Cirurgia Geral 1 Flashcards

(325 cards)

1
Q

Anestésicos locais bloqueiam os canais de _____

A

Sódio

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2
Q

Qual é a natureza química dos anestésicos locias?

A

Bases Fracas (Aminoamida e aminoésteres)

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3
Q

Qual característica química define a potência do anestésico local?

A

A solubilidade lipídica

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4
Q

Contraindicação do uso de AL com vasodilatador?

A

Utilizado em extremidades (necrose)

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5
Q

Ordem de efeitos toxícos da lidocaína (dose-dependente)

A

Analgesia > SNC (delírio) > Convulsão > SCV (depressão cardiovascular)

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6
Q

Dose de lidocaína (com e sem vaso)

A

5 e 7 mg/Kg

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7
Q

Dose de bupivacaína (com e sem vaso)

A

2,5 e 3 mg/Kg

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8
Q

Complicação da raquianestesia (subaracnóidea). São 2:

A

Hipotensão arterial, cefaleia pós-punção,

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9
Q

Contraindicação da raquianestesia:

A

Hipovolemia e HIC

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10
Q

Na anestesia peridural, a absorção do anestésico é:

A

Elevada, comparada com a raquianestesia

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11
Q

Tempo recomendado de jejum pré-operatório

A

8h

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12
Q

Nome da Escala para avaliação do risco cirúrgico:

A

ASA

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13
Q

Descrição dos pacientes ASA I, II, III, IV, V e VI

A

I: pcte normal; II: doença sist. branda controlada
III: dç sistema limitante mas ñ incapacitante
IV: dç cronica incapacitante que ameaça a vida
V: Moribundo
VI: doador de órgãos/morte cerebral

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14
Q

Escala para avaliação de via aérea difícil e suas características

A

Mallampati I: tudo + tonsilas
II: palato mole, pilares, uvula visíveis
III: palato mole e base da úvula visíveis
IV: Palato mole parcialmente visível

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15
Q

Melhor técnica para verificar ventilação na intubação

A

Capnografia

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16
Q

Qual o hipnótico mais utilizado e seu principal efeito colateral?

A

Propofol - diminuição de pré carga cardíaca (não recomendado para cardíacos)

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17
Q

Hipnótico recomendado para cardiopatas e pacientes hemodinamicamente instáveis?

A

Etomidato

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18
Q

Principais bloqueadores neuromusculares

A

succinilcolina (curta duração) e rocurônio (duração intermediária)

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19
Q

Principal efeito adverso do halotano?

A

Depressão cardíaca

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20
Q

Escala para avaliar recuperação pós-anestésica?

A

Alderete e Kroulik

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21
Q

Íon envolvido na hipertermia malígna?

A

Cálcio intracelular

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22
Q

Droga administrada no paciente com hipertermia maligna:

A

Dantroleno sódico IV 2,5 mg/kg

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23
Q

Lado mais adequado para realizar punção de acesso venoso central

A

Lado D, pois no E fica o ducto torácico

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24
Q

Complicação mais comum do acesso venoso subclávio?

A

Pneumotórax

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25
Indicação principal para cricotireoidostomia? E quais suas exceçoes?
Trauma e urgência. | Trauma de laringe e em crianças não deve ser feito
26
Única indicação de traqueostomia de emergência?
Trauma de laringe
27
Como é feita a análise do líquido do derrame pleural?
Critérios de Light. (1) ptn liq pleural/ ptn sérica > 0,5 (2) ldl liq pleural / ldl sérico >0,6 Leucócitos...
28
Principais causas de derrame pleural exsudativo?
Neoplasias, infecções, tb, cardio e colagenoses
29
Principais causas de derrame pleural transudativo?
ICC, embolia pulmonar, cirrose hepática
30
Principal indicação radiológica para punção de derrame pleural?
Laurell > 10mm de altura
31
Característica radiológica patognomônica de derrame pleural?
Parábola de Demoiseau
32
Quais tipos de derrames pleurais existem e qual deve ser drenado?
Trans e exsudato. Somente o EXSUDATO pode ser drenado. TRANSUDATO NÃO SE DRENA.
33
Volume máximo para paracentese e principal dano acima do limite?
6L e hipovolemia
34
Lado que deve ser realizado a paracentese?
Lado E
35
Como é feita a análise do líquido peritoneal?
Índice GASA: albumina soro - albumína liq ascítico >= 1,1 = ascite por hipertensão portal (transudato) <= 1,1 = não HP (peritonite, carcinomatose, tb) exsudato
36
Indicações para o lavado peritoneal?
Trauma e vítimas instáveis com suspeita de hemoperitônio. | Lembrar que o lavado tem baixa especificidade.
37
Qual solução se deve utilizar para assepsia e antissepsia de mucosas? ("embrocação")
Solução aquosa de clorexidina
38
Clorexidina é tóxica para:
Olhos e ouvido. Oto e oftalmotóxica
39
Para que serve a tentacânula?
Auxiliar no corte cirúrgico
40
Como é feita a organização da mesa cirúrgica? (por quadrantes)
Síntese ---- Especial | Diérese ----- Hemostasia
41
Posição do cirurgião em procedimentos (1) abdome superior e (2) procedimento pélvico
(1) direito | (2) esquerdo (para alcançar as alças intestinais)
42
Como é feita a absorção dos fios sintéticos e naturais?
Sintéticos: hidrólise | Naturais: fagocitose (infecção)
43
Qual tipo de fio tem mais probabilidade de infecção?
Fios multifilamentares
44
Quais tipos mais comuns de fios absorvíveis?
Catgut, Vicryl e PDS
45
Quais tipos mais comuns de fios INabsorvíveis?
Nylon, polipropileno, poliéster
46
Quais as características do fio Prolene?
monofilamentar, não absorvível, de polipropileno
47
Qual fio não absorvível perde 20% da tensão em 1 ano?
Nylon
48
Qual tipo de fio deve-se usar em pele e em mucosas?
Pele: inabsorvível Mucosa: absorvível
49
Quando deve ser feita a profilaxia para tétano?
Tabela... No geral, ferimentos sujos com paciente com dose incerta ou menos de 3 doses de vacina há menos de 5 anos
50
Quais são as 3 fases da cicatrização?
hemostasia/inflamação, proliferação/fibroplasia e maturação/remodelação
51
Qual a principal célula da cicatrização?
Macrófago!!
52
Qual a primeira célula presente na cicatrização?
Neutrófilos (plaquetas são o primeiro elemento)
53
Quais são as interleucinas pró e anti-inflamatórias?
DISK-INTERLEUCINA! 0800 1268, aberto somente até 4:10 1,2,6,8 - pró infla 4,10: anti-infla
54
Qual é o primeiro tipo de colágeno que é depositado na ferida no processo de cicatrização e qual é o segundo tipo que é depositado?
Primeiro colágeno tipo III (imaturo e bruto) depois é substituído por colágeno tipo I (+resistente e organizado).
55
Qual é a principal célula presente na fase de maturação da cicatrização?
Fibroblasto
56
O que é uma cicatriz de segunda intenção?
Ferida de espessura total da pele é deixada a fechar-se sem coaptação das bordas
57
Quais são as características do quelóide?
Predisposto geneticamente, extremamente doloroso e pruriginoso, mais comum em negros e orientais
58
Qual a principal diferença entre retalho e enxerto?
Retalho contém vascularização e pedículo vascular!!
59
O que é um angiossomo?
Utilizado para avaliar retalhos, corresponde a unidade de pele e tecidos adjacentes irrigado por uma artéria e veias conhecidas da área de origem. +-40 deles no corpo.
60
O que são retalhos axiais?
Possuem vaso sanguíneo predominante, conhecido como fonte de irrigação.
61
Indicações de expansores de pele para retalho
Pele adjacente em boas condições
62
Origem embriológica da epiderme e da derme
epiderme: ectoderma derme: mesoderma
63
Indicação de enxerto de pele total
Mais indicado em RNs.Área articular e de dobras (menor retração secundária)
64
Qual é a definição de SIRS, SEPSE e Choque Séptico?
SIRS: FC > 90, FR > 20, Tax >38 ou <36, Leuco >12k ou bastões >10% SEPSE: SIRS + processo infeccioso CHOQUE SÉPTICO: sepse + hipotensão/necessidade de drogas vasoativas
65
Até quanto tempo é considerado infecção cirúrgica, segundo a ANVISA?
30 dias após o ato cirúrgico ou 90 dia em procedimento envolvendo proteses
66
Qual a diferença entre furúnculo e carbúnculo?
Furúnculo: lesão única -> Somente ressecar | Carbúnculo: disseca subcutâneo e múltiplas lesões -> Atb e ressecar
67
O que é hidradenite supurativa?
Infecção das glândulas sudoríparas apócrinas da região da axila, virilha e períneo. Causada pelo Staphylo
68
Qual a diferença de erisipela e celulite?
Erisipela é infecção mais superficial da pele, determinando descolamento da epiderme com formação de bolhas. A celulite é não supurativa comum do tecido conjuntivo, produzindo hiperemia e edema e hipersensibilidade no local. Causados pelo Staphylo
69
Quais são os agentes causadores da fasciite necrosante?
Strepto, Staphylo e aeróbios e anaeróbios gram neg que agem em sinergismo.
70
O que é Gangrena de Fournier?
Fasceíte necrotizante do períneo
71
Quais são as 3 principais causas de infecção no pós-operatório?
1. Abcesso de parede 2. ITU 3. Inf. respiratória/pneumonia
72
Quando se deve utilizar antibiótico profilático nas cirurgias?
Cirurgias 1 potencialmente contaminadas; contaminadas; infectadas e CIRURGIA COM PRÓTESES!
73
Quais são os 3 pilares do tratamento infeccioso nas cirurgias?
1. Retirar foco infeccioso 2. Debridar tecido desvitalizado 3. Impedir que o foco se refaça
74
2 Critérios para avaliação de via aérea difícil?
LEMON Look externally – olhe o paciente. Microstomia, queimadura ou trauma de face, macroglossia são alguns exemplos de dificuldades que podem ser previstas. Evaluate o 3-3-2: três dedos de abertura oral, três para distância mento-hioide e dois dedos para base da língua-cartilagem tireoide. Mallampati: com o paciente sentado, peça para abrir a boca e avalie se é possível ver palato, úvula e/ou orofaringe. Quanto melhor a visualização, mais fácil para intubar. Obstrução: há sinais de obstrução? Esteja atento especialmente para estridor, rouquidão e disfagia. Neck mobility: mobilidade do pescoço. Colar cervical, irradiação e artrose são “inimigos” do posicionamento e visualização da glote. Cormack-Lehane: é utilizada para descrever o grau de visualização glótica sob laringoscopia direta
75
Qual é o valor de referência de RNI?
entre 0,8 e 1,0.
76
Quais são os 3 critérios do qSOFA?
FR >= 22 ipm PAS <= 100 mmHg Alteração do nível de consciência
77
Quais são os 4 critérios da SIRS?
FC > 90 Tax >38 ou <36° FR > 20 ou PaCO2 < 32mmHg LT < 4000 ou > 12000
78
Em até quanto tempo após o ato cirúrgico uma infecção é considerada cirúrgica?
Até 30 dias após o ato cirúrgico e 90 dias em cirurgias envolvendo próteses.
79
Qual a diferença entre furúnculo e carbúnculo? Quais seus AE? Qual deles deve ser tratado?
Furúnculo: lesão única - tto: drenagem Carbúnculo: múltiplas lesões - tto: excisão + atb Ambos são abcessos cutâneos e o agente causal é o Staphylococcus
80
O que é a hidradenite supurativa?
Infecção das Glândulas Sudoríparas apócrinas das axilas, virilha e períneo. Resultam em abscesso crônico. Causa pelo Staphylococcus.
81
Diferenças entre erisipela e celulite:
1. Erisipela infeção superficial da pela, descolamento da epiderme com formação de bolhas. Os limites são mais nítidos comparado aos da celulite e há maior vermelhidão da pele. 2. Celulite é uma infecção não supurativa comum do tecido conjuntivo. Causada por Staphylo e Strepto.
82
O que é a fasciite necrosante? | Quais são os AEs?
Infecção bacteriana rapidamente progressiva, na qual vários micro-organismos invadem os planos fasciais, causando trombose vascular e necrose tecidual. Causado pelo strepto, staphylo e anaeróbios gram neg, que atuam em sinergismo.
83
O que é a grangrena de Fournier?
Fasciite necrosante do períneo e da parede abdominal
84
Quais são as 3 principais causas de infecção no pós-operatório?
1. Abcesso de parede 2. ITU pós-cirúrgico 3. Infecção respiratória
85
Em quais tipos de cirurgia deve-se utilizar antibióticoterapia profilática? (4 casos)
1. Cirurgias potencialmente contaminadas 2. Cirurgias contaminadas 3. Cirurgia infectada 4. Cirurgia com próteses
86
Defina os critérios ASA de I a VI
I: paciente hígido II: Doença sistêmica branda III: Doença sistêmica limitante, mas não incapacitante (DM descompensado com lesão de OA) IV: Doença incapacitante que constitui ameaça à vida V: Paciente moribundo IV: doador de órgãos (morte cerebral)
87
Qual é o nome da escala de risco cardiológico para cirurgias não cardíacas?
Critérios/Escala de Goldman
88
Em quanto tempo antes da cirurgia deve-se suspender a metformina?
48h antes da cirurgia
89
Qual é o nível de PA diastólica contraindica uma cirurgia eletiva?
diastólica > 110mmHg
90
Qual é o melhor índice laboratorial para se avaliar o estado nutricional agudo e o que pode influenciar alterações nele?
Albumina, fortemente influenciada pelo estado de hidratação do paciente (diluição)
91
Qual escala deve ser utilizada para avaliação da reserva funcional hepática em hepatopatas? E quais são os critérios que ela analisa?
Escala de Child-Pugh | Critérios: Albumina, BT, encefalopatia, ascite e INR
92
Quais exames pré-op se deve solicitar para um paciente <40a sem comorbidades?
Nenhum!
93
Quais exames pré-op se deve solicitar para um paciente <50a sem comorbidades?
Ht/Hb
94
1. Quais exames pré-op se deve solicitar para um paciente de 51 a 60 anos sem comorbidades? 2. E para paciente de 61 a 75 anos? 3. E para paciente >75?
1. Ht, Hb e ECG 2. Ht, Hb, ECG + glicemia 3. Todos acima + Rx
95
Quanto tempo antes da cirurgia deve-se suspender o ácido acetilsalicílico?
De sete a dez dias antes da cirurgia. Se o paciente já tiver tido evento trombótico, suspender somente o clopidogrel
96
Quanto tempo antes da cirurgia deve-se suspender os anticoagulantes orais?
No caso dos cumarínicos, recomenda-se a suspensão prévia por 5 dias, afim de atingir RNI < 1,5 ou menos
97
Em um quadro de estenose pilórica ocorre ________ (alcalose ou acidose) metabólica hipo_______. Devendo ser reposto o íon ________ através da hidratação com o íon ________.
Alcalose metabólica hipoclorêmica. Deve ser reposto o potássio pela hidratação com sódio, desfazendo a acidúria paradoxal causada pela ativação do SRAA, que retém Na+ e depleta H+ e K+. (Há redução de cloro e desidratação pelos intensos vômitos). O Na+ freia a perda de K+. Sistema RAA: retém Na+ e depleta H+ e K+.
98
Qual é a maior recomendação para utilizar-se dietas paraenterais?
Quando não se pode utilizar o tubo digestivo.
99
Qual é a complicação mais comum da nutrição parenteral?
Hiperglicemia
100
Quais são as condições clínicas que são consideradas risco alto para TEP e TVP?
Idade > 40 anos, duração cirúrgica > 60 minutos + fator de risco adicional: TVP ou TEP prévio, tumor extenso
101
Quais são as principais causas de febre no pós-operatório?
24h - Atelectasia pulmonar 48h - Flebite 72 - ITU Até o quinto dia: Inf. da ferida operatória
102
Qual a função do D-dímero no DX da embolia pulmonar?
Excluir embolia pulmonar quando norma, chegando a 100% de VPN.
103
O que é deiscência da ferida cirurgica?
Rompimento das suturas cirúrgicas
104
Causa mais comum de febre após o quarto dia de pós-operatório?
Infecção da ferida cirúrgica, devido aos germes entéricos ou estáfilococos.
105
Definição de Síndrome compartimental abdominal e valor normar de Pressão intra-abdominal
PIA > 12 mmHg Normal: 5-7 mmHg Valores >25mmHg têm indicação de lapa descompressiva
106
O que são úlceras de Cushing?
Úlceras estomacais de stress nos politraumatizados
107
O que são úlceras de Curling?
Úlceras estomacais de stress nos grande queimados
108
Principal contraindicação das cirurgias videolaparoscópicas?
Instabilidade Hemodinâmica
109
Descreva o sinal de Kehr
Dor referida na região infra escapular. O sinal de Kehr no ombro esquerdo é um sinal clássico de ruptura de baço.
110
Qual tipo de hérnia abdominal é mais comum em todos os sexos?
Hérnia inguinal indireta do lado direito
111
Como é a prevalência de hérnia femoral? Qual hérnia é mais comum nas mulheres?
Hérnia Femoral: mulheres > homens | Hérnia mais comum nas mulheres: inguinal!
112
Quando e como é feito o tratamento das hérnias umbilicais em crianças e adultos?
Crianças: 1) anel < 1,5cm pode fechar espontaneamente até os 6 anos (até 96%) 2) Hérnias > 1,5cm devem ser operadas e as que persistirem após 6 ano de vida. 3) Concomitância entre umbilical e inguinal devem ser operadas ao mesmo tempo (15% dos casos) Adultos 1) Hérnias pequenas e assintomáticas não devem ser operadas 2) Hérnias maiores, sintomáticas, já encarceradas, com sofrimento de pele devem ser operadas 3) Uso de telas é aconselhável para defeitos >2cm
113
Qual é o conteúdo do canal inguinal nos homens?
O funículo espermático. Composto por: Ramo genial do nervo genitofemoral; Artéria testicular; Veias do plexo pampiliforme; Ducto deferente; Músculo cremáster
114
Qual é o conteúdo do canal inguinal nas mulhres?
Ligamento redondo
115
Qual é o defeito anatômico que acontece nas crianças e pode levar à hérnias inguinais indiretas?
Persistência do conduto peritoneovaginal
116
Principal diferença entre hérnias diretas e indiretas
Direta: fraqueza da parede posterior do canal (Fáscia transversalis) Indireta: conteúdo herniário dentro do canal inguinal
117
Quais são as classificações de Nyhus para hérnias? | I, II, IIIA IIIB IIIC, IV
I: Hérnia indireta, com anel inguinal interno sem dilatação (crianças) II: Hérnia indireta, com anel inguinal interno dilatado (indireta pura do adulto) IIIA: Hérnia direta IIIB: hérnia mista IIIC: hérnia femoral IV: hérnias recidivadas A: direta B: indireta C: femoral D: mista
118
Quais são os limites do canal inguinal?
Anterior: aponeurose do m. oblíquo externo Posterior: fáscia transversalis Superior: tendão conjunto, fibras arqueadas do oblíquo interno e transverso Inferior: ligamento inguinal
119
Descreva a Manobra de Landivar e suas indicações
Preta diagnóstico diferencial para hérnia direta e indireta. O examinador coloca a ponta do dedo sobre a região inguinal e pede-se ao paciente para repetir o valsalva. Uma protusão que passa de uma posição lateral para medial contra a ponta do dedo é mais compatível com uma hérnia indireta. Já uma protusão que avança contra o dedo de uma posição lateral para medial é mais compatível com uma hérnia direta.
120
Qual é a técnica padrão ouro para herniplastia inguinal com telas?
Técnica de Lichtenstein
121
Quais são as principais técnicas de hernioplastia inguinal com tensão?
``` 1 Bassini (altas recidiva) 2 Shouldice (fechamento com 4 suturas: indicada para hérnia bilateral e melhor técnica sem telas) 3 Stoppa: via extraperitoneal, com tela, boa para bilaterais e com recidiva. ```
122
Principal técnica cirúrgica para correção de hérnia femoral?
McVay
123
Principais fatores de risco para hérnias incisionais?
Os mesmos da deiscências: | 1. infecção, desnutrição, estados de imunossupressão, aumento da pressão intra-abdominal, etc
124
Descreva a hérnia de Richter
quando há pinçamento da parede lateral antimesentérica da alça, podendo haver estrangulamento e até perfuração da víscera herniada sem obstrução prévia
125
Descreva hérnia de Littré
quando há um divertículo de Meckel no conteúdo herniário
126
Descreva hérnia de Amyand
quando, na hérnia inguinal, o APÊNDICE CECAL faz parte do conteúdo herniado e há o quadro de apendicite aguda
127
Qual o sinal propedêutico mais comum das hérnias do obturador?
Sinal de Howship-Romberg, que consiste na dor na face medial da coxa por compressão do nervo obturatório
128
Descreva o sinal de Blumberg
Descompressão dolorosa no ponto de McBurney
129
Sinal de Rovsing
palpação do quadrante inferior direito causa dor no quadrando esquerdo (deslocamento de gás)
130
Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda e qual é o quadro clínico comum?
Diagnóstico clínico! | Quadro de dor abdominal inicialmente periumbilical que migra para a Fossa ilíaca direita.
131
Descreva o sinal de Lennander
Dissociação entre temperatura retal e axiliar > 1º C
132
Sinal do Obturador
Dor durante a rotação interna passiva da coxa direita flexionada
133
Sinal do Psoas
Dor na flexão ativa da coxa direita contra uma resistência ou dor na extensão passiva desta, com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo
134
Critérios da escala de alvarado ou "Mantrels" na Apendicite Aguda
``` Migração da dor Anorexia Naúsea/vômitos Dor de parede no QID Dor à palpação Elevação da temperatura Leucocitose (2 pontos) Desvio à esquerda ``` >7 pontos risco alto para apendicite aguda
135
Melhor exame para diagnóstico de apendicite aguda?
TC
136
Grupo de maior epidemiologia para colecistite aguda
4fs: female, fat, forty (>40anos) e Fertility (multípara) Obs: mulheres têm mais cálculos devido á progesterona
137
Descreva o Sinal de Murphy
consiste em comprimir o HD e solicitar que o paciente inspire profundamente. Na vigência de colecistite, a irritação peritoneal fará o paciente cessar a respiração
138
Quais são os critérios laboratoriais para dx de colecistite aguda?
Elevação do PC e leucograma com desvio à E
139
Melhor exame de imagem para avaliação da vesícula biliar
USG
140
Colecistite acalculosa: fator de risco e melhor exame de imagem
FR: pacientes gravemente enfermos e;ou com nutrição paraenteral Melhor exame: cintilografia
141
Síndrome de Mirrizi (na colelitíase)
consiste na obstrução seja do ducto hepático comum ou do colédoco, secundária à compressão extrínseca devido à impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula
142
Definição de íleo biliar
Obstrução intestinal por cálculo biliar grande. A passagem desse cálculo é consequência de uma fístula entre a vesícula e o intestino
143
Definição de colangite biliar
quadro infeccioso que tem como foco a via biliar e que necessita de presença de bactérias no trato biliar e obstrução parcial ou incompleta
144
Qual é a tríade de Charcot?
Febre + icterícia + dor abdominal no HD | Quadro clínico clássico de colangite
145
Qual é a pêntade de Reynolds?
Tríade de Charcot: febre, icterícia e dor no HD | + HIPOTENSÃO arterial e confusão mental
146
Doença de diverticulose para diverticulite
Diverticulose: presença de divertículos ( >75% em pacientes > 80a, 60% sigmóide) Diverticulite: divertículos + proc. inflamatórios
147
Quais são os 4 critérios da classificação de Hinchey para diverticulite aguda e seus respectivos tratamentos?
I: abcesso pericólico (internar + ATB) II: peritonite localizada (drenagem percutânea) III: peritonite purulenta generalizada (cirúrgico) IV: peritonite fecal (Cirurgia de Hartmann --> returada do segmento de cólon e posterior reconstrução)
148
Quadro clínico da diverticulite e melhor exame de imagem?
"apendicite do lado E" TC COLONOSCOPIA NÃO FAZ DX
149
Principais 2 causas de pancreatite aguda?
1. Litíase biliar (40-70%) 2. Alcoólica(25-35%) (alterações no esfinc. de Oddi) 3. Hipertrigliceridemia (>1000mg/dL) 4. Medicamentosa 5. Neoplasia
150
Causa mais comum de pancreatite aguda em crianças
Trauma abdominal fechado
151
Quadro clínico mais sugestivo de pancreatite aguda e o seu principal tto?
Dor no abdome superior + vômitos Pode ter dor com irradiação para o dorso TTO: jejum, hidratação e analgesia intravenosa. (IBP + antieméticos tb são muito usados!) ATB: pancreatite severa e necrótica Necrosectomia cirúrgica: necrose infectada
152
Quais são os dois sinais sugestivos de hemorragia retroperitoneal?
Grey-Turner: equimoses nos flancos | Cullen: equimose periumbilical
153
Posição antálgica na pancreatite?
Atitude genupeitoral ou prece maometana
154
3 critérios DX da pancreatite aguda?
O DX é feito com pelo menos 2 dois 3 critérios: 1. História clínica 2, Elevação da lipase/amilase 3x acima do normal 3. Sinais radiológicos
155
Principal exame para avaliação de pancreatite aguda?
TC com constraste | Usg tb é muito utilizada
156
Quais são os fatores indicativos de mal prognóstico na pancreatite aguda?
PCR>150 (!!!!) amilase/lipase NÃÃÃÃO TÊM valor prognóstico!!!
157
Critérios para avaliação de pancreatite aguda?
``` Critérios de Ranson ( >=3 alta mortalidade) Admissão: 1. >55 anos 2. LT > 16000 3. Glicemia> 200mg 4.LDH > 350 5. TGO>250 ```
158
Principal clínica de abdome agudo perfurativo e suas principais etiologias
Dor súbita e intensa, de início bem determinado. | Úlcera peptica perfurada, uso de AINEs
159
Sinal de Jobert
som timpânico à percussão devido à perda da macicez hepática do HD pela interposição gasosa
160
Sinal de Rigler (no Rx de Abdome)
No rx de abdome: visualização da parede gástica ou intestinal pela presença de pneumoperitôneo
161
Principal clínica de abdome agudo obstrutivo e suas principais etiologias
Dor abdominal, geralmente em cólica, vômitos e história de parada de eliminação de fezes e flatos ``` Etiologias: Bridas ou aderências pós-op Hérnias de parede Tumores Volvos Em crianças: hérnias estranguladas (Meckel) ``` Exames de imagem: RX, tc... USG ajuda pouco pela presença de gases!
162
Síndrome de Ogilve
condição clínica com sinais, sintomas e aparência radiológica de dilatação acentuada do cólon sem causa mecânica e pode complicar com rompimento da parede do cólon e sepse abdominal. O tratamento na maioria das vezes é cirúrgico. Comum após cirurgias pélvicas ou ortopédicas
163
O que são volvos de cólon e seu principal achado radiológico?
Torção de segmento de cólon sobre seu eixo mesentérico causando obstrução intestinal Sinal de grão de café
164
Principais causas de abdome agudo hemorrágico?
Gravidez ectópica rota e rotura de aneurisma de aorta abdominal
165
Classificação de choque hemorrágico (I a IV)
I: até 750mL de perda, abaixo de 15% II: 750-1500mL de perda, 15-30% III: 1500-2000mL, pulso aumentado, PA reduzida, FR aumentada, diurése e glasgow rebaixados --> reposição volêmica IV: >2000mL, >40%, pulso muito aumentado. PA e diurese e Glasgow reduzidos, FR aumentada ---> protocolo de reposição maciça
166
Principais causas de abdome agudo vascular e seu quadro clínico
Embolia vascular arterial mesentérica, principalmente decorrentes de arritmias. Clínica: angina abdominal pós-prandial, náusea, vômitos, parada de eliminação de fezes e gases, RHA reduzidos, distensão abdominal e fezes sanguinolentas
167
Principal quadro clínico de HDA? Principal exame diagnóstico?
hematêmese podendo ser acompanhado de melena. Endoscopia digestiva alta, que também é terapêutica
168
Síndrome de Mallory-Weiss
consiste em laceração não penetrante das mucosas do esôfago distal e do estômago proximal, causada por vômitos, ânsia ou soluços.
169
Classificação de Forest para HDA não varicosa
``` IA: Sangramento em Jato IB Sangramento em babação IIA: coto vascular visível IIB: coágulo aderido vermelho IIC: coagulo branco ou fundo de hematina III: Lesão cicatrizada, sem sinais de sangramento ```
170
Tratamento da HDA varicosa?
Medicamentoso: terlipressina, octreotida (análogo somatostatina) e somatostatina. (NÃO SE USA ESSES EM HDA não varicosa) Cirúrgico: hemostasia endoscópica, escleroterapia e obliteração com cianoacrilato
171
Principais causas de HDA varicosa?
Hipertensão portal/Cirrose hepática
172
Quando deve-se utilizar o balão de Sengstaken-Blakemore?
Nos casos de HDA varicosa com sangramento persistente durante as medidas iniciais
173
Clínica e causas mais comuns de hemorragia digestiva baixa?
hematoquezia(sangue+fezes), enterorragia (apenas sangue) e melena. Doença diverticular, angiodisplasias. Meckel em crianças...
174
Principais exames de imagens na HD baixa?
EDA deve ser sempre utilizado! Colonoscopia é o mais importante na urgência! Enema opaco é de questionável utilidade Arteriografia: sangramentos de até 0,5mL/min Cintolografia com Tc99m: sangram. de 0,1mL/min
175
Indicação de cirurgia para pacientes com hemorragia digestiva baixa?
Sangramentos continuados e que receberam mais de 4 a 6 unidades de concentrados de hemácias nas primeiras 24h de admissão.
176
Em que consiste o tratamento neoadjuvante na oncologia?
Uso da quimio/rádio antes da cirurgia, afim de reduzir o tamanho do tumor.
177
Três tipos de ca mais comum nos homens e nas mulheres?
Homens: próstata, VAS, cólon/reto Mulheres: mama, cólon/reto, colo do útero, pulmão
178
Diretrizes de rastreio de ca de mama
Início aos 50 anos. Caso normal, intervalo de 2 anos. | Entre 40 e 50 anos não há consenso.
179
Diretrizes de rastreio de papanicolau
Mulheres sexualmente ativas, anualmente. Após dois exames consecutivos normais, pode ser feito a cada 3 anos.
180
Diretrizes de rastreio de ca de próstata
PSA e toque a partir dos 50 anos
181
Diretrizes de rastreio de ca de próstata
Sangue oculto nas fezes > 50 anos. | Iniciar 10 anos antes caso idade de dx familiar
182
Qual é a principal função dos marcadores tumorais (PSA, CA-125...)
Segmento terapêutico! | Não são recomendados para DX
183
Principais drogas utilizadas no tto de efeitos colaterais intestinais por Radio/quimio?
Ondansetrona, dexametasona, antiemético, metoclopramida, bzd
184
Neutropenia febril
Febre + neutrófilos < 1500 + Tax >= 37,8 | Grave: neutrófilos < 500
185
Locais mais frequentes de sarcomas de partes moles
Extremidades do corpo e em volta de órgãos, como retroperitônio
186
2 tipos mais frequente de sarcoma de partes moles?
Leiomiossarcoma (útero e TGI) | Lipossarcoma
187
Como é feito o estadiamento dos sarcomas de partes moles?
``` TNM+G (grau histológico de malignidade) G1 bem diferenciado G2 moderadamente diferenciado G3 pouco diferenciado G4 Indiferenciado ```
188
Principal sítio de metástase de sarcomas de partes moles?
Pulmões! (por predomínio de disseminação hematogênica). Obs: carcinomas, que têm predomínio de disseminação linfática, dão mais metástases para o fígado)
189
Clínica e principais tumores que causam hipercalcemia? | Tratamento?
Letargia, fraqueza muscular, confusão, anorexia, arritmias... Mieloma múltiplo, mama, pulmão, rim TTO: hidratação vigorosa + diuréticos de alça. Pode usar bisfosfonatos
190
Características da síndrome de lise tumoral
HIPOcalcemia, HIPERfosfatemia, hipercalemia, hiperurecemia
191
Tratamento da neutropenia febril
Baixo risco: Cipro + clavulin ou ceftazidima (IV) Alto risco: cefepima, ceftazidima Vanco: associação com catéteres
192
Defina a síndrome da veia cava superior
grupo de sintomas e sinais da diminuição do fluxo sanguíneo da veia cava superior em direção ao átrio direito.
193
Qual é o método de triagem utilizado na fase pré-hospitalar e em quais parâmetros clínicos ele considera?
Método START (Simple Triage and Rapid Treatment) Utiliza como parâmetros: capacidade de locomoção, respiração (>30 irpm ou <30irpm), enchimento capilar (>2 ou <2s) e nível de consciência.
194
Dose de Ringer lactato na ressuscitção volêmica no trauma?
1L para adultos e 20 ml/kg nas crianças
195
Mnemônico MIST no atendimento pré-hospitalar?
M: mecanismo do trauma I: injúrias encontradas ou suspeitadas S: sinais e sintomas T: trauma realizado durante o transporte de ambulância
196
Mnemônico do atendimento secundário ao trauma?
AMPLA: alergias, medicamentos, passado médico e prenhez, Líquidos e sólidos ingeridos, Ambiente do trauma
197
Clínica do trauma de laringe e sua propedêutica
Tríade: rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável, sendo uma lesão rara. CD: traqueostomia de emergência
198
Doses de sedativos e BNM utilizados na IOT por sequência rápida
Sedativo: etomidato 0,3mg/kg ou midazolan 0,1 a 0,2mg/kg BNM: succinilcolina 1 a 2mg/kg
199
Tratamento do pneumotórax hipertensivo e pneumotórax aberto
Toracocentese no 5 EI, na linha hemiaxilar do lado lesado | Curativo com 3 pontas
200
Tríade de Beck?
Tamponamento pericárdico: 1. Hipofonese de bulhas 2. Estase jugular 3. Pulso paradoxal
201
Zona de Ziedler: suas delimitações e função
Limite superior 2 EI, inferior: 10 EI, linha paraesternal D e linha axilar anterior E. Zona importante pela alta epidemiologia de trauma de miocárdio
202
Qual é o sinal mais precoce do choque? | Qual é o segundo sinal mais precoce?
Taquicardia! (adultos >100bpm, púbere >120, pré-escolar >140 e lactentes >160bpm) Depois é queda de pressão de pulso O terceiro é hipotensão
203
Qual é o tipo de choque que se deve administrar DVA de imediato?
Choque neurogênico (por perda do tônus muscular simpático)
204
Qual é uma medida importante para auxiliar no combate ao choque hipovolêmico nos traumatizados no ambiente pré-hospitalar?
Ácido tranexâmico IV, 1g dentro das primeiras 3 horas de trauma
205
Indicação de transfusão sanguínea em pacientes traumatizados?
perda >30% do volume sanguíneo total
206
Principal complicação da hemotransfusão maciça e como tratá-la?
Hipocalcemia | Tto: gluconato de cálcio 30mg/kg ou cloreto de cálcio 10mg/mL
207
Condutas a serem tomadas/exames de imagem no pcte vítima de trauma abdominal?
1. RX simples: pouca utilidade/indica pneumoperitôneo 2. Lavado peritoneal diagnóstico: pcte instável, muito sensível para dx de hemorragia intraperitoneal. 3. USG FAST 4. TC: para pctes estáveis 5. Laparotomia exploradora
208
Tríade letal do politraumatismo?
Acidose metabólica, hipotermia e coagulopatia
209
Indicação de cirurgia de controle de danos?
pH < 7,2 Tax < 32º C Hemotransfusão múltipla (>10 bolsas)
210
Características da hemobilia? Tríade de ...?
Tríade de Sandblom: icterícia, dor abdominal e hematêmese), geralmente ocorre após o trauma hepático e a conduta mais adequada é a embolização por arteriografia.
211
Sinal clínico de sangramento retroperitoneal?
hematoma escrotal, equimoses em flancos e periumbilical
212
Condutas no trauma pélvico (zona III)
As lesões não devem ser abordadas de forma cirúrgica e devem ser conduzidas com arteriografia diagnóstica e terapêutica
213
O hematoma extradural/epidural tem forma de ___________ no RX e geralmente possui sangramento de origem _____________
RX: Forma de lente biconvexa | Sangramento arterial
214
O hematoma subdural tem forma de ___________ no RX e geralmente possui sangramento de origem _____________
RX: forma côncava/lua cheia Sangramento venoso (mais comum que o epidural)
215
Condutas nos TCE's
``` TCE leve (ECG 13 a 15): tomografia SEM contraste, preferencialmente TCE moderado (ECG 9 a 12): TC obrigratória TCE grave (ECG <8): TC, VA definitiva, pCO2 entre 25 e 35 mmHg ```
216
Como é feito o diagnóstico de choque medular?
Ausência do reflexo bulbocavernoso
217
Classificação das lesões ósseas e condutas
Gustillo: I: exposta, limpa, exposição < 1 cm TTO: cefalos 1ª II: fratura exposta > 1cm, sem danos de partes moles ou avulsões III: fratura segmentar, danos excessivos de partes moles ou amputação traumática ? TTO: genta + clinda por 14d -Quando a ferida é contaminada, preconiza-se (ATLS) pela piperacilina-tazobactan
218
Características e sintomas da síndrome compartimental
Ocorre quando a pressão no compartimento ósseo-fascial do músculo aumenta a ponto de impedir o retorno venoso, produzindo isquemia e necrose. O primeiro sintoma é dor! Pensar nessa síndrome: fraturas de tíbia e antebraço, lesões imobilizadoras com curativos ou aparelhos gessados apertados. TTO: fasciotomia descompressiva Sinais neurológicos e vasculares são mais tardios
219
Sinal clínico na rabdomiólise/sd do esmagamento?
Urina escura ou em cor de âmbar = mioglobinúria
220
Sedativo mais indicado nas crianças e sua dose
Preconiza-se o etomidato 0,1mg/Kg ao invés do midazolan 0,1mg/kg
221
Indicações de infusões intraósseas
Crianças menores de 6 anos caso não haja possibilidade de punção venosa periférica
222
Definição de queimaduras de I, II e III grau
I: apenas epiderme, não há bolhas II: derme, edema, dor, bolhas III: INdolor, necessita de enxerto
223
Nome das úlceras gástricas dos queimados?
Úlceras de Curling
224
Sinais de lesão térmica das VA
Escarro carbonáceo, queimaduras de face e tórax | CD: VA definitiva
225
Indicação de escarotomia
Queimaduras torácicas e abdominais de terceiro grau que impedem a expansão respiratória, gerando distúrbio de ventilação. Como é feito: Linhas de incisão em H
226
Como é feita a hidratação no queimado?
Fórmula de Parkland? 2-4mL de cristalóide x peso (kg) x SCQ Deve-se infundir metade do volume nas primeiras 8 horas e a outra nas 16h seguintes
227
Definição e Conduta nas queimaduras elétricas
Queimadura elétrica verdadeira é aquela com portas de entrada e de saída da corrente, e a lesão profunda é causada pela passagem desta. Ocorre-se a lesão renal com mioglobinúria. CD: hiper-hidratação 4mL/kg/%
228
Tipos de queimaduras químicas mais grave?
Por álcalis, em segundo, por ácidos
229
Zona mais comum de trauma cervical e condutas
``` Zona II (zona cervical propriamente dita) Paciente instável: cervicotomia exploradora Paciente estável: 1) hematoma em expansão; enfisema subcutâneo; hemorragia difusa; piora neurológica; exames positivos --> cervicotomia exploradora 2) arteriografia, EDA, TC e broncoscopia: tto conservador ```
230
Regra dos 6 P's do trauma vascular?
Pain, parestesy, palidez, paralisia, poiquilotermia, ausência de Pulso distal à lesão
231
Qual é o valor de pressão diastólica que se deve considerar hipotensão em idosos >65 anos?
<110mmHg
232
Parâmetro clínicos para identificar possível VA difícil?
``` Classificação de Mallampati (I a IV) Distância tireoide-mento Distância interincisivos Distância esterno-mento Cormack e Lehane -> laringoscopia --Avalia o quanto a glote é visualizada durante o procedimento ```
233
Quais os dois tipos de insuficiência respiratória?
I: hipoxêmica = paO2 < 60 Causas: não cardiogênicas, cardiogênicas, dcs com preenchimento alveolar, colapso alveolar II: hipercápnica = paCO2 > 50 Lesões do centro respiratório, dçs neuromusculares, distúrbios do tórax e vísceras, obstrução das VA
234
Como diferenciar os dois tipos de insuficiência respiratória?
Parâmetro: Gradiente alveoloarterial P(A-a)O2, que normalmente é <10
235
Qual utilidade da relação PAO2/FiO2?
Pode indicar falência do sistema respiratório, assim como SDRA.
236
Ácido básico: valores normais de pH, pCO2, HCO3, Cl
``` pH: 7,4 pCO2: 40 HCO3: 24 BE: 0 Cl: 100 ```
237
Cálculo de Ânion-Gap
AG = Na - (Cl + HCO3) VR: 8 ~ 12 Aumentado > 12
238
Quando repor bicarbonato na acidose metabólica?
Ac. metabólica com anion-gap aumentado
239
Tríade da morte no choque:
Hipotensão, acidose e hipotermia
240
Exemplos de coloides e cristaloides mais utilizados
Cristaloides: Ringer lactato, soro fisiológico Coloides: albumina
241
Principal efeito adverso da transfusão sanguínea maciça?
Hipocalcemia (devido ao nitrato presente na bolsa)
242
Critérios q-SOFA
1. ECG < 15 2. FR >= 22 3. PA <= 100
243
Quais são os critérios do escore de Wells para DX de TVP?
``` TVP ou TEP prévios Frequência cardíaca > 100 Cirurgia recente ou imobilização Sinais clínicos de TVP Hemoptise Câncer ```
244
Sequência da Irrigação intrarrenal?
``` A. renal Aa. Segmentares Aa. lobares Aa. interlobares Aa. arqueadas Aa. interlobulares Arteríolas aferentes ```
245
Quais são os 3 pontos de estreitamento dos ureteres?
1. Junção ureteropélvica 2. Cruzamento de vasos ilíacos 3. Junção ureterovescial
246
Principal limitação da USG no DX de cálculo ureteral?
Limitação em cálculos nos ureter médio
247
Principais indicações da urografia excretora e da uretrocistografia retrógrada?
Urografia: analisar anatomia e função das vias excretoras | Uretrocistografia retrógrada: morfologia de uretra e bexiga
248
Principal bactéria que aumenta o pH urinário e causa cálculos coraliformes?
Proteus mirabilis
249
Valor de glicose séria que precede a glicosúria
180 mg/dL
250
Quando deve-se tratar bacteriúria assintomática?
Gestantes e antes de procedimentos urológicos invasivos
251
Como é definida infecção urinária recorrente?
>3 episódios em 12 meses e >2 ep. em 6 meses
252
Clínica da pielonefrite e principal AE
Febre, em geral >38 com calafrios, taquicardia e Giordano positivo, dor costovertebrasl, naúseas e vômitos AE mais comum: E. coli
253
Principais ATB para cistite não complicada em mulheres:
Fosfomicina 3g único | Nitrofurantoína 100mg 6/6 por 5 dias
254
TTO da cistite na gestação
Fosfomicina trometamol 3g dose única | Nitrofurantoína 100mg a cada 6h 5 dias, contraindicada >37 sem gestação
255
Principais ATB utilizados na pielonefrite não complicada
Cipro, Levo, ceftriaxone, aminoglicosídeo
256
ATB utilizado em pacientes com sonda vesical
Se suspeita de P. aeruginosa, usar ceftazidima
257
Principal antifúngico na candidíase
fluconazol 200mg/d, por 7-14 dias
258
Principal composição dos cálculos urinários?
``` Cálcio (82%) Outros cristais (estruvita, ácido [urico, cistina...) ```
259
Medicações que podem produzir cálculos renais radiotransparentes?
Triantereno e o indinavir (ambos utilizados no tto do HIV)
260
Principais alterações bioquímicas nos formadores de cálculos renais?
Hipercalciúria (hiperparatireoidismo) Hiperuricosúria (gota) Hiperoxalúria (autossômico)
261
Principal associação de ITU com Proteus
ITU de repetição, pH urinário alcalino e cálculo coraliforme
262
Principal medida dietética para combater cálculo renal?
Restrição de sódio | não é recomendada a restrição de cálcio
263
Principais exames de imagem utilizados na litíase urinária?
Ouro: TC | pode ser utilizado: rx, usg e urografia excretora
264
Conduta na litíase urinária de acordo com o tamanho do cálculo?
Até 4mm: tto conservador (até 90% saí espontaneamente) (pode usar tansilosina) Até 6mm: 20% sai de forma espontânea O tempo permitido para saída é de 4 a 6 semanas
265
Condutas para cálculos renais?
Cálculos menores que 6mm: grande chance de serem eliminados espontâneamente Cálculos de até 15mm podem ser tratados de forma conservadora se o pcte concordar >15mm devem ser tratados LECO: cálculos de até 20mm Nos >1,5cm utilizar duplo-J Nefrolitotripsia percutânea: cálculos maiores que 20mm
266
Quando não é indicado o LECO na litíase urinária?
Ureter médio (sobreposição de alças intestinais)
267
Principais causas de retenção urinária e tto de urgência?
Etiologias: válvula de uretra posterior, fimose, prostatite aguada, HBP e ca de próstata. retenção pós-parto na mulher Tto: cateterismo evacuador e cistostomia suprapúbica
268
Tto do priapismo isquêmico?
Analgesia Gelo Punção e esvaziamento seguidos ou não de lavagem dos corpos cavernosos (soro ou drogas agonistas alfa-adrenérgicas) Correção cirúrgica (Al-Ghorab)
269
Principais causas de escroto agudo e suas etiologias?
Orquite pós-parotidite (caxumba); orquiepididimite aguda tto: repouso, gelo, analgésicos, aines e atb (cipro 10-14 dias) Torção testicular: defeitos anatômicos, dor súbita e grande intensidade Dx: US com dopple - tto: cirurgico (orquipexia ou orquiectomia)
270
Sinal de Angell e Prehn na torção testicular
Sinal de Angell: paciente em pé e testículo contralateral horizontalizado Sinal de Prehn: piora ou manutenção da dor com elevação do testiculo na torção testicular e melhora na orquiepididimite
271
Classificação do trauma renal da American sociation of trauma I a V
I: contusão subcapsular II: hematoma perirrenal não expansivo III: laceração do córtex maior que 1cm sem rotura do sistema coletor ou extravasamento urinário IV: laceração maior que 1cm atingindo o córtex e sistema coletor V: várias lacerações do grau IV ou avulsão renal Principal tto: conservador (90%) ou nefrectomia
272
Quais são as 3 zonas do retroperitônio?
zona 1: vasos centrais Zona 2: inclui rins e suprarrenais zona 3: vasos pélvicos
273
Trauma ureteral: causas, dx e tratamento
Causas: iatrogênica no intraoperatório ou lesão externa - raro: trauma fechado DX: ouro: pielografia retrógrada - ou tc tto: duplo-j prolongado, ureteroureterostomia e transurete-roureterotomia
274
Regiões da uretra masculina e seus traumas
Uretra anterior: peniana e bulbar = queda a cavaleiro Uretra posterior: membranosa e prostática = fraturas de bacia Dx do trauma: uretrografia retrógrada
275
Classificação de Bosniak para cistos renais na TC
I: cistos sem septos e vaginações II: cistos com septos finos III: calcificações grosseiras IV: lesões com septo de parede III e IV: tto cirúrgico, vigilância ativa em alguns casos
276
Principais regiões prostáticas onde ocorre a HPB e o ca de próstata
ca: zona periférica (toque) HPB: zona de transição
277
Principais questões IPSS para avaliar LUTS:
1. esvaziamento incompleto 2. Frequência 3. Intermitência 4. Urgência 5. Jato fraco 6. esforço miccional 7. Noctúria
278
Valores normais de PSA
normal < 2,5 para homens <60 anos | e até 4 para os demais
279
Observação e acompanhamento na HPB
Acompanhamento anual | MEV: reduzir ingesta hídrica a noite, evitar bebidas diuréticas, rever medicações
280
Principais classes de medicações utilizada na HPB e seus representantes
1. Blockers alfa-adrenérgicos - - tansilosina, doxazosina - -CI: IR pós renal, síncope/hipotensão postural 2. Inibidores da 5-alfaredutase (converte testosterona em DHT) - -Utilizar em próstatas >40g - -Finasterida - -EA: disfunção sexual 3. terapia combinada - -dutasterida-tansulosina 4. IPDE-5 - -Tadalafila
281
Ressecção transuretral da próstata | Indicações e complicações
Indicações: resíduo crescente >60mL; fluxo <10mL/min; cálculo vesical, hemat[uria, retenção... Complicações: hemorragia intraoperatória, disfunção erétil, incontinência urinária
282
Principais contra-indicações para os IPDE-5?
pacientes com hpp de IAM, AVC ou arritmia com risco de vida nos últimos 6 meses Paciente com hipotensão de repouso, PA < 90x50 Pacientes com angina instável ou ICC Não se deve utilizar os IPDE-5 em pacientes em uso de nitroglicerina ou outros nitratos orgânicos
283
Principal causa de bexiga neurogênica e seu tratamento
``` Hiperatividade detrusora (contração involuntária na fase de enchimento) -- Geralmente causadas por AVC, Parkinson... Tto: antimuscarínicos: oxibutinina, solifenacida, darifenacina e tolterodina, ou aplicação de botox intravesical ```
284
Quais são os dois tipos de incontinência urinária e seus tratamentos?
I.U de esforço: medicamentos(antimuscarínicos ou b3 agonistas), fisioterapia e cirurgia I.U de emergência: fazer estudo urodinâmico
285
Duas principais causas de obstrução urinária em pediatria?
Obstrução de JUP e Válvula de uretra posterior
286
Quando se opera fimose em RN's?
Considerar postectomia em fimoses persistentes até os 3 anos de idade. Quando opera com <3 anos: balanopostatites recorrentes e ITUS
287
Quando se deve operar RN's com hipospádia e criptorquidia?
Hipospádia: melhor após 1 ano de idade | Criptorquidia: se não descer até os 6 meses, pensar em tratar.
288
Câncer renal: 1. Tipo histológico mais comum 2. Fatores de risco 3. Tríade clássica 4. TTO
1. carcinoma de células renais (com vários tipos celulares: [1] células claras: 75% e mais agressivo), papilar, células cromófobas 5% menos agressivo, ducto coletor. sarcoma... tumor de Wilms 2. tabagismo, HAS, obesidade, uso crônico de diuréticos tiazídicos e furosemida. 2x mais em homens. 3. Hematúria, massa palpável e dor no flanco 4. Responde mal à QT, terapias alvo e nefrec
289
Ca de próstata: | 1. Fatores de Risco
HFam e raça negra
290
Faixa etária para rastreio de Ca de próstata
50 anos, anualmente' | 45 para pacientes com fatores de risco
291
Valor de referência de PSA | até 50 anos e acima de 70 anos
Até 2,5 ng/mL (até 50 anos) Até 6,5 ng/mL (acima de 70 anos) aumento normal de até 0,75ng/mL/ano
292
Tipo histológico mais comum de ca de próstata e sua graduação histológica
Adenocarcinoma acinar Sistema de Gleason: 1 a 5 (em desuso) Sendo a soma de dois números (x + x), sendo menor sobrevida > 6 (3+3) e classificação da ISUP (International society of urological pathology)
293
Principais órgãos acometidos pelas metástases do ca de próstata?
``` (Linfonodos do grupo obturador da cadeia ilíaca externa) Óssos Pulmão Fígado e rins (tardiamente) ```
294
Quadro clássico de câncer de bexiga e principal tipo histológico
Hematúria + tabagismo + homem 50 anos | Histologia: Carcinoma de células transicionais
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Exame padrão ouro para dx de ca de bexiga? | Principais ttos?
Cistoscopia Cistoscopia + ressecção transureteral 1) tumor superficial: observação e tto intravesical (instilação vesical de BCG) 2) Tumor invasivo localizado: cistectomia 3) Invasivo e metastático: quimio + cistec
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Ca de testículo 1) epidemiologia 2) clínica 3) histologia 4) TTO
1) homens jovens 15-35 anos 2) lesão indolor, endurecida e com crescimento progressivo - exame clínico + USG 3) Seminoma (~50%) e carcinoma embrionário (~30%¨) 4) Orquiectoma radical via inguinal com ligadura alta dos elementos do cordão + radio/quimio + linfadenec retroperitoneal
297
Quais são as causas mais comuns de obstrução arterial aguda?
1. Embolia arterial - cardiogênica, aneurismas, ateroembolismo 2. Trombose arterial - placa aterosclerótica e dissecção arterial (trauma)
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Quais são os 6 P's do trauma vascular/obstrução vascular aguda?
``` Pulseless Pallor Pain Paresthesia Paralysis Poikilothermia ```
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Definição e principal causa de embolia arterial
Embolia: progressão pela corrente sanguínea de trombos, fragmentos de placas ateromatosas, células tumorais, gases ou corpos estranhos que podem gerar oclusão parcial ou total numa artéria distante de seu ponto de origem. (difere da trombose que é formada no local) Principal causa: cardíaca (arritmias e lesões valvares)
300
Definição de trombose arterial e principais locais de acometimento
Formação do trombo no local da artéria, originado por alterações endoteliais e alterações da hemostasia Principais locais: artéria femoral, bifurcação da a. poplítea, bifurcação da a. ilíaca comum e aorta distal. Obs: muito rara acontecer nos MMSS
301
Classificação das isquemias arteriais e suas respectivas condutas
Classificação de Rutherford que avalia enchimento capilar, empastamento, sensibilidade, doppler arterial, doppler venoso. Classe 1: viável/sem ameaça imediata Classe 2A: risco marginal - tto clínico com hidratação, analgesia, anticoagulação com heparina venosa Classe 2B: risco imediato - revascularização imediata por embolectomia ou enxertos de revascularização em tromboses Classe 3: inviável - amputação
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Principais características clínicas da Síndrome da Reperfusão ou Sd mionefropática metabólica
Acidose metabólica, HIPERPOTASSEMIA (decorrente da morte celular e da liberação do íon), depressão miocárdica, insuf respiratória e renal aguda DX: rigidez muscular, oligúria, acidose metabólica e elevação de enzimas, especialmente da CPK
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Principal fator de risco para obstrução arterial crônica de MMII
Tabagismo e hiperlipidemia
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Quadro clínico da claudicação intermitente
Dor em aperto ou sensação de cãibra, acometendo a musculatura isquêmica, melhorando com repouso.
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Medicações que todos os pacientes com doença arterial obstrutivas devem fazer uso?
Antiagregantes: AAS, clopidogrel e ticlopidina Estatinas: atorvastatina, sinvastatina Cilostazol: alivia sintomas, vasodilatador e antiagregante
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Quadro clínico da insuficiência cerebrovascular e dos ataques isquêmicos transitórios
Amaurose fugaz homolateral, hemianopsia homolateral, cefaleia, sonolência, deterioração mental, sensação de fraqueza e cansaço
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Principal exame para dx de síndrome cerebrovascular e/ou ataque isquêmico transitório? Qual o principal tratamento?
Doppler de carótidas TTO: cirúrgico se obstrução >50%
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Principal quadro clínico da insuficiência venosa crônica?
Sensação de peso ou desconforto nos MMII, que pioram em pé ou sentada, PIOR ao final do dia, e diminuem com os pés elevados e ao deambular Presença de varizes, telangiectasias e dermatite ocre em mmii
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Principais tratamentos para a insuficiência venosa crônica?
Uso de meias de compressão, exercícios físicos, perda de peso e elevar os mmii. Sintomáticos: flebotômicos: castanha da índia, diosmina + hesperidina Escleroterapia com polidocanol (espuma) Cirúrgico
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Principais etiologia dos aneurismas
ateriosclerose, deficiência enzimática como elastases, aneurismas inflamatórios ou micóticos, congênitos. Fatores de risco: tabagismo, homem, hfam +
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Aneurisma de aorta abdominal 1. quadro clínico 2. exames radiológicos 3. tto
1. muitos assintomáticos. Quando há sintomas, dor abdominal, massa palpável e hipotensão 2. US ou TC - diâmetro transverso > 3cm 3. cirúrgico >3,5cm
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Aneurisma toracoabdominal - clínica
Raro e associado à sds genéticas Inespecífica: dor vaga no tórax, dor torácica, disfagia, rouquidão, hemoptise, embolização de trombos
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Dissecação de aorta 1. etiologia 2. clínica 3. dx
1. arteriosclerose, HAS, doenças do tecido conjuntivo, trauma e iatrogenia 2. DOR + síncope, ICC, HAS, neurológicas 3. Exames de imagem + dissociação da PA nos dois membros ECG para dd de IAM
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Quadro clínico da TVP:
Dor, edema, empastamento muscular, dilatação de veias superficiais e cianose
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Sinal de Homans na TVP
Dorsiflexão passiva do pé, com a perna estendida. Se o paciente queixar dor na panturrilha, o sinal é positivo
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Função do D-Dímero na TVP
Se o D-dim for positivo, o pcte deverá seguir na investigação com outro exame. Se for negativo, exclui a TVP. Alta sensibilidade e baixa especificidade (alto valor preditivo negativo)
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TTO da TVP
Analgésicos e anti-inflamatórios Heparina Antagonistas da vitaK: varfarina Filtro de veia cava
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Fisiopatologia da TVP: tríade de ...
Tríade de Virchow 1. Lesão endotelial: cirurgias, traumas, punção central 2. Hipercoagulabilidade: gestação/puerpério, pós-op, estrogênios, neoplasias, trombofilias 3. Hipercoagulabilidade: imobilizações, paralisias, gestação, anestesia geral, obesidade
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Hemangiomas | DX e tto
Tumores vasculares benignos muito comuns na infâncias que costumam resolver até os 5 anos. TTO: betabloqueadores, corticoides, cirurgia
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Sinal de Steammer no linfedema:
Espessamento cutâneo da base do segundo pododáctilo: aspecto clínico específico de linfedema
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Síndrome do quebra-nozes | DX, clínica e etiologia
Compressão da veia renal esquerda pela A. mesentérica superior Causa hematúria, dor lombar e varizes pélvicas DX: US com doppler
322
Síndrome de Wilkie, Sd da AMS
Compressão da terceira porção do duodeno pela mesentérica superior Causa disfagia pós-prandial/inespecíficos, nause, perda de peso...
323
Sd do desfiladeiro torácico - clínica
Compressão das estruturas do desfiladeiro, como plexo braquial artéria e veia subclávia Clínica: dor, parestesias, trombose, isquemia, aneurisma
324
Hipertensão renovascular | DX e clínica
Causada pela estenose da artéria renal ou dos seus ramos Causas mais comuns: aterosclerose e depóis displasia fibromuscular Clínica: hipertensão em jovens DX: US
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Isquemia mesentérica - etiologia, clínica e tto
Causa principalmente pela aterosclerose Dor acentuada no pós-prandial Pode evoluir para infarto intestinal