DAC e SCA Flashcards

(38 cards)

1
Q

O que é síndrome coronariana crônica (SCC)?

A

Conjunto de manifestações clínicas causadas por isquemia miocárdica estável e persistente, geralmente associada à obstrução aterosclerótica crônica das artérias coronárias.

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2
Q

Quais são os principais objetivos do tratamento da SCC?

A

Melhorar sintomas e qualidade de vida, reduzir isquemia miocárdica e prevenir morte súbita ou infarto agudo do miocárdio (IAM).

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3
Q

O que é aterotrombose?

A

Processo inflamatório crônico e progressivo de formação e instabilização de placas ateroscleróticas nas artérias coronárias.

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4
Q

Quais são os principais fatores de risco não modificáveis para DAC?

A

Idade, hereditariedade, sexo masculino e raça negra.

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5
Q

Quais são os fatores de risco modificáveis para DAC?

A

Tabagismo, hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade, estresse e sedentarismo.

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6
Q

O que é síndrome metabólica e sua relação com DAC?

A

Conjunto de alterações metabólicas que favorecem resistência à insulina, inflamação e disfunção endotelial, aumentando o risco cardiovascular.

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7
Q

Quais são as características típicas da dor anginosa?

A

Desencadeada por esforço ou emoção, aliviada com repouso ou nitrato, localizada no tórax, irradiando para mandíbula, braços, dorso ou epigástrio.

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8
Q

O que é sinal de Levine?

A

Gesto do paciente ao descrever angina, pressionando com o punho fechado o centro do tórax — altamente sugestivo de origem cardíaca.

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9
Q

O que diferencia angina típica, atípica e dor não cardíaca?

A

Típica preenche 3 critérios, atípica 2, não cardíaca 1 ou nenhum (localização, duração, gatilho e resposta a nitrato).

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10
Q

Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados na dor torácica?

A

Refluxo, espasmo esofágico, úlcera péptica, colecistite, ansiedade, herpes zoster, TEP, pneumotórax, osteocondrite, pneumonia.

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11
Q

Como é feita a estratificação de risco na SCC?

A

Com base na mortalidade anual estimada, função ventricular, testes de estresse e exames de imagem — classificados em alto, intermediário e baixo risco.

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12
Q

O que indica um paciente de alto risco na SCC?

A

Mortalidade > 3% ao ano, FEVE < 35%, escore de Duke < -11, alterações severas na cintilografia ou eco-stress.

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13
Q

Como calcular o escore de Duke?

A

DTS = tempo de exercício (min) – (5 x desvio de ST em mm) – (4 x índice de angina).

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14
Q

O que significa escore de Duke > 5?

A

Paciente de baixo risco — sobrevida anual estimada > 99%.

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15
Q

Quais exames podem ser usados na investigação da SCC?

A

Teste ergométrico, cintilografia miocárdica, ecocardiograma com estresse, angiotomografia coronária, cineangiocoronariografia, ressonância cardíaca.

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16
Q

Quando indicar angiotomografia de coronárias?

A

Pacientes com dor torácica de risco intermediário, ECG normal e função ventricular preservada.

17
Q

Qual o papel da cintilografia miocárdica?

A

Detectar isquemia induzida por estresse físico ou farmacológico, importante na avaliação de risco e decisão terapêutica.

18
Q

Quando a cineangiocoronariografia é indicada?

A

Casos de alto risco, isquemia significativa ou quando tratamento intervencionista está sendo considerado.

19
Q

Quais dados devem ser avaliados na anamnese da dor torácica?

A

Localização, irradiação, intensidade, duração, fatores desencadeantes, fatores de alívio, sintomas associados.

20
Q

Qual a acurácia da história clínica no diagnóstico de angina?

A

Cerca de 88% com sensibilidade de 94% e valor preditivo negativo de 97% para IAM.

21
Q

O que é terapia clínica otimizada na SCC?

A

Uso de 1-2 antianginosos associados a drogas para prevenção secundária como estatinas, antiplaquetários e IECA/BRA.

22
Q

Quais classes de fármacos antianginosos são usados?

A

Betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio, nitratos, ivabradina, ranolazina.

23
Q

Qual a importância dos IECA ou BRA na SCC?

A

Reduzem remodelamento ventricular e eventos cardiovasculares, especialmente em pacientes com IC ou disfunção ventricular.

24
Q

Quais antiplaquetários são recomendados?

A

AAS em dose baixa (75-100 mg/dia) e, se necessário, clopidogrel como alternativa ou em associação (alto risco).

25
Quais medidas não farmacológicas devem ser adotadas?
Controle de fatores de risco, dieta, cessar tabagismo, exercício físico regular, manejo do estresse.
26
Quais as opções de tratamento invasivo da DAC?
Intervenção coronariana percutânea (angioplastia com stent) e cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM).
27
Quais são as indicações de revascularização cirúrgica (CRM)?
Doença de múltiplos vasos com disfunção VE, lesão de tronco de coronária esquerda, anatomia complexa (score de SYNTAX elevado).
28
Quais são os objetivos da intervenção coronariana percutânea (ACTP)?
Alívio de sintomas, melhora da qualidade de vida e prevenção de eventos isquêmicos em pacientes refratários ao tratamento clínico.
29
Paciente de 64 anos com dor torácica em queimação aos esforços, melhora com repouso. ECG em repouso normal. Qual o diagnóstico mais provável?
Angina estável — típica de síndrome coronariana crônica.
30
Mulher de 58 anos com DM2, hipertensa, apresenta dor retroesternal desencadeada por frio e esforço. Qual o exame inicial indicado?
Teste ergométrico — indicado em pacientes de risco intermediário com ECG basal normal.
31
Homem com angina típica, escore de Duke = -12. Qual a classificação de risco e conduta?
Risco alto — necessidade de investigação invasiva (cineangiocoronariografia).
32
Paciente com dor torácica atípica e cintilografia miocárdica sem alterações. Qual o risco estimado?
Risco baixo — conduta é acompanhamento clínico e otimização do tratamento.
33
Mulher com FE 33% e múltiplas áreas de isquemia na cintilografia. Qual a abordagem recomendada?
Cineangiocoronariografia e considerar revascularização cirúrgica (CRM).
34
Paciente com dor torácica progressiva apesar de tratamento com BB + nitrato. Qual próximo passo?
Acrescentar novo antianginoso (ex: BCC ou ivabradina) e reavaliar com exames de imagem funcional.
35
Homem com DAC estável, sem sintomas, mas lesão de tronco de coronária esquerda em angiotomografia. Qual conduta?
Encaminhar para cineangiocoronariografia com planejamento cirúrgico (CRM).
36
Paciente com SCC, dislipidemia, em uso de estatina. LDL = 90 mg/dL. Qual meta terapêutica?
Reduzir LDL para < 55 mg/dL com estatina de alta potência ou associação com ezetimiba.
37
Idoso com SCC e FA crônica, em uso de NOAC. Indicado usar AAS também?
Não — evitar dupla terapia prolongada devido ao risco de sangramento. Apenas anticoagulação oral é suficiente na maioria dos casos.
38
Mulher de 70 anos com angina e múltiplos fatores de risco, intolerante a betabloqueadores. Quais alternativas antianginosas?
Bloqueadores de canais de cálcio, nitratos de longa ação, ivabradina ou ranolazina.