Exclusão do Crédito Tributário Flashcards

(39 cards)

1
Q

De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária
Alternativas
A
deve observar o princípio da anterioridade.
B
não se sujeita ao princípio da anterioridade.
C
deve observar o princípio da anualidade.

A

O princípio da anterioridade está previsto no artigo 150, inciso III, da Constituição Federal. De forma geral, ele impede que tributos sejam cobrados no mesmo exercício financeiro em que foram instituídos ou aumentados. No entanto, a jurisprudência do STF é clara ao afirmar que modificações no prazo de recolhimento não configuram aumento ou instituição de tributo.

Justificativa da Alternativa Correta (B):

A alternativa B - não se sujeita ao princípio da anterioridade é a correta. Isto porque, segundo o entendimento do STF, mudanças no prazo de recolhimento de tributos não impactam o valor ou a estrutura do tributo em si, mas apenas a data de pagamento. Assim, essas alterações não se sujeitam ao princípio da anterioridade, pois não constituem aumento ou nova instituição de tributo.

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2
Q

No que concerne à anistia tributária, assinale a opção correta à luz do disposto no CTN. A: A anistia tributária pode ser concedida limitadamente a contribuintes com idade avançada.

A

ERRADO.

De acordo com o Código Tributário Nacional, a anistia pode ser limitada a determinado tributo, a determinado montante ou a determinada região, mas não pode ser concedida em razão de características pessoais do contribuinte.

Art. 181. A anistia pode ser concedida:

I - em caráter geral;

II - limitadamente:

a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;

b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;

c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares;

d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.

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3
Q

No que concerne à anistia tributária, assinale a opção correta à luz do disposto no CTN. B: A concessão da anistia tributária exige aprovação por meio de lei.

A

, a concessão de anistia tributária exige aprovação por meio de lei. Isso assegura que a medida seja devidamente regulamentada e transparente.

Conforme define o princípio da legalidade, o crédito tributário somente pode ser excluído (isenção e anistia) mediante lei.

Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

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4
Q

No que concerne à anistia tributária, assinale a opção correta à luz do disposto no CTN. C: A concessão da anistia tributária alcança os atos que sejam praticados com simulação pelo sujeito passivo, desde que não configurem crime.

A

Atos praticados com simulação não podem ser anistiados.

Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Legislação Aplicável: O artigo 180 do CTN trata da anistia, estabelecendo que sua concessão deve ser realizada por meio de lei específica. Além disso, o artigo 181 esclarece que a anistia não se aplica a atos qualificados como crimes ou contravenções.

Explicação do Tema: A anistia tributária é um benefício concedido pelo ente tributante que perdoa infrações cometidas pelos contribuintes, excluindo penalidades. Esse perdão, porém, deve seguir estritamente o que é determinado pela lei.

Exemplo Prático: Imagine que um governo local decide perdoar multas por atraso no pagamento de um imposto municipal para todos os contribuintes que regularizarem sua situação fiscal até o final do ano. Este perdão precisa ser formalizado por uma lei aprovada pelo legislativo local.

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5
Q

No que concerne à anistia tributária, assinale a opção correta à luz do disposto no CTN. D: A anistia tributária pode abranger infrações cometidas antes ou após a vigência da norma que a concede.

A

D - A anistia não pode abranger infrações cometidas após a vigência da norma que a concede. Ela se aplica somente a fatos anteriores à sua concessão, conforme a lógica jurídica da retroatividade benéfica.

Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando: […]

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6
Q

No que concerne à anistia tributária, assinale a opção correta à luz do disposto no CTN. E: A concessão da anistia tributária alcança os atos qualificados em lei como crimes ou contravenções, desde que de natureza tributária.

A

E - Esta alternativa é incorreta porque a anistia não alcança atos que a legislação qualifica como crimes ou contravenções, mesmo que sejam de natureza tributária, conforme o artigo 181 do CTN.

Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

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7
Q

A CF prevê expressamente a progressividade das alíquotas para

A

Art. 149.

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.

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8
Q
A
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9
Q
A
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10
Q

Assinale a opção correta a respeito de competência tributária. A: Os municípios detêm poder constitucional para instituir contribuições sociais, de melhoria, de intervenção no poder econômico e para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública.

A

Alternativa A - Errada
Os municípios não possuem competência para instituir contribuições sociais e contribuições de intervenção no domínio econômico, pois essas são de competência da União (art. 149, CF). Entretanto, podem instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (CIP), conforme art. 149-A da CF.

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11
Q

Assinale a opção correta a respeito de competência tributária. B: Os estados detêm poder constitucional para instituir empréstimos compulsórios e contribuições sociais, de melhoria, e para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública.

A

Alternativa B - Errada
Os estados não possuem competência para instituir empréstimos compulsórios e contribuições sociais, pois essas são atribuições exclusivas da União (art. 148 e 149 da CF).

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12
Q

Assinale a opção correta a respeito de competência tributária. C: A União detém poder constitucional para instituir, além de seus impostos, empréstimos compulsórios, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, taxas e contribuição para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública.

A

Alternativa C - Errada
A União pode instituir empréstimos compulsórios (art. 148, CF), contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (art. 149, CF), mas não pode instituir contribuição para o custeio da iluminação pública (CIP), pois esta é de competência exclusiva dos municípios (art. 149-A, CF).

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13
Q

Assinale a opção correta a respeito de competência tributária. D: Os estados detêm poder constitucional para instituir, além de seus impostos, contribuições sociais, taxas e contribuição para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública.

A

Alternativa D - Errada
Os estados não possuem competência para instituir contribuições sociais e para o custeio da iluminação pública, pois essas competências pertencem, respectivamente, à União (art. 149, CF) e aos municípios (art. 149-A, CF).

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14
Q

Assinale a opção correta a respeito de competência tributária. E: Os municípios detêm poder constitucional para instituir, além de seus impostos, contribuições sociais, taxas e contribuição para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública e contribuições de melhoria.

A

Alternativa E - Correta
Os municípios podem instituir:
* Impostos (art. 156, CF): IPTU, ISS, ITBI.
* Taxas (art. 145, II, CF): relacionadas a poder de polícia e prestação de serviços públicos específicos e divisíveis.
* Contribuição para o custeio da iluminação pública (CIP) (art. 149-A, CF).
* Contribuição de melhoria (art. 145, III, CF): em razão de obras públicas.
Dessa forma, a alternativa E é a correta, pois engloba todos os tributos que os municípios podem instituir de acordo com a Constituição Federal.

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15
Q

D
A revogação, mas não a concessão, de benefícios fiscais se sujeita ao princípio da legalidade, contudo as modalidades de anterioridade tributária se aplicam tanto à concessão quanto à revogação desses benefícios, conforme a espécie tributária em questão.
E
A concessão e a revogação de benefícios fiscais estão condicionadas ao princípio da legalidade, mas apenas a revogação deve obedecer às modalidades de anterioridade tributária, conforme a espécie tributária em questão.

A

Alternativa “e”:

Aplica-se o princípio da anterioridade tributária, geral e nonagesimal, nas hipóteses de redução ou de supressão de benefícios ou de incentivos fiscais, haja vista que tais situações configuram majoração indireta de tributos. STF. Plenário. RE 564225 AgR-EDv-AgR, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 20/11/2019.

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17
Q

A extrafiscalidade dos impostos tem como marca principal o fator arrecadatório de receitas aos cofres públicos. + A

A

Falso, já que a função arrecadatória é típica dos tributos fiscais, pois os extrafiscais se preocupam em incentivar ou desincentivar determinados atos, reorganizando a economia.

18
Q

O princípio da legalidade não é de aplicação linear em relação à regra matriz dos impostos prevista na Constituição Federal de 1988. + B

A

Correto, visto que existem normas infralegais que lidam com impostos, como por exemplo decretos que alteram alíquotas ou que alteram a base de cálculo.

O que está sendo dito?
A frase quer dizer que nem sempre é preciso uma lei feita pelo Congresso (lei formal) para mudar todos os detalhes de um imposto. Mesmo que a Constituição exija “legalidade” (ou seja, que só a lei pode criar ou alterar impostos), há exceções permitidas por ela mesma.

Em palavras bem simples:
Normalmente, para criar ou aumentar um imposto, é preciso que isso esteja escrito em uma lei aprovada pelos deputados e senadores.

Mas em alguns casos, a própria Constituição permite que um decreto do presidente (ou ato do governo) mude partes do imposto, como:

A alíquota (a porcentagem que você paga),

A base de cálculo (sobre o que o imposto é cobrado).

Isso acontece com impostos regulatórios, como:

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados),

Imposto de Importação,

Imposto de Exportação.

Esses impostos podem ter suas alíquotas mudadas por decreto, porque eles também servem para controlar a economia, e o governo precisa agir rápido às vezes.

Conclusão:
Então sim, o princípio da legalidade existe, mas não se aplica de forma “rígida” e igual para todos os impostos. A própria Constituição permite exceções, e isso é legal e previsto.

19
Q

Como regra geral, os impostos são marcados pela referibilidade, de modo que os valores recolhidos àquele título devem beneficiar diretamente os sujeitos passivos. + C

A

Falso, já que as taxas quem detém tal característica, que indica relação entre o valor pago pelo contribuinte e o custo do serviço prestado pelo estado.

20
Q

Apenas os impostos de caráter pessoal devem guardar relação com a capacidade contributiva do sujeito passivo. + D

A

Falso, por ferir a Constituição Federal (todos devem ser assim): Art. 145. § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

21
Q

Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), assinale a opção correta. Somente os serviços de iluminação pública e prestação potencial do poder de polícia relativo à fiscalização do comércio poderão ser remunerados por meio de taxas.

A

CTN, Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

O comando da questão tentou induzir o candidato ao erro de que a potencialidade da prestação do exercício do poder de polícia ensejaria a cobrança de uma taxa. Além disso, atente-se ao caráter contraprestacional, sinalagmático das taxas. Sendo assim, esse possibilidade não permite a cobrança de taxa cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia.

22
Q

Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), assinale a opção correta. A taxa é inadequada para remunerar os serviços de segurança pública, iluminação pública e coleta de lixo domiciliar.

A

S.V 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

SÓ PODE TAXA PRA LIXO

23
Q

C

Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), assinale a opção correta. Somente os serviços públicos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA poderão ser remunerados por meio de taxas.

A

RE 573.675 - O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

24
Q

D

Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), assinale a opção correta. Somente a prestação potencial do poder de polícia relativo à fiscalização de comércio e os serviços públicos de coleta de lixo domiciliar poderão ser remunerados por meio de taxa.

A

Falso , pois o serviço público remunerado por taxa que pode ser potencial, não o poder de polícia, de acordo com o STF (Tema 217):
É constitucional taxa de renovação de funcionamento e localização municipal, desde que efetivo o exercício do poder de polícia, demonstrado pela existência de órgão e estrutura competentes para o respectivo exercício (RE 588322).

25
poderão ser remunerados por meio de taxa. D) remunerar os serviços de segurança pública;
## Footnote EMENTA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 1.732, DE 27 DE OUTUBRO DE 1997, E DECRETO N. 19.972, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998, AMBOS DO DISTRITO FEDERAL. TAXA DE SEGURANÇA PARA EVENTOS. SEGURANÇA PÚBLICA. SERVIÇO GERAL E INDIVISÍVEL. 1. **O serviço de segurança pública tem natureza universal,** devendo ser prestado a toda a coletividade ainda que o Estado se veja na contingência de fornecer condições de segurança a grupo específico. 2. **O serviço de segurança deve ser remunerado mediante impostos, jamais por meio de taxas**. 3. Pedido julgado procedente para declarar-se a inconstitucionalidade da Lei n. 1.732, de 27 de outubro de 1997, e, por arrastamento, do Decreto n. 19.972, de 30 de dezembro de 1998, ambos do Distrito Federal.
26
III As contribuições especiais são destinadas ao financiamento da seguridade social e, por isso, são consideradas como impostos.
## Footnote III - Contribuições especiais: Essas contribuições são destinadas ao **financiamento da seguridade social,** mas não são consideradas impostos. **Contribuições especiais têm finalidades específicas e são distintas dos impostos**. A inclusão do termo "consideradas como impostos" torna o item III incorreto, pois conflita com a natureza jurídica das contribuições.
27
Entre as previsões da Lei no 8.137/1990, a jurisprudência, contudo, não exige a prévia constituição definitiva do crédito, quando a conduta do agente for a de Alternativas A falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável. B negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativo a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-lo em desacordo com a legislação. C omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias. D elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato. E fraudar a fiscalização, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal.
## Footnote Jurisprudência: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) tem decidido que, em casos de crimes materiais, é necessária a constituição definitiva do crédito tributário. Contudo, para crimes formais, a constituição pode não ser necessária. Explicação do Tema Central: A questão explora a diferença entre crimes materiais e formais no direito tributário. Em crimes materiais, como sonegação, é necessário que o crédito esteja definitivamente constituído, enquanto em crimes formais, como a emissão de documento falso, isso pode não ser necessário. Exemplo Prático: Suponha que uma empresa emitiu notas fiscais falsas para simular vendas. Nesse caso, a falsidade do documento já configura o crime, independentemente do crédito tributário estar constituído, porque é um crime formal. Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa B é a correta. Ela descreve o crime de "negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente". Este é um crime formal, pois a simples omissão ou fornecimento incorreto do documento já configura a infração, sem necessidade da constituição prévia do crédito tributário. Análise das Alternativas Incorretas: A - Falsificar ou alterar documentos relativos a operações tributáveis é um crime formal, mas a alternativa B é mais específica em relação à questão da constituição do crédito. C - Omitir informação ou prestar declaração falsa é um crime que geralmente requer a constituição do crédito, pois se relaciona com a apuração do tributo devido. D - Utilizar documentos falsos é um crime formal, mas a situação específica da alternativa B é mais comumente discutida em relação à necessidade da constituição do crédito. E - Fraudar a fiscalização com elementos inexatos costuma requerer a apuração do crédito, sendo um crime material, o que não se encaixa no contexto da questão. Estratégias para Evitar Pegadinhas: Ao analisar questões sobre crimes tributários, é importante distinguir entre crimes formais e materiais. Crimes formais não exigem a constituição do crédito, enquanto crimes materiais, como a sonegação de imposto, geralmente exigem.
28
29
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário. A) o pagamento e a transação.
Falsa, por ferir o CTN (extinguem, não excluem): Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; III - a transação;
30
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário. B) a moratória e o parcelamento.
Falsa, por ferir o CTN (suspendem, não excluem): Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; VI – o parcelamento.
31
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário. C) as reclamações e os recursos.
Falsa, por ferir o CTN (suspendem, não excluem):: Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: III - as reclamações e os recursos, nos têrmos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
32
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário. D) a prescrição e a decadência.
Falsa, por ferir o CTN (extinguem, não excluem): Art. 156. Extinguem o crédito tributário: V - a prescrição e a decadência;
33
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário. E) a anistia e a isenção.
Correta, por respeitar o CTN: Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia.
34
CRÉDITO TRIBUTÁRIO A) EXCLUSÃO (art. 175 a 182, CTN) - Anistia; [E] - Isenção. [E] B) SUSPENSÃO (art. 151, CTN) - Moratória; - Recursos; - Depósito Integral; - Reclamação Administrativa; [C] - Liminar/Tutela; - Parcelamento. [B] #DICA: MO.R.DE.R. LIM.PAR. C) EXTINÇÃO (art. 156 a 174, CTN) - Pagamento; [A] - Compensação; - Transação; [A] - Remissão; - Prescrição e Decadência; [D] - Conversão de depósito em renda; - Pagamento antecipado e a homologação do lançamento; - Consignação de pagamento; - Decisão administrativa irreformável; - Decisão judicial passada em julgado; - Dação em pagamento.
35
## Footnote II O princípio da legalidade tributária impede a instituição de quaisquer impostos mediante medida provisória.
Falso, por ferir a Constituição Federal (que permite MP criando imposto): Art. 62. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
36
I - Característica fundamental dos impostos é a de serem desvinculados de qualquer atividade específica do Estado.
Correto, por respeitar o CTN: Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação **independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte**.
37
II - No caso de impostos ligados a fatos geradores específicos, como o imposto sobre a propriedade territorial urbana, sua receita é atrelada a determinados gastos do ente tributante.
Falso, por ferir a Constituição Federal (não pode, como regra, ter essa vinculação da receita X para a despesa Y): Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
37
III - A União e os estados-membros, mas não os municípios, **podem instituir impostos sobre fatos geradores não discriminados na CF**, desde que observem as garantias dos contribuintes nela previstas.
Falso, por ferir a Constituição Federal (**apenas a União faz isso):** Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante **lei complementar,** impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
38
Determinada doação não foi oportunamente declarada pelo contribuinte ao fisco estadual. Nessa hipótese, a contagem do prazo decadencial para a constituição do crédito tributário tem início na data em que o Fisco teve conhecimento da ocorrência do fato gerador do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Alternativas Certo Errado
📌 O que é esse tema 1048 do STJ? Ele fala sobre quando começa a contar o prazo para o governo cobrar o imposto ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) em casos de doação que o contribuinte não declarou na época certa. 🧠 Em palavras simples: Imagine que alguém recebeu uma doação, mas não contou isso para o fisco (o governo estadual) no momento certo. Mesmo assim, o governo tem o direito de cobrar esse imposto depois — mas esse direito tem prazo: são 5 anos para fazer isso. 📅 Quando esse prazo começa a contar? De acordo com o STJ, esse prazo começa a contar: No primeiro dia do ano seguinte ao ano em que o imposto poderia ter sido lançado (cobrado). Ou seja: Se a doação aconteceu em 2020, o prazo para o Estado cobrar começa em 1º de janeiro de 2021. Daí em diante, o governo tem até 31 de dezembro de 2025 para cobrar esse imposto. Depois disso, o direito do Estado de cobrar "caduca" — ou seja, prescreve (chama-se decadência). 🔎 Por que isso acontece? Porque o Código Tributário Nacional (CTN) diz que: A Fazenda tem 5 anos para constituir o crédito (art. 173, I), O lançamento do imposto (o ato de formalizar a cobrança) deve levar em conta a data em que o fato gerador aconteceu (art. 144). ✅ Resumo simples: Se você recebe uma doação e não declara, o governo pode cobrar o ITCMD mesmo assim — mas tem só 5 anos pra fazer isso, e esse prazo começa a contar no ano seguinte à doação. ## Footnote Alternativa falsa, portanto, é o gabarito preliminar. Tema 1048 STJ: O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCDM, referente a doação não oportunamente declarada pelo contribuinte ao fisco estadual, a contagem do prazo decadencial tem início no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, observado o fato gerador, em conformidade com os arts. 144 e 173, I, ambos do CTN. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário** extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:** I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.