Epistemologia Moderna Flashcards

(70 cards)

1
Q

Pai da Filosofia Moderna

A

René Descartes

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Q

Corrente epistemológica criada por Descartes

A

Racionalismo

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3
Q

Ceticismo metodológico

A

Usar o ceticismo como método de chegar ao conhecimento, defendido por Descartes (perceba que ele acreditava que era possível sim alcançar conhecimento)

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4
Q

Método Cartesiano

A

Método de chegar ao conhecimento pelas etapas de evidência, análise, síntese e verificação

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5
Q

Evidência

A

Verificar o objeto

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6
Q

Análise

A

Divisão em partes mais simples para compreender o funcionamento

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7
Q

Síntese

A

Reordenação das partes do simples ao complexo

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8
Q

Verificação ou Enumeração

A

Enumeração e revisão de todas as partes do objeto

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9
Q

Dúvida metodológica

A

Tentativa de Descartes de se obter um único conhecimento seguro, para isso, ele duvidou de tudo

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10
Q

Resultado da dúvida metodológica

A

Chegou no que, para ele, era o único conhecimento seguro: cogito ergo sum

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11
Q

Os sentidos para Descartes

A

Os conhecimentos vindos dos sentidos não são seguros devido as mudanças sofridas

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12
Q

Experimento da Cera de Descartes

A

Ao pegar uma cera de abelha e experimentar com os cinco sentidos, receberíamos informações específicas

Mas ao colocar essa cera no fogo, esses sentidos mudam, logo o conhecimento adquirido anteriormente não é seguro

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13
Q

Argumento do Sonho

A

Os céticos usavam esse argumento contra Descartes

A razão poderia ser duvidada, pois conhecimentos de nossa mente (em tese, seguros) são desfeitos em sonhos, e inclusive usados para reforçar como se o sonho fosse realidade. Logo, até a razão poderia nos enganar

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14
Q

Argumento do Gênio Maligno

A

Imagine um ser capaz de te enganar sobre até as coisas mais básicas, te fazendo duvidar até da matemática básica ou de quem você é

A única verdade é que o gênio maligno só não conseguiria te enganar sobre uma coisa: se você existe, pois pra ele enganar alguém, esse alguém tem que estar pensando

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15
Q

Ideias de Descartes

A

Inatas: inerentes
Adventícias: vindas de fora
Factícias: vindas da alma, criada pela junção de ideias conhecidas (sereia = mulher + peixe)

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16
Q

Descartes: Deus

A

Ideia inata, criada por próprio Deus para ser representada na mente humana

Única ideia que é causada por ela mesma

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17
Q

A Causa e Efeito pra Descartes

A

A realidade da causa é, pelo menos, tão real quanto a realidade do efeito

Realidade Causa >= Realidade Efeito

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18
Q

Ordem do Conhecimento de Descartes

A

O conhecimento do homem permite fundamentar o conhecimento que Deus existe: antropocentrismo

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19
Q

Espinosa: Substância

A

Coisas em que o conceito não tem necessidade de outros conceitos para ser explicado, ou seja, ela existe em si

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20
Q

Corrente epistemológica de Espinosa

A

Racionalismo

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21
Q

Monismo de Espinosa

A

Tudo que existe é composto pela única substância que existe por si mesmo: Deus (tudo é Deus)

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22
Q

Universo para Espinosa

A

As manifestações de Deus, ou seja, um Deus que é imanente em suas próprias criações

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23
Q

Únicas leis naturais de Espinosa

A

A lei da causa e efeito

Livre-arbítrio é uma ilusão

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24
Q

Pai do liberalismo

A

John Locke

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25
Ao que Francis Bacon é atribuido?
Revolução Industrial, devido a suas previsões
26
Francis Bacon: natureza
Pode ser antecipada: apressada a fim de buscar algo que você já procura (método dedutivo) Pode ser interpretada: espera se os fenômenos ocorrerem, analisando devidamente
27
Francis Bacon: Ídolos
Ídolos são noções falsas ou preconceitos que impedem nós de conhecer a ciência
28
Francis Bacon: novum organum
Rejeição do método científico usado antes dele, baseado na filosofia, lógica e física de Aristóteles
29
Instrumentalização do Conhecimento
Objetivo da ciência para Bacon, dizendo que o método indutivo nos leva a um conhecimento seguro, que nos permite a dominar a natureza
30
Epistemologia de Locke
As ideias nascem dos sentidos, e nunca são inatas, já que nossa mente é uma tábula rasa
31
Teoria da Tábula Rasa
Nossa mente seria como uma tábula, sem nada escrito, e que a partir dos sentidos, conseguimos formar ideias para escrever nela
32
Qualidades de Locke
Qualidades são percepções que estão no objeto, que são diferentes das ideias (percepções que estão no sujeito) Primárias: não depende de quem observa (forma, volume, comprimento, material) Secundárias: depende de quem observa (odor, cheiro, cor, organoleptia)
33
Epistemologia de David Hume
A percepção pode ser uma impressão (percepção forte, vívida) ou uma ideia (memórias das impressões, sempre mais fracas) Percepções são percebidas pelos sentidos
34
Associação das Percepções Fracas
David Hume Associação das Ideias (percepções fracas) Podemos agrupar ideias com base em semelhanças, continuidade e causa e efeito
35
Associação por Continuidade
Pensar em coisas bem relacionadas Ao pensar num quarto, logo pensamos no corredor que o leva a ele, ou a seus objetos
36
Causa e Efeito para Hume
A ideia de associação por causa e efeito para Hume, é na realidade falsa, pois elas não necessariamente seguem a lógica, mas sim o hábito
37
Hábito
Gera as crenças que levam a causa e efeito Só relacionamos o efeito a causa porque estamos acostumados a ver eles juntos, não por um efeito lógico (por lógica, não conseguimos saber o efeito pela causa, e a causa pelo efeito)
38
Exemplo da Lei da Gravidade
Hume dizia que só sabemos que a gravidade apontará para baixo, devido ao hábito A lei da gravidade de Newton simplesmente mostra como o hábito do efeito (cair) devido a causa (força-peso) funciona
39
Significado para Hume
Ideias devem se referir as impressões (percepções fortes) A Ideia deve ser decomposta em suas memórias, e depois saber qual foi a impressão que causou essa memória
40
Hume e a metafísica
Era cético, pois não conseguimos saber a metafísica das impressões, pois não há
41
Hume e os fenômenos
Como o hábito define o que acreditamos, já que pouco racional ele é, a ideia lógica e sua falsa proposição são ambas possíveis O sol nascer é tão lógico quanto o sol não nascer Então prever eles exige sim raciocínio, mas não igual o raciocínio matemático ou analítico, mas sim um raciocínio sintetizado pelo hábito
42
O empirismo radicalizado, antes de Hume, era atribuído ao inglês...
George Berkeley
43
Idealismo Empirista de Berkeley
As ideias são construídas pelos sentidos, onde as ideias são como objetos, e as pessoas como os sujeitos Para Berkeley, não temos ideias abstratas e nem qualidades primárias, igual acreditava Hume e Locke
44
Berkeley tentou conciliar que conhecimentos? Tentando se opor ao que?
Teologia e Empirismo Epistemológico Se opôs ao materialismo e ao ateísmo
45
Para Berkeley, as qualidades primárias não existiam. Explique
Todas as qualidades (tanto as primárias quanto secundárias) dependem do sujeito, pois todo o conhecimento é formado por sensações em conjunto percebidas pelo sujeito: uma cor (secundária) não se percebe sem uma forma (primária). Logo, qualidades primárias não existem (aqui se percebe o radicalismo no empirismo) Isso fazia Berkeley rejeitar as ideias de Locke
46
Imaterialismo de Berkeley
Ideias são causadas por ideias, logo não existe matéria As ideias que causam nossas ideias vem da mente de Deus, pois "ser é ser percebido", e só Deus percebe tudo
47
Corrente epistemológica de Kant
Criticismo
48
Objetivo da filosofia kantiana
Resolver o embate entre os racionalistas e os empiristas
49
Juízos
Conceitos que explicam ideias A priori: não depende de experiência A posteriori: depende de experiência
50
Condições inatas da mente
Juízos analíticos a priori São ideias (ou condições) que nascemos com para poder entender o mundo a nossa volta, como a ideia de espaço, tempo, presença
51
Exemplos de juízos sintéticos a priori para Kant
Metafísica, Física e Matemática
52
Por que a metafísica é inválida para Kant?
A essência da metafísica é ser formada por juízos sintéticos (experimentáveis) a priori (não dependem de experiência) O problema é que não conseguimos experimentar a metafísica, ou seja, ela carece de qualquer comprovação empírica. A física e matemática é experimentável, já a metafísica não
53
Transcendental para Kant
Tudo antes do nosso conhecimento para Kant, que não depende de nós para existir, mas que faz parte de nossa estrutura cognitiva (condições inatas da mente) São a priori
54
Fenômeno e Numêno para Kant
Fenômeno: o mundo para mim Numêno: o mundo em si Só conseguimos conhecer o fenômeno
55
A frase de Kant que acaba com a disputa epistemológica
Conceitos sem percepções são vazios, e percepções sem conceitos são cegas
56
Revolução Copernicana
Do mesmo jeito que copérnico tira a terra e põe o sol no centro Kant colocou o ser no centro, e o conhecimento virou uma forma de conseguir ativamente
57
Fenomenologia do Espírito
Principal livro de Hegel, em que ele afirma que a lógica é uma abstração
58
Hegel e o Bebê
Ao afirmar que um bebê é racional, essa lógica é pura abstração, pois não há nada de racional em um bebê Isso causa o efeito da identidade: o ser é ele, pois contém seu oposto (o não-ser) Identidade: ser + não ser
59
Realidade para Hegel
Ela não é estática, pois contém aquilo que já fomos, somos, e o que seremos
60
Dialética Hegeliana
Método de conhecimento Uma tese existe, vêm uma antítese que nega a ela, e se tudo for certo, gera uma síntese (superação da contradição) que se tornará a nova tese
61
Para Hegel, a história é a
Evolução do conhecimento, sempre se superando
62
Espírito Absoluto
Como se ele representasse a história que imana em tudo, nós, indivíduos, somos a manifestação do espirito absoluto evoluindo (Hegel)
63
Oposição da dialética de Hegel vem de _____________, que dizia que a ________________ determina o ______, ao contrário de Hegel. Por isso dizemos que _________ quebra o ________________ hegeliano
Karl Marx // Consciência Social // Ser // Marx // Idealismo
64
Materialismo Histórico de Marx
A história é a luta de classes para a produção, e o Estado só existe para proteger a classe dominante
65
Corrente fundada por Arthur Schopenhauer
Pessimismo
66
Schopenhauer reinterpreta o fenômeno e nûmeno de Kant, como o
Mundo como representação para o fenômeno Mundo como vontade para o nûmeno
67
Vontade para Schopenhauer
Poder ou impulso dos seres para a vida, representada pelo corpo, que tem vontade de sobrevivência e prazer Ela é irracional e eterna, sem um fim
68
Os discursos racionais servem, para Schopenhauer, para
Justificar nossas vontades
69
Pessimismo de Schopenhauer
A vida varia entre a dor (vontade de não ter algo) e o tédio (vontade de querer outra coisa), logo somos vontade A vida seria um ciclo entre a dor de não ter e o tédio de possuir
70
Redenção
Modos que Schopenhauer citou para sairmos do ciclo pessimista Pode ser a estética (arte e música) e a ética (compaixão e empatia), e a principal: Ascese