Dor Abdominal - Abdome Agudo Cirúrgico Flashcards
(13 cards)
Sobre Apendicite Aguda.
1) Clínica
2) Complicações clínicas (2)
3) Sinais Clássicos (5)
4) Diagnóstico
5) Tratamento
1)
Dor em mesogastrio que migra para FID ➕ Anorexia ➕ Vômito ➕ Febre baixa
2)
- Plastrão/Abcesso
- Peritonite Difusa
3)
- Sinal de Blumberg (descompressão brusca dolorosa) no ponto de McBurney
- Sinal de Rovsing (Dor na FID à compressão da FIE)
- Sinal de Dunphy (Dor na FID que piora com a tosse)
- Sinal do Obturador (Dor hipogástrica com a rotação interna da coxa flexionada)
- Sinal do Psoas (Dor à extensão da coxa direita em decúbito esquerdo)
- Sinal de Lenander (Tax retal > Tax axilar em pelo menos 1°C)
4)
- Clínico (história clássica em homem)
- Na dúvida (idoso, criança, mulheres, obesos e gestantes) —> IMAGEM (TC - padrão ouro // USG/RM - em gestantes e crianças)
- USG: > ou = 7mm, espessamento, ⬆️vascularização (Na gestante, se USG inconclusivo —> RNM)
- TC de abdome (indicado em homens e não gestantes): > ou = 7mm, espessamento, borramento da gordura perpendicular, abcessos, apendicolito
5)
1 - Apendicite Simples (<48hs e sem complicações):
ATB profilático ➕ Apendicectomia (aberta ou vídeo)
2 - Suspeita de complicação (>48hs ou massa):
» Se Peritonite Difusa
*ATB terapêutico (7-10dias) ➕ Cirurgia de Urgência
» Sem Peritonite Difusa
*Realizar Imagem:
- Sem complicação: tratar igual apendicite simples
- Fleimão: ATB (7-10dias) + colono (após 4-6semanas) + cirurgia (após 6-8 semanas)
- Abcesso (>4cm): ATB (7-10dias) + Drenagem percutânea + Colono (após 4-6 semanas) + Cirurgia (após 6 a 8 semanas)
Escore de Alvarado - Preditor de Risco da Dor Abdominal ser apendicite
- Dor que migra para FID
- Anorexia
- Náuseas/Vômitos
- Dor à palpação em FID
- Descompressão + em FID
- Tax > 37,5° C
- Leucocitose
- Desvio para esquerda
- -> 1 ponto
- -> 2 pontos
0-3: improvável
4-6: provável: observação por 12 horas, se o escore se mantiver o mesmo, indica-se cirurgia
> ou = 7: muito provável: apendicectomia
Sobre Doença Diverticular do Cólon.
1) Sítio mais acometido
2) Faixa etária
3) Clínica
4) Diagnóstico
5) Complicações
6) Características das complicações
1)Sigmoide (cólon esquerdo)
2)Idosos
3)Geralmente assintomático
4)Colonoscopia e Clister Opaco
5)Diverticulite e Sangramento
6)
* Inflamação(+ comum):
- Cólon esquerdo
- Causa: obstrução por fecalito
* Sangramento
- Cólon direito
- Causa: Trauma da arteríola tracionada
1)Sigmoide (cólon esquerdo)
2)Idosos
3)Geralmente assintomático
4)Colonoscopia e Clister Opaco
5)Diverticulite e Sangramento
6)
* Inflamação(+ comum):
- Cólon esquerdo
- Causa: obstrução por fecalito
* Sangramento
- Cólon direito
- Causa: Trauma da arteríola tracionada
Complicações da Doença Diverticular do Cólon.
Diverticulite Aguda:
1) Fisiopatologia
2) Clínica
3) Diagnóstico
4) Complicações
5) Classificação de Hinchey
6) Tratamento
1)Obstrução (fecalito) —> Acúmulo de secreções e proliferação bacteriana —> Microperfuração —> Abcesso pericólico
,
2)Dor na FIE (insidiosa) ➕ Diarreia/Constipação ➕ Febre
(Apendicite à esquerda no Idoso)
3) Clínica ➕TC de abdome ➕ Colonoscopia após 4-6 semanas (excluir Neo)
* *Evitar colonoscopia e clister opaco durante inflamação
- Colonoscopia após 4-6 semanas para excluir neoplasia
4)
- Abcesso: + comum;
- Peritonite: + grave;
- Fístula: + colovesical (urina com fezes, pneumatúria, conteúdo intestinal)
- Obstrução: + aderência de delgado
5) Estágio 0: diverticulite não complicada Estágio I: abcesso pericólico 1a: fleimão 1b: abcesso pericólico Estágio II: abcesso pélvico Estágio III: peritonite purulenta Estágio IV: peritonite fecal
6)
I - Complicada (Abcesso ≥4cm, peritonite, obstrução refratária)?
- Se NÃO:
* Sintomas minimos: Dieta líquida ➕ ATB VO ➕ Ambulatorial
* Sintomas exuberantes: Dieta zero ➕ ATB IV➕ Internação
➕ Cirurgia eletiva se: imunodepressão; fístula; incapaz de excluir CA
@Colonoscopia após manejo
- Se SIM:
*Abcesso ≥ 4cm -> ATB + Drenagem + Colonoscopia (4-6sem) + Cirurgia Eletiva (6-8sem)
*Peritonite/Obstrução -> ATB + Cirurgia de Urgência (Hartmann)
Se Estágio III de Hinchey -> pode fazer Lavagem laparoscópica
Sobre a Isquemia Mesentérica Aguda.
1) Causas (4)
2) Clínica (5)
3) Diagnóstico
4) Tratamento
1)
- Embolia (50%)
- cardiopatia emboligênica (IAM recente; FA)
- dor abdominal desproporcional ao exame físico
- Vasoconstrição (20%)
- Isquemia não oclusiva: choque, vasoconstritor, cocaína
- Trombose arterial (15%)
- Aterosclerose: doença vascular periférica
- Trombose Venosa (5%)
- Hipercoagulabilidade
2)
- Dor abdominal súbita e intensa, desproporcional ao exame físico
- Fator de risco emboligênica (IAM recente, FA)
- Tax retal < Tax axilar
- Metabolismo anaeróbio -> acidose metabólica ->taquipneia
- Irritação peritoneal (tardio)
3)
- Lab. Inespecífico: leucocitose, acidose, ⬆️lactato
- Rx: achados tardios -> pneumatose intestinal
- AngioTC -> falha no enchimento de contraste (+ UTILIZADO)
- Angiografia Mesentérica Seletiva (PADRÃO OURO)
4)
1) Suporte: Hidratação venosa, ATB, correção de DHE e ácido base
2) Avaliar causa:
- Se embolia ou trombose de AMS:
- Heparinização (evitar progressão da isquemia)
- Laparotomia (embolectomia/trombectomia + avaliar alça)
- Papaverina pós operatória (evitar vasoespasmo)
- Se trombose da VMS:
- Heparinização sistêmica
- Cirurgia se complicada
- Se Vasoconstrição:
- Papaverina intra-arterial -> reestabelecer vascularização -> cirurgia se refratário
Sobre a Isquemia Mesentérica Crônica.
1) Causa
2) Clínica
3) Diagnóstico
4) Tratamento
1)Aterosclerose
2)
- Angina Mesentérica (comeu, doeu)
- Emagrecimento
- Doença aterosclerótica
3)Angiografia Mesentérica
4) Tratamento: Revascularização
- Jovens: Cirurgia
- Idosos ou comorbidades: STENT
Sobre a Colite Isquêmica.
1) Epidemiologia
2) Clínica
3) Diagnóstico
4) Tratamento
1)Isquemia intestinal mais comum; idoso submetido à hipoperfusão
2)
Idoso com hipoperfusão
Colite -> dor, diarreia mucossanguinolenta, febre, distensão
3)
- Clister opaco -> impressões digitais (thumbprinting)
- Retossigmoidoscopia -> mucosa inflamada
4) Suporte clínico: corrigir hipoperfusão
- Cirurgia em casos de complicações: Colectomia Parcial ou Total em casos graves/refratários
Sobre a Pancreatite Aguda.
1) Etiologia
2) Fisiopatologia
3) Clínica
4) Sinais semiológicos típicos da Pancreatite Aguda.
5) Complicações extra-locais
6) Diagnóstico
7) Quais exames de imagem a serem solicitados?
8) Classificação de gravidade da Pancreatite - Critérios de Atlanta
9) Classificação pela TC
10) Quais preditores clínicos de mau prognóstico?
11) Manejo da Pancreatite Aguda Leve e Grave
12) Quais as complicações locais da Pancreatite Aguda e seu manejo? (Edematosa e Necrosante)
1)
- Principal causa: Litíase biliar
- Outra causa: Álcool; Hipertrigliceridemia; Drogas; Pós-CPRE; Idiopática; Picada de escorpião
2) Digestão pancreática por enzimas inadvertidamente ativadas
3) Dor continua “em barra” (irradia para o dorso) ➕ náuseas e vômitos ➕ icterícia leve ➕ sinais semiológicos
4) Causa: Hemorragia retroperitonial
- Sinal de Cullens (manchas equimóticas periumbilicais)
- Sinal de Grey Turner (manchas equimóticas em flancos)
- Sinal de Fox (manchas equimóticas na base do penis
5)
- Retinopatia Purstcher-Like: manchas algodonosas (pode causar amaurose)
6) 2 OU 3 DOS SEGUINTES CRITÉRIOS
- Dor abdominal fortemente sugestiva
- ⬆️enzimas ≥ 3x o normal
- Exames de imagem características
Sobre as enzimas
- Amilase volta ao normal mais rápido || **Lipase é a mais específica
- **Não indicam gravidade
7)
- 1° - USG -> investigar colelitiase
- Principal -> TC abdominal com contraste (em torno de 72 - 96 horas —> para classificação e diagnóstico)
- TC abdominal com contraste imediatamente em caso grave ou piorando
- US endoscópico (Ecoendoscopia) -> em Suspeita de microlitíase
8) Critérios de Atlanta
Leve: SEM falência orgânica/complicações locais ou sistêmicas
Moderadamente Grave: COM falência orgânica transitória (<48hs) E/OU complicações locais isoladas
Grave: Falência orgânica persistente (>48hs)
9)
Pancreatite Edematosa: Captação homogênea do contraste (+comum/80%)
Pancreatite Necrosante: Captação heterogênea do contraste (áreas com e áreas sem captação de contraste)
10)
- Idade
- Etiologia alcoólica
- Internação em < 24 hs do começo dos sintomas
- Obesidade
- Peritonite
11) 1-Pancreatite Aguda Leve MEDIDAS INICIAIS: - Internação - Dieta zero por período curto - Hidratação e controle eletrolítico (mais importantes) - Analgesia
REINICIANDO DIETA:
VO: Dentro de 24-72 horas
Cateter NG/NJ, se não tolerou VO
NPT se não tolerou VO/cateter
2-Pancreatite Aguda Moderadamente Grave/Grave
- CTI
- HV —> reanimação volêmica (diurese 0,5ml/kg/h)
- Analgesia
- Antibiotico? Não
- Suporte enteral: enteral X NPT
- Vias Biliares? CPRE se colangite ou icterícia progressiva
12)
Não Necróticas (Edematosa):
≤ 4 semanas - coleção fluida aguda peripancreática
*Cd: expectante —> se infectado: punção + ATB
> 4 semanas - pseudocisto
*Cd: tratamento se sintomático ou complicação —> manejo por EDA
Necrosante:
≤ 4 semanas - coleção necrótica aguda intra e/ou extrapancreática
* Cd: se estéril —> expectante | se infectada (gas, sem nível na TC) —> punção + necrosectomia + ATB (imipinem)
> 4 semanas - coleção necrótica organizada (WON) - emparedada
* Cd: intervenção se infectada, dor persistente e falha nutricional
Pancreatite Aguda
Critérios de Ranson
Para prova:
1) Quais os critérios?
2) Indício de pior prognóstico
3) Quais não são critérios? (Cai em prova)
Admissão: LEGAL
Primeiras 48hs: FECHOU
ADMISSÃO: Leucocitose Enzimas (TGO) Glicose Anos (Idade) LDH
PRIMEIRAS 48 HORAS F déficit de Fluido Excesso de bases Cálcio sérico Hematócrito em queda O PaO2 Ureia (BUN)
2) Ranson ≥ 3
3) TGP; Amilase e Lipase; Bilirrubina
Quais escores prognósticos na Pancreatite Aguda e quais valores indicam pior prognóstico?
Ranson ≥ 3
Balthazar (TC) ≥ 6
Apache - II ≥ 8
PCR ⬆️ (>150 por mais de 48hs)
Qual a conduta diante de uma Pancreatite Biliar Leve?
Risco Cirúrgico
- BOM: Colecistectomia por vídeo antes da alta
- RUIM: CPRE + Papilotomia antes da alta
Qual a conduta diante de uma Pancreatite Biliar Grave ou associada à Colangite ou com Obstrução distal?
CPRE + Papilotomia + Colecistectomia (após 4-6 semanas)
Sobre a Pancreatite Crônica.
1) Anatomopatológico
2) Etiologia
3) Clínica
4) Diagnóstico
5) Tratamento Clínico
6) Indicação de Cirurgia
7) Quais cirurgias possíveis e suas indicações?
8) Qual a complicação da pancreatite crônica?
1) Calcificação
2) Etilismo
3) Tríade Clássica: - Calcificação pancreática - Esteatorreia - Diabetes (provavelmente não relacionada à pancreatite) Outros achados: - Dor abdominal - Emagrecimento - Icterícia, colangite —> fibrose e retração
4)
Histopatológico: só é feito se dúvida de câncer (Padrão ouro)
Laboratório:
- Elastase fecal < 200
Exame de imagem:
- US eda (endoscópico) - melhor para fase inicial
- TC de abdome - dilatação, calcificação e atrofia
- CPRE (utilizada quando TC ou RN contra-indicadas // obrigatória antes da cirurgia)
5)
- Suspensão do Etilismo
- Suspensão do tabagismo
- Refeições pequenas, pobres em gordura
- Analgesia escalonadas (acrescentando analgésicos)
- *AINE -> Amitriptilina-> Opioide
- Enzimas pancreáticas + IBP
- Insulina
6)Dor clinicamente intratável
7)
Se à CPRE:
1-Ducto principal > 7mm (Doença de grande ducto)
- Pancreatojejunostomia látero-lateral em Y de Roux (Cirurgia Puestow-Partington-Rochelle)
2-Ducto principal < 7mm (Doença de Pequenos ductos)
- Depende da localização da calcificação
*Cabeça: Whipple modificada
*Corpo/Cauda:Pancreatectomia subtotal distal - CHILD
8)Hipertensão Portal Segmentar:
Trombose da Veia Esplênica
⬇️
Esplenomegalia ➕ Varizes Isoladas em Fundo gástrico