Oncologia Flashcards
(92 cards)
Nódulo Pulmonar Solitário.
Lesão assintomática no Rx com até 3 cm (6cm em referências mais modernas). Se maior que isso, chamamos de massa.
- Benigno: imagem 3/3m ou 6/6m por dois anos. Se nenhuma alteração, posso parar o seguimento.
- Maligno: biópsia (idealmente excisional) ou ressecção.
Características do Nódulo Pulmonar Solitário que falam a favor de malignidade.
- Tabagismo
- ≥ 35 anos
- > 2 cm (ou 0,8 cm)
- Crescimento em 2 anos
- Calcificações em padrão excêntrico e salpicado e forma irregular
Os dois últimos são os principais parâmetros.
Carcinomas broncogênicos periféricos.
- Adenocarcinoma
* Grandes células
Carcinomas broncogênicos centrais.
- Epidermoide
* Pequenas células (oat cell)
Adenocarcinoma broncogênico.
• É o câncer de pulmão mais comum (40%), sua incidência vem aumentando.
- Acomete paciente atípico: não fumante, jovem, mulheres
- Periférico: cursa mais com derrame pleural
Carcinoma epidermoide broncogênico.
- Segundo mais comum (40%)
- Acomete paciente típico: idoso, tabagista
- Central: cavitação
Carcinoma de grandes células.
- 10% dos casos
* Periférico
Carcinoma de pequenas células (oat cell)
- 20% dos casos
- Mais agressivo
- Central
Carcinoma bronquioloalveolar.
- Variante do Adenocarcinoma
- Bem diferenciado, melhor prognóstico
- TC: imagem em vidro fosco
Síndrome de Pancoast.
- Dor torácica
- Compressão do plexo braquial
- Síndrome de Horner (compressão do simpático cervical): ptose, miose, anidrose
Mais relacionado com o EPIDERMOIDE.
Síndrome da veia cava superior.
- Edema de face e pletora
- Turgência jugular
- Varizes em tórax e MMSS
Mais relacionada com o OAT CELL.
Diagnóstico do câncer de pulmão.
Histopatológico.
- Periférico: biópsia percutânea, toracotomia ou videotoracoscopia
- Central: broncoscopia, escarro
Rastreio do câncer de pulmão.
Não é consenso!! MS não preconiza.
Se realizado: TC anual sem contraste em tabagistas de 55 a 80 anos (74, segundo o Harrison).
Interromper o rastreio após 15 anos sem a doença ou presença de comorbidade grave, com baixa sobrevida.
Estadiamento do câncer de pulmão pequenas células
- Limitado: um hemotórax
* Extenso: bilateral
Estadiamento do câncer de pulmão não pequenas células.
T1: ≤ 3 cm, basicamente o nódulo pulmonar solitário se N0 M0.
• T1a: ≤ 1 cm
• T1b: ≤ 2 cm
• T1c: ≤ 3 cm
T2: 3 a 5 cm, não pode acometer a carina
• T2a: 3 a 4 cm
• T2b: 4 a 5 cm
T3: 5 a 7 cm, envolvimento de pleura ou pericárdio parietal, parede torácica vou nervo frênico, nódulo satélite ipsilateral.
T4: > 7 cm, acometimento de estrutura adjacente - coração, tranqueia, esôfago, etc; nódulo satélite ipsilateral em lobo diferente. Geralmente contraindica ressecção cirúrgica, a não ser que seja por nódulo satélite.
- N1: linfonodos hilares
- N2: linfonodos mediastinais
- N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares
• M1: metástase a distância
Tratamento do câncer de pulmão não pequenas células.
- Ia: ressecção
- Ib ou II: ressecção + QT adjuvante
- IIIa: ressecção + QT ou QT + RT, dependendo do caso
- IIIb: QT + RT (irressecável)
- IV: QT paliativa
Tratamento do câncer de pulmão pequenas células.
- Limitado: QT + RT
* Extenso: QT paliativa
Tipos de câncer de tireoide bem diferenciados.
Papilífero e folicular.
Tipos de câncer de tireoide pouco diferenciados.
Medular e anaplásico.
Tipo de disseminação do carcinoma papilífero da tireoide.
Disseminação linfática.
Tipo de disseminação do carcinoma folicular da tireoide.
Disseminação hematogênica.
Câncer de tireoide mais comum.
O mais comum é o papilífero.
O medular é o segundo mais comum.
Fator de risco para carcinoma papilífero de tireoide.
História de irradiação.
Fator de risco para carcinoma folicular de tireoide.
Carência de iodo.