR DE KLATSKIN)
Quadro clínico: icterícia colestática progressiva + emagrecimento USG: vesícula murcha + dilatação da via biliar intra-hepática Confirmação: colangio RNM e/ou TC E quando é irressecável? (Falando do Klatskin) ○ Fatores do Paciente: § Condições clínicas desfavoráveis, cirrose com hipertensão portal. ○ Fatores locais: § Envolvimento bilateral de ductos biliares até ramificações secundárias; § Envolvimento circunferencial / oclusão da veia porta; § Envolvimento circunferencial de ramo portal com atrofia do lobo hepático contralateral; § Envolvimento ductal até ramos secundários com atrofia do lobo contralateral. ○ Fatores distantes: § Linfonodos para além do ligamento hepatoduodenal; § Metástases à distância.
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CÂNCER INCIDENTAL de vesícula
O câncer incidental de vesícula é o tema mai cobrados nos últimos anos, quando se faz a colecistectomia e incidentalmente descobre o tumor. ● Destaque para o último Consenso Brasileiro de Carcinoma Incidental de Vesícula Biliar (2020) como referência bibliográfica. ● Todas as peças de colecistectomia devem ser abertas e examinadas pelo cirurgião, sobretudo se fatores de risco presentes. Preferencialmente, deve-se retirar a vesícula inviolada (evitar a perfuração da vesícula no intraoperatório) da cavidade abdominal e abri-la fora de campo para análise. Se caso suspeito, realizar congelação. ● Uso de sacos plásticos para retirar a vesícula é altamente recomendado.
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Correlação clínica com CA colorretal
ESPORÁDICO (+ COMUM) - História familiar, DII, dieta (carne vermelha, gordura, pouca fibra), hábitos de vida (sedentarismo, síndrome metabólica) HEREDITÁRIO ASSOCIADO A PÓLIPOS - Polipose adenomatosa familiar e suas variantes HEREDITÁRIO NÃO-POLIPOSE - Síndrome de Lynch
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SÍNDROME DE LYNCH
Critérios de Amsterdam:  3 ou mais familiares próximos acometidos (1º grau entre si)  2 gerações consecutivas  Câncer com < 50 anos  Não associada a polipose hereditária (PAF) LYNCH 1: COLORRETAL LYNCH 2: COLORRETAL + OUTROS (principalmente GINECOLÓGICO  endométrio, ovário; estômago, pâncreas e trato urinário superior)
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