Esôfago Flashcards

(65 cards)

1
Q

Partes do esôfago

A

Cervical, que cursa através do pescoço.
Torácica, que é localizada no tórax, mais especificamente
no mediastino.
Abdominal, que atravessa o diafragma e chega ao abdome,
onde alcança o estômago.

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2
Q

Junções e seus esfíncters

A

Junção faringoesofágica é cercada pelo esfíncter esofágico superior, também conhecido como
músculo cricofaríngeo.
A junção gastroesofágica é envolvida pelo esfíncter esofágico inferior, também conhecido como cárdia.

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3
Q

Localização e anatomia das junções faringoesofágica e gastroesofágica

A

Junção faringoesofágica, localizada posteriormente à cartilagem cricoide e formada pela união entre a faringe e o esôfago.
Junção gastroesofágica, localizada no ponto de encontro entre o esôfago e o estômago

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4
Q

A incompetência do esfíncter gastroesofágico está relacionada ao

A

Refluxo

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5
Q

Epitélio do esôfago

A

Estratificado pavimentoso, coberto por muco produzido por glândulas esofágicas da submucosa

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6
Q

Glândulas camada submucosa e seus produtos

A

Glândulas tubuloacinosas seromucosas
Porção serosa (pequena): lisozima e pepsinogênio
Abrem-se na superfície epitelial por meio de ductos de epitélio
estratificado cúbico ou pavimentoso

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7
Q

Glândulas da camada mucosa da região inferior do esôfago e seus produtos

A

Glândulas cárdicas esofágicas Semelhantes às da região cárdica do estômago (pH alcalino)
Glândulas tubulares ramificadas mucosas, cuja secreção protege a parede do esôfago de um refluxo de suco gástrico

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8
Q

Histologia da porção superior da camada muscular

A

Músculo estriado esquelético - contração voluntária e involuntária por conta da inervação

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9
Q

Histologia da porção média da camada muscular

A

Músculo liso e estriado esquelético

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10
Q

Histologia da porção baixa da camada muscular

A

Músculo liso

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11
Q

Responsável pela passagem do bolo alimentar

A

Peristaltismo e queda livre

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12
Q

Delimitação do esôfago

A

Adventícia - tecido conjuntivo comum à traqueia e às demais estruturas do pescoço e do mediastino

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13
Q

Epitélio do estômago

A

Epitélio simples colunar

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14
Q

Doenças obstrutivas e vasculares são mais comuns no terço

A

Superior

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15
Q

O que é atresia e sua causa

A

Quando um cordão não canalizado fino substitui um segmento do esôfago - malformação congênita

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16
Q

Atresia geralmente está associada à

A

Uma fístula que liga as bolsas esofágicas inferiores ou superiores a um
brônquio ou à traqueia

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17
Q

Possíveis consequências de atresia

A

Aspiração, sufocação, pneumonia ou desequilíbrio hidroeletrolítico grave

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18
Q

O que é estenose esofágica e sua causa mais frequente

A

Espessamento fibroso da submucosa, atrofia da
muscular própria e dano epitelial secundário - Inflamação e formação de cicatrizes

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19
Q

Padrão da disfagia causada por estenose

A

Geralmente progressiva

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20
Q

Doenças obstrutivas funcionais são caracterizadas por

A

Contração descoordenada ou espasmo do muscularis
Aumento do estresse da parede do esôfago → espasmo → também pode causar formação de pequeno
divertículo

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21
Q

Comprometimento do relaxamento do músculo liso com consequente obstrução funcional do esôfago causa

A

Aumento do Esfíncter esofágico inferior (EEI)

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22
Q

Tríade de causas da acalasia

A

Relaxamento incompleto do EEI
Aumento do tônus do EEI
Aperistalse do esôfago

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23
Q

Causas da acalasia primária

A

Falha de neurônios inibitórios do esôfago distal e é, por definição,
idiopática

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24
Q

Como a Doença de Chagas causa acalasia secundária?

A

Doença de Chagas causa a destruição do plexo mioentérico, falha de relaxamento do EEI e dilatação do esôfago, também pode acometer os plexos mioentéricos duodenais, colônicos e uretéricos

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25
Alterações possíveis da acalasia primária
Podem ocorrer alterações degenerativas na inervação neural (tanto intrínsecas ao esôfago como dentro do nervo vago extraesofágico ou do núcleo motor dorsal do vago)
26
Como a Neuropatia diabética causa acalasia secundária?
Doença semelhante a acalasia: neuropatia autonômica diabética, doenças infiltrativas, lesões do núcleo motor dorsal (via pólio ou ablação cirúrgica)
27
O que é ectopia
28
A condição clínica associada à esofagite de refluxo é
DRGE
29
Barreiras de proteção contra a esofagite de refluxo
adicionar do slide29
30
Como ocorre a danificação do esôfago no refluxo
Resultado de inflamação iniciada por citocinas Presença de HCl → produção de IL-8 e PAF (platelet activating factor) pela mucosa → migração de leucócitos Níveis aumentados de IL-8 estão relacionados à intensidade do dano histológico e endoscópico
31
Ação da IL-8 na DRGE
Em pacientes com DRGE, a IL-8 é expressa na mucosa e tem a capacidade de recrutamento e atração de neutrófilos
32
Mecanismo patogênico do refluxo esofágico
Funcionamento inadequado do EEI Alterações anatômicas: Hernia de hiato Reduz da “limpeza” do conteúdo acido: Dificuldade no esvaziamento esofágico Comprometimento da atividade motora esofágica: Salivação comprometida
33
Características do refluxato e seus papéis no dano ao esôfago
Além do HCl , ácidos biliares, pepsina e tripsina também estão envolvidos Em pH 2 a pepsina perturba a integridade da barreira epitelial, aumenta a permeabilidade aos H+ e causa hemorragia Os sais biliares têm papel mais pronunciado na esofagite de refluxo após cirurgia gástrica
34
Fatores de risco para DRGE
Diminuem o tônus de EEI ou aumentam a pressão abdominal Uso de álcool e tabaco Obesidade Depressores do sistema nervoso central Gravidez Hérnia hiatal Esvaziamento gástrico retardado Aumento do volume gástrico
35
Possíveis alterações da esofagite de refluxo não avançada
Hiperemia simples, evidente para o endoscopista como vermelhidão, pode ser a única alteração
36
Possíveis alterações da esofagite de refluxo avançada
Com doença mais significativa, os eosinófilos são recrutados para o epitélio escamoso da mucosa seguidos dos neutrófilos A hiperplasia de zona basal, que excede 20% da espessura epitelial total e o alongamento das papilas da lâmina própria, de tal forma que elas se estendem até o terço superior do epitélio
37
Caracteísticas clínicas da DRGE
Mais comum em adultos com +40 anos Sintomas frequentes: Pirose, Disfagia Sintomas não frequentes: Regurgitação visível de conteúdo gástrico de gosto amargo Raramente DRGE crônica pode ter como manifestação ataques de dor intensa no peito, que pode ser confundida com doença cardíaca
38
Tratamento da DRGE
Inibidores da bomba de prótons - alívio sintomático
39
Complicações da esofagite de refluxo
Ulceração do esôfago, Hematêmese, Melena, Desenvolvimento de estreitamento, Esôfago de Barrett
40
O que é a hérnia de hiato
Separação da crura diafragmática e protrusão do estômago para o tórax através da abertura resultante
41
Diferença entre esofagite eosinofílica e de refluxo
Causa: alergia alimentar
42
Características clínicas da Esofagite Eosinofílica
Falha de tratamento com inibidor da bomba de prótons de alta dose e a ausência de refluxo ácido Maioria das pessoas: esofagite eosinofílica atópica, dermatite atópica, rinite alérgica, asma ou eosinofilia periférica modesta
43
Tratamento da Esofagite eosinofílica
Restrição diética e corticoesteroides
44
Característica do Esôfago de Barrett
Metaplasia intestinal dentro da mucosa escamosa esofágica
45
Riscos do Esôfago de Barrett
Risco aumentado de adenocarcinoma de esôfago Epitélio de Barrett pode ser mais semelhante ao adenocarcinoma do que ao epitélio esofágico normal
46
Achados na endoscopia de Esôfago de Barrett
Línguas ou placas de mucosa vermelha aveludada que se estendem para cima a partir da junção gastroesofágica Mucosa metaplásica alterna com mucosa lisa residual, escamosa, pálida (esofágica) proximalmente e faz interface com mucosa colunar marrom-claro (gástrica) distalmente
47
Microscopia do esôfago de Barrett
Células caliciformes, que têm vacúolos de muco distintos que coram em azulpálido por H&E e partilham a forma de um cálice de vinho com o restante do citoplasma
48
O carcinoma intramucoso é caracterizado pela
Invasão de células epiteliais neoplásicas na lâmina própria
49
Características clínicas do esôfago de Barrett
Endoscopia periódica Sintomatologia da DRGE Diagnóstico requer endoscopia + biópsia
50
Intervenção terapêutica do carcinoma intramucoso
Ressecção cirúrgica (esofagectomia) Terapia fotodinâmica Ablação a laser Mucosectomia endoscópica
51
Como surge o Adenocarcinoma
Em geral em um fundo de esôfago de Barrett e DRGE de longa data
52
Fatores de risco pro adenocarcinoma
Displasia documentada e, ainda maior, pelo uso de tabaco, obesidade e radioterapia anterior, 7x mais comum em homens brancos
53
Patogenia do adenocarcinoma
Aquisição gradual de alterações genéticas e epigenéticas Anomalias cromossômicas e mutação da TP53 estão frequentemente presentes em estágios iniciais do adenocarcinoma de esôfago Alterações genéticas adicionais + inflamação → contribuintes neoplásicos
54
O adenocarcinoma ocorre geralmente no terço
Terço distal do esôfago, podendo invadir a cárdia gástrica adjacente
55
Manifestação clínica do adenocarcinoma
Dor ou dificuldade de engolir Perda de peso progressiva Dor torácica ou vômitos Na presença de sinais e sintomas, o tumor geralmente já se espalhou para os vasos linfáticos submucosos
56
Fatores de risco pro Carcinoma de células escamosas
Álcool, uso de tabaco, pobreza, lesão esofágica cáustica, acalasia, consumo frequente de bebidas muito quentes e radioterapia anterior para o mediastino
57
Patogenia do carcinoma
Uso de álcool e tabaco Deficiências nutricionais Hidrocarbonetos policíclicos, nitrosanimas e outros compostos mutagênicos Alimentos contaminados por fungos Infecção por HPV
58
Carcinoma geralmente ocorre no terço
médio
59
Morfologia do início do Carcinoma
Começa como uma lesão in situ na forma de displasia escamosa Espessamento semelhante a placas pequenas, branco-acinzentadas
60
Progressão da morfologia do carcinoma
Crescem em massas tumorais que podem ser poliploides, projetandose para dentro da luz obstruindo-a Ulceradas ou difusamente infiltrados, que se espalham pela parede do esôfago, onde causam espessamento, rigidez, estreitamento luminal
61
Estruturas adjacentes geralmente invadidas e suas consequências
Árvore respiratória → pneumonia Aorta → sangria catastrófica Mediastino e pericárdio)
62
Carcinoma no terço superior podem ter metástase nos linfonodos
cervicais
63
Carcinoma no terço médio podem ter metástase nos linfonodos
do mediastino, paratraqueais e traqueobrônquicos;
64
Carcinoma no terço inferior podem ter metástase nos linfonodos
gástricos e celíacos
65
Características clínicas
Começa de maneira insidiosa: Disfagi, Odinofagia, Obstrução Perda de peso extrema e a debilitação Hemorragia e sepse podem acompanhar a ulceração do tumor