Exames de Imagem do Paciente Crítico Flashcards
(124 cards)
Incidência ideal do Raio-X do paciente crítico internado?
AP no leito
Incidência ideal do Raio-X do paciente não crítico?
PA e Perfil
Linha de contato pleural anterior:
Linha de contato que é possível ver na região do mediastino anterior na radiografia torácica
Patologia que desvia a linha de contato pleural anterior ipsilateral:
Atelectasia
Linha de contato pleural posterior:
Responsável por ajudar a mostrar algumas patologias quando deslocada ou apagada, como: massas de mediastino posterior, massa esofágicas e massas paravertebrais na radiografia torácica
Linhas paratraqueais:
Responsável por ajudar a mostrar algumas patologias quando é deslocada ou apagada, como: adenomegalias paratraqueais, tumores de pulmão, tumores de mediastino, carcinoma de paratireoide ectópica, tumor de tireoide
Linha aortopulmonar:
Formada pelo contato da aorta mediastinal e da pleura anterior do pulmão esquerdo
Patologias que alteram a linha aortopulmonar:
Massas mediastinais, como Teratoma com deslocamento e apagamento da linha
Linhas paravertebrais:
Linhas que podem ser visualizadas atrás do coração. A radiografia deverá estar um pouco mais penetrada do que o normal para visualizá-las.
Patologias que acometem as linhas paravertebrais:
→ Massas paravertebrais → Paragangliomas e gangliomas → Neurinomas → Fratura de vértebras com hematomas → Adenomegalias → Tumores primários
Linha traqueal posterior:
Só vista no perfil na radiografia torácica
Patologias que causam apagamento ou desvio da linha traqueal posterior:
Patologias da parede posterior da traqueia, do esôfago (acalasia)
Recesso azigoesofageano:
Linha mais difícil de visualizar, situando-se entre as linhas paravertebrais
Patologias que causam apagamento ou desvio do recesso azigoesofageano:
Tumores paravertebrais (schwannomas e gangliomas), hérnia de hiato.
Paciente 35 anos, febre e tosse há 3 dias com estertores crepitantes em base direita à ausculta. Raio-x de tórax mostrando opacidade no terço inferior do hemitórax direito (não chega a ser uma consolidação total, mas existe uma opacidade, um infiltrado). Qual provável diagnóstico?
PNEUMONIA
Alterações radiográficas da Pneumonia:
→ Consolidação
→ Derrame pleural parapneumônico
→ Cavitação (em casos de estafilococos/tuberculose)
Paciente 70 anos, tosse, hemoptoicos e perda ponderal já 2 meses. Tabagista e afebril. Raio-x de tórax mostrando uma grande opacidade e área de consolidação em terço médio, superior e ápice direito com uma redução volumétrica desse pulmão (redução dos espaços intercostais próximas a essa consolidação) e hemicúpula diafragmática direita um pouco mais elevada. Qual provável diagnóstico?
ATELECTASIA
Alterações radiográficas da Atelectasia (colabamento de um lobo ou segmento pulmonar):
→ Redução do volume pulmonar
→ Redução do espaço intercostal
→ Elevação da hemicúpula diafragmática
Paciente 23 anos, feminino. Dor torácica súbita a esquerda e dispneia. Raio-x de tórax mostrando atelectasia compressiva do parênquima pulmonar (redução volumétrica pulmonar) a esquerda com grande área hipertransparente ao seu redor, deslocamento de todo mediastino para a direita e retificação da hemicúpula diafragmática esquerda. Qual provável diagnóstico?
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Quando saber, ao analisar a radiografia de tórax, que o Pneumotórax é HIPERTENSIVO?
Quando ele deslocar todo o mediastino contralateralmente e retificar a hemicúpula diafragmática ipsilateralmente
Quando saber, ao analisar a radiografia de tórax, que o Pneumotórax NÃO é HIPERTENSIVO?
Quando ele NÃO deslocar o mediastino contralateralmente
Alterações radiográficas do Pneumotórax:
→ Aumento da atenuação pulmonar (hipertransparência)
→ Desvio do mediastino/Retificação da hemicúpula diafragmática (em casos de pneumotórax hipertensivo)
→ Atelectasia compressiva do parênquima pulmonar.
Paciente 30 anos, dor retroesternal súbita e odinofagia após ingestão acidental de espinha de peixe. Raio-x de tórax mostrando hipertransparência margeando a linha aortopulmonar, o bordo cardíaco esquerdo e subindo a linha paratraqueal e paravertebral esquerda. Qual o provável diagnóstico?
PNEUMOMEDIASTINO
Sempre que um paciente relatar dor retroesternal e odinofagia após ingestão acidental de espinha de peixe, deve-se pensar em:
Perfuração esofágica e/ou traqueal