Fx MMSS Flashcards

(40 cards)

1
Q

Qual o mecanismo de trauma do tipo de fratura mais comum do umero proximal (SH 2 → 5 a 12 anos)?

A

Trauma postero-lateral direto → resulta no fragmento antero-lateral (varo)
- Periósteo póstero-medial íntegro
Mais forte
Pode interpor no foco

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2
Q

umero prox
Com relação a classificação Salter Harris, qual o padrão das fraturas de acordo com a idade?

A

SH 1 → abaixo de 5 anos (mais comum do úmero proximal da criança)
SH 2 → de 5 a 12 anos
SH 3 → rara, associada a luxação glenoumeral anterior
SH 4 → não reportada

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3
Q

umero prox
Classificação de Neer e Horwitz (4):

A

Tipo 1 → fise escorrega 5 mm
Tipo 2 → fise escorrega 1/3
Tipo 3 → fise escorrega > 1/3 e < 2/3
Tipo 4 → fise escorrega > 2/3

1 e 2 - comservador

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4
Q

Quais os critérios para o tratamento conservador de fraturas metafisárias do umero proximal?

A

< 5 anos
70° de angulação
100% de translação (ausência de contato)
5 a 12 anos
40° a 70° de angulação
50 a 100% de translação
> 12 anos
< 40° de angulação
< 50% de translação

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5
Q

Fratura de clavícula na criança

Dentro da embriologia, o que considerar sobre a formação e ossificação da clavícula?

A

Inicia a formação na 5° semana de gestação
Ossificação intramembranosa
Último osso a se ossificar

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6
Q

Qual a classificação segundo Allman e Neer para fraturas fisárias do terço distal?

A

Allman tipo 2
Neer tipo 4 (subclassificação de Allman tipo 2)

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7
Q

Classificação de Rockwood para fraturas de clavícula na criança (6)

A

Tipo I → estiramento dos ligamentos acromioclaviculares sem ruptura do periósteo
Tipo II → ruptura parcial do periósteo
Tipo III → lesão do periósteo com deslocamento superior da clavícula
Tipo IV → lesão do periósteo com deslocamento posterior da clavícula
Tipo V → ruptura completa do periósteo com deslocamento da clavícula para o subcutâneo
Tipo VI → luxação inferior da clavícula distal para abaixo do processo coracóide

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8
Q

Considerando a classificação de Rockwood, qual o tipo de fratura é a maior causa de tratamento cirúrgico?

A

Tipo IV → lesão do periósteo com deslocamento posterior da clavícula

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9
Q

Fratura dos côndilos

Qual a ordem de surgimento dos núcleos de ossificação do cotovelo?

A

1° - 2 anos → Capítulo (côndilo lateral)
2° - 4 anos → Cabeça do rádio
3° - 6 anos → Epicôndilo medial
4° - 8 anos → Tróclea (côndilo medial)
5° - 10 anos → Olécrano
6° - 10 anos → Epicôndilo lateral
-
Região lateral surge primeiro
Região medial e olécrano surgem em seguida
BIZU: CRMTROLA 2-4-6-8-10-10

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10
Q

Fratura dos côndilos

Qual a ordem de fechamento dos núcleos de ossificação do cotovelo?

A

1° - 15 anos → Olécrano
2° - 16 anos → RAdio
3° - 17 anos → Lateral + côndilos (capítulo + tróclea)
4° - 18 anos → Medial (epicôndilo)
-
BIZU → ORAL Medial 15-16-17-18

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11
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Qual o padrão das fraturas com mecanismo de trauma “PULL ON”?

A

Ocorre o impacto da cabeça do rádio com o côndilo lateral → fratura cisalhante → atravessa o núcleo de ossificação do capítulo
Trauma direto com o cotovelo em flexão ao solo
Menos comum

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12
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Qual o padrão das fraturas com mecanismo de trauma “PULL OFF”?
Mecanismo de trauma mais comum

A

Ocorre avulsão do côndilo lateral provocada pela musculatura extensora que se insere no fragmento
Não atravessa o núcleo de ossificação do capítulo
Carga axial (extensão do cotovelo)
Varo (adução)
Supinação

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13
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Mecanismo de trauma PULL OFF - quais as estruturas responsáveis pela avulsão do fragmento (2 músculos e 1 ligamento)?

A

Extensor radial curto do carpo (ERCC)
Extensor radial longo do carpo (ERLC)
Ligamento colateral lateral (LCL)

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14
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Quais as principais classificações (4)?

A

Milch
Jakob - Weiss
Song
AO

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15
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Como é dividida a classificação de Milch (2)?

A

Tipo I → a linha de fratura cursa lateralmente à tróclea e pelo sulco capítulo-troclear
Passa pelo centro de ossificação do capítulo
Correspondente a SH IV
Pouco comum (5%), estavel

Tipo II → a linha de fratura estende-se até o ápice da tróclea
Passa entre o centro de ossificação do capítulo e da tróclea
Correspondente a SH II
Mais frequente (95%)
instavel devido a avulsao
-
Bizu: Milch II → mais interno na articulação

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16
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Como é dividida a classificação de Jakob - Weiss (3)?
Baseada em estágios
É importante porque dita o tratamento

A

Tipo I → sem desvio (abertura < 2 mm)
Tipo II → desviada e não rodada // anel cartilaginoso intacto
Tipo III → desviada e rodada (abertura > 4 mm) // anel cartilaginoso rompido

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17
Q

Fraturas dos côndilo lateral

Como é dividida a classificação de Song (5 estágios):
Se baseia na estabilidade das fraturas

18
Q

Fraturas dos côndilo lateral

No caso de fraturas Jakob II, como realizar a redução incruenta?

19
Q

Fratura do epicôndilo medial na criança

Mecanismo de trauma:

A

Carga axial (cotovelo em extensão)
Valgo

Mecanismo igual ao das fraturas do rádio proximal, côndilo medial e luxação do cotovelo

20
Q

Fratura do epicôndilo medial na criança

Classificação de Watson-Jones (4):

A

Tipo 1 → sem desvio
Tipo 2 → desviada
Tipo 3 → encarcerado
Tipo 4 → subluxado

21
Q

Fratura do epicôndilo medial na criança

Quais as indicações para o tratamento conservador?

e quais indicacoes cirurgicas?

A

conservador:
- Ausência de desvio
- Se a articulação do cotovelo estiver estável

cx:
-Se houver desvio
-Se a articulação do cotovelo estiver instável
-Neuropatia completa (sensitiva e motora) do n. ulnar
-Encarceramento do epicôndilo medial na articulação (única indicação absoluta)

22
Q

Fratura do epicôndilo medial na criança

Quais as principais complicações?

A

Não reconhecer o fragmento encarcerado
Pseudoartrose → ocorre em 50% dos casos (normalmente assintomático)
Neuropatia do n. ulnar → ocorre em 15% dos casos e sobe para 50% se houver fragmento encarcerado
Rigidez articular → ocorre em 20% dos casos (perdas de 5 a 10° em extensão)

23
Q

Luxação do cotovelo na criança

Epidemiologia:

A

Articulação mais luxada da criança (no adulto é o ombro)
55% de associação com fratura do epicôndilo medial
13 a 14 anos
Homens 4:1 mulheres

24
Q

Luxação do cotovelo na criança

Mecanismo de trauma:

A

Carga axial (cotovelo em extensão)
Valgo

Mecanismo igual ao das fraturas do rádio proximal, côndilo medial e epicôndilo medial

25
Luxação do cotovelo na criança Tratamento
Redução Fixar o epicôndilo medial se cotovelo instável
26
Luxação do cotovelo na criança De acordo com a idade, quais manobras podem ser utilizadas para redução do cotovelo na criança?
< 10 anos → manobra de Pusher > 10 anos → manobra de Puller
27
Luxação do cotovelo na criança Quais as principais complicações?
-Rigidez articular → quase 100% dos pacientes evoluem com perda de extensão (< 10%) - mais comum -Neuropatia ulnar → pode acontecer na luxação -Neuropatia do n. mediano → pode acontecer na redução por encarceramento -Instabilidade recorrente → ocorre em 0,6% (no adulto é 2%)
28
Fratura do rádio proximal em crianças Mecanismo de trauma:
Axial (extensão) Valgo + Supinação→ desvio para anterior (bizu: polegar sobe) OU Neutro → desvio para lateral OU Pronação → desvio para posterior (bizu: polegar desce) - Mesmo mecanismo de trauma da luxação do cotovelo, fratura do epicôndilo medial e fratura do côndilo medial
29
associaçoes
Em associação com a luxação do cotovelo, a fratura da cabeça do rádio é desviada para anterior. Bizu: LUAN - Em associação com a redução da luxação do cotovelo, a fratura da cabeça do rádio é desviada para posterior.
30
Fratura da rádio proximal em crianças Quais as principais classificações (2)?
- Chamber’s (menos utilizada) Tipo I → fratura da cabeça do rádio Tipo II → fratura do colo do rádio Tipo III → fratura por estresse - -Judet (Avalia a angulação da cabeça do rádio fraturado e dita o tratamento) Tipo I → sem desvio Tipo II → desvio de até 30° Tipo III → desvio de 30° a 60° Tipo IVa → desvio de 60° a 80° Tipo IVb → desvio de 80° a 90°
31
Fratura da rádio proximal em crianças Quais os critérios para tratamento conservador? Baseado no desvio (classificação de Judet) e idade
-Fraturas articulares com desvio < 2 mm para todas idades -Fraturas Judet Tipo I e II (até 30° de desvio) -Fraturas Judet Tipo III (desvio de 30° a 60°) → avaliar idade < 10 anos → aceita-se desvio de até 45° > 10 anos não aceita Judet tipo III → aceita-se desvio de até 30° - Resumo: < 10 anos → até 45° de desvio // > 10 anos → até 30° de desvio - antes da indicacao cirurugica, tentar reduzir
32
Fratura da rádio proximal em crianças Quais as três principais manobras de redução?
- Manobra de Patterson Cotovelo em extensão Antebraço em supinação Estresse em varo do cotovelo Força de lateral para medial na cabeça do rádio - Manobra de Neher & Torch Cotovelo em extensão Antebraço em supinação Estresse em varo Uma pessoa faz força de lateral para medial na cabeça do rádio Outra pessoa faz força de medial para lateral na diáfise do rádio 2 pessoas - Manobra de Israeli (menos utilizada)
33
Fratura dos ossos do antebraço pediátrico Como realizar a avaliação neurológica motora?
Pedra, papel e tesoura Pedra (mão fechada) → avalia os flexores dos dedos - testa o n. mediano Papel (mão aberta) → avalia os extensores dos dedos - testa o n. radial Tesoura (adução e abdução dos dedos indicador e médio) → avalia os intrínsecos da mão - testa o n. ulnar
34
Fratura dos ossos do antebraço pediátrico De forma geral, quais os desvios aceitáveis para o tratamento conservador? Baseado no segmento ósseo, sexo e idade (meninas < 8 anos // meninos < 10 anos)
Terço distal → até 20° de angulação Terço médio → até 15° de angulação Terço proximal → até 10° de angulação Translação → 100% (ausência de contato), desde que o encurtamento seja < 1,0 cm Rotação (de difícil avaliação) → máximo de 45° Aceita-se mais desvio de distal para proximal
35
Quais os desvios aceitáveis para o tratamento conservador na deformidade plástica? Baseado na idade (< 6 anos e > 6 anos)
< 6 anos → até 15° a 20° de angulação > 6 anos → até 10° de angulação
36
Fratura dos ossos do antebraço pediátrico Como é realizada a redução na deformidade plástica?
- Proceder com força contínua, de 20 a 30 kg, contra um anteparo posicionado na região de maior deformidade, por 2 a 3 minutos - Regra dos 2-3
37
Fratura dos ossos do antebraço pediátrico Como é realizada a redução em fraturas de galho verde?
Por rotação Trauma em supinação → redução em pronação Trauma em pronação → redução em supinação
38
Fratura dos ossos do antebraço pediátrico De acordo com a posição do traço da fratura, como deve ser feita a imobilização das fraturas completas? Baseado nas inserções musculares
- Fraturas do terço distal → não importa a posição M. pronador redondo e os mm. supinadores se compensam Fraturas do terço médio → condicionado a posição da fratura em relação a inserção do m. pronador redondo (PR) -Fratura proximal a inserção do PR → antebraço supinado Fratura distal a inserção do PR → antebraço pronado - Fraturas do terço proximal → antebraço supinado Evita que os mm. supinadores exerçam mais força e desviem a fratura
39
Fratura dos ossos do antebraço pediátrico Qual a manobra de redução para fraturas isoladas da ulna?
Manobra de Blount Força em valgo no foco de fratura e com o polegar aplica-se uma força no fragmento distal de ulnar para radial para reduzir o fragmento
40
Fratura do rádio distal em crianças Nas fraturas irredutíveis, com deslocamento volar da extremidade distal do antebraço, pode ocorrer interposição de quais estruturas?
Periósteo dorsal e/ou tendões extensores