Doença Renal Crônica Flashcards

(45 cards)

1
Q

Classificação DRC

A

I > 90
II 60-90
III A 45-60
III B 30-45
IV 15-30
V < 15

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2
Q

Estágios albuminúria

A

A1 < 30
A2 30-300
A3 > 300

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3
Q

Porque dieta de DRC precisa ser hipossodica

A

SE NÃO O LIQUIDO VAI PRO 3O ESPAÇO (EXPANSÃO DE VOLUME VASCULAR) → HIPERTENSÃO OBSERVADA POR EXPANSÃO DE VOLUME VASCULAR

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4
Q

Até que grupo usa metformina

A

Interrompe no G4 - risco de acidose lática

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5
Q

Outras causas de DRC, mesmo que TFG boa

A

Rim único, Doença Renal Policística, transplantados

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6
Q

Causas transitórias de hiperalbuminúria

A

PROTEINÚRIA ORTOSTÁTICA, ATIVIDADE FISICA E AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR DA SEPSE SÃO CAUSAS DE AUMENTO TRANSITÓRIO DE ALBUMINA

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7
Q

Qual é o VR do CKD-EPI

A

> 90

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8
Q

Nomes de catéter de diálise de curta/longa duração

A

CATÉTER DE CURTA DURAÇÃO (SCHILLEY/SORONSEN/CDL)
CATETER DE LONGA DURAÇÃO (PERMCATH)

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9
Q

Diagnóstico

A

ALTERAÇÕES > 3 MESES; TGF < 60; ALBUMINÚRIA > 30 MG/DIA; ALTERAÇÃO DE SEDIMENTO URINÁRIO; ALTERAÇÃO ESTRUTURAL DE EXAME DE IMAGEM

Se o G não define como renal crônico, o paciente precisa de pelo menos A2 pro diagnóstico

Em 3-20 anos, todos vão ter tfg < 15%

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10
Q

Prevenção primária, secundária, terciária, quaternária e quintenária

A

PREVENÇÃO PRIMÁRIA → PROMOÇÃO DE SAÚDE
SECUNDÁRIA → DIAGNÓSTICO PRECOCE
TERCIÁRIA → REDUZIR PREJUÍZO FUNCIONAL
QUATERNÁRIA → EVITAR HIPERMEDICALIZAÇÃO DO CUIDADO
QUINTENÁRIA → CUIDADO COM O PROFISSIONAL DA SAÚDE

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11
Q

Ajuste de dose estatina na DRC

A

É NECESSÁRIO AJUSTAR DOSE DE ESTATINAS COM METABOLIZAÇÃO RENAL → ATORVASTATINA NÃO PRECISA (EXCREÇÃO HEPATICA); ROSUVASTATINA AJUSTA EM GRAUS AVANÇADOS (EM G4 E G5, AJUSTA PRA 5-10)

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12
Q

Quando realizar suplementação de eritropoetina na DRC

A

SE ESTIVER SEM INFECÇÃO; FERRITINA < 100, TRANSFERRINA < 20%; ALVO DE HB DE 10-12 G/DL → FAZ SUPLEMENTAÇÃO EM DRC

NÃO FAZ FERRO EM PACIENTE COM INFECÇÃO ATIVA, PORQUE BACTÉRIAS PRECISAM DE FERRO

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13
Q

Fórmula Cockroft-Gault

A

Cl (140 - idade) x peso / Cr x 72
Se mulher, x 0,85

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14
Q

Meta pressórica na DRC

A

Quando a proteinúria é mais evidente, meta pressórica se torna 130x80; paciente fica hipervolêmico por rins não funcionarem direito → reduzir taxa de perda de função dos rins

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15
Q

Metas nos cuidados da anemia

A

Boa saturação de ferro Ferritina > 200 e saturação de transferrina > 20%

Não aumentar hb demais - viscosidade aumenta trombose

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16
Q

Primeira conduta na anemia

A

Primeira coisa: avaliar estoques de ferro → se estiverem depletados, trata e vê se resolve o suficiente

Se não resolver ou se os estoques estiverem adequados → reposição de eritropoetina

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17
Q

Porque DRC causa distúrbio mineral ósseo

A

Calcitriol - Vit D ativada pelo Rim - gera absorção do cálcio

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18
Q

Como paratireoide funciona

A

Paratireoide libera paratormônio pra tirar cálcio do osso e colocar na circulação sempre que tem pouco cálcio no sangue

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19
Q

Fisiopatologia da osteíte fibrosa

A

Perda de função renal → deixa de filtrar o cálcio, hiperfosfatemia quela o cálcio
Vitamina D → menos ativada absorve menos cálcio
Paratireoide → tira cálcio do osso → hiperparatireoidismo 2ário (surge por conta da hipocalcemia, não é por problema na glândula)

20
Q

Qual é o mecanismo fisiopatológico primário

A

Perda da função renal

AUMENTO DE FOSFATO CONTRIBUI PARA O CONSUMO DO CÁLCIO, MAS NÃO É O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO PRIMÁRIO

21
Q

Marcador de consumo ósseo craniano

A

Crânio em sal e pimenta

22
Q

Marcador de consumo ósseo vertebral

A

Coluna em rugger-jersey (faixa clara e escura)

23
Q

Tratamento osteíte fibrosa

A

Restringir fósforo na dieta (800-1000 mg/dia) → muito dificil, tudo tem fósforo
Quelante de fósforo: sevelamer: carbonato de cálcio
Fornecer vitamina D já ativa: calcitriol SE estiver em pouca quantidade
Calcimimético: cinacalcete (indicar pra paratireoide, diminui doença óssea)

24
Q

O que é a doença óssea adinâmica?

A

Suprime tanto o paratormônio, que diminui a renovação óssea (também fica frágil)
Diagnóstico: paratormônio suprimido
Conduta: diminuir intensidade do tratamento da osteíte fibrosa

25
Como evitar evolução da DRC
IECA ou BRA - reduz proteinúria, diminui vasoconstrição da eferente, diminuindo TFG; efeito antifibrótico e anti inflamatório
26
Alvo terapêutico pra proteinúria
Proteinúria 0,5-1 g/dia ou queda > 50-60% da proteinúria inicial
27
Alvo PA em nefropatas
PA < 130 x 80 ou 140 x 90
28
Importante causa de DRC na pediatria
Refluxo vesicoureteral por uropatia obstrutiva
29
Sintomas da uremia em quais valores
Ur>180 (não diabéticos), diabéticos 140 e tfg < 30 Demora mais pra ocorrer que na IRA por mecanismos compensatórios
30
O que é sd residual
Uremia parcialmente tratada - o que fica ainda causa sintomas - falta de energia, deficit de crescimento, deficit sexual...
31
Quais sintomas da uremia a dialise reverte
Desequilibrio hidroeletrolitico, acido básico, sintomas neuro, cardio, HAS, pulmonares, plaquetários
32
Sintomas de uremia que a diálise não reverte
Anemia, osteodistrofia, alterações articulares, risco de eventos CV, desnutrição, imunodepressão
33
TGF a partir de quanto tem distúrbios ácido-básicos
< 20
34
Balanço de sódio na DRC
Importante regular dieta, há retenção de sódio e hipervolemia por conta disso, retenção de K se alta ingesta < 10 TFG já causa hiponatremia se alta ingesta de água - perda da regulação renal do débito urinário
35
Fator importante que gera hipercalemia na DRC
Constipação, mais comum em diabético por hipoaldosteronismo hiporreninêmico
36
Distúrbio ác base na DRC
Quando TFG < 20, há diminuição na produção de amônia, principal mecanismo de eliminação de H+ do organismo, produzindo uma acidose metabólica hiperclorêmica. Quando a TFG < 5-10, surge uma acidose metabólica AG aumentado por diminuição na FILTRAÇÃO de ácido sulfúrico (retenho H+ e sulfato).
37
Como evitar as consequências da acidose
Perda de massa muscular e desmineralização óssea; evitado quando reposição diária de NaHCO3 se bic < 20
38
Qual hormônio agrava quadro neuro da SU
PTH - entrada de cálcio nos neurônios
39
Diferença encefalopatia urêmica x encefalopatia da hemodiálise
EEG ondas lentas - uremia ondas rápidas - aluminio
40
Principal causa de morte em DRC
Eventos CV
41
O que ocorre com a troponina na DRC
Pode estar cronicamente elevada; pra diagnóstico de IAM, precisa da curva
42
alteração cardíaca em dialítico
Hipertrofia de VE, pode ser concêntrica ou excentrica - causa importante de mortalidade
43
Rins de tamanhos aumentados ou normais
Nefropatia diabética, amiloidose renal, nefropatia obstrutiva crônica, rins policísticos, nefropatia falciforme, esclerodermia renal e nefropatia pelo HIV.
44
Ingestão proteica na DRC
O objetivo é a diminuição na produção de escórias nitrogenadas e redução na sobrecarga de filtração glomerular. Deve-se manter uma ingesta proteica de 0,8 g/kg/dia e reduzir para 0,6 quando houver manifestações de acidose, hiperP ou manifestações urêmicas. Nunca devo reduzir mais que isso. Em estágios terminais da doença, devo aumentar a ingesta pelo risco maior ainda de desnutrição.
45
Tratamento fase inicial da uremia g3b e g4
Controle da HAS, da anemia e da osteodistrofia renal. A HAS exige furosemida em altas doses (200 mg/d), tomando cuidado com IECA/BRA se for usá-los para não fazer hiperK. Deve-se cuidar com hiponatremia por reagudização dessa DRC.