Farmacodinamia Flashcards

(40 cards)

1
Q

Fármaco específico

A

Fármaco que só tem ação num recetor particular, uma ação única.
É uma situação quase hipotética

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2
Q

Fármaco seletivo

A

Fármaco tem ação para determinados recetores em determinadas concentrações. Se a concentração muda, muda a seletividade.
Quanto mais recetores se liga numa baixa concetração, menos seletivo é.

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3
Q

Os fármacos ligam-se covalentemente aos seus recetores?

A

Por norma não. Algumas toxinas sim.

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4
Q

Como são (normalmente) as ligações entre um fármaco e o seu recetor?

A

Ligações ténues, fracas e facilmente reversíveis.

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5
Q

Recetor

A

Proteína de membrana que reconhece uma substância que usualmente é endógena.

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6
Q

Agonista

A

Substância que se liga ao recetor e desencadeia uma resposta biológica.

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7
Q

Agonista total

A

Eficácia = a 1

Desencadeia uma resposta total

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8
Q

Agonista parcial

A

Eficácia entre 0 e 1

Desencadeira uma resposta parcial

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9
Q

Antagonista

A

Substância que se liga ao recetor mas não desencadeia resposta biológica.
Tem afinidade mas não tem eficácia.

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10
Q

Tipos de antagonistas

A
  • antagonistas competitivos reversíveis
  • antagonistas competitivos irreversíveis
  • antagonistas não competitivos
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11
Q

Postulados da lei da ação das massas

A
  1. Ligação fármaco-recetor é uma ligação reversível
  2. Todos os recetores são idênticos e iguamente acessíveis ao fármaco
  3. O efeito obtido é proporcional ao número de recetores ocupados pelo fármaco
  4. A quantidade de fármaco ligada ao recetor é diminuta comparada com a quantidade total de fármaco
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12
Q

Concentração total dos recetores

A

Concentração de recetores livres + concentração de recetores ocupados

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13
Q

KD

A

Concentração de um ligando que ocupa 50% dos recetores
Inversamente proporcional à afinidade
Medida de afinidade

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14
Q

EC50

A

Concentração eficaz 50

Concentração de fármaco que causa 50% de efeito

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15
Q

O que afeta o EC50?

A
  • número de recetores
  • estado de ocupação de recetores
  • eficácia do fármaco
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16
Q

EC50=KD

A

50% da ocupação causa 50% do efeito

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17
Q

EC50>KD

A

50% de ocupação causa mais de 50% do efeito. Processos pós ligação estimulam a resposta.
Sempre que o processo limitante não é a ocupação dos recetores mas algo para além disso.

18
Q

EC50

A

50% da ocupação causa menos de 50% do efeito. Há mecanismos de segurança pós ligação.

19
Q

O que fazer caso se intente ativar ou bloquear totalmente um recetor?

A

Administrar 100 KD.

20
Q

Quais a consequências principais de um recetor ser muito expresso?

A

Basta atingi-lo lingeiramente para obter um grande efeito.

É fácil obter efeitos indesejados.

21
Q

O que fazer caso se intente manipular um recetor?

A

Iniciar a administração com uma quantidade em torno do KD.

22
Q

Eficácia

A

Atividade intríseca

Ou é capaz de atingir o efeito máximo ou não

23
Q

Que forma de recetores preferem os agonistas?

A

A forma ativa.

24
Q

Que forma de recetores preferem os antagonistas?

A

Nenhuma, não fazem distinção entre forma ativa e forma inativa.

25
Agonistas inversos
- Causam uma resposta inversa - Preferem a forma inativa dos recetores, desequilibrando o sistema - Ocupam o recetor e mantêm-no inativo, funcionando como antagonistas
26
Qual o efeito de um agonista parcial na presença de um agonista total?
Atenua a resposta do total, porque ocupa os recetores mas tem menos eficácia.
27
Antagonistas competitivos reversíveis
Compete com o agonista para o mesmo local de ligação e impede a ligação do agonista - efeito máximo não fica alterado (basta aumentar concentração de agonista) - EC50 aumenta, é preciso mais concentração para o mesmo efeito
28
Antagonistas não competitivos
Liga-se a outro local, mas altera a conformação impedindo a ligação do agonista - efeito máximo fica diminuido
29
Antagonistas pseudo-irreversíveis (ou não competitivos)
Competem para o mesmo local do agonista. Dissociam-se muito lentamente - efeito máximo fortemente diminuído
30
KA
Constante de dissociação em equilíbrio que mede a afinidade do antagonista para o seu recetor. = KD mas para antagonistas
31
KA de um antagonista competitivo
Concentração de antagonista para a qual se torna necessário duplicar a concentração de agonista para obter o mesmo efeito
32
Método de Shild
Na presença de antagonista, é necessário aumentar a concentração de agonista para ter o mesmo efeito.
33
pA2
- logaritmo negativo de KA | Se KA = 10e-8, então pA2= 8
34
Porquê que cada antagonista tem o seu valor de pA2?
Porque tem uma constante específica de afinidade para um recetor concreto.
35
Qual a função dos Binding Studies (estudos de ligação específica)?
- Permite perceber as afinidades de agonistas e antagonistas - Permite avaliar o número de recetores num tecido - Fornece o KD do angonista
36
Protocolo dos Binding Studies
1. Obtem-se um ligando radioativo para o recetor 2. Colocam-se as membranas com o recetor em suspensão 3. Incubam-se as membranas com o receotr 4. Em paralelo, coloca-se a mesma quantidade de membranas, a mesma quantidade de ligando, mas uma quantidade enorme de antagonista não competitivo, não radioativo 5. Todas as ligações que ocorrerem no em paralelo são ligações não específicas.
37
Porquê que a ligação não específica é usualmente linear?
Porque não sendo específico não há saturação
38
Existe alguma preferência dos agonistas em relação aos recetores?
Sim, os agonistas preferem recetores acoplados do que desacoplados, sendo que têm maior afinidade para recetores acoplados. O agonista tem preferência pelos recetor pronto a desencadear o sistema.
39
O que promove o desacoplamento?
A ligação a GTP, uma vez que recetores ligados a GTP estão desacoplados.
40
A que está ligado um recetor acoplado?
Um recetor acoplado está ligado a GDP.