Eletrocardiograma Flashcards

(41 cards)

1
Q

Derivações periféricas (2/6)

A

Bipolares: DI, DII e DIII
Unipolares: aVL, aVR e aVF

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Q

Derivações periféricas bipolares (3)

A

DI: MSD- > MSE+
DII: MSD- > MIE+
DIII: MSE- > MIE+

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3
Q

Derivações periféricas unipolares (3)

A

aVL: MSE+
aVR: MSD+
aVF: MIE+

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4
Q

Derivações precordiais (6>5)

A

V1: 4EC paraesternal direito
V2: 4EC paraesternal esquerdo
V4: 5EC hemiclavicular
V5: 5EC axilar anterior
V6: 5EC axilar média

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5
Q

Valores do quadriculado (horizontal)

A

Horizontal (s): 1 quadradinho = 0,04s / 1 quadradão = 0,2s

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6
Q

Ritmo sinusal (4)

A
  1. FC < 100
  2. Onda P até 2 quadradinhos, positiva em D1, D2 e aVF, e precedendo todo QRS
  3. Intervalo PR 3-5 quadradinhos
  4. QRS 1-3 quadradinhos
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7
Q

Como estimar a FC

A

Regular: 1500/RR ou regra 300/150/100/75/60/50
Irregular: 1500/média de 3RR

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8
Q

Avaliação do eixo (4)

A
  1. QRS positivo ou negativo em DI (0º) e aVF (90º) (positivo = mesmo sentido / negativo = sentido oposto)
  2. Derivação mais isoelétrica
  3. Eixo a 90º da derivação isoelétrica no quadrante definido inicialmente
  4. +/- 10 graus se a derivação não for totalmente isoelétrica
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9
Q

Onda P “normal” (2)

A
  1. Até 2,5 quadradinhos
  2. Plus minus em V1
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10
Q

Sobrecarga atrial

A

Onda P corcovada:
1. SAD: corcova maior OU P alargada OU porção positiva V1 > 1 mm2 OU P pulmonale
2. SAE: corcova maior OU porção negativa V1 > 1mm2 (sinal de Morris = amplitude x duração > 40) OU P mitrale (corcovada)

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11
Q

Intervalo PR “normal”

A

3-5 quadradinhos

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12
Q

Alterações do intervalo PR (2)

A
  1. Reduzido: síndromes de pré-excitação
  2. Alargado: bloqueios atrioventriculares
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13
Q

Síndrome de WPW (2)

A

Taquiarritmia acompanhada de:
1. Intervalo PR curto
2. Onda delta

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14
Q

BAV 1º grau

A

Intervalos PR alargados, sem bloqueio

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15
Q

BAV 2º grau Mobitz I

A

Aumento progressivo do intervalo PR até onda P bloqueada

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16
Q

BAV 2º grau Mobitz II

A

Intervalos PR igualmente alargados até onda P bloqueada

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17
Q

BAV 3º grau (total)

A

Intervalos PR irregulares e alargados (completa dissociação atrioventricular)
-> dica: onda P entre QRS e T indica dissociação AV

18
Q

Comportamento do QRS nas derivações precordiais

A

V1 - V3: onda S > R
V4 - V6: onda R > S

Progressão de R

19
Q

QRS alargado (2)

A
  1. Arritmia ventricular (sem onda P)
  2. Bloqueio de ramo (com onda P)

(QRS >= 120 ms = 3 quadradinhos)

20
Q

Bloqueio de ramo direito (3)

A
  1. QRS alargado positivo em V1
  2. Onda R’ grande e alargada (orelha de coelho)
  3. Progressão de R invertida

Tende a negativar em V5/V6

21
Q

Bloqueio de ramo esquerdo (3)

A
  1. QRS alargado negativo em V1
  2. Desvio do eixo para a esquerda
  3. Progressão de R normal

Tende a positivar em V5/V6

22
Q

Sobrecarga de VD (3)

A
  1. Progressão do R inversa (V1-V3: R > S / V4-V6: R < S)
  2. Desvio do eixo para a direito
  3. Padrão de Strain: infraST + onda T invertida e assimétrica em derivações anteriores (V1 - V3 - “enxergam” o VD de frente)
23
Q

Sobrecarga de VE (4)

A
  1. Sokolof: S (V1) + R (V5/V6) > 35 mm
  2. Cornell: R AVL + S V3 >= 20M ou 28H
  3. Romhilt-Estes: 5+ pontos indica sobrecarga
    - 3 pontos = voltagem (Carnell, Sokolow, Strain, Morris)
    - 2 pontos = BDAS
    - 1 ponto = “colher de pedreiro”/Strain em uso de digoxina
  4. Padrão de Strain: infraST + onda T invertida e assimétrica em derivações laterais (V5, V6, D1, aVL - “enxergam” o VE de frente) - tem menos valor diagnóstico e mais valor prognóstico, indicando maior risco de IC e mortalidade
  5. Desvio do eixo para a esquerda

Progressão normal

24
Q

Anormalidade de repolarização secundária ventricular (2)

A

InfraST gradual + onda T invertida
(VD = V1 e V2)
(VE = V5 e V6)

25
Ritmo de escape juncional
QRS **estreito** com **ausência** de onda P (Ritmo de escape mais comum)
26
Posição dos eletrodos nas derivações de membros (4)
MSE amarelo (sol) MIE verde (grama) MSD vermelho MID preto (chão)
27
Causas de inversão de onda T (3)
1. Isquemia (simétrica) 2. Bloqueio de ramo (assimétrica) 3. Hipertrofia ventricular com alteração de repolarização
28
Características da onda Q patológica (3)
1. Não considerar **DIII** 2. Duração **> 0,04s** (1 quadradinho) 3. Amplitude **> 1/4 do QRS**
29
Causas de desvio do eixo para a direita (2)
1. Hipertrofia/dilatação de VD 2. IAM de parede lateral
30
Causas de desvio do eixo para a esquerda (3)
1. Hipertrofia de VE (causa BDAS) 2. IAM de parede inferior 3. BRE completo ou incompleto
31
Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo (BDAS) (2)
1. QRS estreito de morfologia normal 2. Desvio do eixo para esquerda
32
BDAS sobreposto a BRD (2)
1. QRS alargado com R’ (morfologia de BRD) 2. Desvio do eixo para esquerda (Principal causa = Chagas)
33
Sobrecarga de AE: índice de Morris
**Duração** da porção negativa da onda P em V1 X **amplitude** da mesma porção **>= 40 ms x mm**
34
**DOENÇAS DO PERICÁRDIO** Alteração eletrocardiográfica da pericardite aguda e do tamponamento cardíaco
Pericardite aguda: **infra PR** com **supra ST difuso** Tamponamento cardíaco: QRS de **baixa amplitude** e **alternância elétrica**
35
Padrão eletrocardiográfico típico do TEP
S1Q3T3 (onda S em D1, onda Q em D3 e onda T invertida em D3)
36
Alterações eletrocardiográficas da hipo e hipercalemia
Hipocalemia: - Onda T achatada - Onda U - Alargamento do QRS Hipercalemia: - Onda T apiculada - Onda P achatada - Alargamento do QRS - Padrão sinusoidal (hipercalemia grave)
37
Alterações eletrocardiográficas da hipo e hipercalcemia
Hipocalcemia: prolongamento de **QT** Hipercalcemia: encurtamento de **QT** + onda J de Osborne (também encontrada na hipotermia!)
38
Repolarização precoce (3)
Supra ST convexa (feliz) Entalho ou alargamento no final do QRS Comum em homem jovem e atletas
39
**ISQUEMIA E NECROSE** Alterações isquêmicas do ECG: isquemia e corrente de lesão subendocárdicas (2) e subepicárdicas (2) e necrose (1)
Isquemia subendocárdica: - Onda **T apiculada** Isquemia subepicárdica: - Onda **T invertida simétrica** Corrente de lesão subendocárdica: - **InfraST** Corrente de lesão subepicárdica: - **SupraST** Necrose: - Onda **Q patológica** (> 1 mm, > 1/3 QRS) [subepicárdica é sempre mais grave, pois requer obstrução coronariana completa]
40
**BRUGADA** Achados típicos no ECG
SupraST em barbatana de tubarão em V1 e V2 (mais sensível se eletrodos posicionados no 2o EIC) Onda T bifásica / em sela de cavalo
41
**PADRÃO N** Padrão correto do ECG (N) e quando solicitar 2N
- Padrão N: 10 mm/mV 25 mm/s - Padrão 2N: Quando o padrão N fica muito pequeno (DPOC, obeso, tamponamento cardíaco) Se utilizado em “pacientes normais”, superestima a amplitude das ondas, dando falsa impressão de sobrecarga