Doenças e sintomas Flashcards

(72 cards)

1
Q

O que é o atrito pericárdico?

A
  • O atrito pericárdico é a expressão tátil ou estetacústica das alterações da superfície dos folhetos pericárdicos, os quais se tornam rugosos, irregulares e recobertos por uma substância fibrosa
  • Quando um folheto do pericárdio roça sobre o outro, causam o atrito pericárdico
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2
Q

O que o atrito pericárdico indica?

A
  • O atrito pericárdico é um indicativo forte de pericardite, independente da sua natureza (infecciosa ou não)
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3
Q

Como o paciente relata claudicação intermitente?

A

Dor em aperto, cãibra ou queimação no membro inferior, geralmente na panturrilha, desencadeada com exercício físico (caminhar, correr…), aliviada com repouso (geralmente de 1-10 minutos), piora com aumento da intensidade do exercício
- Em geral força o paciente a repousar

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4
Q

Como o paciente descreve sintomas de pericardite?

A

Febre, mal-estar, dor precordial ou retroesternal (dor torácica) contínua que se agrava com respiração profunda, tosse e movimentação do tórax

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5
Q

Quais os fatores de risco para insuficiência arterial crônica?

A
  • Tabagismo, diabetes; hipertensão, hipercolesterolemia, consumo de álcool
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6
Q

Quais os sinais e sintomas da insuficiência arterial crônica?

A
  • Claudicação intermitente (normalmente em localização distal ao da doença oclusiva)
  • Resfriamento e palidez na extremidade afetada; edema leve
  • Pulsos diminuídos ou ausentes
  • Pele fina, brilhante e atrófica
  • Úlceras dolorosas, com traumas e dedos e calcanhar, além de rápido desenvolvimento
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7
Q

Quais os sinais e sintomas da insuficiência venosa crônica?

A
  • Claudicação venosa
  • Extremidades mais quentes que o normal
  • Pele eritematosa, espessa e com hiperpigmentação
  • Úlceras indolores, geralmente no tornozelo e de lento desenvolvimento
  • Edema
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8
Q

O que é a claudicação venosa?

A
  • Dor pesada, com sensação de aperto
  • Possui início gradual, podendo ser, no entanto, imediato
  • Aliviada com a realização de atividades ou com a elevação do membro, e normalmente acomete apenas uma perna totalmente
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9
Q

Como seria o exame de pele de um paciente com obstrução arterial?

A
  • Rarefação de pelos, pele fria, fina, pálida e atrofiada

- Em casos avançados úlcera e gangrena

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10
Q

Quais são os sinais e sintomas da TVP?

A
  • Edema unilateral, distensão venosa, dor, eritema, aumento da temperatura e sensibilidade da região
  • Também pode existir resistência a dorsiflexão do tornozelo
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11
Q

Sopro holossistólico em foco mitral. Qual a suspeita diagnóstica?

A

Sopro da insuficiência mitral por cardiopatia reumática ou por cardiopatia dilatada

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12
Q

O que caracteriza a dispneia grau 1?

A

Ausência de dispneia durante atividades cotidianas, só em atividades mais intensas

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13
Q

O que caracteriza a dispneia grau 2?

A

Sintomas leves durante atividades cotidianas

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14
Q

O que caracteriza a dispneia grau 3?

A

Sintomas mais intensos desencadeados em atividades menos intensas que as cotidianas (aos pequenos esforços)

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15
Q

O que caracteriza a dispneia grau 4?

A

Sintomas aos mínimos esforços ou em repouso

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16
Q

O que deve ser explorado em relação ao sintoma dispneia?

A
  • Duração
  • Evolução
  • Relação com esforço
  • Relação com a posição adotada pelo paciente
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17
Q

Quais são as patologias que podem indicar insuficiência cardíaca?

A

miocardiopatias virais, chagásica, alcóolica, hipertensiva, secundária a substâncias cardiotóxicas ou valvopatias

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18
Q

Quais são os sinais da insuficiência cardíaca esquerda?

A
  • Dispneia
  • Tosse
  • Hemoptise
  • Taquicardia
  • Ritmos de galope
  • Alternância cardíaca
  • Convergência pressórica
  • Estertores pulmonares
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19
Q

Quais são os sinais da insuficiência cardíaca direita?

A
  • Edema, hepatomegalia dolorosa, estase de jugular, refluxo hepatojugular, derrames cavitários (como hidrotórax, derrame pericárdico e ascite)
  • Cianose, cansaço, astenia, oligúria
  • Eventualmente diarreia, anorexia e dor abdominal
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20
Q

O que deve ser explorado em relação ao sintoma dor torácica?

A
  • Localização
  • Qualidade
  • Cronologia
  • Fatores agravantes e atenuantes
  • Intensidade
  • Sintomas associados
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21
Q

Quais as principais causas cardíacas de dor torácica?

A
  • Aneurisma dissecante da aorta
  • Pericardite
  • Angina de peito
  • IAM
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22
Q

Quais as principais causas NÃO cardíacas de dor torácica?

A
  • Inflamação da pleura parietalo
  • DRGE
  • Espasmo esofágico difuso
  • Pneumonia
  • Costocondrite
  • Ansiedade
  • Transtorno do pânico
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23
Q

Quais os fatores de risco para doença arterial coronariana?

A
  • Diabetes
  • Tabagismo
  • Hipertensão arterial sistêmica
  • Histórico de hipercolesterolemia
  • Obesidade
  • Histórico familiar de doença cardíaca
  • Menopausa
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24
Q

Como o paciente relata o sintoma de palpitação?

A
  • Batimentos mais fortes
  • Falhas, arrancos, paradas
  • Tremores no coração, coração aos pulos ou coração deixando de bater”
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25
O que é ruído holossistólico?
- Que ocorre durante toda a sístole | - Começa em B1 e termina em B2
26
O que é ruído mesosistólico?
Começa depois de B1 e termina antes de B2
27
O que é ruído telessistólico?
Que começa com B1 e termina com B2
28
O que é ruído holodiastólico?
Que ocorre durante toda a diástole
29
O que é ruído protodiastólico?
Que começa logo após B2 e termina antes de B1
30
O que é ruído mesodiastólico?
Que começa um pouco depois de B2
31
O que é ruído telediastólico?
Que começa no fim da diástole e normalmente persiste até B1
32
O que é ruído contínuo?
começa na sístole e se estende por toda/parte da diástole.
33
O que leva a classificar um sopro com grau IV/VI?
A presença de frêmito à palpação
34
Quais as características do sopro da estenose aórtica?
- Sistólico - Foco aórtico e aórtico acessório - Irradia para o pescoço - Tonalidade média - Rude - Intensidade variável - Formato em diamante - Mais bem auscultado com o paciente sentado e inclinado para frente
35
O que pode determinar a gravidade da estenose aórtica?
Quanto mais tardio o pico e menos audível B2, mais grave a estenose
36
Quais as características do sopro da insuficiência mitral por cardiopatia reumática/dilatada?
- Sistólico - Foco mitral - Irradia para a axila E - Intensidade variável - Holossistólico em platô - Tonalidade: agudo - A sobrecarga de volume pode levar a ausculta de uma B3 no ápice, e B1 pode estar hipofonética
37
Quais as características do sopro da insuficiência mitral por prolapso da valva mitral?
- Sistólico - Foco mitral - Não irradia - Intensidade variável - Mesossistólico em crescendo - Tonalidade média
38
Quais as características do sopro da estenose mitral?
- Diastólico - Não irradia - Tonalidade grave - Em ruflar - Mesodiastólico a telediastólico em decrescendo B1 hiperfonética ou hipofonética se houver calcificação da valva - Mais bem auscultado em decúbito lateral E - Intensidade variável
39
Quais as características do sopro da insuficiência aórtica?
- Diastólico - Foco aórtico e aórtico acessório, borda esternal esquerda e ápice - Não irradia - Tonalidade aguda - Qualidade soprante - Protodiastólico em decrescendo - Pode só ser auscultado com o paciente sentado, inclinado para frente e em expiração - Intensidade variável
40
Quais as características das arritmias sinusais?
- Início súbito e fim gradual - Batimentos acelerados com a inspiração e lentificados com a expiração - Costuma desaparecer com exercício e apneia
41
Com que patologias as arritmias sinusais podem estar associadas?
- Hipertensão craniana e cardiopatia aterosclerótica | - Pode ser fisiológico em crianças e adolescentes
42
Quais as características da taquicardia sinusal?
- Frequência cardíaca entre 100 e 150bpm - Aumento da força de sístole ventricular - Aumento da intensidade de B1, decorrente da ampla abertura das valvas AV
43
Quais as condições fisiológicas da taquicardia sinusal?
Esforço e emoção
44
Quais as condições patológicas da taquicardia sinusal?
- Febre - Anemia - Hipertireoidismo - Insuficiência circulatória periférica - Insuficiência cardíaca (mecanismos compensatórios para aumento do DC)
45
Quais as características da bradicardia sinusal?
- Aumenta com exercício - Frequência cardíaca inferior a 60 bpm - Diminui com manobras de estímulo vagal - Alongamento do ciclo cardíaco por aumento da fase diastólica
46
Quais as condições fisiológicas da bradicardia sinusal?
Atletas
47
Quais são as principais situações que geram extrassístoles?
- Cardiopatia chagásica crônica | - Cardiopatia isquêmica
48
O que é bigeminismo?
Uma extrassístole após cada sístole normal
49
O que é trigeminismo?
- Uma extrassístole após duas sístoles normais ou - Duas extrassístoles após uma sístole normal
50
Quais as características da taquicardia paroxística?
- Frequência cardíaca acima de 150bpm - Início e fim súbitos - Crises com duração de segundos, horas ou até um dia inteiro, com variação de frequências - Batimentos regulares
51
Qual a principal causa de taquicardia paroxística?
- Pacientes com lesão de miocárdio
52
Como diferenciar bloqueio atrioventricular de terceiro grau e bloqueio sinoatrial?
- Pulso radial é igual - B1 não altera no bloqueio sinoatrial e é hipofonética - A FC aumenta em bloqueio sinoatrial
53
Quais as características da fibrilação atrial?
- Ritmo e FC irregulares - Déficit de pulso (FC pelo pulso radial menor do que a FC real) - Mudança na intensidade de B1 de um batimento para outro
54
Quais são as patologias mais comuns que levam à fibrilação atrial?
- Estenose mitral - Doença de chagas - Cardiopatia isquêmica - Hipertireoidismo
55
O que corresponde a onda P do ECG no ciclo cardíaco?
Despolarização dos átrios
56
O que corresponde o complexo QRS do ECG no ciclo cardíaco?
Despolarização dos ventrículos
57
O que corresponde a onda T do ECG no ciclo cardíaco?
Repolarização dos ventrículos
58
O que é a dispneia paroxística noturna?
Episódios de dispneia e ortopneia súbitas que despertam o paciente após 1-2h de deitar-se
59
Quais são as patologias que podem estar associadas à dispneia paroxística noturna?
- SCA - Insuficiência cardíaca esquerda - Estenose mitral - DPOC - Disfunções ventriculares
60
Como pode ser descrita a ortopneia? Como isso pode ser investigado no paciente?
- Dispneia que ocorre quando o paciente está deitada e melhora quando ele senta - Perguntar da quantidade de travesseiros que ele usa para dormir
61
Como pode ser caracterizada a dor torácica por ansiedade?
- Mecanismo da dor indeterminado - Dor em caráter de facada ou pontada e contínua - Intensidade variável - Localização precordial, abaixo da mama E ou face anterior do tórax - Duração variável - Ocorre após estresse emocional - Sintomas associados, como falta de ar, palpitações e fraqueza
62
Sopro no foco tricúspide, com aumento de intensidade quando solicitado a inspirar profundamente. Qual a alteração suspeita?
Insuficiência tricúspide
63
Qual a influência da respiração no ritmo cardíaco?
- Na inspiração acelera (taquiarritmia sinusal) - Na expiração fica mais lento (bradiarritmia sinusal) - Mais perceptível em crianças, adolescentes e jovens adultos
64
Estenose mitral, falta de ar após intensa palpitação, batimentos irregulares, bulhas com amplitudes diferentes e ausência de ritmo de base. Qual a principal suspeita?
Fibrilação atrial
65
Como a arritmia ventricular se manifesta no exame físico?
- Através de sinais de baixo débito ao exame geral, como palidez de extremidades, tontura, pele fria, desmaios, etc.
66
O que pode ser perguntado para explorar o sintoma palpitação?
- Frequência durante o dia - Início - Duração - Término - Ritmo - Condições de aparecimento e desaparecimento - Sintomas associados
67
Quais os sintomas de edema agudo de pulmão?
Dispneia intensa, tosse com escarro espumoso e branco/róseo, taquicardia, taquipneia, respiração ruidosa, palidez e extremidades frias
68
O que pode ser feito para melhorar os sintomas de um paciente com congestão pulmonar?
Colocá-lo sentado com as pernas pendentes para diminuir o retorno venoso
69
Quais situações de turbilhonamento sanguíneo podem causar sopro?
- Aumento da velocidade do sangue - Diminuição da viscosidade do sangue - Passagem do sangue por zona estreita - Passagem do sangue por zona dilatada - Passagem por membrana de borda livre
70
O que se avalia no Teste de Buerger? O que indica anormalidade?
- Palidez do membro ao se elevar e o rubor na posição pendente - Se os pés ficarem pálidos depois de 60s de elevação - Se demorar mais de 15s para o rubor aparecer ao colocar as pernas em posição pendente
71
Como é feito o Teste de Buerger?
Eleva as pernas do paciente a 60 graus acima da cama e espera 60s para observar palidez. Depois, coloca as pernas pendentes para fora da cama para observar rubor
72
O que é o índice tornozelo-braquial? Qual valor indica anormalidade?
- Razão entrega PA nos MMII e nos braços | - Abaixo de 0,9 indica obstrução arterial