Enfermaria Pediátrica Flashcards

(54 cards)

1
Q

Etiologia da ITU recorrente

A

E. Coli
Klebsiella enterobacter
Proteus
Pseudomonas

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2
Q

Fatores de risco funcionais para ITU recorrente

A

Retenção urinária e fecal
Disfunção vesical (bexiga hiper ou hipoativa)
Bexiga neurogênica

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3
Q

Suspeita clínica elevada para ITU

A

Febre alta (>= 39ºC), sem causa aparente, por 48h ou mais
Idade < 12 meses
Meninos < 3 meses com prepúcio

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4
Q

Diagnóstico de ITU

A

Urina I (leucocitúria, > 50 mil UFC/ml, nitrito positivo)
Urocultura

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5
Q

Tratamento ITU recorrente

A

Lactentes < 3 meses: ATB EV
Lactentes com pielonefrite: cefalosporina ou clavulin VO por 7-10 dias
Lactentes com cistite: bactrim, nitrofurantoína, cefalosporina ou Amoxicilina VO por 3 dias

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6
Q

Etiologia mais frequente na PAC

A

Viral (VSR, rinovírus, metapneumovírus, adenovírus, influenza, etc.)

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7
Q

Bactérias típicas na PAC

A

Streptococcos pneumoniae
Staphylococcos aureus (imunodeficiência, hospitalizados, < 1 ano)
Haemophilus influenzae

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8
Q

Bactérias atípicas na PAC

A

Mycoplasma pneumoniae
Chlamydophila pneumoniae

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9
Q

Fatores de risco para PAC

A

Vacinação incompleta
Sexo masculino
BP ao nascimento
Falta de AME
Desnutrição
Aglomeração

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10
Q

Quadro clínico da PAC de etiologia viral

A

Sintomas de IVAS
Sibilos
Prostração leve

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11
Q

Sintomas da PAC de etiologia bacteriana

A

Pneumococo:
Início súbito, precedido ou não por sintomas de IVAS
Tosse, febre alta, prostração, dor abdominal, sinais de desconforto respiratório, estertores crepitantes
Pode evoluir com derrame pleural e pneumatocele

Estafilococo:
Lactentes pequenos e com comorbidades
Grave, progressão rápida, bilateral
Toxemia, empiema, pneumatocele, abscesso

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12
Q

Sintomas da PAC atípica

A

Mycoplasma:
Crianças maiores, epidêmica
Quadro menos agudo, arrastado
Tosse seca e em crises, febre, sibilos, faringite, artralgia, dor abdominal, exantema

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13
Q

Indicações de internação para PAC

A

Gravidade (dispneia, hipoxemia com SatO2 < 92%)
< 6 meses e suspeita de PAC bacteriana
Cuidados inadequados
Falha no tratamento ambulatorial
Dificuldade alimentar ou desidratação
Complicações
Doença de base

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14
Q

Tratamento da PAC

A

Pré escolares, escolares e adolescentes: tratar pneumococco (penicilina ou beta-lactamicos)

Escolares e adolescentes: considerar Mycoplasma; sem gravidade (azitromicina), com gravidade (beta lactâmicos e macrolídeos)

Qualquer idade e suspeita de Influenza: Oseltamivir

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15
Q

Complicações da PAC

A

Derrame pleural
Empiema
Pneumonia necrotizante

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16
Q

Etiologia da bronquiolite

A

VSR e outros vírus respiratórios

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17
Q

Fatores de risco para bronquiolite

A

Creche
Irmão em idade escolar
Fumo passivo
Aglomerações
Sazonalidade

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18
Q

Fatores de risco para doença grave na bronquiolite

A

Idade < 3 meses
Prematuridade
Necessidade de VM no período neonatal
Doenças pulmonares, genéticas, cardíacas ou imunodeficiência
Fumo passivo na gestação

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19
Q

Quadro clínico bronquiolite

A

Sintomas de IVAS (2-3 dias iniciais)
Tosse
Dificuldade respiratória
Taquipneia
Chiado
Redução da ingestão alimentar

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20
Q

Tratamento de bronquiolite

A

Oxigenoterapia se SatO2 < 92%
Lavagem nasal
Manutenção hídrica e dietética

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21
Q

Diagnóstico de bronquiolite

A

Clínico
Detecção viral (complementar)
Raio-X não é indicado de rotina

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22
Q

Prevenção específica para bronquiolite

A

Palivizumabe 15 mg/kg 1x/mês por 5 meses, iniciada um mês antes do período sazonal
Para grupos específicos

23
Q

Febre sem sinais localizatórios (FSSL)

A

Início recente (< 7 dias)
Sem explicação após anamnese e exame físico

24
Q

Febre de origem indeterminada (FOI)

A

Febre de 8 dias ou mais
Não explicada pela anamnese, exame físico e exames laboratoriais preliminares

25
Causas mais comuns da FOI
Infecciosas (infecções virais, micobacterias não tuberculosas, doença da arranhadura do gato) Reumatológicas Neoplasias
26
Conduta na FSSL em criança com toxemia, independente da idade
Internação Hemograma, hemocultura, urina I, urocultura, LCR, raio X ATB empírico
27
Conduta na FSSL em criança sem toxemia de acordo com a idade
< 30 dias: Internação, exames (hemograma, hemocultura, urina I, urocultura, LCR, raio X) e ATB empírico 1-3 meses: hemograma e urina I 3-36 meses: urina I e urocultura somente se febre alta (>= 39ºC)
28
Conduta na neutropenia febril
Internação Exames (hemograma, hemocultura, urina I, urocultura e bioquímica) ATB de amplo espectro
29
Definição de artrite
Edema (derrame articular) ou 2 dos seguintes: - Limitação de movimento - Dor - Calor - Rubor
30
Classificação temporal da artrite e etiologias mais comuns
Aguda (< 6 semanas): séptica, febre reumática Crônica (> 6 semanas): AIJ, leucemia
31
Etiologia da artrite séptica
Varia conforme idade Todas as idades: S. Aureus RN: SGB, N. gonorrhoeae até 2 anos: H. Influenzae 2-5 anos: S. viridans, H. Influenzae 6-10 anos: S. viridans, Strepto 11-15 anos: N. gonorrhoeae Doença falciforme: Salmonella
32
Quadro clínico da artrite séptica
Monoartrite Febre, toxemia, prostração Limitação funcional, aumento do volume, rubor e calor
33
Quadro clínico da artrite da febre reumática
Artrite em grandes articulações de padrão migratório (1-5 dias em cada articulação) Dor intensa (desproporcional) Autolimitado
34
Tratamento da febre reumática
Penicilina G Benzatina 600 mil UI (até 30 kg) e 1,2 milhões UI (> 30 kg) a cada 21 dias por tempo indeterminado AINES AAS
35
Características da AIJ Oligoarticular
Meninas pré escolares 4 grandes articulações ou menos Associada a uveíte anterior crônica Anticorpo antinucleo positivo FR negativo VHS e PCR pouco alterados
36
Características AIJ Poliarticular
Idade variável 5 articulações ou mais, grandes ou pequenas, de forma simétrica Dor e rigidez matinal FR positivo (10%) VHS e PCR alterados
37
Características da artrite relacionada a entesite (ERA)
Menino pré adolescente Oligo ou poliarticular que acomete MMII, esqueleto axial e enteses Associada a manifestações sistêmicas (febre, exantema, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, serosite) FR e AAN negativos VHS, PCR e ferritina elevados Anemia, leucocitose e plaquetose
38
Triagem neonatal biológica para fibrose cística (FC)
Dosagem de tripsinogênio imunorreativo (IRT): Normal: até 79 -> descartar FC Alterados: 80 ou mais -> recoleta 2 coletas alteradas indicam necessidade de teste diagnóstico (cloro no suor ou teste genético)
39
Quadro clínico FC
Infecções pulmonares de repetição (Pseudomonas) Insuficiência pancreática (diarreia crônica, esteatorreia, íleo meconial, etc.) Distúrbios hidroeletrolíticos Infertilidade masculina
40
Diagnóstico de insuficiência pancreática na FC
Pesquisa de gordura nas fezes: Elastase fecal, Sudan ou Van de Kramer
41
Testes diagnósticos para FC
Cloro no suor: Normal: <= 29 (cloridrômetro) // < 60 (condutividade) Alterado: >= 60 (cloridrômetro) // > 80 (condutividade) Teste genético: presença de 2 mutações conhecidas para o gene CFTR
42
Síndrome nefrótica
Proteinúria maciça Hipoalbuminemia Dislipidemia Anasarca
43
Síndrome nefrítica
HAS Hematúria com dismorfismo eritrocitário Diminuição da TFG Edema leve
44
Etiologia da Síndrome Nefrótica
Idiopática: lesões mínimas, proliferação mesangial, GESF Glomerulopatia membranosa Secundária a infecções, linfoma, doenças sistêmicas (LES)
45
Etiologia da Síndrome Nefrítica
Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) Nefropatia por IgA: Berget e PHS Secundária a doenças sistêmicas (LES)
46
Tratamento da Sd Nefrótica
Corticoide (Prednisona 2 mg/kg/dia por 4 semanas e reavaliação) Outros imunossupressores (se refratário) Diuréticos tiazídicos Albumina humana em casos extremos
47
Tratamento da Sd Nefrítica
Dieta com restrição de Na e água Anti hipertensivos Diuréticos ATB
48
Diferenças no LCR na meningite viral e bacteriana
Bacteriana: Turvo, celularidade muito aumentada, neutrófilos, glicose muito baixa Viral: Hialino, celularidade aumentada, linfócitos, glicose normal ou baixa
49
Tríade da meningite em crianças
Febre, cefaleia e vômitos
50
Sinais de irritação meníngea
Sinal de Kernig e de Brudzinski Manobra de Lasegue Opistótono no RN
51
Conduta na suspeita de meningite
Hemograma, hemocultura, PCR, VHS Fundoscopia (avaliar risco de HIC) LCR
52
Características do choque frio (baixo DC)
Normotensão Pulsos finos Extremidades frias Tto: Adrenalina
53
Características do choque quente (queda da RVS)
Hipotensão Pulsos amplos Extremidades aquecidas Tto: Noraepinefrina
54
ATB de escolha na criança com sepse
Ceftriaxona 100 mg/kg/dia