Doenças Exantemáticas Flashcards

(132 cards)

1
Q

Maculopapular

A
Sarampo
Rubéola
Eritema infeccioso
Exantema súbito 
Escarlatina
Doença de Kawasaki
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Q

Papulovesicular

A

Varicela

Doença mão-pé-boca

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3
Q

Exantema maculopapular em lactentes

A

Sarampo: exantema por 7 dias + IVAS
Rubéola: exantema por 3 dias + linfonodomegalia occipital
Exantema súbito: febre alta 3-5 dias + exantema após a febre

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4
Q

Achado patognomônico do sarampo

A

Manchas de Koplik: manchas branco-azuladas de 1mm na face interna das bochechas (próximo aos molares)

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5
Q

Alteração em cavidade oral da rubéola

A

NÃO PATOGNOMÔNICO

Manchas de Forchheimer: lesões pequenas róseas ou petéquias em palato

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6
Q

Exantema maculopapular em pré-escolares

A

Sarampo
Rubéola
Doença de Kawasaki: febre ≥ 5 dias + exantema

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7
Q

Exantema maculopapular em escolares/adolescentes

A

Eritema infeccioso: exantema rendilhado + sem descamação e recidivante
Escarlatina: exantema em lixa + linhas de Pastia + descamação

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8
Q

Sinal clínico presente no eritema infeccioso e escarlatina

A

Face esbofeteada: eritema malar + palidez perioral

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9
Q

Motivos da nova epidemia de sarampo no Brasil

A

Imigrantes da Venezuela (genótipo D8)

Baixa cobertura vacinal (2ª dose)

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10
Q

Etiologia do sarampo

A

Família Paramyxovírus
Gênero Morbillivirus
Humanos são os únicos hospedeiros
Verão e primavera

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11
Q

Transmissão do sarampo

A

Gotículas (suspenso no ar por até 1 hora)
De 3 dias antes do exantema até 4-6 dias depois
Elevada virulência

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12
Q

Período de incubação do sarampo

A

8 a 12 dias

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13
Q

Pródromo do sarampo

A

Coriza e tosse
Conjuntivite com fotofobia
Febre

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14
Q

Pico da febre no sarampo

A

1º dia de exantema

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15
Q

Exantema do sarampo

A
Maculopapular
Morbiliforme (coalescem)
Início retroauricular
Duração 7 dias
Descamação fina
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16
Q

Diagnóstico de sarampo

A

Clínico-epidemiológico

Pode usar sorologia (IgM ou aumento de IgG)

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17
Q

Notificação do sarampo

A

COMPULSÓRIA IMEDIATA (até 24h)

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18
Q

Tratamento do sarampo

A
SUPORTE
Antitérmicos
Hidratação
Nutricional
Reposição de vitamina A (regiões e faixa etária)
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19
Q

Pacientes suscetíveis à complicações no sarampo

A

Imunossuprimidos
Desnutridos
Deficiência de vitamina A

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20
Q

Complicações do sarampo

A
Otite média aguda
Pneumonia
Encefalite
Pan-encefalite esclerosante subaguda (PEES) (mais grave/crônica)
Sarampo negro ou hemorrágico
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21
Q

Profilaxia do sarampo

A

SCR 12 meses

Tetraviral 15 meses

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22
Q

Profilaxia pós-exposição do sarampo

A

Vacina até 72h

Gestante, < 6 meses ou imunocomprometido: imunoglobulina até 6 dias

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23
Q

Sarampo pode levar ao desenvolvimento de apendicite?

A

SIM

Por obstrução da luz do apêndice pela hiperplasia linfoide

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24
Q

A deficiência de qual vitamina está associada ao aumento da mortalidade do sarampo?

A

Vitamina A

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25
Causa mais comum de morte no sarampo
Pneumonia
26
Complicação mais comum do sarampo
Otite média aguda
27
Epidemiologia da rubéola
Era pré-vacinal: pré e escolares | Era pós-vacinal: adultos jovens (síndrome da rubéola congênita)
28
Etiologia da rubéola
Família Togavirus Gênero Rubivirus Humanos são os únicos hospedeiros Inverno e primavera
29
Transmissão da rubéola
Gotículas | 5 dias antes do exantema até 7 dias depois
30
Período de incubação da rubéola
2-3 semanas
31
Pródromo da rubéola
Febre baixa Dor de garganta Linfadenopatia suboccipital e retroauricular
32
Exantema da rubéola
``` Maculopapular Róseo Início em face Disseminação craniocaudal Duração 3 dias Sem descamação ```
33
Diagnóstico de rubéola
Clínico-epidemiológico | Confirmação com sorologia
34
Notificação da rubéola
COMPULSÓRIA IMEDIATA | Até 24h
35
Tratamento da rubéola
SUPORTE Antitérmicos Analgésicos
36
Principal complicação da rubéola
Trombocitopenia
37
Tratamento da trombocitopenia grave na rubéola
Corticoides | Imunoglobulina
38
Principal complicação da rubéola em mulheres adultas em idade fértil
Artrite de pequenas articulações das mãos (autolimitadas)
39
Epidemiologia do exantema súbito
Lactentes 6-15 meses | Pico entre 6 e 15 meses
40
Por que exantema súbito geralmente não ocorre em < 6 meses?
Proteção por anticorpos maternos transplacentários
41
Etiologia do exantema súbito
Família herpesviridae Subfamília beta-herpesvirus Herpesvirus humano 6 e 7
42
Transmissão do exantema súbito
Gotículas | Durante a febre
43
Período de incubação do exantema súbito
5 a 15 dias
44
Pródromo do exantema súbito
Assintomático IVAS leve Febre
45
Características da febre no exantema súbito
Alta (39ºC) 3-5 dias Resolve em crise
46
Exantema do exantema súbito
``` 12-24h após desaparecimento da febre Maculopapular Róseo Início em tronco Não pruriginoso Não vesicular Dura 1-3 dias Sem descamação ```
47
Diagnóstico do exantema súbito
Clínico Sorologia Cultura viral ou PCR
48
Tratamento do exantema súbito
Antitérmicos
49
Isolamento do paciente com exantema súbito
Desnecessário
50
Principal complicação do exantema súbito
Convulsão febril
51
Epidemiologia do eritema infeccioso
Escolar | 5-15 anos
52
Etiologia do eritema infeccioso
Família Parvoviridae Gênero Erythrovirus Parvovírus B19 Inverno e primavera
53
Transmissão do eritema infeccioso
Gotículas Placentária Sanguínea
54
Infecção pelo parvovírus B19
Eritema infeccioso e artrite: eventos imunológicos Crise aplásica transitória: infecção viral direta Púrpura trombocitopênica
55
Epidemiologia da crise aplásica transitória pelo parvovírus B19
Anemia hemolítica crônica Imunodeprimidos Recém-nascidos
56
Características da crise aplásica transitória
Queda abrupta de Hb Queda de reticulócitos Pode haver trombocitopenia e neutropenia associada
57
Incubação do eritema infeccioso
4-28 dias
58
Pródromo do eritema infeccioso
Febre baixa | IVAS leve
59
1ª fase do exantema do eritema infeccioso
Face esbofeteada
60
2ª fase do exantema do eritema infeccioso
``` Exantema rendilhado: Início em tronco Poupa palmas e plantas do pés Dura 10 dias Sem descamação ```
61
3ª fase do exantema do eritema infeccioso
Recidiva: 1-3 semanas Recorrência após exposição ao sol, estresse ou atividade física
62
Diagnóstico do eritema infeccioso
Clínico | Sorologia
63
Tratamento do eritema infeccioso
Antitérmicos | Orientações sobre recidiva
64
Isolamento no eritema infeccioso
Desnecessário (evento imunológico pós-infeccioso, sem replicação viral)
65
Isolamento na crise aplásica transitória
Gotículas e contato por até 1 semana após término da febre (infecção viral ativa)
66
Epidemiologia da escarlatina
Escolares | 3-15 anos
67
Etiologia da escarlatina
Estreptococo grupo A beta-hemolítico: Streptococcus pyogenes produtor de toxina eritrogênica Inverno e primavera
68
Transmissão da escarlatina
Gotículas
69
Quadro clínico da escarlatina
Faringite: febre alta, dor de garganta e dor abdominal Exantema 24-48h após faringite Face esbofeteada Língua em framboesa
70
Exantema da escarlatina
``` Micropapular (lixa) Vermelho brilhante Início em pescoço Poupa palmas e plantas dos pés Linhas de Pastia Dura 3-4 dias Descamação laminar ```
71
Linhas de Pastia
Acentuação do exantema em áreas de pregas
72
Diagnóstico de escarlatina
Clínico | Etiológico: cultura de orofaringe, strep test, ASLO ou anti-DNAse B
73
Tratamento da escarlatina
Antitérmicos + Penicilina benzatina IM DU ou amoxicilina VO 10 dias
74
Complicações supurativas do S. pyogenes
Linfadenite cervical | Abscesso peritonsilar
75
Complicações não supurativas do S. pyogenes
Febre reumática | Glomerulonefrite pós-estreptocócica
76
Prevenção das complicações do S. pyogenes
Uso de ATB precoce (primeiros 9 dias)
77
Complicação do S. pyogenes NÃO prevenível com uso de ATB
Glomerulonefrite pós-estreptocócica
78
Epidemiologia da varicela
Pré-vacinal: pré-escolares | Pós-vacinal: escolares
79
Etiologia da varicela
Família Herpesviridae Subfamília alfa-herpesvírus Varicela-zoster virus Inverno e primavera
80
Transmissão da varicela
Gotículas Secreção das vesículas 1-2 dias antes do exantema até 3-7 dias depois (até todas as lesões virarem crostas)
81
Infecção pelo varicela-zoster virus
Infecção primária: varicela Infecção latente: gânglios sensoriais Infecção recorrente: herpes zoster
82
Incubação da varicela
10-21 dias
83
Pródromo da varicela
Febre Mal-estar Anorexia Dor abdominal
84
Exantema da varicela
``` Papulovesicular Polimórfico Início na cabeça Distribuição centrípeta Muito pruriginoso Dura 7 dias Evolui para crostas Sem cicatrizes Sem descamação ```
85
Faixas etárias de maior gravidade da varicela
``` Lactentes Adolescentes Adultos Imunodeprimidos Uso de corticoide sistêmico ```
86
Varicela grave
Maior número de lesões Envolvimento visceral Coagulopatia
87
Diagnóstico da varicela
Clínico Leucopenia (primeiras 72 horas) Linfocitose Aumento de transaminases
88
Tratamento da varicela não-complicada
Antitérmicos Anti-histamínicos Aciclovir VO ou EV
89
Indicação de aciclovir VO na varicela
Adolescentes Doenças crônicas Uso de corticoide (inclusive inalatório)
90
Indicação de aciclovir EV na varicela
Doença grave Infecção disseminada Imunodeprimidos Grávidas
91
Isolamento na varicela
Respiratório e contato | Até todas as lesões em crostas
92
Principal complicação da varicela
Infecção bacteriana secundária
93
Complicações da varicela
``` Infecção bacteriana secundária Hepatite leve Trombocitopenia Pneumonia Ataxia cerebelar Meningoencefalite ```
94
Profilaxia pós-exposição da varicela: vacina
Contatos suscetíveis e imunocompetentes | Até 3-5 dias do contágio
95
Profilaxia pós-exposição da varicela: imunoglobulina VZ
Imunodeprimidos Grávidas Recém-nascidos Até 96h do contágio
96
Epidemiologia da doença mão-pé-boca
Lactentes | Pré-escolares
97
Etiologia da doença mão-pé-boca
Família picornaviridae Gênero enterovírus Coxsackievirus tipo A Sem sazonalidade
98
Transmissão da doença mão-pé-boca
Gotículas Fômites Fecal-oral
99
Incubação da doença mão-pé-boca
3-6 dias
100
Pródromo da doença mão-pé-boca
Febre baixa Hiperemia de orofaringe Vesículas em orofaringe posterior, língua e lábios
101
Exantema da doença mão-pé-boca
``` Papulovesicular Plantas dos pés Palmas das mãos Dura 7 dias Sem descamação ```
102
Herpangina
``` Enterovírus Febre alta súbita Disfagia Vesículas em orofaringe posterior Sem exantema em mãos e pés ```
103
Diagnóstico da doença mão-pé-boca
Clínico (surtos) | Etiológico em cultura viral ou PCR
104
Tratamento da doença mão-pé-boca
Antitérmicos | Analgésicos
105
Complicação mais frequente da doença mão-pé-boca
Meningite asséptica
106
Epidemiologia da doença de Kawasaki
Vasculite febril aguda Asiáticos Meninos < 5 anos Pré-escolares (pico entre 18 e 24 meses)
107
Etiologia da doença de Kawasaki
Desconhecida | Doença infecciosa + predisposição genética
108
Quadro clínico da doença de Kawasaki
Febre alta ≥ 5 dias Exantema em tronco Hiperemia conjuntival Língua em framboesa Edema, eritema e descamação das mãos e pés Linfadenopatia cervical não-supurativa > 1,5cm
109
Diagnóstico de doença de Kawasaki
Febre ≥ 5 dias + ≥ 4 critérios clínicos
110
Achados laboratoriais da doença de Kawasaki
``` Leucocitose > 15 mil com neutrofilia Trombocitose pico 2-3 semanas Elevação de VHS e PCR por 4-6 semanas Hiponatremia Hipoalbuminemia Elevação de TGO, TGP e GGT Piúria estéril Pleocitose no líquor ```
111
Complicação mais comum da doença de Kawasaki
Aneurisma de artéria coronária
112
Exame complementar na doença de Kawasaki
SEMPRE solicitar ecocardiograma: 1º ao diagnóstico 2º na fase subaguda (2-3 semanas) 3º na fase de convalescença (6-8 semanas)
113
Tratamento da doença de Kawasaki
Gamaglobulina DU | AAS em altas doses (até 3-4 dias afebril)
114
Boa resposta ao tratamento da doença de Kawasaki
AAS em dose baixa até normalização VHS e PCR e da trombocitose em 6-8 semanas
115
Sem resposta ao tratamento da doença de Kawasaki
Febre persistente ou recrudescência da febre: | 2ª dose da gamaglobulina ou corticoide IV por 3 dias em pulsoterapia
116
Epidemiologia da mononucleose em países em desenvolvimento
Pré-escolares | Síndrome gripal
117
Epidemiologia da mononucleose em países desenvolvidos
Adolescentes Adultos jovens Mononucleose típica
118
Etiologia da mononucleose
Família Herpesviridae Subfamília gama-herpesvírus Epstein-Barr vírus (EBV) Sem sazonalidade
119
Transmissão da mononucleose
Gotículas Secreção vaginal Transfusão
120
Incubação da mononucleose
30-50 dias
121
Pródromo da mononucleose
``` Mal-estar Mialgia Dor de garganta Febre prolongada (1-2 semanas) Linfadenopatia generalizada Hepatoesplenomegalia Hipertrofia de amigdalas Exsudato cinza claro ```
122
Exantema na mononucleose
Maculopapular Pruriginoso Início em tronco
123
Causa do exantema na mononucleose
Hipersensibilidade transitória à penicilina
124
Diagnóstico da mononucleose
``` Clínico Leucocitose (pico 2-3 semanas) Linfocitose + atipia linfocitária Trombocitopenia Aumento das transaminases Confirmação pela sorologia ```
125
Diagnóstico diferencial da mononucleose
CMV Toxoplasmose HIV Leucemia aguda
126
Tratamento da mononucleose
Antitérmicos | Repouso por 3 semanas (evitar atividades físicas de contato)
127
Principal complicação da mononucleose
Rotura esplênica
128
Complicações da mononucleose
``` Rotura esplênica Obstrução de VAS Meningoencefalite Anemia hemolítica Trombocitopenia ```
129
Doenças exantemáticas que podem apresentar face esbofeteada ao exame físico
Eritema infeccioso e escarlatina
130
Sinal de Filatov
Palidez perioral
131
Causa da dor abdominal intensa na varicela progressiva
Acometimento de linfonodos mesentéricos ou fígado
132
Sinal de Hoagland
Edema periorbitário na mononucleose