Faringotonsilites

Question 1

Classificação clínica tonsilas faríngeas (aguda, aguda recorrente, crônica e hiperplasia adenoideana)

Answer 1

Aguda = febre, rinorreia, obstrução nasal, roncos.
Aguda recorrente = 4 ou + ep em 6 meses
Crônica = rinorreia constante, halitose, secreção em orofaringe e congestão crônica.
Hiperplasia = obstrução nasal crônica, rinorreia, voz hiponasal e fácies adenoideana.

Question 2

Classificação clínica tonsilas palatinas (aguda, aguda recorrente, crônica e hiperplasia adenoideana)

Answer 2

Aguda = febre, odinofagia, disfagia, adenomegalia cervical c/ hiperemia das amígdalas, pode haver exsudatos.
Recorrente = 7 ep/ano ou 5 ep/ano em 2 anos conscutivos ou 3 ep/ano por 3 anos consecutivos.
Crônica = odinofagia crônica, haitose, cálculos amigdalianos exsudativos, edema periamigdaliano e adenopatia cervical amolecida persistente.
Hiperplasia = roncos, SAOS, voz hipernasal.

Question 3

Classificação das anginas

Answer 3

Eritematosa ou eritêmato-pultáceas (estreptocócica, mononucleose, difteria); úlcero necrótica (Paut-Vincent, cancro sifilítico e CA de amígdala); vesiculosas (Herpes simples e herpangina).

Question 4

Diferenças entre angina eritematosa viral e bacteriana

Answer 4

Viral = sintomas de leve intensidade (mialgia, coriza hialina, espirros, febre baixa, tosse, obstrução nasal); odinofagia; disfagia; aumento de tonsilas palatinas; sem adenopatia.
Bacteriana = febre alta; amígdala com exsudato; saburra; sem sintomas nasais.

Question 5

Principais agentes virais (anginas eritematosas)

Answer 5

Rinovírus, coronavírus, adenovírus, herpes simples, influenza, para influenza. EBV.

Question 6

Principais agentes bacterianos (anginas eritematosas)

Answer 6

Streptococcus pyogenes, Mycoplasma pneumoniae; Staphylococcus aureus, Haemophilus sp., Moraxella catarralis.

Question 7

Quadro clínico da faringite estreptocócica

Answer 7

Febre alta de início súbito, odinofagia intensa, adenopatia limitada a cadeia jugular-gástrica, otalgia reflexa, diminuição do estado geral.
Ex físico: hiperemia e hiperplasia amigdaliana, exsudato purulento, adenomegalia na cadeia jugular-gástrica.

Question 8

Epidemiologia faringite estreptocócica

Answer 8

A mais comum das bacterianas. Acomete maiores de 3 nos, com pico entre 5 e 10 anos.

Question 9

Diagnóstico faringite estreptocócica

Answer 9

Basicamente clínico. Padrão-ouro = cultura da orofaringe.

Question 10

Complicações faringite estreptocócica

Answer 10

Supurativas: abcesso periamigdaliano, abcesso parafaríngeo e infecção do espaço retrofaríngeo.
Não-supurativas: febre reumática, escarlatina, glomerulonefrite e síndrome do choque tóxico estreptocócico.

Question 11

Tratamento faringite estreptocócica

Answer 11

Penicilina G benzatina (600.000 UI, se <20kg. 1.200.000 UI, se >20 kg)
Amoxicilina 40-50mg/kg/dia, VO, por 10 dias. Pode associar com clavulanato.
Se alergia ou germe resistente à penicilina: Azitromicina ou eritromicina.

Question 12

Mononucleose

Answer 12

Causada pelo EBV.
Caracterizada por febre, angina e poliadenopatia.
Sinal característico: edema da úvula ou palato.
Rash com uso de penicilina.

Question 13

Difteria

Answer 13

Criança de 1 a 7 anos. Causado por Corinebacterium diphteriae. Início insidioso. Pseudomembranas branco-acinzentadas nas amígdalas e VA superiores.

Question 14

Angina de Plaut-Vincent

Answer 14

Principal representante úlcera necrótica.
Ag etiológico: simbiose entre F. plautvincent e S. dentuim.
Quadro clínico: disfagia dolorosa unilateral, úlcera amigdaliana.
Tratamento; antibioticoterapia (penicilina ou metronidazol)

Question 15

Anginas vesiculosas

Answer 15

Vesículas disseminadas e múltiplas.

Ag etiológico: Vírus Herpes simplex, coxsackie A e B e achovírus.

Question 16

Diferença herpes e herpangina

Answer 16

Na herpangina vesículas atingem úvula.

Na herpes pode haver disseminação sistêmica.