Colelitíase Flashcards

(26 cards)

1
Q

Tipos de cálculo?

A
  1. Colesterol e cálcio: principalsão os mistos, puros de colesterol < 10%
  2. Pigmentares:
    - Preto: doenças hemolíticas e pacientes cirróticos; supersaturação do bilirrubinato de cálcio, carbonato e fosfato
    - Marrom: secundários e dismotilidade da via biliar e infecção bacteriana, comum em asiáticos
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2
Q

3 estágios da formação do cálculo de colesterol?

A
  1. Supersaturação do colesterol (insolúvel em bile e água)
  2. Nucleação (diminuição de inibidores - lecitina e sais biliares - e aumento dos promotores - colesterol)
  3. Crescimento (diminuição da motilidade da via biliar)
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3
Q

Formação dos cálculos pretos?

A

Aumento da bilirrubina indireta

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4
Q

Formação dos cálculos marrons?

A

Constituídos de bilirrubinato de cálcio e partes de bactérias (E. coli produzem enzimas que formam bilirruina indireta, que se precipitam como cálcio, juntam-se aos restos bacterianos e formam o cálculo marrom)

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5
Q

Maioria dos pacientes são sintomáticos. V ou F

A

Falso, 80-85% assintomáticos

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6
Q

5 Fs?

A

Fatores de risco:

  1. Feminino
  2. Fair (claro, caucasiano)
  3. Fatty (obesos)
  4. Fertile (multíparas)
  5. Forty (40 anos ou mais)
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7
Q

Outros fatores de risco?

A
  • Genética
  • Gestação
  • Obesidade e dislipidemia
  • Nutrição parenteral total, jejum prolongado e vagotomia
  • Rápida perda ponderal e gastroplastia
  • Medicações: fibrato, ceftriaxone, análogos de somatostatina (octeotride, diminui contração da vesícula biliar), reposição hormonal com estrogênio
  • DC, ressecção ileal; Dçs hemolíticas e cirrose hepática (cálculos pretos)
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8
Q

Quadro clínico?

A
  • Dor intermitente em HD ou epigástrica que pode irradiar ao dorso (interescapular)
  • Náuseas e vômitos
  • Após alimentação rica em gordura

Dor pode durar até 6 horas

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9
Q

Exames laboratoriais?

A

Normais devido ausência de processo inflamatório concomitante
- HMG
- BT e frações
- FA e GGT
- TGO/AST e TGP/ALT

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10
Q

Exame diagnóstico inicial para colelitíase?

A

USG abdominal: alta sensibilidade e especificidade
- Cálculo hiperdenso/hiperecogênico e móvel com a mudança de decúbito
- Sombra acústica posterior (cálculos < 3 mm podem não projetar)

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11
Q

Quando solicitar TC de abdome?

A
  • Necessidade de avaliação da árvore biliar extra-hepática
  • Suspeita de neoplasia de vesícula biliar ou vias biliares

Menor sensibilidade que a USG pois a maioria dos cálculos são de colesterol

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12
Q

Quando solicitar ultrassonografia endoscópica?

A
  • Superobesos
  • Cálculos < 3 mm (microcálculos)

Mesmo assim iniciar propedêutica com USG abdominal. Na dificuldade de visualização, prosseguir com outros exames

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13
Q

Para que serve a cintilografia?

A

Padrão-ouro ao diagnóstico de COLECISTITE AGUDA. Não diagnostica colelitíase

A vesícula biliar normal é destacada pelo contraste. Na colecistite aguda, o cálculo impactado impede que a vesícula absorva o contraste e ela não é visualizada

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14
Q

Indicação de tratamento cirúrgico?

A

Sintomáticos

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15
Q

Tratamento padrão?

A

Colecistectomia videolaparoscópica

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16
Q

Quando indicar tratamento não cirúrgico?

A

Pacientes de alto risco (ASA 3 ou mais, cardiopata etc.)

17
Q

Modalidades de tratamento não cirúrgico?

A
  • Litotripsia extracorpórea (LECO): cálculo único de 0,5 a 2 cm
  • Ácido ursodesoxicólco (ursodiol): solubiliza o colesterol, diminui absorção de colesterol, melhora esvaziamento da vesícula biliar; DUCTO CÍSTICO DEVE ESTAR PÉRVIO
18
Q

Quando indicar colecistectomia profilática (pacientes com colelitíase assintomáticos)?

A
  • Anemia falciforme ou esferocitose hereditária
  • Vesícula em porcelana
  • Cálculo > 25 mm (2,5 cm)
  • Microcálculos (risco de PA)
  • Paciente que será submetido a transplante ou gastrectomia em que a via biliar fica na aça exclusa (CPRE não conseguirá acessar a via biliar posteriormente)
  • Presença de cálculo associado a pólipo de vesícula biliar
  • História familiar de câncer de vesícula
  • Pacientes e irão para áreas isoladas sem acesso a atendimento médico
19
Q

Contraindicações absolutas à colecistectomia videolaparoscópica?

A

Suspeita de câncer de vesícula e instabilidade hemodinâmica

20
Q

Contraindicações relativas à colecistectomia videolaparoscópica?

A
  1. Incapacidade de tolerar anestesia geral
  2. Baixa reserva pulmonar ou cardíaca (DPOC grave, ICC com FE reduzida)
  3. Doença hepática avançada com hipertensão portal
  4. Coagulopatia não controlada
21
Q

Indicações à colecistectomia aberta?

A
  1. Pacientes que não toleram a laparoscopia
  2. Suspeita de câncer de vesícula e instabilidade hemodinâmica
22
Q

Incisão mais comum na colecistectomia aberta?

A

Incisão subcostal direita (Kocher)

23
Q

Para que serve a visão crítica de segurança?

A

Identificar a artéria e ducto cístico que serão ligados e evitar lesão iatrogênica da via biliar

A. cística é ramo da A. hepática D

Traciona-se o fundo e infundíbulo da vesícula e exposição do triângulo de Callot

24
Q

Indicações de colangiografia intraoperatória?

A
  1. Dúvida quanto à anatomia da via biliar (evitar lesão iatrogênica)
  2. Suspeita de lesão da via biliar
  3. Suspeita de coledocolitíase não avaliada previamente por outros exames de imagem
25
Como diferenciar colangiografia intraoperatória de CPRE?
Na colangiografia observa-se os tracateres na imagem, na CPRE uma mangueira
26
Como faz a colangiografia intraoperatória?
Cateriza o ducto cístico e injeta contraste