CLÍNICA CIRÚRGICA: Massas cervicais Flashcards

(58 cards)

1
Q

MASSAS CERVICAIS

Diagnósticos diferenciais?

5

A
  1. Nódulo Tireoidiano
  2. Bócio
  3. Linfonodomegalia
  4. Malformação congênita
  5. Neoplasia (Linfomas / Lipoma / Glandula salivar / Cisto Epidérmico ou Sebáceo)
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2
Q

MASSAS CERVICAIS:

Ausência de dor local e inflamação. O que podemos descartar?

2

A
  • Tireoidite Subaguda ou de Quervain / Granulomatosa ou de Células Gigantes
  • Tireoidite Supurativa / Aguda / Bacteriana
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3
Q

MASSAS CERVICAIS

Paciente não tem Disfonia. O que podemos descartar?

A
  • Não é uma Neoplasia (ao nível que atinge o N. Laríngeo recorrente pelo menos)
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4
Q

MASSAS CERVICAIS

Paciente não tem Disfagia. O que podemos descartar?

A
  • Não é Bócio

  • Tumores que causam Disfagia são grandes, e podem gerar Ortopneia. Nódulos pequenos não causam isso. Se houver Disfagia e/ou Dispneia deve fazer EDA.
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5
Q

DEFINA:

Infiltração inflamatória autolimitada da glândula tireoide associada à infecção viral prévia das vias aéreas superiores.

A
  • Tireoidite Subaguda / de Quervain.

  • Os pacientes apresentam dor cervical anterior ou referida para a orofaringe e ouvidos. Febre, fadiga, anorexia e mialgia são comuns. Mais de 50% dos pacientes têm história de infecção de vias aéreas superiores seguida pelas manifestações de tireoidite subaguda em dias ou semanas.
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6
Q

DEFINA:

É uma forma de Tireoidite causada por infecção bacteriana (Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Streptococcus pneumoniae), fúngica ou por organismos anaeróbios.

A
  • Tireoidite Aguda / Supurativa / Bacteriana

  • É raro pois a Tireoide é um local com má predisposição para crescimento bacteriano, visto que possui Iodo.
  • A transmissão normalmente ocorre após ITUs. Mas pode vir de vias Hematogênicas e Linfáticas, além de IVAs.
  • Os pacientes apresentam-se com dor cervical de início súbito, unilateral, acompanhada de febre, calafrios e outros sinais e sintomas de doença infecciosa aguda. A região cervical apresenta massa unilateral dolorosa, podendo haver flutuação (sinal que, geralmente, diferencia do quadro de tireoidite subaguda)
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7
Q

HIPERTIREOIDISMO

Quais os sinais?

3

A
  • Intolerância ao calor
  • Palpitações
  • Nervosismo
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8
Q

DIAGNÓSTICO:

Nódulo de Tireoide + Sinais de Hipertireoidismo. Qual a possível doença?

A
  • Doença de Plummer / Nódulo Tóxico de Tireoide / Adenoma Tireoidiano Tóxico

  • A doença de Plummer também pode ser conhecida por Bócio multinodular tóxico (MNG) é uma causa comum para o hipertireoidismo.
  • Associado a baixo consumo de Iodo.
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9
Q

DOENÇA DE PLUMMER

Exames para diagnóstico?

2

A
  • TSH
  • Cintolografia
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10
Q

DIAGNÓSTICO?

TSH suprimido + Cintilografia hipercaptante

A
  • Doença de Plummer
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11
Q

NÓDULOS TIREOIDIANOS < 3cm

Tratamento?

3

A
  • Drogas tireoidianas
  • Iodo
  • Injeção de Álcool
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12
Q

NÓDULOS TIREOIDIANOS > 3cm

Tratamento?

1

A
  • Cirurgia

  • Isso pois o Hipertireoidismo leve aumenta em 20% os problemas CV e de Válvulas Cardíacas.
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13
Q

LINFOMA

Sintomas B?

4

A
  • Sudorese noturna
  • Febre
  • Fraqueza
  • Perda de peso
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14
Q

CISTO TIREOGLOSSO

Qual o diagnóstico ao EF?

A
  • Protrusão da língua promove elevação do Cisto.
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15
Q

CISTO TIREOGLOSSO

Qual o tratamento?

A
  • Cirurgia de Sistrunk

  • Necessário cirurgia pois dentro do Ducto Tireoglosso pode haver formação de Neoplasias ou Infecções.
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16
Q

CISTO BRANQUIAL

Como diferenciar o Cisto Branquial x Tireoglosso pela localização?

A
  • TIREOGLOSSO = Na linha média
  • BRANQUIAL = No trígono anterior do pescoço (entre a linha média e anterior ao Esternocleido)
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17
Q

CISTO BRANQUIAL

Tratamento?

A
  • Cirúrgico
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18
Q

DIAGNÓSTICO?

Cisto no Trígono Posterior do Pescoço, causado por obstrução linfática

- Lesão benigna.

A
  • Linfangioma Cístico / Higroma Cístico

  • O linfangioma cístico é um tumor congênito benigno e raro. Resulta da proliferação focal de tecido linfático bem diferenciado com origem num anormal desenvolvimento do sistema linfático
  • Tratamento cirúrgico.
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19
Q

POSSÍVEL ORIGEM DE MASSA CERVICAL

Até os 15 anos de idade

A
  • Inflamatório

  • Ao examinar um paciente com massa cervical, a primeira consideração do examinador deve ser a faixa etária em que o paciente se encontra: pediátrica (até os 15 anos), adulto jovem (16-40 anos) e adultos/idosos (acima dos 40 anos), uma vez que incidência de cada patologia difere dependendo da faixa etária estudada.
  • Os pacientes pediátricos geralmente apresentam com maior freqüência doenças inflamatórias comparando com doenças congênitas e menos ainda doenças neoplásicas; incidência semelhante aos adultos jovens. Em contraste, na terceira idade a primeira hipótese deve ser sempre de neoplasia seguido de doenças inflamatórias e por último, doenças congênitas
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20
Q

POSSÍVEL ORIGEM DE MASSA CERVICAL

Dos 16-40 anos de idade

A
  • Massa congênita.

  • Ao examinar um paciente com massa cervical, a primeira consideração do examinador deve ser a faixa etária em que o paciente se encontra: pediátrica (até os 15 anos), adulto jovem (16-40 anos) e adultos/idosos (acima dos 40 anos), uma vez que incidência de cada patologia difere dependendo da faixa etária estudada.
  • Os pacientes pediátricos geralmente apresentam com maior freqüência doenças inflamatórias comparando com doenças congênitas e menos ainda doenças neoplásicas; incidência semelhante aos adultos jovens. Em contraste, na terceira idade a primeira hipótese deve ser sempre de neoplasia seguido de doenças inflamatórias e por último, doenças congênitas
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21
Q

POSSÍVEL ORIGEM DE MASSA CERVICAL

> 40 anos de idade

A
  • Massa tumoral.

  • Ao examinar um paciente com massa cervical, a primeira consideração do examinador deve ser a faixa etária em que o paciente se encontra: pediátrica (até os 15 anos), adulto jovem (16-40 anos) e adultos/idosos (acima dos 40 anos), uma vez que incidência de cada patologia difere dependendo da faixa etária estudada.
  • Os pacientes pediátricos geralmente apresentam com maior freqüência doenças inflamatórias comparando com doenças congênitas e menos ainda doenças neoplásicas; incidência semelhante aos adultos jovens. Em contraste, na terceira idade a primeira hipótese deve ser sempre de neoplasia seguido de doenças inflamatórias e por último, doenças congênitas
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22
Q

LINFONODOMEGALIA

Menos de ____ % das Linfonodomegalias são malignas e em ____ dos casos não se sabe porque aumentou de tamanho.

A
  • 1%
  • 2/3
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23
Q

LINFONODOMEGALIA

Quando devo investigar?

Quais as características do Linfonodo (4)

A
  • Não some em 1 mês
  • Duro / pétreo
  • Crescimento rápido
  • Linfonodo associado aos Sintomas B do Linfoma
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24
Q

LINFONODOMEGALIA

Quando não devo investigar?

Quais as características do Linfonodo (3)

A
  • Some em 3-4 semanas
  • Móvel / macio
  • Sem sintomas associados
25
# LINFONODOMEGALIA Qual a conduta se suspeitar de malignidade?
- Exame Orofaríngeo e Laríngeo completo ## Footnote - Na busca de sítios primários de tumor.
26
# LINFONODOMEGALIA Qual a conduta se suspeitar de malignidade e achar sítio primário? E se não achar?
- Biópsia se achar - PAAF do Linfonodo se não achar.
27
# LINFONODOMEGALIA Qual a conduta se suspeitar de malignidade e não vier diagnóstico na Bx e PAAF?
- Biópsia excisional. ## Footnote - Retira tudo e manda para análise.
28
# LINFONODOMEGALIA Biópsia incisional só está indicada quando houver grandes massas no pescoço, no tamanho de:
- 10-15cm ## Footnote - Se sintomas de Mononucleose, pede-se sorologia.
29
# LINFONODOMEGALIA Quando peço US para Linfonodo?
- Dúvida entre Linfonodo; Cisto ou Nódulo.
30
# DEFINA: Tireoidite gera um processo de fibrose, causando um Bócio denso e firme.
- Tireoidite de Riedel / Tireoidite Fibrótica Crônica ## Footnote - Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica. - É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas.
31
# TIREOIDITE DE RIEDEL Sintomas? | 3
- Sintomas de compresão de VA - Hipertireoidismo seguido de Hipotireoidismo - Bócio denso e duro. ## Footnote - Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica. - É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas. - Apresenta-se com sintomas de compressão de vias aéreas e, ao exame, identifica-se uma tireoide aumentada, extremamente endurecida e fixa.
32
# TIREOIDITE DE RIEDEL Diagnóstico? | 1
- Biópsia | - Realiza-se a desobstrução da VA e junto disso Biópsia. ## Footnote - Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica. - É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas. - Apresenta-se com sintomas de compressão de vias aéreas e, ao exame, identifica-se uma tireoide aumentada, extremamente endurecida e fixa.
33
# TIREOIDITE DE RIEDEL Associação com qual doença? | 1
- Colangite Esclerosante (fibrose de Retroperitônio) | - Realiza-se a desobstrução da VA e junto disso Biópsia. ## Footnote - Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica. - É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas. - Apresenta-se com sintomas de compressão de vias aéreas e, ao exame, identifica-se uma tireoide aumentada, extremamente endurecida e fixa. - A colangite esclerosante primária consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado. Por fim, os dutos ficam obstruídos e, em seguida, são obliterados. Poderá ocorrer cirrose, insuficiência hepática e, às vezes, câncer nos dutos biliares.
34
# TIREOIDE ____ % das pessoas possuem nódulos de tireoide, e somente ____% desses são malignos.
- 50% - 5%
35
# TIREOIDE Nódulos são palpáveis somente quando _____
- > 1cm
36
# TIREOIDE Nódulo palpável. Qual a conduta?
- PAAF ## Footnote - PAAF é padrão-ouro para diagnóstico de Nódulo de Tireoide.
37
# TIREOIDE Nódulo com suspeita ao US. Qual a conduta? ## Footnote - Microcalcificações; limites imprecisos; hipoecogênico; sem halo.
- PAAF
38
# CHAMAS 5: O que indica?
- Malignidade
39
História que nos indica possibilidade de PAAF na Tireoide: | 5
- Nódulos em pessoas < 20 ou > 60a - Radiação no pescoço - HF de CMT - Disfonia - Linfonodo satélite | - 50% dos Nódulos de Tireoide em pacientes < 14a são malignos.
40
# PAAF DE TIREOIDE BENIGNO: Conduta?
- US em 6m ## Footnote - Se crescimento do nódulo, é indicativo de Tireoidectomia.
41
# PAAF: BETHESDA 2 Qual a conduta?
- US em 6m ## Footnote - Se não houve mudanças, refaz em 1 ano. Se não mudou novamente, encerra acompanhamento.
42
# PAAF: BETHESDA 3 Qual a conduta?
- Refaz PAAF
43
# PAAF: BETHESDA 3 BETHESDA 3 por 2x consecutivas. Qual a conduta?
- Tireoidectomia.
44
# PAAF: BETHESDA 3 BETHESDA 3 por 2x consecutivas. Qual a conduta?
- Tireoidectomia.
45
# PAAF: BETHESDA 5 Qual a conduta?
- Tireoidectomia. ## Footnote - B5 considera-se CA na prática.
46
# DEFINA: Célula metaplásica comum na Tireoidite de Hashimoto.
- Células de Hurtle.
47
# CA DE TIREOIDE Mais de 80% dos CA de Tireoide são ________
- Câncer Papilífero de Tireoide
48
# CPT: Atinge qual população? | 2
- Mulheres jovens - Pacientes com mutação no BRAF
49
# CPT: Mortalidade?
Baixa
50
# CPT: Conduta?
- Tireoidectomia ## Footnote - Pode haver crescimento Linfonodal, e por isso acompanhamento é necessário.
51
# CPT DE CÉLULAS ESCLEROSANTE Mortalidade?
- Muito alta | - Porém CA raro.
52
# CFT: População afetada?
- Idosos | - Tem caráter mais agressivo, porém faz menos metástase linfonodal.
53
# CFT: Marcador tumoral?
- Tireoglobulina | - Marcador do CPT também.
54
# CMT: Está presente em quais síndromes hereditárias/familiares?
- NEM 2A - NEM 2B
55
# CMT: Mortalidade?
- Alta
56
# Carcinoma de Células C Parafoliculares: Marcador de rastreamento?
- Calcitonina
57
# Carcinoma Anaplásico de Tireoide Mortalidade?
- Muito alta ## Footnote - Morrem em até 6m do diagnóstico. - Morrem por obstrução de VA devido às metastáses e crescimento rápido do tumor. - Pode fazer Traqueostomia; QTX e RTX.
58