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Ética Médica - 2017 > Eutanásia > Flashcards

Flashcards in Eutanásia Deck (33)
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1
Q

Eutanásia

A

.

2
Q

Objetivos da Aula

A

→ Analisar as s questões envolvendo pacientes terminais à luz dos princípios da bioética

→ Analisar o problema da Eutanásia em face da Bioética

3
Q

Decisões Médicas Relacionadas ao Final da Vida

A

→ Decisões de não-tratar, que resultam em morte

→ Alívio da dor e do sofrimento, resultando em abreviação da vida

→ Ações que abreviam a vida da pessoa sem pedido explícito

→ Eutanásia é suicídio assistido ?

4
Q

Etapas na Evolução de uma Doença

A

→ Salvável

→ Inversão de expectativas

→ Morte inevitável

5
Q

Sobre a Morte e o Morrer

A

→ Qualidade de vida

→ O sofrimento no fim da vida diante da medicalização da morte e do poder que as novas tecnologias dão a profissão médica para abreviar ou prolongar o processo de morrer

→ O sentido da morte do ser humano, principalmente
quando acompanhada de fortes dores e sofrimento:
-Psíquico
-Espiritual

6
Q

Significado de Paradigma

A

Paradigma = Modelo

7
Q

Paradigmas da Prática Médica no Brasil

A

→ Tecno-Científico

→ Comercial-Empresarial

→ Da Benignidade Humanitária

8
Q

Modelos de Profissionais Médicos

A

→ Médico Humano

→ Médico Empresário

→ Médico Tecnológico

9
Q

Conceituando Pacientes Terminais

A

Pacientes nos quais a evolução do tratamento vai, sem dúvida nenhuma, levar à morte, não importando o que seja feito.

É o momento no qual as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida do paciente, ou seja, as medidas terapêuticas apenas prolongam o o longo processo de morte.

Neste caso, as medidas terapêuticas se tornam inúteis e, como a morte inevitável, somente prologam o sofrimento do paciente.

→ Pacientes nos quais cuja evolução, em dado momento, mesmo que se disponha de todos os recursos, o paciente não é mais salvável

→ Este conceito não abrange a potencialidade de cura ou reversibilidade de uma função orgânica atingida

→ Refere-se aquele momento em que as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida, mas apenas prolongam o processo lento de morrer

→ Neste caso a terapêutica torna-se inútil e prolonga o sofrimento

10
Q

Critérios para a identificação do período de inversão de expectativas.

A

→ Critérios Objetivos

→ Critérios Subjetivos

→ Critérios Intuitivos

11
Q

Critérios Objetivos

A

Obtidos por meios de imagens, exames laboratoriais e aná-tomo-patológicos, assim como mensuração de variáveis fisiológicas que confirmem o estádio avançado e irreversível da doença.

12
Q

Critérios Subjetivos

A

Obtidos por meio da verificação de reações observadas no exame clínico, como ausência de interação com o meio ambiente, resposta à dor, pulso, perfusão, padrão ventilatório, etc.

13
Q

Critérios Intuitivos

A

Sendo estes avaliados tanto no grupo médico como no paciente.

14
Q

Paciente Terminal: Priorização de Internações em UTI

A

→ Prioridade 1

→ Prioridade 2

→ Prioridade 3

→ Prioridade 4

15
Q

Prioridade 1

A

Pacientes criticamente enfermos e instáveis que necessitam de cuidados de terapia intensiva e monitorização que não pode ser provida fora de ambiente de UTI.

→ Nesses pacientes não há limites em se iniciar ou introduzir terapêutica necessária

16
Q

Prioridade 2

A

Pacientes que necessitam de monitorização intensiva e potencialmente necessitar de intervenção imediata

→ Não existe limite terapêutico geralmente estipulado para estes pacientes.

17
Q

Prioridade 3

A

Pacientes criticamente doentes mas que tem uma probabilidade reduzida de sobrevida pela doença de base ou natureza da sua doença aguda.

→ Esses pacientes podem necessitar de tratamento intensivo para aliviar uma doença aguda

→ Mas limites ou esforços terapêuticos podem ser estabelecidos como não intubação ou reanimação cardio-pulmonar.

18
Q

Prioridade 4

A

Pacientes que geralmente não são apropriados para admissão à UTI.

→ Prioridade 4A: pacientes com estado muito bom para se beneficiar de UTI.

→ Prioridade 4B: Pacientes com doença terminal irreversível com probabilidade de morte iminente.

19
Q

O PAPEL DO MÉDICO NO PROCESSO DE DECISÃO EM

FACE DE UM PACIENTE TERMINAL

A

→ Segurança quanto à racionalização efetuada pela equipe médica para entender o atual estádio da enfermidade do paciente

→ Apresentação à família, de forma imparcial, a evolução do caso

→ Discutindo pormenorizadamente as possíveis opções, sempre sob o prisma dos princípios éticos e morais

→ A equipe médica deve, de alguma forma, orientar e recomendar uma opção, para que a família se associe à decisão

→ Não pode ser permitido neste momento um ato inconsequente como o de jogar toda a responsabilidade da decisão para a família

→ Caso não se obtenha uma decisão de consenso, reinicia-se o processo, com a ajuda, inclusive de outros profissionais, e com a ajuda de outras pessoas que tenham credibilidade no círculo familiar

20
Q

Bioética e Final de Vida: Conceitos

A

→ Mistanásia

→ Eutanásia

→ Distanásia

→ Ortotanásia

21
Q

Defina Mistanásia

A

É a morte miserável, fora e antes da hora

→ Mistanásia em doentes e deficientes que não chegam a ter atendimento médico.

→ Mistanásia em pacientes vítimas de erro médico

→ Mistanásia em pacientes vítimas de má prática.

22
Q

Defina Eutanásia

A

Ato médico que tem por finalidade acabar com a dor e a indignidade na doença crônica e no morrer, eliminando o portador da dor.

→ Elementos éticos favoráveis: direito ao alívio da dor, preservação da autonomia e da dignidade da pessoa, e o sentido que se dá ao fim da vida é a morte

→ Dificuldade do ponto de vista da ética médica e codificada e da teologia moral, na eutanásia, se elimina a dor eliminando o portador da dor

→ Eutanásia praticada em pacientes em fase terminal (investimento na morte), e eutanásia praticada em pessoas que estão sofrendo física ou psicologicamente, mas cuja condição não ameace imediatamente a vida (resgate da vida)

→ Eutanásia e homicídio por misericórdia movidos por fortes emoções: o juízo ético-jurídico

23
Q

Defina Distanásia

A

Prolongamento penoso e inútil, através da tecnologia médica, do processo de agonizar e morrer.

→ A distanásia e os paradigmas tecno-científico (o valor absoluto da vida humana como motivação)

→ Comercial-empresarial (o lucro como motivação)

24
Q

Defina Ortotanásia

A

Cuidado ao doente terminal, respeitando o bem-estar global da pessoa, garantindo dignidade no seu viver e no seu morrer.

→ Permite ao doente que já entrou na fase final de sua doença, e àqueles que o cercam, enfrentar seu destino com certa tranquilidade, porque, nesta perspectiva, a morte não é uma doença a curar, mas sim algo que faz parte da vida.

25
Q

Mistanásia: em pacientes vítimas de má prática.

A

Maldade humana.

Consiste no uso maldoso da medicina contra o ser humano para tirar proveito dele, em lugar de usá-la para promover seu bem-estar

26
Q

Conceito de Tratamento

A

→ Eficácia

→ Benefício

27
Q

Conceitos de Tratamento

A

→ Eficácia

→ Benefício

→ Onerosidade

28
Q

Conceito de Tratamento: Benefício

A

Centra-se na avaliação do paciente sobre seu próprio bem – seus objetivos e valores no tratamento que está sendo aplicado.

29
Q

Conceito de Tratamento: Benefício

A

Centra-se na avaliação do paciente sobre seu próprio bem – seus objetivos e valores no tratamento que está sendo aplicado.

30
Q

Conceito de Tratamento: Onerosidade

A

Refere-se aos custos físicos, emocionais, econômicos ou sociais impostos ao paciente pelo tratamento

31
Q

O “bem do paciente” como conceito complexo.

A

→ Bem-estar físico

→ A própria avaliação do paciente

→ O bem do paciente como pessoa (tem como referência a lei natural)

→ O bem espiritual

32
Q

Alguns Desafios Éticos na Utilização do Conceito de Tratamento

A

→ Tratamento e qualidade de vida

→ Tratamento e economia

→ Tratamento e autonomia da pessoa

→ Ressuscitação e morte cerebral

33
Q

Princípios Éticos da Medicina Paliativa

A

→ Princípio da veracidade

→ Princípio da proporcionalidade terapêutica

→ Princípio do duplo efeito

→ Princípio da prevenção

→ Princípio do não-abandono e o tratamento da dor