Dor lombar Flashcards

Osteoartrite, lombalgia idiopática, hérnia de disco, espondilite anquilosante, mieloma múltiplo, nefrolitíase. (46 cards)

1
Q

Nódulos de Heberden.

A

Apresentam-se nas interfalangeanas distais. Característicos da osteoartrite.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Nódulos de Bouchar.

A

Apresentam-se nas interfalangeanas proximais. Característicos da osteoartrite.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Dor crônica que melhora com o repouso; rigidez pós-repouso < 30 minutos; dor uniarticular no início, progressiva; sem manifestações sistêmicas.

A

Osteoartrite.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Clínica da osteoartrite.

A
  • Dor crônica que melhora com o repouso;
  • Rogidez pós-repouso < 30 minutos;
  • Dor uniarticular no início, progressiva;
  • Sem manifestações sistêmicas;
  • Exames normais (VHS normal, FR negativo);
  • Articulações mais acometidas: cervical e lombar, quadril, joelho, interfalangeanas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Diagnóstico da osteoartrite.

A

Através da radiografia:
• presença de osteófitos
• redução do espaço articular
• esclerose subcondral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Tratamento da osteoartrite.

A
  • Fisioterapia (reforço muscular)
  • Perda de peso
  • Sintomáticos (AINE).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O que é a lombociatalgia idiopática ou mecânica?

A

É um espasmo doloroso muscular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Clínica da lombociatalgia idiopática.

A
  • Dor lombar;
  • Raramente irradia;
  • Pode ser súbita;
  • Dura em média 3 a 4 dias.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Diagnóstico da lombalgia idiopática.

A

O diagnóstico é clínico de exclusão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Tratamento da lombociatalgia idiopática.

A

Repouso e sintomáticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Local mais comum da hérnia de disco.

A

L4 - L5; L5 - S1.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O que é a hérnia de disco?

A

Herniação do núcleo puposo pelo anel fibroso do disco intervertebral, mais comente na região póstero-lateral, justamente o local da raiz de nervo sensitivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Clínica da hérnia de disco.

A
  • Lombociatalgia
  • Diminuição da força, sensibilidade e reflexos
  • Sinal de Lasègue positivo (unilateral, podendo ser ipsi ou contralateral à dor).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Raiz envolvida no reflexo biceptal.

A

C5.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Raiz envolvida no reflexo supinador.

A

C6.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Raiz envolvida no reflexo triceptal.

A

C7.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Raiz envolvida no reflexo patelar.

A

L4.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Raiz envolvida no reflexo aquileu.

A

S1.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Raiz nervosa acometida em hérnia de disco lombar que não cursa com diminuição de nenhum reflexo tendinoso.

20
Q

Diagnóstico da hérnia de disco.

A

Através de RM.

21
Q

Tratamento da hérnia de disco.

A
  • Repouso
  • Analgésico / AINE
  • Corticoide
22
Q

Quando fazer o tratamento cirúrgico da hérnia de disco?

A
  • Refratário ao tratamento clínico;
  • Presença de fraqueza;
  • Síndrome da cauda equina (incontinência, anestesia em sela…)
23
Q

Clínica da espondilite anquilosante.

A
  • Lombalgia + rigidez matinal
  • Melhora com atividade física
  • Posição do esquiador (coluna em bambú na radiografia)
  • Uveíte anterior (manifestação extra-articular mais comum)
  • Sinovite / entesite de outras articulações (atenção para o calcâneo!)
24
Q

O que é a espondilite anquilosante?

A

É uma entesite ascendente da coluna vertebral que sempre começa como uma sacroileíte, acometendo principalmente homens jovens (média de 23 anos).

25
Diagnóstico da espondilite anquilosante.
* Clínica (> 3 meses) + Imagem (sacroileíte) | * HLA-B 27 positivo e FR / anti-CCP negativos.
26
Tratamento da espondilite anquilosante.
* Cessação do tabagismo * AINE * Anti-TNF alfa (ex: Infliximab)
27
O que é o mieloma múltiplo?
Tumor de plasmócitos que produz excesso de imunoglobulinas.
28
Como indentificar o excesso de imunoglobulinas (gamaglobulinas) do mieloma múltiplo?
Através da eletrofese de proteínas, que apresentará uma gamopatia monoclonal.
29
Clínica do mieloma múltiplo.
* Mais comum em homem, idoso, negro * Anemia: invasão da medula e doença crônica * Lesão óssea lítica: ativação de osteoclastos, logo, FA e cintilografia óssea normais * Hipercalcemia pela lesão óssea lítica * Insuficiência renal: cadeia leve lesa o túbulo (proteína de Bencd-Jones); ácido úrico; nefrocalcinose; amiloidose primária (macroglossia, ICC, síndrome nefrótica) Outros: • VHS aumentado • Compressão medular • Predisposição a infecções. ``` (mnemônico CARO) Cálcio: Hipercalcemia Anemia Rim: insuficiência renal Osso: lesão óssea lítica. ```
30
Diagnóstico de mieloma múltiplo
• ≥ 10% de plasmócitos na MO ou plasmocitoma + • Pelo menos 1 CARO
31
Mieloma indolente.
≥ 10% de plasmócitos na MO e presença de componente M, mas sem CARO.
32
Mieloma não secretor.
≥ 10% de plasmócitos na MO e presença de CARO, mas sem componente M.
33
Principal fator prognóstico no mieloma múltiplo.
Beta 2-microglobulina.
34
Tratamento do mieloma múltiplo.
* Quimiorradioterapia: lenalinomida, bortezomib e dexametasona * Transplante autólogo de medula óssea, se < 76 anos com boa resposta à quimioterapia.
35
Tipos de cálculos na nefrolitíase.
* Oxalato de cálcio: 70-80% --> hipercalciúria idiopática * Estruvita (fosfato amoníaco magnesiano): 10-20% --> ITU por produtores de urease (pH > 6) * Ácido úrico: 5-10% --> hiperuricosúria (pH < 5)
36
Clínica da nefrolitíase.
* Maioria assintomática * Hematúria (mais comum) * Cólica nefrética: dor em flanco com ou sem irradiação
37
Diagnóstico da nefrolitíase.
TC de abdome sem contraste é o padrão-ouro. | * USG é mais disponível.
38
Tratamento agudo da nefrolitíase.
* Analgesia (AINE) * Alfa-bloqueador (tansulosina) * Evitar a desidratação * Avaliar intervenção urológica
39
Quando está indicada intervenção urológica na nefrolitíase?
* > 10 mm * Sintomas refratários * Recorrentes * Obstrução com IR * Coraliforme...
40
Quando optar pela LECO (litotripsia extracorpórea)?
Em caso de cálculo proximal (rim, ureter proximal); < 2 cm: densidade < 1000 UH; < 10 cm de distância da pele.
41
Quando optar pela nefrolitotomia percutânea?
Em caso de cálculo proximal (rim, ureter proximal) e > 2 cm ou densidade > 1000 UH; > 10 cm da pele, polo renal inferior, coraliforme.
42
Quando optar pela ureteroscopia na nefrolitíase?
Em caso de cálculos localizados no ureter médio e distal
43
Tratamento crônico da nefrolitíase por oxalato de cálcio.
* Estimular a ingesta hídrica * Restrição de sódio e proteína * Tiazídico se refratário * NÃO restringir cálcio! --> aumenta a absorção intestinal de oxalato.
44
Tratamento crônico nada nefrolitíase por estruvita.
* Estimular a ingesta hídrica * Tratar a infecção * Ácido aceto-hidroxâmico (inibidor da urease)
45
Tratamento crônico da nefrolitíase por ácido úrico.
* Estimular a ingesta hídrica * Dieta com restrição de purinas * Citrato de potássio (alcalinizar a urina) * Alopurinol
46
Quando consideramos a litíase urinária como complicada e qual a conduta?
A litíase é dita complicada quando se associa à pielonefrite ou insuficiência renal obstrutiva. A conduta é a desconstrução imediata, através de catéter duplo J ureteral ou nefrostomia percutânea.