Genética Flashcards

(46 cards)

1
Q

Classifique os defeitos congênitos quanto à FISIOLOGIA.

A
  • Malformação
  • Deformação
  • Disrupção ou perturbação
  • Displasia
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Q

O que é malformação congênita?

A

É um defeito MORFOLÓGICO primário em um órgão ou parte do corpo resultante de um processo de DESENVOLVIMENTO INTRINSECAMENTE ANORMAL.

“programação genética já estava errada > malformação”

ex: fenda labial, polidactilia, micrognatia

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3
Q

O que é deformação?

A

É uma alteração na forma, na posição ou na parte do corpo, formada por FORÇAS MECÂNICAS.

ex: ausência de líquido amniótico, miomas

“pé tá torto, mas ele ainda se forma”

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4
Q

Disrupção ou perturbação?

A
  • Perturbação ou ruptura

É um defeito MORFOLÓGICO de um órgão, parte de um órgão ou de uma região maior, resultante de PERTURBAÇÃO EXTRÍNSECA ou de interferência, em um processo de desenvolvimento que era originalmente normal (interferência durante processo embriológico normal)

Ex: radiação, doenças infecciosas, teratológicos (talidomida, álcool), gemelar, BRIDA AMNIÓTICA (interrompe fluxo vascular&raquo_space; não tem desenvolvimento do membro)

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5
Q

Displasia?

A

É um defeito primário que envolve a organização anormal de células em um tecido.

Ex: hemangioma (pode ser plano ou cavernoso), displasia ectodérmica

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6
Q

Classifique os defeitos congênitos quanto à MORFOGÊNESE.

A
  • Agenesia: ausência de parte do corpo (tecido primordial ausente)
  • Aplasia: ausência de parte de corpo também, porem o tecido primordial estava presente, apenas não se desenvolveu
  • Atrofia: diminuição de um tecido ou órgão normalmente desenvolvido, devido à redução do tamanho e/ou número de células
  • Hipo/hipertrofia: diminuição ou aumento do TAMANHO das células, órgão ou tecido
    ex: lipodistrofia de Berardinelli (criança musculosa) - diminuição do tecido adiposo
  • Hipo/hiperplasia: sub ou super desenvolvimento de um organismo, órgão ou tecido, por diminuição ou aumento do NÚMERO de suas células
    ex: Sd de Turner (menina com pezinhos inchados - alerta)
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7
Q

Doenças cromossômicas:

A
  • causadas pela perda ou ganho de cromossomos inteiros (numéricos) ou parte deles (estruturais)
  • resultam em haploinsuficiência ou superexpressão
  • envolvem muitos genes; é um problema de “dose do material genético” e os riscos variam conforme a alteração
    ex:
  • Down: atraso no DNPM e HIPOTONIA, além da DI
  • Cri-du-chat
  • Turner: mãe chega referindo baixa estatura e atraso feminino (lembrar do pescoço alado - higroma cístico)
  • sd da del(22q11.2) e sd Wolf-Hirschhorn
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8
Q

Doenças monogênicas ou gênicas:

A
  • mutações patogênicas em UM GENE (individual, nuclear ou mitocondrial - padrão de herança específico, geralmente mendeliano)
    ex:
  • Displasia tanatofórica (autossômica dominante)
  • Albinismo (autossômico recessivo)
  • Acondroplasia: redução de membros e falanges (2º, 3º e 4º são de tamanhos parecidos - MÃO EM TRIDENTE); autossômico recessivo
  • Sd de Marfan: alto, sem tecido adiposo, aracnodactilia (autossômico dominante)
  • Neurofibromatose: manchas café com leite, pode surgir e comprometer nervos, acometendo inclusive bainha; autossômico dominante

OBS**: nanismo acondroplásico, Sd de Marfan e neurofibromatose são mais frequentes quando a idade do PAI é mais avançada (+40 anos)

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9
Q

Doenças multifatoriais:

A
  • herança complexa
  • causadas pela interação de vários genes (variantes de predisposição em efeito aditivo) com o ambiente, que tem participação fundamental na expressão dos sintomas
  • predisposição genética: revólver; ambiente: bala
  • riscos empíricos: não seguem padrões clássicos nem mendelianos

ex: DM, fissuras de lábio e palato, defeitos de fechamento do tubo

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10
Q

Doenças somáticas:

A
  • causadas pela alteração de um único gene ou mais, contudo, em indivíduos constitucionalmente normais, que sofrem mutações nas células somáticas
  • ambiente tem participação ativa: vírus, radiação, agentes químicos
  • ex: câncer, envelhecimento celular, hipomelanose de Ito, sd de Proteus
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11
Q

Explique o que é síndrome, sequência e complexo (ou associação). Dê exemplos.

A

Síndrome: conjunto de sinais clínicos que aparecem no indivíduo. São características INDEPENDENTES entre si, mas derivadas da mesma causa
- ex: Sd. de Down (fissura oblíqua mais pra cima, cardiopatia congênita, DI)

Sequência: conjunto de sinais DEPENDENTES entre si, desencadeados a partir de uma alteração inicial
- ex: Sequência de Pierre Robin: fissura de lábio e palato

Complexo/Associação: grupo de sinais clínicos não relacionados, mas que aparecem juntos
- ex: Complexo de Charge, Complexo de Vater

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12
Q

Quais são as trissomias compatíveis com a vida?

A

13, 18 e 21

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13
Q

Indivíduos com alterações cromossômicas por mosaicismo possuem quadros mais leves sempre. Verdadeiro ou falso? Por quê?

A

Falso.
É impossível saber com exatidão a concentração de células afetadas em determinado tecido, visto que é variável por região. Assim, não dá para saber como vai ser o comprometimento, por exemplo, do cérebro, dos olhos etc.

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14
Q

Trissomia do 18

A
  • Sd de Edwards
  • 47, XX, +18 (ou XY)
  • Neném PIG, com ou sem fissura de palato, retromicrognatia, hipertricose de fronte e dorso, SOBREPOSIÇÃO DE 2º E 5º QUIRODÁCTILO SOBRE 3º E 4º (perdem com o tempo: nascem hipertônicos e vão ficando hipo), PÉ EM CADEIRA DE BALANÇO (calcâneo mais proeminente, hálux mais dorsofletido)
  • DI acentuada, morte precoce
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15
Q

Trissomia do 13

A
  • Sd de Patau
  • 47, XY,+13 (ou XX)
  • cromossomo 13 é maior que 18 (fenótipo mais acentuado): fácies mais grosseiras, fissuras (até arrinia), polidactilia, defeitos múltiplos de órgãos internos
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16
Q

Trissomia do 8

A
  • 47,XX,+8 (ou XY)

- Ptose, alteração de dígitos e sulcos pronunciados (palmar e plantar)

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17
Q

Deleção do 5p

A
  • Sd de Cri-du-chat
  • 46,XX,del(5p)
  • “sd do miado de gato”: estenose laríngea: choro arrastado que se assemelha ao miado
  • hipertelorismo ocular, epicanto, narina antevertida, DI avançada
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18
Q

Deleção do 4p

A
  • Sd de Wolf-Hirschhorn
  • 46,XXdel(4p) - ou XY
  • Hipertelorismo mais pronunciado, pavilhão auricular mais reto, nariz de ponte alta, boca em carpa, DI
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19
Q

Sd de Klinefelter

A
  • 47,XXY
  • alto, genitália menor (testículos menores ou não funcionantes > oligospermia, anospermia), ginecomastia, pilificação rala e triangular (padrão é losangular em homem)
20
Q

Monossomia do X (Turner)

A
  • 45,X
  • pescoço alado, tórax em barril, não encosta cotovelo em corpo, pouca pilificação, imaturidade de útero e ovário, atraso das características secundárias (não produz estrogênio; principal queixa)
  • DEFEITO DE ORIGEM PATERNA E NÃO ESTÁ RELACIONADO COM IDADE!
21
Q

Trissomia do 21

A
  • Sd de Down
  • clínica: ADNPM + comprometimento intelectual + HIPOTONIA MUSCULAR

obs: hipotonia: iniciar estimulação precoce (plasticidade neuronal): fisio, fono, TO
obs2: cardiopatia congênita: principal limitante

NÃO EXISTE GRAU PARA SD. DE DOWN

> > prognóstico depende: estimulação + material genético + ambiente + suporte familiar

22
Q

O que é a translocação robertsoniana? Explique com exemplo

A

Envolve acrossômicos (grupo D: 13, 14 e 15 - e G: 21 e 22): os seus braços curtos são muito pequenos > durante a gametogênese, pode ocorrer perda de uma região de cima, quebrando perto do centrômero > ocorre junção dos braços longos, e o braço curto é perdido > novo cromossomo.

Ex: homem tem essa translocação e produz gametas com: nenhuma cópia do 21 ou com o 21 translocado (“novo 21”). Se a mulher normal (ou seja, produz gametas com uma cópia do seu 21) for fecundada com espermatozoide “vazio” do homem, não há formação do feto, pois monossomia do 21 é incompatível com a vida. Mas se for fecundada com espermatozoide que contém o translocado, o filho apresentará trissomia do 21 por translocação 21,21 > 47, XY, t(21,21).

obs: 100% da prole desse casal apresentará Sd de Down (considerando apenas os nascidos vivos).

23
Q

Sobre padrões de herança clássicos, HAD e HAR:

A

1- Herança Autossômica Dominante: acondroplasia (em homozigose, é letal), Sd de Marfan, Sd de Noonan, neurofibromatose.
obs: HAD com penetrância incompleta: retinose pigmentar do tipo 11.

2- Herança autossômica Recessiva: fenilcetonúria, deficiência da 21-hidroxilase (hiperplasia adrenal congênita)
obs: maioria dos erros inatos do metabolismo!!!

24
Q

Como reconhecer?
1- HDLX
2- HRLX

A

1- Herança dominante ligada ao X: homem afetado não passa para filho homem, mas todas as filhas mulheres são afetadas; mulher afetada tem filhos e filhas afetadas (50% de risco)
obs: raquitismo hipofosfatêmico

2- Herança recessiva ligada ao X: homens afetados filhos de mulher não afeta (mas portadora); as filhas podem ser apenas portadoras
obs: hemofilia, distrofia muscular de Duchene

25
Sobre herança mitocondrial:
- é um tipo não clássico de herança - como consequência pode ter: perda de produção energética para células, envelhecimento, encefalomiopatias - heredograma: mãe afetada + todos os filhos afetados - Ex: LHON: neuropatia óptica hereditária de Leber: perda aguda/subaguda da visão
26
Explique o imprinting genômico e dê exemplos desse padrão de herança não clássico
No genótipo, há regiões que foram metiladas, durante a meiose, de maneira específica, e que são oriundas de cada genitor, ou seja, são "marcas" do pai ou da mãe, em que só a região herdada por um deles pode ser expressa; caso contrário, há doença genética!! ex: Sd de Angelman e Sd de Prader Willi - deleção 15q
27
Fale sobre as síndromes de Angelman e Prader Willi
1- Sd de AngelMAN (mãe): deleção do braço longo do 15. - clínica: DI, epilepsia, boca muito grande, dentes anormais, crises paroxicísticas do riso (é o que mais chama atenção) 2- Sd de Prader (father) Willi: deleção do braço longo do 15. - HIPOTONIA!!!! - diâmetro biparietal reduzido, fixação por água - principal sd que causa obesidade infantil associada a DI: centro da fome fica desregulado
28
Sobre a dissomia uniparental
é uma herança em que 2 cromossomos são oriundos de um mesmo genitor!! tb posso ter Sd de angelman e de prader willi
29
As síndromes de Angelman e Prader Willi podem ser resultados de:
1- Erros no imprinting genômico: uma região que não era para ter sido metilada e era para expressar uma determinada característica do pai, por exemplo, foi metilada. Assim, não será transcrita. Desse modo, não terei esse cluster expresso nem pela mãe, nem pelo pai. 2- Deleção de 15q 3- Dissomia uniparental: o filho recebe duas cópias do mesmo genitor - angelman: recebe duas cópias do pai - prader willi: recebe duas cópias da mãe
30
Sd de microdeleções ou microduplicações. Dê exemplos
- crossing over desigual, resultando em áreas duplicadas ou deletadas - é proporcional ao tamanho da deleção ou adição ex: 1- sd de Williams-Beuren: deleção do gene da elastina; são muito simpáticos, eloquentes (lembrar do edema periorbital e DI) 2- sd de Digeorge
31
Fale sobre o padrão de herança: repetição de trinucleotídeos
- é o aumento exacerbado da repetição de trincas na replicação do DNA (meiose), por pareamento desigual, o qual aumenta o crossing over naquela região, aumentando o seu tamanho. Assim, aumenta-se o número de trinucleotídeos, gerando instabilidade. - a mutação tende a piorar nas gerações seguintes, com fenótipos cada vez mais acentuados >> antecipação genética - gravidade e idade de início dependem do número de repetições ex: 1- Sd do X frágil - acomete mais homens (principal causa de DI) - dos pré-mutados: mulheres sofrem com falência ovaria e menopausa precoces e homens com ataxia e tremores - mutação (+200): metilação e bloqueio da transcrição do gene - DI e alterações do comportamento (principal síndrome causa de autismo em homens) 2- Coreia de Hutington: tardio (+40) - MOV INVOLUNTÁRIOS (coreia) + DEMÊNCIA!!!
32
Mosaicismo gonadal
é um dos tipos de herança não clássica!! - duas ou mais linhagens celulares restritas à gonada do indivíduo - heredograma mostra indivíduos afetados por doenças não herdadas (pais não manifestam) - penso em mosaicismo quando o 2º filho é afetado!! - o risco depende do percentual de células afetadas
33
Sobre herança poligênica:
- maioria das doenças apresenta herança poligênica - são genes com alterações polimórficas que, interagindo com outros genes, resultam em uma determinada característica (efeito aditivo) - úlcera péptica, câncer, diabetes, obesidade, alzheimer - alta frequência na pop, predisposição familiar grande, não segue padrão mendeliano e seus riscos são empíricos obs: defeitos no fechamento do tubo neural: pool de genes + ácido fólico
34
V ou F: 1- A diferenciação da genitália externa começa a partir da 7ª semana de gestação 2- No derivado klinefelteriano (mais de 3X), quanto maior o número de X, maior o acometimento cognitivo 3- O paciente com derivação klinefelteriana não apresenta clínica característica 4- Toda paciente com Sd. de Turner recebe indicação para retirada de gônadas 5- A sd de Turner não pode ser "reconhecida" logo no período neonatal
1- V 2- V 3- F: apresenta normalmente fusão radioulnar (não consegue estender o cotovelo) 4- F: só é indicativo de retirada quando é Sd de Turner com fragmento de Y pelo risco de tumoração 5- F: os bebês com Turner podem apresentar pés e mãos muito edemaciadas
35
DDS que não apresentam genitália ambígua:
- disgenesia gonadal de cromossomo sexual 1- Turner (genitália é feminina) 2- Klinefelter (genitália é masculina) 3- Disgenesia gonadal pura por i(Xp): tem 3x o braço curto do X > gônada anormal!! (genitália é feminina) Tecidos gonadais não funcionam!!!
36
Na disgenesia gonadal mista:
a maioria apresenta cariótipo: 45X, 46XY - genitália externa variável: de um lado ovário em fita (típico de Turner), do outro, testículos hipodesenvolvidos (disgenéticos) - ambiguidade de genitália + infertilidade!!! (não produz spz nem folículos ovarianos; diferentemente dos hermafroditas)
37
Fale sobre: a) DDS 46, XY ou "mulher XY" b) DDS 46,XX ou "homem XX" c) DDS ovotesticular, "hermafrodita"
a) 46XY no cariótipo, mas com ovário - testículos disgenéticos - risco de gonadoblastoma!!! - mutações no gene SRY (15%) ou em outro gene b) 46XX no cariótipo mas com testículos > DDS testicular! - testículos pequenos, ginecomastia, anospermia - SRY translocado para X (erro de combinação) ou não tem SRY c) maioria é XX - tecidos testicular e ovariano FUNCIONANTES (diferente da disgenesia gonadal mista)
38
DDS 46,XX com ovário ("pseudo hermafrodita") | dica: hiperplasia adrenal congênita e sd da hérnia uterina inguinal
- genitália ambígua ou masculina a) Hiperplasia adrenal congênita: deficiência da 21-hidroxilase; causa mais frequente de genitália ambígua!!; é recessiva - adrenal não produz corretamente seus produtos pela falta dessa enzima > feedback negativo > aumenta o colesterol entrando > não adianta nada > aumento da adrenal - menina virilizada: a via interrompida é desviada para tentar dar conta daquele colesterol todo que entrou > produção de testosterona b) Sd da hérnia uterina inguinal: homem com queixa de hérnia inguinal, mas é um útero!! - durante desenvolvimento embrionário, para ter ductos de Wolff, é preciso inibir o crescimento do mulleriano (mulher, formação útero), pelo hormônio antimulleriano. Se esse hormônio não for produzido na hora correta ou então for, mas não tiver o receptor específico para ele, há desenvolvimento dos ductos mullerianos e então forma-se o útero!!
39
DDS 46,XY com testículo ("pseudo hermafrodita")
- genitália com virilização incompleta ou feminina - Sd da insensibilidade androgênica: recessiva ligada ao X; se for total insensivel, "menina" por fora; se for parcial, LUBS tem tecido testicular (parece hérnia inguinal) > deve ser retirado pelo risco de tumor!!
40
Quais as indicações para a procura de defeitos congênitos e/ou doenças genéticas (dx pré-natal e pré-implantacional)?
- consanguinidade, abortos ou natimortos, pais ou parentes próximos com DI de causa monogênica ou cromossômica (desconhecido), mãe infectada (CMV, rubéola, parvovirose, toxo), exposição a teratógenos, grupo de risco (etnias, Ashkenazim, Amish etc), TRANSLUCÊNCIA NUCAL AUMENTADA no US, triagem sugestiva de alteração cromossômica
41
Quais são os métodos não invasivos de Dx pré-natal?
1- US (inócuo para o concepto) - desde a 11ª semana, vasculha detalhes anatômicos, é guia para métodos invasivos - nº e localização de embriões, IG, malformações, cresc IU, TRANSLUCÊNCIA NUCAL (Down, melhor rastreio >> maior que 2,5m é +) 2- Rastreio bioquímico (soro materno) 3- Análise do DNA fetal na circulação materna: fragmentos de trofoblastos que sofreram apoptose; anomalias cromossômicas, gênicas, infectocontagiosas 4- Análise do RNA fetal na circulação materna
42
Qual é a triagem do primeiro e segundo trimestre quanto a rastreio bioquímico pelo soro materno?
1- Triagem do primeiro trimestre: translucência nucal, PAPP-A e beta HCG 2- Triagem do segundo trimestre: faz os 4 marcadores: alfa-fetoproteína; beta HCG, estriol não conjugado e inibina A
43
Sobre o rastreio bioquímico do leite materno, podemos encontrar:
a) 10-13ª semana: fazemos rastreio PAPP-A (baixa em Down) b) 10-22ª semana: beta HCG (alto em Down) c) 14-22ª semana: - alfa-fetoproteína e estriol não conjugado estarão baixas em Down - inibina A estará alta em Down d) a partir da 15ª semana, alfa-fetoproteína vai estar alta em defeitos de fechamento do tubo neural
44
Quais são os métodos invasivos para dx pré-natal?
Amniocentese, cordocentese, biópsia de vilosidades coriônicas (começo, até 3 meses), fetoscopia
45
Entre os exames de dx pré-implantacional, temos:
- Fertilização in vitro - biópsia de blastômero (FISH p/ ver down, patau, edwards e doenças dos cromossomos sexuais) - biópsia de 2º corpúsculo polar
46
O que é aconselhamento genético e quais são os objetivos principais?
É a comunicação que visa fornecer todas as informações disponíveis sobre um problema genético (ocorrido ou possibilidade) Objetivos: 1- fornecer informações atualizadas sobre o problema 2- fornecer risco, ocorrência e recorrência de doenças genéticas 3- Dar suporte e apoio à família (não é psicoterapia)