enxertos e retalhos Flashcards

(42 cards)

1
Q

camadas da epiderme

A
  • basal
  • espinhosa
  • granulosa
  • lúcida
  • córnea
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2
Q

camadas da derme

A
  • papilar
  • reticular
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3
Q

como é o suprimento sanguíneo cutâneo

A

ele é originados dos músculos subjacentes.
os vasos cruzam a gordura do subcutâneo, formando redes de vascularização na derme reticular

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4
Q

o que é um angiossomo

A

bloco da derme reticular suprido por uma mesma artéria

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5
Q

o que é um retalho

A

unidade composta por pele e tela subcutânea, transferida de uma área doadora para uma receptora.

mantém-se pedículo com vasos responsáveis pela vascularização e nutrição.

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6
Q

diferença entre pedículo temporário e definitivo

A

temporário: seccionado após certo período, de forma que a vascularização do retalho dependa somente da nova vascularização

definitivo: não é seccionado, mantém área vascular

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7
Q

como os retalhos podem ser classificados

A

são classificados conforme:
- formato
- número de pedículos
- constituição
- irrigação
- localização
- viabilidade

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8
Q

classificação do retalho segundo o formato

A
  • planos: pedículo permanece aberto; mantém a forma original;
  • tubulares: pedículo é suturado para evitar área cruenta; tem as bordas suturadas uma até a outra
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9
Q

classificação dos retalhos de acordo com o número de pedículos

A
  • monopediculares
  • bipediculares
  • multipediculares
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10
Q

classificação dos retalhos de acordo com a constituição

A
  • simples: pele + subcutâneo
  • compostos: pele + subcutâneo + tecido muscular + ósseo + cartilaginoso + fáscia
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11
Q

classificação do retalho segundo irrigação

A
  • randomizados/ aleatórios: irrigados por a. perfurantes do mesmo plexo subdérmico
  • axiais: seguem o eixo de uma ou mais artérias
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12
Q

subclassificação dos retalhos de irrigação axial

A
  • peninsular: pedículo com pele, tela subcutânea, vasos e nervos
  • ilha ou insular: pode ou não ter tela subcutânea
  • livre: anastomose por microcirurgia, feito em áreas de grande chance de necrose (calcâneo)
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13
Q

classificação dos retalhos de acordo com a localização

A
  • vizinhança: áreas próximas e a pele tem característica similar
  • distância: há maior espaço entre as áreas
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14
Q

uso do triangulo de burow

A

evitar dobras de pele, para melhor acomodação do retalho.

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15
Q

explique o método avançado de retalho

A
  • realizado em retalhos com bordas cruentas
  • realiza-se triangulo de burow
  • retalho pode ser mono ou bipediculado, com avanço de V-Y
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16
Q

explique o método de transposição de retalhos

A
  • realizado por meio de pivô, movimento giratório
  • faz-se ressecção de uma área adjacente
  • lacuna resultante da área dissecada fechada por sutura linear
  • pode ser uma transposição simples, bilobado, limberg ou zetaplastia
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16
Q

como é realizado o método de rotação de retalho

A
  • o retalho é rotacionado para alcançar a área cruenta
  • indicado para lesões semiciruclares
17
Q

explique a zetaplastia

A
  • retalho de transposição usado para alongar cicatrizes com retração, comum em sindactilia e fissuaras labiopalatinas
  • é feita por dois retalhos triangulares que serão transpostos, de forma que há mudança na posição das linhas de força
  • os ângulos do triangulo devem ser iguais
  • podem ser simples (um triangulo) ou múltiplos (vários triângulos)
18
Q

explique o método de interpolação

A
  • semelhante à transposição
  • forma uma ponte cutânea de pedículo, por movimento giratório
  • áreas receptoras e doadoras não são adjacentes
  • usado no retalho frontal para reconstrução nasal
  • pode precisar de segundo ato cirúrgico para secção do pedículo
19
Q

o que são enxertos

A

fragmento de pele que possui epiderme e derme, no entanto é totalmente retirado de seu leito e é transferido para outro leito

20
Q

irrigação dos enxertos

A

ocorre pela vascularização da área receptora, diferente dos retalhos, que possuem pedículo vascular mantido e funcional

21
Q

indicação do enxerto

A

impossibilidade de sutura primária

22
Q

aspectos que precisam ser analisados para a realização de um enxerto, viabilizando maior sobrevida

A
  • se há contato adequado e estável do enxerto com a área receptora. não se pode existir barreiras para a nutrição
  • se há bom aporte sanguíneo
  • certificar ausência de fatores patológicos
23
Q

como os enxertos podem ser classificados

A

são classificados segundo:
- origem
- espessura da área doadora
- composição da área doadora
- mecanismo de retirada da área doadora

24
classificação dos enxertos segundo a origem
- autoenxerto: doador e receptor são a mesma pessoa - isoenxerto: doador e receptor são da mesma espécie e linhagem genética (gêmeos univitelinos) - homoenxerto ou aloenxerto: doador e receptor são da mesma espécie (cadáveres, transplante de órgãos) - heteroenxerto, xenoenxerto ou zooenxerto: enxerto entre espécies diferentes
25
classificação de enxertos segundo espessura da área doadora
- parcial: epiderme + parte da derme - toatal: epiderme + toda a derme
26
explique enxerto parcial
- epiderme + parte da derme - pode ser permanente (autoenxerto) ou temporário (homo e heteroenxerto) - os temporários são usados quando não há pele suficiente pala a cobertura (curativo biológico), previne infecções - são usados em áreas de grandes defeitos - desvantagem: discromia, retração secundária, sequelas visíveis
27
explique enxerto total
- epiderme + toda a derme - mais resistente que o parcial - indicado em casos onde há perda de substâncias da pele, face e em áreas de apoio e atrito - resultado estético mais favorável, pouca discromia e retração secundária - mas pode apresentar retração primária - deve ser usado em áreas pequenas
28
classificação dos enxertos segundo área doadora
- simples: usa apenas a pele - composto: pele + gordura + osso + cartilagem + músculos
29
classificação dos enxertos segundo mecanismo de retirada da área doadora
- dermátomo motorizado - faca de watson
30
formas de enxertia
- em estampilha - em malha - em tiras
31
explique enxertos em estampilha
- fragmentos pequenos e parciais de áreas doadoras colocados em uma grande área - usados quando não há uma área doadora de tamanho suficiente para preencher todo o espaço receptor - são deixados intervalos para epitelização - indicados para queimaduras - resultado estético ruim
32
expliques enxertos em malha
- a pele parcial é submetida á ação de um aparelho expansor, deixa aspecto de malha - indicados em grandes queimados - resultado estético insatisfatório
33
explique enxertos em tiras
- pele obtida pela faca de blair ou dermátomo elétrico - mais usado em cirurgia plástica e oncológica
34
áreas mais frequentes para enxerto de pele parcial
- coxa - perna - tórax - couro cabeludo - cavoplantar - abdome
35
áreas mais frequentes para enxerto de pele total
- região supraclavicular - retroarticular - punho - cotovelo - região inguinal - glúteo - aréola - pequenos lábios - prepúcio - pálpebra superior
36
como é a fixação do enxerto
pontos com fio de náilon. posteriormente, usa-se esparadrapo microporado, microporo e cola de fibrina. por fim, faz-se curativo de brown
37
o que é curativo de brown
curativo usado para imobilizar o enxerto por meio dos próprios fios de sutura
38
cuidados no pós-operatório com a área doadora
usa-se curativo com 3 camadas, o qual é retirado após 3 a 5 dias: - primeira camada: gaze rayon embebida em solução fisiológica - segunda: algodão hidrófilo ou gaze - terceira: atadura de crepe a área doadora é exposta do terceiro ao quinto dia do pós-operatório, devendo se manter a gaze de rayon até o seu completo desprendimento
39
cuidados pós-operatórios da área receptora
- curativo de 3 camadas/ de brown, para imobilização - a área é exposta após 5 dias do pós-operatório - debrida-se áreas que não se aderiram - nos membros a imobilização pode ser completa, com telas gessadas, e na região cervical é usado curativo que além de fazer compressão, mantém a área imobilizada
40
complicações imediatas do enxerto e suas causas
- hematomas - infecção - seroma causas: - mobilidade do enxerto - má vascularização - erros técnicos - hemostasia inadequada - sutura do enxerto sobre tensão - armazenamento inadequado do enxerto
41
complicações tardias dos enxertos
- hiperpigmentação - queloides - cicatrizes hipertróficas - retração secundária e depressão da área