Doenças Do Esôfago Flashcards

(62 cards)

1
Q

O esfíncter esofageano inferior se localiza (±) em que local?

A

Entre 2 cm acima e 2 cm abaixo da junção escamosa colunar

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2
Q

O que é disfagia?

A

É dificuldade de deglutição

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3
Q

O que é disfagia de transferência?

A

É aquela que acontece no 1/3 distal, comandada pelo sistema nervoso central por arco-reflexo através da musculatura estriada

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4
Q

Como a disfagia de transferência se manifesta?

A

Engasgos

Comum em pacientes neurológicos

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5
Q

O que é disfagia de condução?

A

É aquela que acontece no 2/3 proximal, que é comandada pelo sistema autônomo através da musculatura lisa

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6
Q

Como se manifesta a disfagia de condução ?

A

Entalo

Comum em pacientes gastroenterológicos

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7
Q

O que é dispepsia?

A

É a sensação de queimação, pode ser esofágica ou estomacal

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8
Q

O que é pirose?

A

Queimação retroesternal

Relacionada ao EEI

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9
Q

O que é azia?

A

É queimação epigástrica (estomacal)

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10
Q

Qual a Fisiopatogenia da acalásia?

A

É a destruição do plexo de Auerbach → plexo mioentérico que controla a peristalse

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11
Q

Quais as etiologias da acalásia?

A

Idiopática → mais comum

Secundária → doença de Chagas

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12
Q

Como é a clínica da acalásia?

A
  1. Disfagia
  2. Perda de peso
  3. Evolução clínica dura ANOS (≠ CA de esôfago que evolui ao longo de meses)
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13
Q

Como é feito o diagnóstico de Acalásia?

A
  1. Esofagomanometria → PADRÃO OURO
    Peristalse anormal
    Hipertonia do EEI → característico de acalásia
  2. Endoscopia → afasta ca de esôfago
  3. Esofagografia baritada → estadiamento da doença
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14
Q

Qual o sinal patognomônico de acalásia que aparece na esofagografia baritada?

A

Sinal em bico de pássaro

Sinal em chama de vela → megaesôfago

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15
Q

Por que o contraste na esofagografia baritada deve ser feito c mo bário e nao iodo?

A

O iodo é um contraste líquido, logo passa “direto” pelo esôfago. O contraste com bário adere às paredes do esôfago, mostrando uma imagem melhor.

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16
Q

Como se dá a classificação de Mascarenhas/Rezende?

A

I. Esôfago normal → < 4 cm
II. Megaesôfago → 4 - 7 cm
III. Megaesôfago → 7 - 10 cm
IV. Dolicomegaesôfago → > 10 cm

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17
Q

O que é dolicomegaesôfago?

A

Ou esôfago em sigmóide, é quando ocorre uma dilatação tão grande que o órgão dobra e repousa sobre o diafragma

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18
Q

Como é o tratamento de uma acalásia com diâmetro normal (< 4 cm)?

A

Nitrato
Nifedipine
Botox -> dura apenas 3 meses; relaxa o EEI

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19
Q

Como é o tratamento da acalásia com megaesôfago (4 - 7 cm)?

A

Dilatação pneumática por balão

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20
Q

Como é o tratamento da acalásia com megaesôfago (7 - 10 cm)?

A

Cardiomiotomia a Heller ± Fundoplicatura

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21
Q

O que é uma cardiomiotomia a Heller e sua principal complicação?

A

É uma cardiomiotomia feita 3 - 5 cm acima da cárdia

Sua principal complicação é refluxo

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22
Q

O que fazer para evitar que uma cardiomiotomia a Heller evolua com episódios de refluxo no pós op?

A

Fundoplicatura

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23
Q

Como é feito o tratamento de um dolicomegaesôfago (> 10 cm)?

A

Esofagectomia (transhiatal)

É FATOR DE RISCO IMPORTANTE PARA CA DE ESÔFAGO

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24
Q

Qual é um importante fator de risco para CA de esôfago presente na evolução da acalásia?

A

Dolicomegaesôfago

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25
Qual a fisiopatogenia do espasmo esofageano difuso?
São contrações simultâneas, vigoras e longas culminando em uma peristalse ineficaz
26
Como se dá a clínica de EED?
1. Disfagia de condução (entalo) | 2. Precordialgia (estressse; ≠ do IAM)
27
Como é feito o diagnóstico de EED?
1. Esofagomanometria + teste provocativo (esofagomanometria muitas vezes não consegue flagrar o espasmo sozinho, pois é desencadeado por situações de estresse e alguns alimentos) 2. Endoscopia → normal 3. Esofagografia baritada → esôfago em saca-rolha
28
Qual o achado patognomônico de EED na esofagografia baritada?
Esôfago em saca-rolha
29
Como é feito o tratamento de EED?
1. Ansiolíticos 2. Nitrato/nifedipine → relaxa a musculatura 3. Miotomia longitudinal → CASOS EXTREMOS
30
Como é a fisiopatogenia do DRGE?
Ocorre uma perda dos mecanismos antirrefluxo 1. Hipotonia 2. Relaxamento espontâneo
31
Como é a clínica típica do DRGE?
Pirose + Regurgitação
32
Como é a clínica atípica de DRGE?
1. Tosse 2. Rouquidão 3. Broncoespasmo 4. Pneumonia por aspiração
33
Como é feito o diagnóstico de DRGE?
1. Prova terapêutica (2 semanas com IBP) 2. pHmetria de 24h (se houver dúvida) 3. Endoscopia → APENAS na existência de complicações/sinais de alarme
34
Quais são os sinais de alarme para a realização de uma EDA no DRGE?
1. Anemia 2. Odinofagia 3. Perda de peso 4. Icterícia 5. Disfagia 6. Idade ≥ 45 anos
35
Como é realizado o tratamento clínico do DRGE?
1. Medidas antirrefluxo (cabeceira alta, dieta, perda de peso, comer > 3 h antes de deitar) 2. IBP 1x/dia de manha, 30 min antes do café por 8 semanas Reavaliar em 2 semanas: Melhorou? Manter o tratamento até o fim dos 8 meses Não melhorou? Dobrar a dose do IBP e reavaliar em novas 2 semanas Ainda não melhorou? Paciente refratário
36
Quais as indicações de tratamento cirúrgico no DRGE?
1. Paciente refratário → não responde ao IBP 2. Paciente recorrente → não vive sem o IBP 3. Paciente complicado → estenose, úlcera
37
Quais os exames pré-operatórios necessários no tratamento cirúrgico de DRGE?
1. pHmetria de 24h → confirmatória | 2. Esofagomanometria → escolha da técnica cirúrgica
38
Quais as técnicas cirúrgicas possíveis para tratamento do DRGE?
1. Total → esofagomanometria normal Fundoplicatura de Nissen → válvula com 360o 2. Parcial → esofagomanometria com dismotilidade Anterior: técnica de Dor e Thal Posterior: Lind e Toupet
39
O que é o esôfago de Barrett?
É uma metaplasia intestinal onde o epitélio escamoso se torna cilíndrico
40
Como é a clínica do esôfago de Barrett?
Normalmente assintomático pois como houve transformação epitelial, o esôfago passa a tolerar a agressão do suco gástrico
41
Como é feito o diagnóstico do esôfago de Barrett?
EDA (vermelho salmão) + Biópsia histológica
42
Como é realizado o tratamento do esôfago de Barrett?
Sem displasia → EDA 3 - 5 anos Displasia de baixo grau → EDA 6 - 12 meses; ressecção endoscópica Displasia de alto grau (carcinoma in situ) → ressecção, ablação endoscópica Adenocarcinoma invasivo → esofagectomia
43
Quais os principais fatores de risco para CA de esôfago do tipo escamoso (epitélio escamoso)?
1. Tabagismo 2. Etilismo 3. HPV 4. Acalásia
44
O CA de esôfago do tipo escamoso é mais comum em qual porção esofageana?
É mais comum na porção proximal
45
Quais os principais fatores de risco para CA de esôfago do tipo adenocarcinoma (epitélio cilíndrico)?
1. DRGE 2. Esôfago de Barrett 3. Obesidade
46
Em qual porção do esôfago é mais comum a ocorrência de adenocarcinoma?
Mais comum na porção distal do esôfago
47
Qual a clínica que acompanha o CA de esôfago?
Disfagia de condução + Perda de peso | Evolução dura MESES
48
Como é realizado o diagnóstico de CA de esôfago?
Endoscopia + Biópsia | ± esofagografia baritada
49
Qual o sinal patognomônico do CA de esôfago na esofagografia baritada?
Sinal da maçã mordida
50
Qual exame é o mais utilizado no estadiamento do CA de esôfago?
USG endoscópica
51
Como é realizado o tratamento de um T1a de esôfago?
Como é um tumor restrito à mucosa, pode ser realizada uma: Mucosectomia EDA * não necessida de linfadenectomia pois os capilares linfáticos se localizam na submucosa, logo, o tumor ainda não alcançou a circulação
52
Como é realizado o tratamento de um CA de esôfago de T1b - T4a?
Esofagectomia + linfadenectomia ± QT e RT neoadjuvante T1b → submucosa T2 → muscular T3 → adventícia T4a → adjacentes ressecáveis
53
Por que não se pode realizar RT neoadjuvante em tumores extraperitoneais?
Pois pode causar enterite actínica
54
Quais os tipos de esofagectomia e suas propriedades?
Transtorácica → mais mórbida; menos recidiva Transhiatal → menos mórbida; mais recidiva pois linfadenectomia não é satisfatória
55
Como é realizado o tratamento de um CA de esôfago T4b ou M1?
Os adjacentes são irressecáveis → tratamento paliativo
56
O que é o divertículo de Zenker?
É um divertículo falso que ocorre por pulsão em detrimento da hipertonia do músculo cricofaríngeo e da herniadas de mucosa e submucosa
57
Onde surge o divertículo de Zenker?
No trígono de Killian 1. Músculos tireofaríngeo 2. Músculo cricofaríngeo
58
Qual faixa etária é mais comum o aparecimento do divertículo de Zenker?
É mais comum em idosos
59
Como é a clínica do divertículo de Zenker?
1. Halitose 2. Massa cervical 3. Regurgitação 4. Disfagia 5. Broncoaspiração 6. Pneumonia de repetição
60
Como é realizado o diagnóstico do divertículo de Zenkel?
Esofagografia baritada → mostra um “saquinho”
61
Quais procedimentos estão contraindicados na presença de divertículo de Zenker?
EDA e Sonda nasogástrica
62
Como é realizado o tratamento do divertículo de Zenkel?
< 2 cm → miotomia ≥ 2 ccm → miotomia + pexia (até 5 cm) ou extomia (5 cm) > 3 cm → EDA (miotomia + diverticulotomia)