Fratura de rádio distal Flashcards
(16 cards)
1
Q
Epidemiologia
A
- Meninos
- Mão não dominante
- Fase de estirão/adolescência, 10-15 anos
- Fratura pediátrica mais comum de ossos longos (75% das fraturas do antebraço)
2
Q
Lesões associadas
A
- Associação com Fratura da Ulna (50%)
- Lesão Nervosa Associada (nervo mediano - raro)
3
Q
Mecanismo do trauma
A
- Quedas
- Especialmente com punho estendido (desvio dorsal)
- Traumas Repetitivos
- Em ginastas, por exemplo, pode levar a fraturas por estresse
- Posição do Punho no Trauma
- Influencia a direção do desvio da fratura.
4
Q
Quadro clínico
A
- Sinais cardinais de fratura
- Dor
- Deformidade
- Avaliar exposição
5
Q
Tipos de fratura
A
- Fraturas completas
- Compressão e rotação, com periósteo intacto e estável (mais comum em crianças mais novas)
- Galho verde
- Deformidade plástica
- Fratura de Galeazzi pediátrica
- Fratura metafisária do rádio com fratura trans-fisária da ulna
6
Q
Tratamento conservador
Indicações
A
- Indicações
- Fraturas sem desvio ou com desvio que possa ser corrigido através de redução fechada
- Principalmente para fraturas metafisárias
- Salter-Harris I e II com boa redução
7
Q
Tratamento conservador
Acompanhamento
A
- Acompanhamento
- Controle radiográfico semanal nas primeiras 3 semanas
- Uso de gesso axilopalmar por 3-4 semanas
8
Q
Tratamento conservador
Detalhes do Gesso
A
- Detalhes do Gesso:
- Gesso em três pontos
- Um fulcro no ápice da fratura
- Dois fulcros na cortical oposta ao ápice, um proximal e um distal
- Gesso de formato oval (não redondo) para refazer a membrana interóssea
- MTC-F livre
- Gesso em três pontos
9
Q
Deformidades Aceitáveis
A
- Deformidades Aceitáveis
- Deformidade plástica
- Não aceitar limitação de rotação maior que 45°
- Deformidade plástica
10
Q
Manobra de redução
A
- Manobra de redução
- Pode-se usar anestésico local
- Tração + hiperdeformar a fratura ➡︎ Redução ➡︎ Desvio ulnar + leve flexão
11
Q
RX de Controle
A
- RX de Controle
- Obrigatório após 7 dias da redução
- Se houver perda da redução, pode-se tentar nova redução nos primeiros 7 dias
12
Q
Considerações especiais
Galho verde - redução
Elementos que podem interpor
A
- Galho Verde
* Completar a fratura é controverso
* Rotação contrária ao mecanismo
* Supinaçõo se ápice dorsal
* Pronação se ápice volar- Elementos que podem interpor-se
- Periósteo (mais comum)
- Pronador (menos comum)
- Elementos que podem interpor-se
13
Q
Fatores de risco para perda de redução
A
- Aparelho gessado insuficiente
- Aposição em baioneta
- Translação > 50% do diâmetro do rádio
- Angulação volar do ápice > 30°
- Fratura isolada do rádio
- Fraturas do rádio e ulna no mesmo nível
14
Q
Tratamento cirúrgico
Procedimentos
A
- Fios de Kirschner cruzados sempre evitando lesar a fise
* 1 retrógrado pelo estiloide
* 1 retrógrado dorsoulnar ou 1 anterógrado metafisário- Fixador externo como uma opção
- Redução aberta em caso de necessidade, com acesso no lado/ ápice contrário ao desvio
- Cuidados Específicos
- Atenção à compressão do nervo mediano, que pode ser causada por periósteo volar roto
14
Q
Tratamento cirúrgico
Indicações
A
- Fraturas redutíveis instáveis
- Desvio intra-articular
- Fraturas Salter-Harris III e IV que necessitam de redução anatômica
- Síndrome compressiva do nervo mediano como indicação cirúrgica
15
Q
Complicações
A
- Perda de Redução / Consolidação Viciosa
- Mais comum, ocorrendo em cerca de 14% dos casos
- Pode necessitar de intervenção adicional para correção
- Parada no Crescimento Fisário
- Fise distal do rádio contribui significativamente para o crescimento do antebraço e do membro superior 75%
- 5% dos casos
- Impacto Radio Ulnar / Dismetria
- Lesão da FCT
- Neuropatia do Mediano
- Pseudartrose