Direito Constitucional- Adm Pública (parte 2) Flashcards
(78 cards)
Há diferença entre fundações de direito privado e de direito público. As primeiras são criadas a partir de autorização legislativa. Já as fundações de direito público seriam equiparadas às autarquias. Logo, sua criação se daria por meio de
lei específica.
Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiários das entidades mencionadas no inciso anterior (FASE), assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.
Certo
O STF entende ser dispensável autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que
haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a Empresa de Economia Mista Matriz.
A lei das estatais deve ser interpretada como exigindo autorização legislativa e licitação para alienar o controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia mista. Contudo, essa exigência não se aplica à
alienação do controle de subsidiárias e controladas, permitindo sua realização sem licitação, desde que siga procedimentos alinhados com os princípios da administração pública, conforme estabelecido na ADI 1649.
Afastou-se a tese de desvio de finalidade ou fraude na criação de uma subsidiária, com a venda somente de seus ativos, sem autorização legislativa.
Certo
É constitucional a delegação do poder de polícia por meio de lei a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração pública direta de capital social, majoritariamente público, que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado em regime não concorrencial.
Certo
A regra da Constituição é que as obras, serviços, compras e alienações quando envolvem o poder público em geral devem ser precedidas de
processo de licitação pública.
A necessidade de licitação engloba todos os poderes, executivo, legislativo e judiciário em todas as esferas, federal, distrital, estadual e municipal, da administração direta e indireta. Ficam de fora, no entanto, entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública. A exemplo daquelas que compõem o
Sistema S, elas não precisariam se submeter ao regime licitatório, nem tão pouco à exigência de realização de concursos públicos para a contratação de pessoal.
Para as empresas públicas e para a sociedade de economia mista, é necessária a realização da licitação para as
atividades meio, de acordo com o procedimento próprio da Lei nº 13.303.
A nova lei de licitações 14.133 não terá aplicação para as empresas públicas e sociedades de economia mista, as quais continuarão a ser regidas por regramento próprio.
Certo
Determinada lei estadual permitia que os órgãos de segurança pública vendessem diretamente a seus integrantes armas de fogo pertencentes ao seu patrimônio. Questionada no STF, a lei foi declarada
inconstitucional, seja por violar a regra de que as compras, obras e serviços e alienações devem ser precedidos de licitação, seja por invadir competência privativa da União para tratar sobre o material bélico.
O tribunal considerou constitucional uma lei municipal que proíbe contratar com o município certas pessoas, como agentes eletivos, ocupantes de cargos de confiança, cônjuges, parentes próximos de servidores públicos, entre outros. No entanto, durante o julgamento, decidiram que a parte da lei que impede a contratação de cônjuges ou parentes de servidores que não ocupam cargos de confiança é exagerada. Isso porque, nesses casos, não dá para presumir automaticamente que haja influência indevida sobre a licitação ou o contrato.
Certo
Vale lembrar que a ação de improbidade administrativa não tem caráter penal. As punições possuem natureza ____________. Porém, nada impede a responsabilização também na esfera criminal. Caso os fatos se amoldem a alguma conduta penalmente típica.
administrativa
O STF e o STJ entendem que os agentes políticos estão submetidos à dupla sujeição. Eles respondem tanto ao regime de responsabilização política, mediante impeachment, quanto por ato de improbidade administrativa.
Certo
Seguindo o pressuposto anterior, um governador de Estado ou do DF poderia responder por crime comum no STJ, por crime de responsabilidade perante um tribunal especial previsto na lei, e por ação de improbidade administrativa perante juiz de primeira instância.
Certo
No que se refere aos prefeitos, o STF fixou esta tese em repercussão geral. O processo de julgamento de prefeito municipal por crime de responsabilidade não
impede sua responsabilização por atos de improbidade administrativa previstos na Lei de Improbidade Administrativa, em virtude da autonomia das instâncias.
Os agentes políticos, governadores, parlamentares, ministros de tribunais, prefeitos, também se submetem à lei de improbidade administrativa.
Certo
Só fica de fora da incidência da lei de improbidade administrativa o
Presidente da República, que será julgado em regime especial pelo Senado Federal.
Não existe foro privilegiado por prerrogativa de função para o processamento e julgamento da ação civil pública de improbidade administrativa.
Certo
O julgamento de ação civil pública por improbidade administrativa envolvendo o ministro do STF cabe ao próprio tribunal, não porque existiria foro especial, mas por questão de coerência do sistema.
Certo
No que se refere à Lei de Improbidade Administrativa, referente à perda da função, ela abrange somente o cargo, emprego ou função que o alecrim dourado possuía quando
cometeu o ato de improbidade.
É necessária a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos atos de improbidade administrativa, exigindo-se nos artigos 9, 10 e 11 da LIA a presença do elemento subjetivo
Dolo
A norma benéfica, lei 14.230, revogação da modalidade culposa do ato de improbidade administrativa, é irretroativa, não tendo incidência em relação à eficácia da coisa julgada, nem tampouco durante o processo de execução das penas e seus incidentes.
Certo
O novo regime prescricional previsto na Lei nº 14.230 é inretroativo, aplicando-se os novos marcos temporais a partir da publicação da lei. Ou seja,
A nova regra de prazos para prescrição, estabelecida pela Lei nº 14.230, só se aplica a casos ocorridos após a publicação dessa lei, não retroagindo para situações anteriores.