coisas respiratorias Flashcards
(144 cards)
etiologia e transmissão resfriado comum
rinovírus, VSR, adenovírus
transmissão: gotículas ou contato direto (principal)
QC resfriado comum
febre 24-48h (pode ser a primeira manifestação)
coriza e obstrução nasal
tosse
duração: 7-10 dias
como fazer o diagnóstico de resfriado comum?
QC + isolamento viral por culturas, PCR, sorologia
quais as características de resfriado por adenovírus?
início abrupto, febre alta, conjuntivite, odinofagia
qual a medida mais eficaz no tto do resfriado comum?
lavagem nasal com soro fisiológico
tratar sintomas
por que tem mais refriado na criança?
- primeiro contato com microorganismo agressor
- imaturidade imunológica
- vias aéreas estreiatas com mais dificuldade de expectorar
- maior contato social
quais são sinais de alarme em uma IVAS?
- febre > 3 dias e piora do estado geral
- diminuição da diurese e desidratação
- diminuição da ingesta alimentar
- criança não melhora depois de ter baixado a febre
quais as possíveis complicações de um resfriado comum?
- OMA
- rinossinusite
- crise de sibilância / exacerbação da asma
- pneumonia
o que não pode dar no tto de refriado e porque?
- AAS: risco de Sd. de Reye
- imidazólicos: risco de intoxicação por nafazolina
- ibuprofeno se <2a
- anti-histamínico, anti-tussígeno, descongestionante: não tem efeito e tem risco de intoxicação
- mel se <1a: risco de botulismo
etiologia da OMA
Strepto pneumoniae
Haemophilus influenzae não tipável (não tem vacina)
Moraxella catarrhalis
fatores de risco para OMA
- <2a: conduto auditivo retificado
- chupeta
- mamar deitado
- desmame precoce (<3m)
- tabagismo passivo
- frequentar creche
- meninos
- alterações anatômicas
qual o QC da OMA?
refriado comum e após 48h: otalgia + febre + irritabilidade
o que se ve na otoscopia da OMA?
opacidade e abaulamento da membrana timpanica
- perda da mobilidade na otoscopia pneumática
- hiperemia e aumento da vascularização
- nível hidroaéreo da orelha média: efusão
- supuração
como fazer o dx de OMA?
efusão + 1
- abaulamento moderado/grave
- otorreia recente sem otite externa
- abaulamento leve + hiperemia e início <48h
tto OMA
ATB: amoxicilina 50 mg/kg/dia VO 12/12h
se já usou: dobra a dose (90) e associa clavulanato
outras opções: axcetilcefuroxima, ceftriaxone, clinda
<2a: 10 dias
>2a: 5-7 dias
quando podemos tratar OMA sem ATB?
se >2a ou 6m-2a se unilateral
não pode ser grave, não pode ter otorreia e eu tenho que ter a oportunidade de reavaliar em 24-48h
quais os mecanismos de resistência dos agentes etiológicos de IVAS?
pneumococo: alteração da PBP
hemofilos: beta-lactamase
moraxela: beta-lactamse
quais as complicações da OMA?
- mastoidite: hiperemia, dor, retificação do conduto, edema retroauricular e protrusão auricular
- meningite
- abscesso periosteal/ epidural
- trombose de seio venoso
- paralisia do nervo facial
- diminuição da acuidade auditiva
- perfuração de membrana timpânica
- sepse
como investigar suspeita de mastoidite?
TC de crânio e mastóide com contraste
quando pensar em sinusite bacteriana?
- doença persistente >10 dias e tosse diurna
- piora da evolução
- início grave: secreção purulenta por 3 dias consecutivos
qual a fisiopatologia da sinusite? (4)
- obstrução do óstio de drenagem
- disfunção do aparelho mucociliar
- alteração da qualidade e quantidade de muco
- pressão negativa dentro dos seios da face leva a entrada de bactérias
tto sinusite
ATB por 10 dias amoxicilina clavulin ceftriaxone se vomitos ou má aceitação oral cefuroxima se alergia a penicilina
QC celulite pós-septal
- alteração de mobilidade de músculos extra-ocukares
- dor a movimentação ocular
- proptose
- alteração da acuidade visual
- olho arroxeado
- edema ocular
complicações da sinusite
orbitárias: abscesso subperiosteal trombose de seio cavernoso celulite pré-septal e pós- septal intracranianas: empiema subdural empiema epidural abscesso cerebral meningite