Colecistite aguda Flashcards

(36 cards)

1
Q

Relação com a gestação?

A

2ª causa de abdome agudo não obstétrico depois da apendicite

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2
Q

Relação com idosos?

A

Principal indicação de cirurgia de urgência

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3
Q

Etiologia?

A

Obstrução do ducto cístico

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4
Q

Fisiopatologia?

A

Obstrução do ducto cístico → lecitina da bile sofre ação da fosfolipase A2 presente na parede da vesícula → conversão em lisolecitina → inflamação da vesícula biliar + infecção bacteriana secundária

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5
Q

Ordem fisiopatológica nos tecidos?

A

Obstrução → isquemia → necrose → perfuração → abcesso perivesicular ou coleperitônio (peritonite)

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6
Q

Principais bactérias?

A
  • E. coli
  • Klebsiella
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7
Q

Quadro clínico?

A
  • Dor > 6h e intensa em HD
  • Irradiação para dorso e ombro direito
  • Náuseas e vômitos
  • ANorexia
  • Febre
  • Icterícia leve
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8
Q

Principais sinais ao exame físico?

A
  • Sinal de Murphy (interrupção abrupta da inspiração profunda por dor à palpação no ponto cístico)
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9
Q

Diagnóstico?

A

Critérios de Tokyo:
Clínica + laboratório + exame de imagem

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10
Q

2 critérios de Tokyo clínicos? (A)

A
  1. Sinal de Murphy
  2. Massa, dor ou sensibilidade em QSD
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11
Q

3 critérios laboratoriais ou sistêmicos? (B)

A
  1. Febre
  2. PCR elevado
  3. Leucocitose
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12
Q

1 critério de imagem?

A

Achados característicos de colecistite aguda

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13
Q

Diagnóstico definitivo?

A

1 ítem em A + 1 em B + 1 em C

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14
Q

Diagnóstico suspeito?

A

1 ítem em A + 1 em B ou C

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15
Q

Achados nos exames laboratoriais?

A
  • Leucocitose com desvio à esquerda
  • PCR elevada
  • Elevação leve a moderada de FA, amilase, bilirrubinas e transaminases
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16
Q

1º exame de imagem a solicitar?

A

USG de abdome

17
Q

Achados no USG de abdome?

A
  • Espessamento de parede ≥ 4 mm ou edema (sinal da dupla parede)
  • Cálculo impactado e imóvel no infundíbulo
  • Aumento da vesícula biliar - hidropsia (eixo longo ≥ 8 cm, eixo curto ≥ 4 cm)
  • Líquido perivesicular (halo hipoecoico)
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico (hipersensibilidade na topografia da vesícula notada na palpação com o transdutor do USG)
  • Líquido livre na cavidade (perfuração e peritonite)
18
Q

Quando solicitar TC de abdome?

A

Descartar complicações

19
Q

Achados na TC de abdome?

A
  • Edema, espessamento e realce de parede vesicular
  • Vesícula distendida, túrgida
  • Cálculo impactado no infundíbulo
  • Líquido perivesicular (perfuração e peritonite)
  • Gás no fundo da vesícula (colecistite enfisenmatosa, causa por anaeróbias -Clostridium)
  • Abcesso e outras complicações
20
Q

Exame padrão-ouro ao diagnóstico?

A

Cintilografia com HIDA (ácido iminodiacético)

Positiva se vesícula não visível

21
Q

Tratamento da colecistite aguda não complicada?

A

Se baixo risco cirúrgico (ASA ≤ 2) → ATB profilaxia e
colecistectomia precoce < 72 horas

Se alto risco: ATBterapia e programar colecistectomia

22
Q

Tratamento da colecistite aguda complicada?

A

Instabilidade hemodinâmica, sepse etc.

ATBterapia e colecistostomia (drenagem percutânea trans-hepática), após melhora → colecistectomia

23
Q

Tratamento na gestante?

A

USG ou RNM para diagnóstico

BAIXO RISCO:
Se 1º ou 2º tri: colecistectomia VLP
3º tri: postergar para 6 semanas pós-parto

ALTO RISCO (sepse, instabilidade): drenagem percutânea

24
Q

Classificação de gravidade → Tokyo III?

A

Grave:
- Disfunção CV (hipotensão e uso de dopamina ou noradrenalina), neurológica (↓ nível de consciência), respiratória (PaO2/FiO2 < 300), renal (oligúria, Cr > 2 mg/dl), hematológica (plaquetopenia < 100.000)

25
Classificação de gravidade → Tokyo II?
Moderada: - Leucocitose > 18.000 - Massa palpável em QSD - Sintomas > 72 horas - Inflamação local (colecistite gangrenosa, abcesso pericolecístico ou hepático, peritonite biliar, colecistite enfisematosa)
26
Classificação de gravidade → Tokyo I?
Leve, ausência dos critérios de II e III
27
Conduta no paciente ASA ≤ 2 de acordo com a gravidade?
I e II: colecistectomia precoce III: se sem disfunção neurológica, respiratória e BT menor < 2: estabilizar e colecistectomia precoce
28
Conduta no paciente ASA ≥ 3 de acordo com a gravidade?
I: ATB e programar colecistecotmia II: ATB, colecistostomia SN e programar colecistectomia III: se com disfunção neurológica, respiratória e BT menor ≥ 2: ATB, colecistostomia e programar colecistectomia
29
Característica do paciente com colecistite aguda alitiásica?
Grave, internado em UTI, politraumatizado, grandes queimados
30
Fatores de risco para alitiásica?
Homem, idoso, DM, nutrição parenteral total
31
Qual tipo de colecistite tem maior risco de complicações?
Alitiásica (necrose, perfuração)
32
Diagnóstico de colecistite alitiásica?
Clínica + USG (sinais de espessamento, distensão, líquido perivesicular e ausência de cálculo)
33
Tratamento da colecistite aguda alitiásica?
Maioria dos pacientes em estado grave → colecistostomia
34
Faz-se colecistectomia na alitiásica após estabilização?
Não, ausência de cálculo, etiologia já foi tratada se paciente estável. Colecistostomia pode ser a única conduta
35
Esquema antibiótico terapêutico?
Ceftriaxone 2 g EV 24/24h + metronidazol 500 mg EV 8/8h por 14 a 21 dias
36
Esquema antibiótico profilático?
Cefazolina 2 g EV em dose única