Distúrbios Hipertensivos da Gestação Flashcards

(122 cards)

1
Q

O que caracteriza a hipertensão gestacional?

A

PA > 20 semanas em mulher normotensa, sem proteinúria ou disfunção de órgãos-alvo

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2
Q

Quais são os critérios diagnósticos para pré-eclâmpsia?

A

PA ≥ 20 semanas em mulher normotensa com proteinúria ou disfunção de órgãos-alvo ou disfunção uteroplacentária.

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3
Q

Qual é a definição de eclâmpsia?

A

Convulsões tônico-clônicas na gestação sem outra causa identificada.

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4
Q

O que caracteriza a síndrome HELLP?

A

Plaquetopenia, hemólise e aumento das enzimas hepáticas.

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5
Q

Como se define a pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica?

A

Hipertensão antes de 20 semanas ou gestante hipertensa com proteinúria, piora da PA, lesão de órgãos-alvo ou disfunção uteroplacentária.

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6
Q

Qual a definição de hipertensão arterial crônica na gestação?

A

Hipertensão prévia à gestação ou detectada antes de 20 semanas.

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7
Q

O que é hipertensão do jaleco branco?

A

PA elevada no consultório, mas normal no controle domiciliar ou no MAPA.

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8
Q

O que caracteriza a hipertensão gestacional?

A

PA ≥ 140/90mmHg após 20 semanas, sem proteinúria e sem disfunção de órgãos-alvo, normalizando no puerpério.

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9
Q

Quais são os principais fatores de risco para hipertensão gestacional?

A

Nuliparidade, idade materna avançada, gestação múltipla, reprodução assistida, história de pré-eclâmpsia e doenças pré-existentes.

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10
Q

Qual a principal alteração fisiopatológica da DHGE?

A

Lesão endotelial vascular devido a placentação deficiente, causando vasoespasmo, aumento da permeabilidade plasmática e alterações isquêmicas/trombóticas.

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11
Q

Quais são os efeitos da lesão endotelial vascular na DHGE?

A

Diminuição das prostaglandinas vasodilatadoras (PGI2) e aumento das vasoconstritoras (TXA2), favorecendo a vasoconstrição.

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12
Q

Qual a principal lesão renal associada à DHGE?

A

Endotéliose glomerulocapilar, associada à proteinúria significativa.

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13
Q

Quais são os critérios para pré-eclâmpsia?

A

PA ≥ 140/90mmHg após 20 semanas com proteinúria ou disfunção de órgãos-alvo ou disfunção uteroplacentária.

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14
Q

Quais fatores indicam alto risco para pré-eclâmpsia?

A

História prévia de pré-eclâmpsia, IMC > 30, hipertensão crônica, diabetes tipo 1 ou 2, doença renal, doenças autoimunes, reprodução assistida, gestação múltipla.

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15
Q

Quais fatores indicam risco moderado para pré-eclâmpsia?

A

Eventos adversos na gestação anterior, história familiar de pré-eclâmpsia, idade materna ≥ 35 anos, intervalo interpartal > 10 anos.

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16
Q

Quais são os principais métodos de predição da pré-eclâmpsia?

A

Marcadores bioquímicos (PLGF, PAPP-A), fatores de risco maternos e marcadores biofísicos (doppler das artérias uterinas).

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17
Q

Como os marcadores bioquímicos ajudam na predição da pré-eclâmpsia?

A

Quanto menor a concentração de PLGF e PAPP-A, maior o risco de pré-eclâmpsia.

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18
Q

Como o índice de pulsatilidade da artéria uterina influencia no risco de pré-eclâmpsia?

A

Quanto maior o IP da artéria uterina, maior o risco de pré-eclâmpsia.

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19
Q

Qual organização recomenda o rastreamento combinado no primeiro trimestre para pré-eclâmpsia?

A

Federação Internacional de Ginecologia (FIGO)

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20
Q

O rastreamento combinado para pré-eclâmpsia é uma realidade no SUS no Brasil?

A

Não, pois os marcadores bioquímicos e biofísicos não estão disponíveis.

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21
Q

Quais são as medidas preventivas gerais para todas as gestantes contra a pré-eclâmpsia?

A

Exercícios físicos e suplementação de pelo menos 500 mg de cálcio/dia se baixa ingestão (< 600 mg/dia).

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22
Q

Quais gestantes são consideradas de alto risco para pré-eclâmpsia?

A

Aquelas com 1 fator de risco alto ou 2 fatores de risco moderado ou rastreamento combinado positivo.

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23
Q

Qual a dose recomendada de aspirina para gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia?

A

100 - 150 mg à noite.

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24
Q

Quando deve ser iniciada a aspirina para prevenção da pré-eclâmpsia?

A

Antes de 12 semanas (preferencialmente antes de 16 semanas) até 36 semanas.

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25
Qual a dose recomendada de cálcio para gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia?
1,5 a 2 g/dia com as refeições.
26
Quais exames devem ser solicitados para investigação de pré-eclâmpsia?
Proteinúria 24h ou relação proteína/creatinina, ureia e creatinina, hemograma completo, DHL ou esquizócitos, transaminases e bilirrubinas, ácido úrico, dopplervelocimetria obstétrica.
27
Quais são os critérios diagnósticos da pré-eclâmpsia?
Hipertensão arterial (≥140/90 mmHg) ≥ 20 semanas E proteinúria OU lesão de órgãos-alvo materno OU disfunção uteroplacentária.
28
Qual é o critério clássico para definir proteinúria na pré-eclâmpsia?
Proteinúria de 24h ≥ 300 mg, relação proteína/creatinina urinária ≥ 0,3, relação albumina/creatinina ≥ 8 mg/mmol ou amostra isolada de urina ≥ +1 ou 1 g/L de proteína.
29
Desde quando as sociedades internacionais não consideram mais a proteinúria obrigatória para o diagnóstico de pré-eclâmpsia?
Desde 2013, segundo ACOG e ISSHP.
30
Além da proteinúria, quais são os critérios diagnósticos de pré-eclâmpsia?
Hipertensão arterial ≥ 140/90 mmHg após 20 semanas de gestação + disfunção de órgãos-alvo (hematológica, hepática, renal, pulmonar ou neurológica) OU disfunção uteroplacentária.
31
Quais são alguns sintomas que indicam gravidade da pré-eclâmpsia?
Cefaleia, epigastralgia, dor em hipocôndrio direito, oligúria, alterações visuais, alteração do estado mental e convulsão.
32
Quando é feito o diagnóstico de pré-eclâmpsia grave?
Quando há hipertensão arterial grave (PAS ≥ 160 mmHg e PAD ≥ 110 mmHg) não responsiva ao tratamento OU sinais e sintomas de disfunção significativa de órgãos-alvo.
33
Quais são algumas manifestações de disfunção de órgãos-alvo na pré-eclâmpsia?
Plaquetas < 150.000/mm³, DHL > 600 U/L, CIVD, transaminases ≥ 40 U/L ou 2x o normal, creatinina sérica ≥ 1,0 mg/dL, edema pulmonar, cefaleia, turvação visual, alteração do estado mental, derrame ou convulsão.
34
Quais são as principais manifestações de disfunção uteroplacentária na pré-eclâmpsia?
Restrição de crescimento fetal, alteração Doppler e morte fetal.
35
Qual é a definição de pré-eclâmpsia com sinais de gravidade?
PA ≥ 160/110 mmHg ou presença de complicações graves, como eclâmpsia, insuficiência renal, síndrome HELLP, edema pulmonar ou dor torácica.
36
Quais são os sinais de iminência de eclâmpsia/eclâmpsia?
Cefaleia, escotomas, alterações visuais, fotofobia, epigastralgia, convulsões.
37
Quais são os critérios de insuficiência renal na pré-eclâmpsia grave?
Creatinina >1,2 mg/dl ou oligúria (<500 ml/24h).
38
Quais são os componentes da síndrome HELLP?
Plaquetopenia, hemólise e comprometimento hepático.
39
Quais são os principais sinais de gravidade na pré-eclâmpsia?
Eclâmpsia, insuficiência renal, síndrome HELLP, edema pulmonar e dor torácica.
40
Qual é a definição de eclâmpsia?
Convulsões tônico-clônicas generalizadas na ausência de outras causas (epilepsia, aneurisma, isquemia cerebral ou uso de drogas).
41
O diagnóstico de eclâmpsia depende da presença de hipertensão arterial e proteinúria?
Não, o diagnóstico independe de haver hipertensão arterial e proteinúria associada.
42
Quais são os sinais clínicos de iminência de eclâmpsia?
Cefaleia persistente, turvação visual, escotomas, fotofobia, alteração do estado mental, hiperreflexia, epigastralgia ou dor em hipocôndrio direito.
43
Como deve ser tratado um quadro de crise convulsiva na gestação?
Deve ser tratado como eclâmpsia até que se prove o contrário, independentemente de hipertensão arterial e proteinúria.
44
O que é a síndrome HELLP?
Uma das formas mais severas da pré-eclâmpsia, com altas taxas de morbimortalidade materna e fetal.
45
Em que período ocorre com mais frequência a síndrome HELLP?
No terceiro trimestre e no puerpério.
46
Como é feito o diagnóstico da síndrome HELLP?
Por critérios laboratoriais que incluem hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia.
47
Quais são os critérios laboratoriais da síndrome HELLP?
DHL > 600 UI/L, esquizócitos, bilirrubinas > 1,2 mg/dL, haptoglobina < 25 mg/dL, enzimas hepáticas elevadas (> 2x nível normal ou > 70 UI) e plaquetas < 100.000/mm³.
48
O que significa a sigla HELLP na síndrome HELLP?
Hemólise, Elevação das enzimas hepáticas e Plaquetopenia.
49
Quais são os principais fatores de risco para a Síndrome HELLP?
Pele branca, idade > 25 anos, multiparidade, HAS crônica, presença de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.
50
Hipertensão e proteinúria estão sempre presentes na Síndrome HELLP?
Não, podem estar ausentes ou serem apenas ligeiramente anormais.
51
Qual a importância da avaliação laboratorial na Síndrome HELLP?
Detectar alterações como hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia, mesmo sem hipertensão ou proteinúria evidentes.
52
Qual a principal suspeita quando houver aumento de PA ≥ 20 semanas?
Pré-eclâmpsia
53
O que fazer se houver presença de sinais ou sintomas de gravidade em uma gestante com suspeita de pré-eclâmpsia?
Encaminhar para acompanhamento hospitalar
54
O que fazer se não houver sinais ou sintomas de gravidade em uma gestante com suspeita de pré-eclâmpsia?
Encaminhar para acompanhamento ambulatorial
55
Quais são as medidas gerais para hipertensão gestacional leve ou pré-eclâmpsia não grave?
Pré-natal de alto risco, controle diário da PA, dieta normal sem restrição de sal, redução da atividade física, proteína de fita 1 a 2x por semana, ultrassom obstétrico com doppler, exames laboratoriais
56
Qual a primeira opção de tratamento medicamentoso para hipertensão gestacional leve ou pré-eclâmpsia não grave?
Metildopa
57
Como deve ser a dieta para gestantes com hipertensão gestacional leve ou pré-eclâmpsia não grave?
Dieta normal, sem restrição de sal
58
Qual a recomendação para atividade física em gestantes com hipertensão gestacional leve ou pré-eclâmpsia não grave?
Redução da atividade física
59
Com que frequência deve ser realizado o teste de proteína de fita em gestantes com hipertensão gestacional leve ou pré-eclâmpsia não grave?
1 a 2 vezes por semana
60
Qual é o primeiro anti-hipertensivo de escolha na gestação?
Metildopa
61
Quais são os bloqueadores do canal de cálcio permitidos na gestação?
Nifedipina e anlodipina
62
Quais betabloqueadores são permitidos na gestação?
Metoprolol e pindolol
63
Quais betabloqueadores são proibidos na gestação?
Atenolol e propranolol
64
Cite três classes de anti-hipertensivos proibidos na gestação.
Inibidores da ECA, antagonistas dos receptores de angiotensina II, inibidores diretos da renina
65
Cite dois inibidores da ECA proibidos na gestação.
Captopril e enalapril
66
Cite um antagonista dos receptores de angiotensina II proibido na gestação.
Losartana
67
Cite um inibidor direto da renina proibido na gestação.
Alisquireno
68
Qual a conduta obstétrica para pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade?
Parto com 37 semanas
69
Qual a conduta obstétrica para hipertensão gestacional leve?
Parto antes de 40 semanas
70
Qual é a via de parto preferida para gestantes com hipertensão gestacional leve?
Via vaginal
71
Qual exame deve ser feito regularmente para diagnosticar precocemente a evolução para pré-eclâmpsia?
Proteína em fita 1 a 2 vezes por semana
72
Qual a faixa de pressão arterial na pré-eclâmpsia sem sinal de gravidade ou hipertensão gestacional leve?
PA entre 140/90 - 60/110 mmHg
73
Qual o tipo de pré-natal indicado para pacientes com pré-eclâmpsia leve?
Pré-natal de alto risco
74
Qual a recomendação dietética para gestantes com pré-eclâmpsia leve?
Dieta normal sem restrição de sal e reduzir atividade física
75
Com que frequência deve ser monitorada a PA e a proteinúria na pré-eclâmpsia leve?
PA diariamente e proteinúria em fita 1 a 2 vezes por semana
76
Com quantas semanas é recomendado o parto na pré-eclâmpsia leve?
Ao redor de 37 semanas
77
Quando iniciar anti-hipertensivo na pré-eclâmpsia leve?
Se PA ≥ 140/90 mmHg
78
Quais anti-hipertensivos podem ser usados na pré-eclâmpsia leve?
Metildopa, Metoprolol, Nifedipina, Anlodipina
79
Qual o alvo de pressão arterial diastólica na pré-eclâmpsia leve?
Manter PAD = 85 mmHg
80
Quais exames devem ser solicitados para investigar disfunção de órgãos-alvo na pré-eclâmpsia leve?
Hemograma, Ureia/creatinina, TGO/TGP, DHL, Bilirrubinas, Proteinúria, Vitalidade fetal
81
Qual a definição de pré-eclâmpsia grave em relação à PA?
PA ≥ 160/110 mmHg ou suspeita de lesão de órgãos-alvo/disfunção útero placentária
82
Qual a conduta inicial na pré-eclâmpsia grave?
Internação da gestante
83
Quais avaliações devem ser feitas na pré-eclâmpsia grave?
Avaliação PA, vitalidade fetal, exames laboratoriais, estabilização hemodinâmica
84
Quais são os diagnósticos possíveis na pré-eclâmpsia grave?
Pré-eclâmpsia grave, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia, Síndrome HELLP
85
Qual a principal medida terapêutica na pré-eclâmpsia grave e iminência de eclâmpsia?
Estabilização hemodinâmica e aplicação de sulfato de magnésio
86
Qual é uma das medidas gerais para avaliação da gestante com hipertensão?
Avaliação dos níveis pressóricos.
87
Quais exames podem ser solicitados para investigar disfunção de órgãos-alvo na gestante hipertensa?
Transaminases, bilirrubinas, hemograma, DHL, ureia, creatinina e proteinúria.
88
Quais métodos são utilizados para avaliar a vitalidade fetal em gestantes hipertensas?
Cardiotocografia e dopplervelocimetria.
89
Qual o medicamento de escolha para prevenção e tratamento de convulsão na pré-eclâmpsia?
Sulfato de magnésio.
90
Quais medicamentos podem ser usados no controle da hipertensão arterial grave na gestação?
Hidralazina ou nifedipina.
91
Qual é a complicação mais temida do sulfato de magnésio?
Intoxicação, que pode levar à depressão respiratória e morte.
92
Quais parâmetros devem ser monitorados a cada hora em pacientes recebendo sulfato de magnésio?
Reflexo patelar, diurese e frequência respiratória.
93
Qual a principal medida para prevenção e tratamento de convulsões na pré-eclâmpsia grave?
Sulfato de magnésio
94
Quais são os principais quadros clínicos que indicam a necessidade de prevenção de convulsões na gestação?
Pré-eclâmpsia grave, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP
95
Quais medicamentos podem ser usados para controle da hipertensão arterial grave na pré-eclâmpsia?
Hidralazina e nifedipina
96
Quais são os três esquemas preconizados para o uso do sulfato de magnésio?
Pritchard, Zuspan e Zuspan modificado (Sibai).
97
Qual esquema de sulfato de magnésio é preferível para transferência hospitalar?
Esquema Pritchard, pois a administração é intramuscular.
98
Quais esquemas de sulfato de magnésio são preferidos durante a internação?
Zuspan e Zuspan modificado, pois permitem melhor controle da medicação.
99
Qual a dose inicial do esquema Pritchard?
4g EV (bolus) em 10 a 15 min + 10g IM (5g em cada nádega).
100
Qual a dose de manutenção do esquema Pritchard?
5g IM profunda a cada 4 horas.
101
Qual a dose inicial do esquema Zuspan?
4g EV (bolus) em 10 a 15 min.
102
Qual a dose de manutenção do esquema Zuspan?
1g EV por hora em bomba de infusão contínua (BIC).
103
Qual a dose inicial do esquema Zuspan modificado (Sibai)?
6g EV (bolus) em 10 a 15 min.
104
Qual a dose de manutenção do esquema Zuspan modificado (Sibai)?
2g EV por hora em bomba de infusão contínua (BIC).
105
Quais são os sinais de intoxicação por sulfato de magnésio?
Frequência respiratória < 16 mov/min, reflexo patelar ausente e diurese < 25 mL/h.
106
Qual a conduta em caso de intoxicação por sulfato de magnésio?
Suspender a medicação e administrar gluconato de cálcio a 10%.
107
Quando indicar resolução da gestação na pré-eclâmpsia grave?
Idade gestacional < 24 semanas ou >34 semanas, ou na presença de complicações maternas ou fetais.
108
Quais são algumas complicações maternas ou fetais que indicam resolução da gestação na pré-eclâmpsia grave?
Síndrome de HELLP, iminência de eclâmpsia, DPP, hipertensão grave refratária, edema agudo de pulmão, TPP/RPM, diástole reversa da artéria umbilical, cardiotocografia categoria III, morte fetal.
109
Qual a via de parto preferida na pré-eclâmpsia grave?
Via vaginal.
110
Qual a conduta antes de resolver a gestação em casos de iminência de eclâmpsia ou eclâmpsia?
Administrar sulfato de magnésio e estabilizar o quadro clínico.
111
Qual é o objetivo da pressão arterial no controle da hipertensão arterial grave na pré-eclâmpsia?
Manter PA entre 140-150/90-110 mmHg.
112
Quais são os medicamentos de escolha para controle da hipertensão arterial grave na pré-eclâmpsia?
Hidralazina endovenosa e nifedipina oral.
113
Qual medicação deve ser usada se a hipertensão arterial grave for refratária aos medicamentos de escolha?
Nitroprussiato de sódio endovenoso em bomba de infusão.
114
Quais são as medidas gerais na pré-eclâmpsia grave?
Internação hospitalar, estabilização hemodinâmica, exames laboratoriais, cardiotocografia.
115
Qual o tratamento medicamentoso para pré-eclâmpsia grave?
Sulfato de magnésio; hidralazina ou nifedipina se PA ≥ 160/110 mmHg.
116
Qual a conduta obstétrica na pré-eclâmpsia grave?
Resolução da gestação se complicações ou idade gestacional < 23 semanas ou > 34 semanas; manter gestação entre 23-34 semanas se sem complicações maternas ou fetais; preferir parto vaginal.
117
Quais as principais complicações materno-fetais na pré-eclâmpsia grave?
Síndrome HELLP, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia, DPP, hipertensão grave refratária, edema agudo de pulmão, TPP, RPM, alteração da vitalidade fetal.
118
Como é feito o diagnóstico de hipertensão arterial crônica na gestação?
PA elevada antes da gestação, antes de 20 semanas, ou que persiste após 12 semanas pós-parto.
119
Quais exames devem ser realizados na primeira consulta de gestantes com hipertensão arterial crônica?
Eletrocardiograma, ecocardiograma, fundoscopia, ultrassonografia de rins e vias.
120
Qual a profilaxia indicada para gestantes com hipertensão arterial crônica?
Aspirina (baixa dose) e carbonato de cálcio, preferencialmente a partir de 12 semanas.
121
Quando deve ser investigada a pré-eclâmpsia em gestantes com hipertensão arterial crônica?
A partir de 20 semanas de gestação.
122
Quais anti-hipertensivos são proibidos na gestação?
Inibidores da ECA e antagonistas dos receptores de angiotensina.