Neonato Flashcards

(191 cards)

1
Q

qual a classificação do RN quanto a idade gestacional?

A
Termo: 37-41s6d
Pós-termo >42s
pré-termo <37s
pré-termo tardio: 34-36s6d
pré-termo moderado: 30-33s6d
pré-termo extremo: <29s
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2
Q

como que adequa peso para idade gestacional?

A

curva de Fenton: leva em conta peso, idade e sexo

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3
Q

qual a classificação do RN quanto a peso de nascimento?

A
normal: 2500-3500g
baixo peso: 1500-2500g
muito baixo peso: 1000-1500g
extremo baixo peso: <1000g
macrossomico: >4000g
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4
Q

quais as primeiras coisas a se preocupar no nascimento e porque temos que saber elas?

A
  1. termo
  2. tonus em flexão
  3. choro (respirar)
    decidir se vai clampear imediatamente o cordão
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5
Q

quanto tempo podemos esperar para clampear o cordão?

A

1-3 min se >34s e tudo ok
30-60s se <34s e tudo ok
imediatamente se: circulação placentária não intacta ou hipotonico ou não respira

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6
Q

quais as situações relacionadas a maior risco de reanimação?

A

menor idade gestacional
menor peso ao nascer (RCIU)
cesária IG 37-39s
intercorrêcias gestacionais: DMG, polidrâmnio, RPMO
intercorrências do parto: MEC, corio, prolapso de cordão, pélvico

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7
Q

quando parar a reanimação?

A

assistolia aos 10 min de vida: péssimo prognóstico

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8
Q

o que fazer quando levar o baby para a mesa?

A
Aquecer
Posicionar
Aspirar se necessário
Secar
- checar respiração e FC (ausculta em 6 seg)
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9
Q

onde colocar oxímetro em RN?

A

MSD: tem que ser pré-ductal

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10
Q

quando considerar CPAP na sala de parto?

A

desconforto respiratório mas parâmetros OK

não precisa de O2, precisa de pressão

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11
Q

qual o indicador mais importante para avaliar se a VPP está sendo efetiva na reanimação neonatal?

A

aumento da FC

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12
Q

qual a concentração de O2 na VPP na reanimação neonatal?

A

21% (ar ambiente) >34s

30% <34s

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13
Q

qual a única situação de IOT antes da VPP no RN?

A

hérnia diagfragmática

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14
Q

como saber se RN tem hérnia diafragmática?

A

pré-natal

desconforto respiratório importante + abdome escavado

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15
Q

qual o corte de FC para iniciar reanimação no RN?

A

<60bpm

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16
Q

quais os parametros do APGAR?

A
  • frequencia cardíaca
  • respiração
  • tônus muscular
  • irritabilidade reflexa
  • cor
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17
Q

qual a via para infusão em RN na sala de parto?

A

via endovenosa pela veia umbilical

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18
Q

quando acontece a formação dos alvéolos?

A

36 semanas

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19
Q

Como fazer o teste do pezinho?

A

colher sangue da lateral do calcanhar e colocar em papel filtro
deve ser realizada entre o 3-5 dia de vida e nunca após 1 mês

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20
Q

quais as fases de implantação do teste do pezinho?

A
  1. fenilcetulnuria e hipotireoidismo
  2. anemia falciforme e hemoglobinopatias
  3. fibrose cística
  4. hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase
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21
Q

qual a fisiopatologia da fenilcetunuria e QC e como dx?

A

deficiência de fenilalanina hidroxilase que leva a um acúmulo de fenilalanina
QC: déficit cognitivo e odor na urina
Dx: dosagem de fenilalanina após 48h de vida (tem que ter ingesta proteica)
confirmação: dosagem sérica de fenilalanina

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22
Q

Hipotireoidismo congênito: qc e dx

A

QC: retardo mental grave, atraso de crescimento, alterações ósseas, hipotonia, mixedema, choro rouco
Dx: dosar TSH e T4L no teste do pezinho e confirmar com dosagem sérica com 2-6 semanas de vida
pode estar falso + nas primeiras 24h de vida

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23
Q

Anemia falciforme: triagem

A

eletroforese de hemoglobinas
se alterado: repetir teste
se tiver traço ou doença, testar os pais

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24
Q

quais os padrões possíveis de hemoglobinas no teste do pezinho?

A
HbFS: anemia falciforme RN
HbFAS: traço falciforme
HbFSC: hemoglobinopatia SC
HbFA: normal
HbF: pode ser normal, prematuro ou outra talassemia
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25
o que fazer quanto as triagens se o RN transfundiu?
fazer novo teste do pezinho após 120 dias
26
Como fazer a triagem de fibrose cística?
dosagem de IRT em sangue seco se alterado: repetir em 4 semanas se alterado de novo: teste do suor se íleo meconial: teste do suor SEMPRE
27
triagem de hiperplasia adrenal congênita
vai ter uma deficiência de 21-hidroxilase dosagem de 17-OH- progesterona (vai ta aumentado) se alterado: dosar sérico
28
deficiência de biotinidase: triagem e o que é
erro de funcionamento mitocondrial QC: distúrbios neurológicos e cutâneos Dx: testar no pezinho e confirmar sérico tto: repor biotina
29
Fatores de risco de perda auditiva (7)
- TORCHS - AF de surdez congênita - UTI por >5 dias - uso de drogas ototóxicas (aminoglicosídeos) - hiperbilirrubinemia significativa - asfixia neonatal - peso de nascimento <1500g
30
como fazer a Triagem auditiva?
se sem fatores de fisco: fazer emissões otoacústicas evocadas pode fazer no sono pós-mamada pode dar falso + se tiver secreções no ouvido se +, repetir, se falou de novo, fazer BERA se tiver fatores de risco: fazer BERA direto ve vias auditivas neurais até tronco pode ter falso + por imaturidade do tronco cerebral se falha: repetir em 1 mês se falha de novo: otorrino
31
como fazer o reflexo vermelho?
avaliar meios transparentes e ver se tem qualquer obstrução ir em uma sala escura e olhar pelo oftalmoscópio os dois olhos ao mesmo tempo se leucocoria ou outra alteração: mandar para oftalmo repetir em todas as consultas de puericultura até os 2 anos
32
quais as principais patologias de triagem no teste do olhinho? (5)
``` catarata congênita glaucoma congênito retinoblastoma retinocoroidite persistência do vítro primário hiperplásico ```
33
como fazer o teste do coraçãozinho?
fazer entre 24-48h de vida medir saturação em MSD e um membro inferior normal quando >95% em ambos e não pode ter diferença >3% entre eles se alterado: repetir em 1h se continuar alterado: fazer eco em até 24h
34
quais as cardiopatias que podem ser detectadas no teste do coraçãozinho?
cardiopatias congênitas dependente de canal arterial - atresia pulmonar - hipoplasia de coração esquerdo - coartação de aorta crítica - transposição de grandes artérias
35
como é feito o teste da linguinha?
ver o frênulo da língua detectar anquiloglossia (língua presa em forma de coração): pode comprometer a sucção e a fala feito pela fono
36
qual a fisiopatologia da icterícia neonatal?
- maior carga de bilirrubina indireta para o hepatórcito: hemoconcentração e hemólise da HbF - redução do clearance hepático e entérico de bilirrubina - menor capacidade de captação e conjugação hepática - maior circulação enterohepática (BD vira BI)
37
quais os fatores de risco para icterícia neonatal? (7)
- icterícia nas primeiras 24h - asiáticos - IG 35-36 sem - mãe diabética - dificuldade de aleitamento - cefalohematoma e equimoses - incompatibilidade ABO ou Rh
38
como graduar icterícia nos RN?
``` zonas de Krammer: progressão cefalo-caudal zona I: face- BT 6mg/dl zona 2: peito- BT 9mg/dl zona 3: até joelhos- BT 12mg/dl zona 4: até calcanhar- BT 15mg/dl zona 5: completamente- BT 18 mg/dl ```
39
qual o risco da icterícia neonatal?
``` Kernictus (crônica): encefalopatia bilirrubínica toxicidade nos gânglios da base - paralisia cerebral altetoide - neuropatia auditiva - paresia vertical do olhar - displasia dentária ```
40
quais as características da icterícia fisiológica?
início tardio: após 24h atinge pico entre 3º e 4º dia e reduz em 1 semana pico máximo de 12 mg/dl no prematura atinge pico no 5º dia e pode durar 1 mês
41
porque ocorre a icterícia pelo aleitamento materno?
- aumento da circulação entreo-hepática de bilirrubina por déficit da ingestão e perda de peso (>7%) pode durar mais de 1 semana pode ter desidratação e diminuição de diurese
42
como é a síndrome da icterícia pelo leite materno?
altera captação e conjugação da bilirrubina do hepatócito surge na 1 ª semana e persiste por 2-3 semanas acontece no aleitamento materno exclusivo vai ter ganho de peso adequado tto: suspender leite por 2-3 dias e voltar, pode indicar fototerapia se grave
43
quando pensar em icterícia patológica?
- precoce: nas primeiras 24h - acúmulo rápido: >5mg/dl/dia - BT elevada: >12mg/dl - alteração clínica - história familiar de anemia hemolítica - colestase
44
quais os mecanismos da icterícia patológica?
- deficiência da conjugação de bilirrubina - aumento da circulação enterohepática: anomalias gastrointestinais - sobrecarga dos hepatócitos: hemólise
45
como é a icterícia por incompatibilidade rH?
``` mãe Rh- e RN Rh+ mãe precisa ser sensibilizada em algum antecedente obstétrico anticorpos maternos anti-D + coombs direto do RN + anemia e reticulocitose ```
46
como é a icterícia por incompatibilidade ABO?
``` mãe O e RN A ou B coombs pode ser negativo ou positivo eluato positivo controla com fototerapia: bem mais leve pode acontecer no primeiro filho, não precisa sensibilizar ```
47
como é a icterícia da deficiência de G6PD?
mais leve | acontece icterícia em situações de estresse
48
qual exame fazer na esferocitose?
curva de fragilidade osmótica
49
qual a CD na icterícia neonatal?
<24h colher tudo: BT, tipagem mãe e RN, coombs direto e indireto, eluato, Hb/Ht, reticulócitos, G6PD, DHL iniciar fototerapia imediatamente reavaliar com nova dosagem de BT em 6-12h >24h zona 1: reavaliar em 72h zona 2: colher labs e fazer fototerapia de acordo com o nível
50
quando indicar exsanguineotransfusão?
incompatibilidade Rh grave
51
do que depende a eficácia da fototerapia?
- comprimento de onda - irradiância - superfície exposta
52
o que atentar durante a fototerapia?
- temperatura corporal - oferta hídrica - proteção ocular
53
em qual situação usar imunoglobulina na icterícia neonatal?
doença hemolítica imune que não melhorou com fototerapia mas ainda não está em nível de exsanguineotransfusão
54
qual o principal Dx de colestase em RN?
atresia de vias biliares | fazer cirurgia de Kasai rápido: tem melhor prognóstico
55
como avaliar desconforto respiratório no RN? (5)
``` Boletim de Silverman-Andersen - batimento de asa de nariz - gemido expiratório - retração de fúrcula (xifóide) - tiragem intercostal - movimentos respiratórios (balancin) BSA<5: leve ```
56
quando ocorre a formação de surfactante na vida intrauterina?
começa a ser sintetizado na 20 semana e atinge o pico na 35 semana
57
o que acelera patologicamente a maturação pulmonar intrauterina (5)?
- pré-eclampsia - uso materno antenatal de corticoide - RPMO >6h - restrição de crescimento intrauterino - estresse fetal crônico
58
quais os fatores de risco para Síndrome do desconforto respiratório? (6)
- prematuridade <35 sem - asfixia perinatal - meninos - filhos de mãe diabética: insulina retarda maturação pulmonar - ausência de uso de corticoide antenatal - fatores de inativação do surfactante
59
quais os fatores que podem levar a inativação do surfactante? (4)
- excesso de líquido pulmonar por ausência de trabalho de parto - hemorragia pulmonar - aspiração meconial - pneumonia
60
qual o quadro clínico da Síndrome do desconforto respiratório?
* será <35s - aumento do trabalho respiratório que fica pior nas 48h: vai piorando progressivamente em 24h e melhora no 3 dia - taquipneia >60iom com instabilidade da caixa torácica - gemência - cianose
61
qual a fisiopatologia da Síndrome do desconforto respiratório?
aumento da tensão superficial nos alvéolos por falta de surfactante - reduz a complacência - atelectasias - redução da relação V/Q - vasoconstrição pulmonar * hipoxemia+hipercapnia: acidose
62
quais os achados do rx da Síndrome do desconforto respiratório?
infiltrado retriculogranular difuso: vidro fosco | com broncograma aéreo
63
qual o tto da Síndrome do desconforto respiratório?
- INSURE: IOT- surfactante- extubar- CPAP - suporte ventilatório com CPAP - cafeína se fizer apneias
64
qual a prevenção da Síndrome do desconforto respiratório?
corticoide antenatal em gestantes entre 24-34 semanas com risco de parto prematuro efeito começa em 24h e dura 1 semana
65
quais os fatores de risco de pneumonia neonatal? (4)
- trabalho de parto prematuro sem causa (causa pode ser infecção) - RPMO >18h - corioamnionite: febre intraparto - triagem positiva para Strepto B
66
QC da pneumonia neonatal?
inespecífico com cara de sepse aumento da FC, hipotensão, enterocolite necrotizante, hipo/hiperglicemia, hipo/hipertermia, alteração do estado de alerta será mais grave se tiver neutropenia
67
como é o rx da pneumonia neonatal?
infiltrado microgranular difuso bilateral, broncograma aéreo
68
quais os agentes da pneumonia neonatal?
precoce <48h: strepto B, Listeria, E. coli, Klebsiela | tardia >7d: S. aureus, enterobactérias, Chlamydia trachomatis
69
qual o tto da pneumonia neonatal?
peni+amica | ampi+genta
70
Taquipneia transitória do RN: fisiopatologia
- retardo na absorção do líquido pulmonar quando não tem trabalho de parto, não secreta adrenalina e cortisol que param secreção do epitélio resiratório e começa absorção fica com edema agudo de pulmão
71
qual o fator de risco para Taquipneia transitória do RN?
cesárea eletiva fora de trabalho de parto
72
QC da Taquipneia transitória do RN?
taquipneia >60ipm | desconforto respiratório leve a moderado nas primeiras horas após o parto com melhora espontânea
73
como é o rx da Taquipneia transitória do RN?
- congestão peri-hilar - espessamento de cisuras: cisurite - derrame pleural - cardiomegalia
74
tto da taquipneia transitória do RN
suporte com O2 40%
75
Síndrome da aspiração meconial: fisiopatologia
RN produz meconio desde a 16sem mas não elimina quando tem asfixia intraúteo ou maturidade fetal: relaxa esfíncter e estimula a respiração vai ter mecônio na traqueia pode obstruir total: atelectasia ou parcial: cria rolha de meconio com hiperinsulflação além disso: inflamação: pneumonite química além disso: diminui produção de surfactante
76
QC Síndrome da aspiração meconial
``` asfixia perinatal taquicardia hipotonia respiração irregular ou apneia cianose FC<100bpm ```
77
RX da Síndrome da aspiração meconial?
``` infiltrado alveolar grosseiro com cara de corpo estranho hiperinsulflação atelectasia pneumotórax: barotrauma aerobroncograma enfisema intersticial ```
78
tto Síndrome da aspiração meconial
oxigenio suporte ventilatório ATB: ampi+amica surfactante exógeno (mecônio inativa o endógeno)
79
hipertensão pulmonar persistente neonatal: o que é, dx, rx, tto
hipoxemia grave e persistente que precisa de cada vez mais O2 não fecha a circulação fetal vai ter alteração no teste do coraçãozinho dx: eco: shunt direita-esquerda RX: pouca vasculatura pulmonar tto: óxido nítrico, sildenafil
80
displasia broncopulmonar: o que é, tto, profilaxia
quando precisa de suporte ventilatório por >28 dias tto: suporte e diuréticos para diminuir edema pulmonar profilaxia: cafeína para apneia, vitamina A para integridade do epitélio respiratório, ventilar gentil, corticoide inalatório associado a maior risco de asma no futuro
81
Sepse neonatal precoce: definição
quando acontece nas primeiras 48-72h de vida
82
quais os principais agentes da Sepse neonatal precoce
strepto agalactie (strepto B), E.coli, Listeria
83
qual o principal foco da Sepse neonatal precoce?
pneumonia
84
quando fazer o tto de Sepse neonatal precoce?
na suspeita
85
como fazer o dx de Sepse neonatal precoce?
fatores de risco materno e do RN + exames labs + qualquer manifestação clínica
86
quais os principais fatores de risco neonatais para Sepse neonatal precoce? (5)
- taquicardia fetal >180bpm - prematuridade - apgar <7 no 5º min - meninos - primeiro gemelar
87
fatores de risco maternos para Sepse neonatal precoce
- febre - ITU no parto - colonização por Strepto agalactiae - RMPO >18h - infecção genital: parto prematuro sem causa - corioamnionite
88
quais as manifestações clínicas da Sepse neonatal precoce?
- instabilidade térmica - desconforto respiratório que não melhora - hipotonia, convulsão, letargia - manifestações gastrointestinais: resíduo gástrico, recusa alimentar - icterícia idiopática: BD- colestase - sangramento
89
quais exames pedir na Sepse neonatal precoce?
- hemocultura de veia periférica: padrão ouro - HMG: leucocitose ou lecopenia, vai ser mais grave se tiver neutropenia, muito neutrófilo imaturo - PCR, procalcitonina - Rx de tórax - LCR: tem maior risco de meningite
90
quando que a meningite é mais comum?
sepse neonatal tardia
91
qual o tto de Sepse neonatal precoce?
peni + amica ampi + genta por 7-10 dias
92
como fazer a prevenção de Sepse neonatal precoce?
pesquisa de strepto B na gestação e tto
93
quais as indicações de profilaxia intraparto de SGB?
SGB + na triagem e parto vaginal RN anterior com doença invasica por SGB bacteriúria ou ITU por SGB na gestação em qualquer momento SGB desconhecido + fator de risco: parto <37s, RPMO >18h, febre intraparto *OBS: se for cesárea com membranas íntegras: não precisa fazer
94
como que é definida profilaxia adequada?
peni, ampi ou cefazolina pelo menos 4h antes do parto (2 doses)
95
o que fazer se profilaxia não foi adequada?
se sintomático: coleta de exames + tto empírico se não sintomático: teve corio: coleta limitada de exames+ATB empírico se profilaxia foi adequada: observar por 48h se profilaxia não adequada mas não tem cório: ver fatores de risco se >37s e RPMO <18h: observar 48h se <37 sem ou RPMO>18h: coleta limitada de exames e observar 48h se <34s e RPMO>18h: kit completo a diferença é que o kit completo tem LCR
96
como é a Sepse neonatal tardia?
>72h do nascimento fatores de risco: bactérias do berçário ou familiares agentes: S.aureus, S. epidermites, Candida, E.coli foco: meningite tto: oxa + amica
97
meningite bacteriana neonatal: agentes, QC, Dx, CD
``` agentes: E.coli, Klebsiela Strepto B, S.aureus QC: irritabilidade, taquicardia, convulsão, nistagmo, tremor, recusa alimentar, abaula fontanela Dx: LCR CD: cefotaxima + ampo por 14-21 dias repetir LCR no D3 de ATB USG transfontanela perímetro cefálico diário EEG se convulsão SEMPRE: BERA e potencial visual ```
98
quais as TORCHS são de notificação compulsória?
rubéola congênita | toxoplasmose congênita
99
qual o QC das TORCHS?
- anemia e plaquetopenia - restrição de crescimento intrauterino - hepatoesplenomegalia - icterícia com aumento de BD - exantema - cardiopatia - lesões ósseas - microcefalia - calcificações intracraniana - corirretinite
100
quais exames pedir para dx TORCHS?
- hemograma - rx de ossos longos - USG transfontanela - TC de crânio - fundo de olho - BERA - pesquisa do agente etiológico - sorologias, principalmente IgM (IgG passa a placenta, pode ser da mãe)
101
toxoplasmose: como é a infecção aguda?
geralmete assintomática, pode ter mono-like
102
qual o QC da toxo?
- calcificações cerebrais difusas - hidrocefalia - coriorretinite: principal sequela tardia pode estar associado com endocrinopatias: hipotireoidismo, deficiência de GH, diabetes insipidus
103
dx de toxo congênita
rastrear na gestante com IgM e IgG ver se tem soroconversão durante a gestação ou baixo índice de avidez PCR no líquido amniótico no RN: IgG, IgM, IgA
104
quais os exames obrigatórios na suspeita de toxo congênita?
LCR | Tc de crânio, função hepática, fundo de olho, BERA
105
como tratar toxo?
mãe: espiramicina quando ela tem toxo quando der PCR + no líquido amniótico ou alteração de USG obstétrico ou soroconversão após 34 sem: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico RN: (mesmo se assintomático) tratar por 12 meses com sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico adicionar prednisona se tiver coriorretinite ou proteinorraquia
106
qual a função do ácido folínico no tto pra toxo?
reduzir a plaquetopenia que é o efeito colateral da pirimetamina
107
rubéola congênita: quando que é perigoso?
quando infecção nas primeiras 12 semanas de gestação
108
qual a tríade clínca da rubéola congênita?
- catarata - alterações cardíacas: persistência de canal arterial ou estenose de artéria pulmonar - surdez neurossensorial * retinopatia em sal e pimenta * rash em bluberry muffin * surdez: principal achado tardio
109
como fazer o dx da rubéola congênita?
isolamento viral em urina ou nasofaringe (excreta vírus por 1 ano: precação de contato) sorologia
110
tto rubéola congênita
não tem, só suporte fazer profilaxia: vacinar mãe 28 dias antes de engravidar pode tentar imunoglobulina nas susceptível que tenha tido contato
111
CMV congênito: quando que pode transmitir?
``` infecção primária ou reativação intraparto pós-natal precoce leite materno transfusão de hemoderivados ```
112
qual o QC do CMV congênito?
90% é assintomático - calcificações intracranianas periventriculares - surdez neurossensorial - coriorretinite - trombocitopenia - icterícia colestática - microcefalia, convulsões
113
como fazer dx de CMV congênito?
pesquisa de CMV em urina ou saliva isolamento em cultura de fibroblastos sorologia
114
como é o CMV perinatal?
- sepse-like - colestase - <32 sem, <1500g - pneumonite - neutropenia, plaquetopenia
115
tto de CMV?
ganciclovir ou valganciclovir - se congênito: tto por 6 semanas quando ele for sintomático - se perinatal: 2-3 semanas se infecção sintomática grave (sepse)
116
como é a infecção por varicela no RN?
- congênita: infecção materna no 1º ou 2ºtri - neonatal: 3ºtri até 10 dias pós parto será mais grave quanto mais perto do parto
117
QC da varicela congênita
- rash cicatricial em ziguezague seguindo dermátomos | - hipoplasia de membros
118
QC da varicela neonatal
- febre - rash hemorrágico - acometimento de vísceras
119
DX e tto da varicela
- congênita: história materna e estigmas clínicos não tem tto - neonatal: sorologias ou isolar vírus nas lesões tto: aciclovir ev por 10 dias
120
como fazer a profilaxia para varicela?
- vacinar mãe antes da gestação | - imunoglobulina anti-varicela zoster em gestantes susceptíveis, contatos do RN, surtos
121
quais estágios da sífilis tem maior risco de infecção fetal?
primária e secundária | quanto mais recente a infecção materna, maior o risco de transmitir e pior a infecção
122
QC da sífilis congênita?
geralmente assintomático se precoce (primeiros 2 anos de vida) - rinite: rinorreia mucopurulenta, sanguinolenta e muito erosiva (destrói septo) - pênfico palmo-plantar destrutivo, axantema máculo-papular - pseudoparalisia de Parrot: dor óssea por osteocondrite - hepatoesplenomegalia anemia+plaquetopenia+leucocitose
123
quais as lesões ósseas da sífilis congênita?
- osteocondrite metaepifisária: serrilhado em taça - periostite: espessamento da cortical: fica estratificada - alterações tróficas
124
quais as lesões cutâneas da sífilis congênita?
``` pênfigo palmoplantar fissuras radiadas periorificiais condiloma plano anogenital exantema maculopapular rinite serossanguinolenta ```
125
quais são as lesões sequelares da sífilis congênita (tardia)?
- surdez neurossensorial - hidrocefalia - retardo mental - coriorretinite em sal e pimenta - lesões ósseas - fronto olímpica com nariz em sela - tíbia encurvada - tríade de Hutchinson: dentes. ceratite intersticial, lesão do VIII par
126
quando é considerado tto adequado da sífilis gestacional?
- penicilina benzatina de acordo com estágio clínico começo do tto pelo menos 30 dias antes do parto sem chance de reinfecção queda do título em 2 em 3 meses ou em 4 em 6 meses
127
qual a conduta no RN exposto a sífilis?
ver se RN é sintomático ou não e ver se mãe foi adequadamente tratada se sintomático: todos os exames e tto se LCR normal: penibenzatina dose única (ou procaína) se LCR alterado: penicrista por 10 dias se assintomático: ver como mãe foi tratada se inadequada: todo os exames e ttar de acordo com LCR se adequada, ver VDRL do RN (será + se título maior que o materno em duas diluições) se -: seguir ou peni benzatina se +: todos os exames e tto de acordo com LCR neurossífilis: LCR VDRL + OU pleocitose e hiperproteinirraquia
128
como fazer o seguimento do RN exposto a sífilis?
VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses avaliação oftalmológica, neurológica e acuidade auditiva pode interromper seguimento quando 2 VDRL negativos consecutivos se não negativar VDRL até 18 meses ou aumentar: reavaliar se neurossífilis, repetir LCR em 3-6 meses oftalmoscopia a cada 6 meses até 2 anos de vida
129
qual a manifestação do Herpes congênito?
- localizado em pele, olhos e boca - acometimento de SNC - disseminado
130
como fazer dx de herpes congênito?
não adianta pedir sorologia fazer PCR no sangue e LCR swab das lesões de pele cultura viral
131
quais os fatores de risco associados a transmissão vertical do HIV?
- carga viral alta - CD4 baixo - coinfecção com outras DSTs - uso de drogas ilícitas: reinfecção - bolsa rota prolongada - RNPT+baixo peso - procedimentos invasovis - parto de longa duração - parto instrumentalizado
132
tto e profilaxia do herpes congênito?
tto: aciclovir EV + isolamento de contato profilaxia: indicar cesárea se infecção ativa no canal de parto e cuidados na amamentação se mãe com infecção ativa
133
em quais momentos ocorre a transmissão de HIV?
- intra-útero: 3ºtri - durante o parto - aleitamento materno
134
quando que precisamos pedir carga viral durante o pré-natal de uma HIV+?
- no diagnóstico ou primeira consulta - 2-4 semanas após TARV (pedir também se mudar a TARV) - >34 semanas
135
em quais momentos pedir teste de HIV no pré-natal?
- 1º e 3ª tri - admissão na maternidade - se tiver exposição ou abuso
136
como fazer a TARV na gestação?
todas infectadas: mesmo antes da CV tenofovir + lamivudina + raltegravir se já usa dolutegravir, suspender e pode voltar no final da gestação
137
como saber a via de parto no HIV +?
depende da carga viral - cesárea se: CV desconhecida ou CV>1000 após as 34 semanas programar cesárea empelicada após 38 semanas - vaginal se: CV indetectável ou <1000 após 34 sem
138
como fazer a quimioprofilaxia de HIV no intraparto para a mãe?
- começar AZT desde o início do TP ou 3 horas antes da cesárea se: CV desconhecida ou CV detectável na 34 sem (qualquer CV) - se CV indetectável: manter TARV habitual
139
quais os cuidados na sala de parto do HIV+?
- parto empelicado - clampeamento imediato do cordão - cuidado nas aspirações (fazer delicado) - banho em água corrente na sala de parto - não amamentar: cabergolina + enfaixamento das mamas - notificar
140
como manejar o RN exposto ao HIV: quimioprofilaxia?
- AZT VO nas primeiras 12h (melhor nas primeiras 2h) e manter por 4 semanas: todos os RN - nevirapina se CV>100 ou desconhecida: 3 doses com intervalo de 48h e não fazer se <1500g
141
como fazer o diagnóstico de HIV no RN?
pedir CV em 1, 3 e 18 meses sempre que positivar, pedir uma segunda CV: se dois +: infectado você confirma que não infectou se sorologia negativa aos 18meses
142
quais os fatores de risco de transmissão da HepB?
- HBeAg + - carga viral VHB - parto pré-termo laborioso - manipulação da placenta
143
quando tem maior risco de transmissão de HIV?
- periparto - HepB aguda - HBeAg: 90% transmite e provavelmete RN vai ter HepB crônica
144
como manejar a gestante HepB positiva?
- tenofovir entre 28-32 sem sempre que HBeAG + ou CV>200mil ou ALT>2x o normal *se ela já faz tto com interferon, parar na gestação e iniciar tenofovir
145
quais os cuidados com o RN de mãe HepB+?
- parto por indicação obstétrica - cuidado nas aspirações - banho logo após nascimento - pode amamentar - vacinar HepB - imunoglobulina anti-HepB (IGHAHB) em membro oposto
146
hipoglicemia: definição
<40mg/dl sérica ou <35mg/dl no dextro
147
mecanismo da hipoglicemia neonatal
- reserva limitada de glicogênio - elevado consumo de glicose - nadir da glicemia com 2HV: 30 mg/dl e fica até 3-4HV e, 45-60 mg/dl - hiperinsulinismo - baixa reserva de glicogênio
148
quais os fatores de risco para hipoglicemia?
- prematuro tardio, PIG, baixo peso, aumento da demanda metabólica - GIG, filho de mãe diabética, uso materno de drogas ou tocolíticos, asfixia grave, eritroblastose fetal, policetemia - erro inato do metabolismo, uso materno de propanolol (*uso de corticoide não é FR)
149
como fazer a triagem para hipoglicemia?
- se baixa reserva: controles de 3,6,12 e 24h | - se hiperinsulinismo: controles de 1,3,6,12 e 24h
150
Qc da hipoglicemia?
- assintomático | - qualquer coisa: cianose, tremores, bradicardia, apneia, letargia
151
se você não sabe a sorologia de HepB da mãe e bebe já nasceu?
vacinar para HepB e pedir sorologia da mãe | se vier +, fazer a imunoglobulina em até 7 dias de vida
152
quando tem maior risco de transmissão vertical de hepC?
- carga viral elevada | - coinfecção HIV-HepC
153
qual a profilaxia de transmissão de HepC?
não tem
154
quais os cuidados com o RN de mãe com HepC?
- suspender tto da HepC durante a gestação - parto na indicação obstétrica - amamentar normal, só interromper se tiver lesões sangrantes nos mamilos - acompanhar sorologia da criança aos 18 meses, se +, pedir carga viral
155
tto da hipoglicemia neonatal
- sintomática: Push de soro glicosado 10% 2ml/kg EV + infusão contínua de soro glicosado 10% 3.8 mg/kg/min repetir dextro em 1h e depois de 6/6h - assintomático: depende do dextro - <20: tto igual sintomático - 20-35: VIG 4-6mg/kg/min (sem push) - 35-40: estimular aleitamento e repetir dextro lembrar de sempre amamentar na 1ª hora de vida e fazer dextro pré-mamadas
156
quais remédios dar na hipoglicemia refratária?
- hidrocortisona - octreotide - diazóxido * quando não melhora depois de 24h de infusão contínua: pensar em hipoglicemia hiperinsulinêmica
157
quando acontece hiperglicemia neonatal?
glicemia >125 raro: pode estar associado a medicações tto: corrigir se >250 com insulina rever medicações e cuidado nos eletrólitos
158
quais fatores contribuem para a doença hemorrágica no RN?
- baixos níveis de vitamina K passa pela placenta - leite materno tem pouca vit K - RN tem baixa absorção de vitK e baixa síntese endógena por poucos sais biliares e flora intestinal inadequada - uso materno de anticonvulsivantes ou tto anti-TB - uso de ATB pelo RN
159
qual a causa da doença hemorrágica no RN?
deficiência de vitamina K
160
labs na doença hemorrágica no RN
- redução dos fatores II, VII, IX e X - TTPa e TP alargados - plaquetas e fibrinogênio normais - hemograma: ver gravidade do sangramento - função hepática se doença hemorrágica no RN tardia
161
QC da doença hemorrágica no RN
sangramentos: coto umbilical, TGI, SNC - precoce: 0-24h hematomas, umbilical, local de punção + grave associado a uso materno de anticonvulsivantes e anti-TB - clássica: 2-7dias sangramento mais leve: TGI, pós-circuncisão associado a profilaxia inadequada - tardia: 2-12 sem associada a deficiência de absorção de vitK ou doença hepática sangramento grave
162
quando suplementar vitK no RN?
para TODOS 1mg IM dose única ou 2mg VO em 3 doses: nascimento, 1 semana, 1 mês sempre fazer IM quando: uso materno de anticonvulsivantes ou anti-TB, peso <2000g, distúrbios respiratórios, UTI, falha de seguimento depois
163
tto da doença hemorrágica no RN
- profilaxia da mãe que é risco com vitK antes do parto - suplementar vitK 2mg EV - plasma fresco congelado
164
quando que o lactente vai ter prejuizo na absorção de vitK: doença hemorrágica tardia?
- nutrição parenteral - diarreia crônica - fibrose cística - deficiência de alfa-1-antitripsina - hepatite - doença celíaca
165
DD da doença hemorrágica no RN?
- deglutição de sangre materno no parto: sempre ver se o sangramento é materno ou fetal (teste de Apt) - APLV - enterocolite necrotizante
166
quais critérios fazer parte da definição de asfixia perinatal?
- apgar 0-3 no 5º min | - gaso do cordão com pH<7 ou base excess
167
qual o tto para asfixia perinatal?
reanimação neonatal adequada | hipotermia terapêutica a 33-34°C começando nas 6h e manter por 24-72h, ir aquecendo aos poucos
168
quais as principais complicações da asfixia perinatal?
- encefalopatia hipóxico-isquêmica - hemorragia intracranina - CIVD - entercolite necrotizante - SIADH
169
quais os tipos de hemorragia intracraniana no RN e CD?
- hemorragina intraventricular por hemorragia da matriz germinativa subependidimária começa nas 24h e progride até 48h - leucomalácia periventricular: lesão necrótica da substância branca geralmente são assintomáticos, sintomas aparecem na infância fazer USG transfontanela e RM
170
como é a enterocolite necrotizante no RN e CD
- definição: processo infeccioso transmural - FR: asfixia perinatal, uso materno de cocaína - local: íleo distal ou cólon proximal - QC: recusa alimentar, vomitos, distensão, sangue nas fezes - Rx: pneumatose (perfuração de alça), pneumoporta, pneumoperitônio - tto: jejum + ATB (vanco+amica+metro) cirurgia se perfuração de alça drenagem peritoneal se instável
171
quais os pontos de comunicação da circulação fetal?
- ducto venoso: entre veia umbilical e veia porta colaba no clampeamento do cordão e vira ligamento redondo - forame oval: passagem entre átrio direito e esquerdo colaba no nascimento quando começa a ter circulação pulmonar - canal arterial: entre tronco pulmonar e aorta fecha os 2-3m e vira ligamento arterioso * pode fechar se usar AINE na gestação
172
qual estrutura desvia sangue do VD para aorta?
canal arterial/ducto arterioso
173
qual o QC da coarctação da aorta?
hipertensão (chega pouco sangue na artéria renal) diferença de pulso entre MMSS e MMII + comum em meninOs
174
o que pensar em meninas com coarctação de aorta?
síndrome de turner
175
qual a tríade da síndrome de DiGeorge?
tetralogia de fallot fenda palatina hipocalcemia
176
QC da tetralogia de fallot
cianose em mucosas, após mamadas nasce bem e vai ficando mais cianótico faz crises hipoxêmicas: cianose, hiperpneia, irritabilidade- melhora ao agachar
177
rx da tetralogia de fallot
coração em bota, tamanco holandês
178
qual a cardiopatia congênita mais comum?
defeito do septo ventricular: CIV
179
qual o QC das cardiopatias congênitas?
- cianose - ICC - sopro
180
ausculta da persistência de canal arterial
sopro contínuo em maquinária
181
qual a tétrade da tetralogia de Fallot?
- estenose pulmonar - CIV - dextroposição da aorta - hipertrofia de VD
182
como é a transposição de grandes artérias e o que fazer?
aorta sai do VD e artéria pulmonar sai do VE ausculta quase normal (B2 única) com muita cianose CD: dar prostaglandina para manter canal arterial pérvio até correção cirúrgica (cirurgia de Jatene)
183
ausculta da CIV
sopro holossistólico | foco mitral
184
qual a cardiopatia congênita mais associada a síndrome de down?
defeito do septo atrioventricular
185
tto enterocolite necrotisante
estágio I (sintomas, sem alteração de RX) - jejum + vanco, amica, metro por 3 dias estágio II (pneumatose intestinal. pneumoporta, ascite) - jejum + ATB por 7-14 dias estágio III (peritonite, pneumoperitonio) - peritonite: jejum + paracentese - pneumoperitonio: cirurgia
186
indicações de cirurgia na enterocolite necrosante
- perfuração intestinal: pneumoperitonio - paracentese positiva - sem melhora com tto clínico
187
como fazer a prevenção da enterocolite necrosante?
- corticoide antenatal materno | - nutrição enteral mínima com leite materno
188
diagnóstico de asfixia perinatal
apgar 0-3 no 5ºmin de vida | gaso arterial do cordão umbilical com pH<7 ou BE
189
o que SEMPRE tem na asfixia perinatal?
disfunção de múltiplos órgãos
190
tto da asfixia perinatal
hipotermia terapêutica só intracraniana ou do corpo inteiro começa nas primeiras 6 horas e reduzir até 33-34º por 24-72h e depois elevar 0,5º por hora até 36,5
191
como fazer a profilaxia da asfixia perinatal?
assistência ao parto adequada | reanimação neonatal imediata