Esvaziamentos Cervicais Flashcards

(79 cards)

1
Q

Quais são as características do nasoangiofibroma juvenil?

A

Tumor de nasofaringe em paciente masculino, jovem, com imagem característica

Não devemos biopsiar

Tratamento cirúrgico

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2
Q

Qual o local mais comum de tumores de laringe?

A

Glote

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3
Q

Quais as características do glômus carotídeo?

A

Tumor localizado na bifurcação da carótida

Classificado pela classificação de Shamblin em 1 (não acomete vasos carotídeos), 2 (acometimento parcial), 3 (acometimento total)

Investiga com AngioTC, não biopsia

Tto conservador ou com cirurgia em casos sintomáticos, pcts jovens ou com sinais de malignidade

Não precisa de linfadenectomia

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4
Q

O que é o sinal de Fontaine?

A

Indica glomus carotídeo; massa cervical pulsátil com mobilidade horizontal > que vertical

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5
Q

Quando realizar EDA de forma EMERGENCIAL (2-6H) num contexto de ingestão de corpo estranho?

A

Obstrução respiratória, bateria de disco, objetos pontiagudos, ímãs, objetos longos

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6
Q

Quando realizar EDA de forma URGENTE (ATÉ 24H) num contexto de ingestão de corpo estranho?

A

Objetos sem risco, impactados no esôfago

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7
Q

Quando fazer acompanhamento radiográfico num contexto de ingestão de corpo estranho?

A

Objetos sem risco a partir do estômago; qualquer objeto além do duodeno (mesmo objeto de risco)

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8
Q

Que medicação pode ser feita diante de impactação alimentar num contexto de ingestão corpo estranho impactado no esôfago? Qual o mecanismo de ação?

A

Glucagon IV; relaxa o EEI

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9
Q

O que divide os níveis Ia e Ib?

A

ventre anterior do m. digástrico

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10
Q

O que divide os níveis IIa e IIb?

A

nervo acessório

(IIa inferior / IIb superior)

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11
Q

O que divide os níveis II e III?

A

Linha imaginária do osso hióide

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12
Q

O que divide os níveis III e IV?

A

Linha imaginária da cartilagem cricóide

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13
Q

O que divide os níveis IV e V?

A

Extremidade posterior do esternocleidomastoideo

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14
Q

O que divide os níveis II, III e IV do VI?

A

Extremidade anterior do esternocleidomastoideo

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15
Q

O que divide os níveis Va e Vb?

A

Prolongamento da linha imaginária da cartilagem cricóide

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16
Q

Por onde se exteriorizam os nervos vago e acessório do crânio?

A

Forame jugular

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17
Q

Onde a carótida se bifurca?

A

Aos níveis de C3 e C4, na altura do osso hióide

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18
Q

Por onde se exterioriza do crânio o nervo hipoglosso?

A

Pelo canal do hipoglosso

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19
Q

Onde se localiza o ducto torácico?

A

Entre a veia subclávia esquerda e jugular interna esquerda

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20
Q

Quando o esvaziamento cervical é terapêutico?

A

Quando há linfonodo suspeito no pré operatório (evidência de metástase linfonodal)

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21
Q

Quando o esvaziamento cervical é eletivo?

A

Quando não há evidência de metástase linfonodal cervical no pré operatório

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22
Q

Quando caracterizamos o esvaziamento cervical como radical?

A

Aborda níveis I, II, III, IV e V associado a ressecção de 3 estruturas não linfáticas:
ECM
V. JUGULAR INTERNA
N. ACESSÓRIO

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23
Q

Quando caracterizamos o esvaziamento cervical como radical MODIFICADO?

A

Aborda níveis I, II, III, IV e V mas preserva pelo menos uma das seguintes estruturas:
ECM
V. JUGULAR INTERNA
N. ACESSÓRIO

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24
Q

Quando o esvaziamento cervical é seletivo? Em que situações são utilizados?

A

Poupa pelo menos um dos 5 primeiros níveis; normalmente é a escolha para esvaziamentos eletivos

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25
Quais são os esvaziamentos cervicais seletivos mais comuns?
Compartimental central ("recorrencial) - nível VI Jugulo carotideo ("lateral") - níveis II a IV Supraomohioideo - níveis I, II e III
26
Quando fazer o esvaziamento seletivo central? Quais as principais complicações relacionadas?
Ca avançado de tireoide Ca de laringe com extensão SUBGLÓTICA Ca de paratireoide (muito raro) complicações: Lesão do n. laríngeo inferior Hipoparatireoidismo
27
Quando fazer o esvaziamento seletivo jugulo carotideo? Quais as principais complicações relacionadas?
Ca de laringe Complicações: Lesões vasculares Lesões nervosas (X e XI) Fístula linfática (ducto torácico à esquerda)
28
Quando fazer o esvaziamento seletivo supraomo-hioideo? Quais as principais complicações relacionadas?
Ca de boca, Ca de glândula submandibular, Ca de orofaringe (extensão para nível IV) Complicações: Lesões nervosas (n. marginal mandibular, XI, X) Lesão vascular
29
Quais os principais fatores de risco para CEC do trato aerodigestivo?
Tabagismo (aumenta 5-25x) Etilismo (efeito sinérgico) Infecções virais (HPV, EBV, HCV, HIV) Outros: Imunossupressão Doença periodontal
30
Qual o conceito de cancerização de campo? Qual a relevância clínica?
O mesmo fator de risco carcinogênico pode afetar toda a mucosa exposta Deve-se sempre investigar outros sítios possíveis para um "2º primário" diante da suspeita de um CEC
31
Qual o conceito de cancerização de campo? Qual a relevância clínica?
O mesmo fator de risco carcinogênico pode afetar toda a mucosa exposta Deve-se sempre investigar outros sítios possíveis para um "2º primário" diante da suspeita de um CEC
32
Qual a "rotina de investigação" em CEC de trato aerodigestivo?
EF completo -> palpa cervical, oroscopia, laringoscopia com nasofibroscópio TC de face, pescoço, tórax com contraste EDA Broncoscopia (quando indicado)
33
Quais são os critérios de IRRESSECABILIDADE em CEC do trato aerodigestivo?
Invasão da carótida interna ou comum Invasão da fáscia pré vertebral Invasão do espaço mastigatório (trismo) Acometimento da base do crânio Acometimento mediastinal Necessidade de glossectomia total (língua fixa) * RELATIVO Necessidade de exanteração bilateral da órbita * RELATIVO
34
Qual a regra básica de estadiamento T dos CEC de trato aerodigestivo?
*regra dos 2 e 4 T1 < ou = 2cm T2 2-4cm T3 > 4cm T4 invasão de estrut adjac T4a - operável T4b - inop
35
Como é o estadiemento N para CEC de trato aerodigestivo?
Regra do 3 e 6 N1 - unico ipsilateral, < ou = 3cm N2a - unico ipsilateral, 3-6cm N2b - múltiplos ipsilateral, 3-6cm N2c - contralateral, < ou = 6cm N3a - >6cm N3b - ENE+ (extravasamento extranodal)
36
Em geral, existe neoadjuvância em CEC de cabeça e pesoço?
Não
37
Quando, em geral, é indicado RT adjuvante?
T3/T4 Margens comprometidas ou exíguas (<5mm) Invasão perineural ou vascular N+
38
Quando, em geral, é indicado QT?
Margens comprometidas N3b - ENE+
39
Qual a extensão da nasofaringe?
Da base do crânio ao palato mole
40
Qual a extensão da orofaringe?
Do palato mole à valécula epiglótica
41
Qual a extensão da hipofaringe?
Da valécula ao músculo cricofaríngeo
42
Quais são os fatores de risco normalmente associados a CEC de nasofaringe?
Infecção pelo EBV Tabagismo Etilismo Alimento em conserva Genética
43
Qual o tipo de CEC relacionado ao EBV? Como é seu prognóstico?
CEC não queratinizante tipo III (indiferenciado), bom prognóstico
44
Como é feito o diagnóstico de CEC de nasofaringe?
Bx incisional se tumor primário acessível (preferencial) PAAF de linfonodo cervical suspeito Imuno-histoquímica -> PCR viral -> pesquisa de EBV
45
Qual o tratamento padrão para CEC de nasofaringe?
RT ou RT + QT -> tumor radiossensível, difícil acesso cirúrgico Cirurgia de resgate se necessário Tratamento do pescoço sempre indicado
46
Qual o principal fator que diferencia os CEC de orofaringe?
A presença ou não da infecção pelo HPV Se HPV + -> associado ao HPV 16 e 18 -> melhor prognóstico Se HPV - -> relacionado ao tabagismo e etilismo -> pior prognóstico
47
Qual marcador indireto é importante de ser lembrado num contexto de CEC de orofaringe?
Pesquisa de p16; relacionado ao subtipo 16 do HPV
48
Como é feito o diagnóstico de CEC de orofaringe?
Bx incisional se tumor primário acessível (preferencial) PAAF de linfonodo cervical suspeito Imuno-histoquímica -> pesquisa do P16 (HPV)
49
Quais as particularidades do CEC de orofaringe HPV positivo?
Não tem T4b Estadiamento N N1 - ipsilateral N2 - contralateral, <6cm N3 - >6cm Múltiplos linfonodos não alteram prognóstico Alguns estadios III e IVa passam a I e II
50
Quais as opções de tratamento do CEC de orofaringe HPV positivo?
Cirúrgico x RT x Cirurgia/RT x RT/QT Estadios iniciais -> unimodal Avançados -> tto combinado
51
Como é feito o tratamento do pescoço do CEC de orofaringe HPV positivo?
Sempre é feito N0 e N1 - RT ou esvaziamento seletivo supraomo-hioideo (I-III) N+: RT ou esvaziamento radical
52
Quando escolher cirurgia no CEC de orofaringe?
Localização favorável T4a Contraindicação à RT Logística
53
Quando escolher RT/QT no CEC de orofaringe?
Indicação de RT adjuvante apesar da cirurgia Doença locorregionalmente avançada Candidatos ruins à cirurgia Cirurgia com resultados funcionais ruins Tumor irressecável -> RT/QT ou RT exclusiva
54
Qual a definição de CEC primário oculto?
Meta de CEC em 1 ou + linfonodos na cabeça e pescoço sem primário evidente
55
Qual o tratamento de CEC primário oculto?
Incerto Questionável amigdalectomia Se N1 monoterapia - esvaziamento cervical ou RT N2-3 - terapia combinada
56
Quais são os marcos anatômitos principais da laringe?
Supra-glote >>epiglote, pregas ariepiglóticas, aritenoides, falsas pregas Glote >>pregas vocais, comissura anterior e posterior Infra-glote >> porção inferior da glote até a borda inferior do cricóide
57
Como se dá a inervação da laringe?
Nervo laringeo inferior >> inerva musculatura intrínseca da laringe, exceto o m. cricotireoideo Nervo laringeo superior >ramo interno: inervação sensitiva da supraglote e hipofaringe >ramo externo: inervação do músculo cricotireóideo
58
Onde se localizam, principalmente, os CEC de laringe?
Seio piriforme (65-85%) Parede posterior (10-20%) Área pós cricoide (5-15%)
59
Cite as principais peculiaridades do CEC de laringe
< 15% dos cânceres restritos ao órgão (pouco sintomas em estágios iniciais) Diagnóstico geralmente por meta ou avanço local Alta taxa de metastatização Alta taxa de segundo primário
60
Qual o tratamento padrão para tumor de laringe?
Preferência para tto NÃO OPERATÓRIO: Responde bem à RT/QT Cirurgia reservada para resgate Trata pescoço sempre Se N0 - II, III e IV bilateral (considerar o VI); Se N+ esvaziamento cervical radical (modificado se possível)
61
Como é a distribuição dos CEC de laringe em relação à sua localização em níveis?
Supra glote 1/3 dos casos; prognóstico ruim Glote 2/3 dos casos; melhor prognóstico Infraglótico 2-3% dos casos; prognóstico ruim
62
Como é o estadiamento T dos tumores supraglóticos?
T1 - 1 subsitio / pregas vocais moveis T2 - >1 subsitios sem fixação da laringe T3 - Limitado à laringe com paralisia de prega vocal e/ou invasão mais extensa T4a - invade face externa da cart tireoide ou estrut adjacentes T4b - Lesão irressecável
63
Como é o estadiamento T dos tumores glóticos?
T1 - pregas vocais móveis T1a - apenas 1 prega acometida T1b - invasão da prega contralat T2 - paresia das pregas vocais ou invasão sub ou supraglot T3 - paralisia das pregas vocais ou invasão sub ou supraglot T4 - invasão grosseira de estrut adjacentes 4b - irressecável
64
Como é o tto de CEC de glote?
T1/T2 - monoterapia: Cirurgia ou RT T3/T4 - Cirurgia + RT ou QT/RT para preservar órgão
65
Em que situação é possível não tratar o pescoço em CEC de laringe?
Tumor de glote T1 ou T2
66
Quais os principais fatores de risco para CEC de boca?
Tabagismo Etilismo Trauma (prótese dentária) Má higiene oral
67
Qual o sítio mais comum de CEC de boca?
borda lateral da língua oral
68
Quais são as lesões pré malignas de boca?
Eritroplasia >> Carcinoma in situ >> mais agressiva e indolor Leucoplasia >> Mais comum
69
Como é feito o diagnóstico de CEC de boca?
Bx incisional em lesão de cav oral com mais de 14 dias
70
O que é o DOI e qual sua importância no estadiamento do CEC de boca?
"Depth of invasion" Fator prognóstico importante sobre profundidade da invasão da camada basal
71
Como é o estadiamento T do CEC de boca?
T1 < ou = 2cm + DOI < ou = 5mm T2 < ou = 2cm + DOI 5-10mm ou 2-4cm e DOI < ou = 10mm T3 2-4cm e DOI > 10mm 4cm e DOI <10mm T4 >4cm e DOI > 10mm 4a - invade estut adj 4b - irressecável
72
Qual o tto padrão para CEC de boca?
CIrúrgico com margens de 1cm
73
Como é feito o tratamento do pescoço?
Sempre é abordado N0 - esvaziamento supraomo-hioideo Quando N positivo realiza radical
74
Qual o fator prognóstico mais importante no CEC de boca?
A presença ou não de linfonodos acometidos
75
Em que situação pode-se realizar pesquisa de linfonodo sentinela em CEC de boca?
CEC de língua oral com DOI < ou = a 3mm (T1N0M0)
76
Quando indicar adjuvância para CEC de boca?
Deve ser considerada para os casos positivos RT: T3 e T4 DOI > 4mm Margens comprometidas ou exíguas Invasão perineural ou vascular N+ QT: margens comprometidas Doença linfonodal avançada Invasão angiolinfática ou perineural ENE+
77
Quais são os sítios primários mais comumente associados a metástases cervicais com tumor primário oculto?
Orofaringe e nasofaringe
78
Que outro nome é dado para glomus carotídeo?
Quimiodectoma; paraganglioma
79
Como é representado o estadiamento "T" do tumor oculto?
T0