Genética: prova somativa Flashcards

1
Q

Síndrome de Lawrence Moon: Pleiotropia.

A

Mutações BBS5 ou MKKS, Obesidade, deficiência do desenvolvimento mental, polidactilia.

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2
Q

Pleiotropia.

A

Um gene produz múltiplos fenótipos diferentes em diferentes sistemas.

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3
Q

Penetrância.

A

Capacidade do genético se expressar fenotipicamente.

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4
Q

Doença de penetrância completa.

A

Fibrose cística.

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5
Q

Expressividade.

A

Expressão do fenótipo pode alterara para a mesma doença.

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6
Q

Consulante.

A

Quem buscou o aconselhamento genético.

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7
Q

Probando.

A

Indivíduo estudado.

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8
Q

Exemplo expressão mendeliana codominante.

A

Sistema ABO.

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9
Q

Herança autossômica recessiva.

A

Homens e mulheres afetados, ocorrência em uma única geração – irmandade do probando.

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10
Q

Diferença entre homozigoto verdadeiro e heterozigoto completo.

A

Nível molecular os difere. No homozigoto verdadeiro, o gene está mutado nos dois alelos e nos mesmos locus, causando dois proteínas disfuncionais e a doença. Já no heterozigoto composto, apenas um alelo está mutado no determinado locus mas o outro tem uma outra mutação que se soma e causa a mesma doença do homozigoto.

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11
Q

Acondroplasia.

A

Exemplo de dominância incompleta, mutação no gene FGR3. A presença de dois alelos mutantes indica maior gravidade.

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12
Q

Ectrodactilia das mãos e pés.

A

Penetrância de 70%, fenda das mãos e dos pés.

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13
Q

Neurofibromatose tipo 1.

A

Penetrância depende da idade, gene NF1, expressividade varia na mesma família.

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14
Q

Hemofilia A. Ligada ao X.

A

Deficiência do dator VIII: Proteína cascata da coagulação.

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15
Q

Hemizigose.

A

O indivíduo possui apenas o alelo com a doença. X ou Y.

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16
Q

Mosaicismo.

A

Duas linhagens celulares no mesmo indivíduo.

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17
Q

Mosaicismo placentário.

A

Mutação nos tecidos extraembrionários.

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18
Q

Mosaicismo somático.

A

Presente nos tecidos embrionários mas não nos gametas.

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19
Q

Mosaicismo germinativo.

A

Restrito às linhagens que dão origem aos gametas.

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20
Q

Mosaicismo em ambas linhagens germinativas e somáticas.

A

Segmentar: afeta apenas uma parte do corpo. Mutação após a fecundação.

Germinativo: pais não portadores afetados.

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21
Q

Paraganglioma tipo 1.

A

Doença com imprinting materno. Mutação no gene paterno que é expresso.

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22
Q

Mutação muda com expansão instável de geração em geração.

A

Erros de pareamento ou de replicação causa as expansões da mutação.

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23
Q

Doença de Hungtington.

A

Exemplo de repetição no gene CAG. Muita glutamina no HD.
De 9 a 35 repetições é normal.
A partir de 40 repetições, os indivíduos são afetados.
Padrão autossômico dominante com antecipação.

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24
Q

Antecipação.

A

Quanto mais repetições do gene, mais precocemente os sintomas aparecem.

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25
Q

Síndrome do X frágil.

A

Região 5´UTR não traduzida do gene FMR1.
Expansão CGC.
Penetrância de 50 a 60% em mulheres.

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26
Q

Genoma mitocondrial x nuclear.

A

37 genes. 2 RNA ribossomal. 22 TRNA.

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27
Q

Todas as mutações no genoma mitocondrial geram:

A

Pleiotropia (afeta muitos tecidos).

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28
Q

DNA mitocondrial não possui…

A

Íntrons.

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29
Q

Mutação somática patogênica no DNA mitocondrial exemplo.

A

Neuropatia óptica hereditária de Léber. Homem não transmite, a doença é materna.

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30
Q

Segregação replicativa do mtDNA.

A

Ocorre na multiplicação celular. Pode haver células com muita mitocôndria mutantes e outras com muita normal.
A segregação é aleatória.

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31
Q

Homoplasmia.

A

Todas as mitocôndrias de uma célula possuem genoma quer mutado quer normal.

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32
Q

Heteroplasmia.

A

A célula ou tecido contém ambos genomas mitocondriais, normais e mutados.

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33
Q

Heterogeneidade alélica.

A

Mutações diferentes em um gene podem causar um mesmo fenótipo.

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34
Q

Heterogeneidade de locus.

A

Mutações em genes diferentes podem causar o mesmo fenótipo.

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35
Q

Heterogeneidade clínica.

A

Diferentes mutações em um gene podem resultar em fenótipos distintos.

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36
Q

Distúrbios multifatoriais.

A

Mais de um fator influencia para que haja a doença.
Interações gene-gene e gene-ambiente.

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37
Q

Caractér qualitativo de uma doença.

A

Envolve o entendimento se o indivíduo tem ou não a doença, se está presente ou ausente.

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38
Q

Caratér quantitativo de uma doença.

A

Mensuráveis, valores de referência e variância.

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39
Q

Compartilhamento de alelos entre familiares.

A

Quanto mais comum o parentesco, mais alelos em comum.

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40
Q

Agregação familiar.

A

O probando vai sempre ter um grande número de parentes afetados quando comparado com a população geral.

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41
Q

Razão de risco relativo. R

A

Taxa de risco relativo: prevalência da doença nos parentes do afetado : prevalência da doença na população geral.

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42
Q

Razão de risco relativo maior que 1.

A

Indica que o parente tem risco maior de desenvolver a doença.

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43
Q

Herdabilidade.

A

Relacionada a variância.

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44
Q

Correlação familiar.

A

Baseado no valor de R.

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45
Q

Gêmeos monozigóticos.

A

Mesma característica genética e ambiental.

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46
Q

Gêmeos dizigóticos.

A

Apenas mesma característica ambiental.

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47
Q

100% concordância em gêmeos MZ.

A

Mendeliana.

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48
Q

< 100% concordância em gêmeos MZ.

A

Multifatorial.

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49
Q

Concordância transtorno bipolar.

A

MZ: 40 – 60%
DZ: 4 – 8%

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50
Q

Genes modificadores nos distúrbios mendelianos.

A

Fibrose cística. Monogênico, mutação no CFTR. Outros genes implicam na gravidade da doença, como o MBL2.

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51
Q

CFTR.

A

Fibrose Cística.

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52
Q

Herança digênica.

A

Efeito aditivo de dois ou mais loci. Exemplo: Retinite pigmentosa.

Para que o indivíduo tenha a doença, ele precisa ter uma mutação nas duas.

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53
Q

Interações gene-ambiente na trombose venosa.

A

TV Cerebral idiopática: coágulos no SNC, uso de contraceptivos combinado com mutações no gene protrombina.

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54
Q

Diabetes Melitus tipo 1.

A

MHC Cromossomo 6.
C MZ = 40%, DZ=5% (Fator genético importante).

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55
Q

Como tratar um distúrbio relacionado a perda de função?

A

Substituição da proteína defeituosa, melhoramento de sua função ou minimização das consequências.

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56
Q

EIIN.

A

Alterações que promoveram interrupção de um via metabólica. Chamados erros inatos do metabolismo.

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57
Q

Número de condições EIIN com tratamento em 2008.

A
  1. Outras 27 com melhora parcial.
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58
Q

Fatores desafiadores do tratamento de doenças genéticas.

A

Gene não identificado ou patogênese não compreendida.
Desafio dos alelos dominantes negativos.
Dano fetal pré-diagnóstico.
Fenótipos severos são mais susceptíveis à intervenção.

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59
Q

Avaliação do tratamento longo prazo PKU.

A

Aparecimento de manifestações clínicas como distúrbios de aprendizado.

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60
Q

Avaliação do tratamento a longo praxo retinoblastoma.

A

Problemas inesperados em outros tecidos, como o surgimento de tumores em outros tecidos que não na retina.

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61
Q

Heterogeneidade genética e o tratamento de doenças genéticas.

A

Heterogeneidade alélica: alguns alelos produzem proteína residual. (Pku clássica x não-clássica).

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62
Q

Tratamento através da manipulação do metabolismo.

A

PKA(falta de enzima): redução do substrato (fenilalanina).
Hipotiroidismo: reposição hormonal.

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63
Q

Terapia nutricional em EIM.

A

Estratégia muito utilizada, documento científico da SBP.

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64
Q

Tratamento distrofia muscular de Duchenne.

A

TRANSIARMA (ATALUREN) que permite o reconhecimento do PTC (Códon de parada prematura que leva á mutação nonsense).

  • tRNA cognato continue lendo a proteína.
    Proteína formada não é igual, mas é semelhante.
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65
Q

Como corrigir um enovelamento de proteínas inadequado na Fibrose cística.

A

Uso de chaperonas especializadas.

LUMACAFTOR (VX-809):
Estabiliza a proteína CFTR mutante
Estabiliza a proteína dos canais de cloro.

Associado ao IVACAFTOR ORKAMBI
Pacientes acima de 6 anos e adultos homozigotos.

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66
Q

Tratamento por aumento da função de enzimas mutantes como na homocistinuúria.

A

PIRIDOXAL FOSFATO (derivado da vit B6) é o cofator. Auentando a disponibilidade do cofator, aumenta-se a possibilidade da coenzima se ligar ao cofator.

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67
Q

Tratamento por aumento da proteína na hemofilia A.

A

Reposição de porteína extracelular através da infusão de plasma.

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68
Q

Aumento da expressão gênica a partir de locus selvagem ou mutante no tratamento de angiodema hereditário.

A

Aumento de mRNA transcrito relacionada com o locus selvagem ou mutante, em que a proteína mutante tem função residual.

Doença autossômica dominante com mutação no gene C1-INH

DANAZOL (ANDRÓGENO) que aumenta a quantidade de mRNA C1-IHN.

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69
Q

Aumento da expressão gÊnica a partir de um locus não afetado no tratamento de anemia falciforme e beta talassemia.

A

Aumenta a expressão de um gene normal que compensa o efeito da mutação.

DECITABINA que inibe a metilação do gene da gama-globina, levando ao aumento da abundância de Hb fetal. (alfa e gama)

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70
Q

Hemoglobina fetal.

A

Alfa e gama.

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71
Q

Redução da expressão de um produto de um gene mutante dominante.

A

Uso de RNA de interferência que reduz a expressão do gene mutante, media a degradação de um alvo específico de RNA.

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72
Q

Indução de salto de éxon.

A

Exlusão de um éxon do pré-RNA, fornecendo benefício terapêutico em caso de polupeptídeo resultante com função suficiente.

OAS: Oligonucleotídeos antisenso – moléculas sintéticas de fita simples que hibridizam com sequências específicas no pré-mrna.

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73
Q

Edição gênica: Endonuclease.

A

Reconhece a sequência específica do genoma (Ex: mutação missense).

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74
Q

Edição gênica: Domínio nuclease.

A

Quebra a fita dupla.

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75
Q

Edição gênica: RDH.

A

Reparo direcionado por homologia.

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76
Q

Edição gênica etapas:

A

Endonuclease
Domínio nuclease
RDH
Molde de RDH
CRISPR CAS 9

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77
Q

Transplante de células-tronco.

A

CTH Células-tronco hematocitopoiéticas. Ex: armazenamento lisossômico.

Pele
Córnea.

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78
Q

Terapia gênica.

A

Introdução de cópias funcionais do gene mediada por vetores virais (retrovírus, adenoassociados e adenovírus).

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79
Q

Riscos da terapia gênica.

A

Resposta adversa ao vetor.
Mutagênse de inserção causando malignidade.
Inativação deum gene essencial.

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80
Q

Tratamento AME Atrofia Muscular Espinhal.

A

Doença autossômica recessiva
SMN1 (5q13.2).

Cura: ZOLGENSMA (Medicamento mais caro do mundo, terapia gênica, vetor carregando um Cdna do gene, fazendo com que o indivíduo passe a produzir uma proteína eficiente.

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81
Q

V OU F:

Em um mesmo tumor, podem ocorrer mais de um tipo de alteração genômica, já que vparias mutações estarão acontecendo.

A

V

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82
Q

Dois tipos de invasão da célula cancerígena.

A

Local ou mestástase.

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83
Q

Órgão responsável por mapear as mutações que levam ao aparecimento de cânceres.

A

Atlas do Genoma do Câncer.

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84
Q

Câncer definição.

A

Alteração no genoma que leva a uma multiplicação desordenada de células tumorais.

85
Q

Câncer: mutações passageiras.

A

Ocorreram à medida que a neoplasia progredia, mas não causa neoplasia. Pode desaparecer.

86
Q

Câncer: genes condutores.

A

Provocam o desenvolvimento ou profressão do tumor.

87
Q

Leucemia Mielóide Crônica.

A

Tranlocação do gene BCR0ABL.

88
Q

Categorias funcionais dos genes condutores.

A

Proto-oncogenes oncogenes ativados.
Genes supressores de tumor (TSG).

89
Q

TSG.

A

Tumor supressor genes.

90
Q

O que significa que, por mais que dominante, a penetrância da ativação do proto-oncogene não é completa.

A

Não é porque o indivíduo tem determinado oncogene ativado que ele orá desenvolver o câncer.

91
Q

V ou F.

Mutação em TSG são mais comuns que as do oncogenes.

A

V

92
Q

Dois eventos que levam à inativação do TSG no câncer.

A

Mendeliana (herditária) e esporádica.

93
Q

Predisposição aumentada de leucemia em síndrome de down.

A

10 a 20 vezes mais risco de desenvolver devido a uma amplificação gênica.

94
Q

Características do câncer hereditário.

A

Múltiplos indivíduos afetados em uma família.
Idade de manifestação precoce.
Bilateral (todas as células possuem a mutação germinativa).

95
Q

Síndromes de Câncer Hereditário. Adenomatose endócrina múltipla do tipo 2 MEN2.

A

Autossômica dominante, penetrância incompleta.
Alta incidência de carcinoma medular da tireóide.
Mutações no protooncogene RET Cromossomo 10.

96
Q

Mecanismos que provocam a perda de heterozigosidade em uma mutação germinativa herdada.

A
  • Silenciamento epigenético (sem alteraçãod e DNA).
  • Mutação
  • Recombinação somática (RB1 sem função).
    Perda e duplicação (perda do cromossomo funcional e manutenção do cromossomo alterado.
97
Q

Tipos de alterações que levam ao câncer.

A
  • Genéticas hereditárias: herdadas dos pais, 5 a 10% dos casos de câncer.
    Genéticas adquiridas: ao longo de toda a vida, maioria dos casos de câncer. Fatores ambientais: alimentação, tabagismo, vírus…
98
Q

Câncer em famílias.

A

Incidência aumentada com a herança de um gene mutante de alta penetrância (por mais que incompleta).

99
Q

Quantos genes diferentes que levam a risco elevado de câncer são conhecidos.

A

100.

100
Q

Distúrbios que levam à predisposição aumentada de desenvolvimento de câncer.

A

Sindrome de Down (10 a 20 vezes maior o risco de desenvolver leucemia devido a uma amplificação gênica.

101
Q

Característica do câncer hereditário.

A
  • Múltiplos indivíduos afetados em uma só família.
  • Idade de manifestação é mais precoce (predisposição maior).
    Bilateral (todas as células possuem a mutação germinativas).
102
Q

Oncogenes ativados em síndromes de câncer hereditário.

A

Proto-oncogenes: genes quando ativados ou duperexpressos.

103
Q

Adenomatose endócrina múltipla do tipo 2 (MEN2).

A
  • Autossômica dominante (sem penetrância completa).
  • Carcinoma medular na tireóide.
  • Mutações no proto-oncogene RET (cromossomo 10). Presentes em 99% casos de MEN2.
  • Produto do proto-oncogene RET é a proteína Ret: transdução de sinais de crescimento e deiferenciação em diversos tecidos.
104
Q

Retinoblastoma.

A
  • Mutação no locus RB1.
  • Produto do rb1 é a fosfoproteína que regula a entrada da célula na fase S do ciclo celular.
  • Retinoblastoma hereditário: 40% dos casos (indivíduo heterozigoto para a mutação germinativa no TSG + segundo evento somático que inativa os outros alelos).
  • Esporádico: inativação resulta de dois ementos somáticos.
    Teste do olhinho.
105
Q

Fase S do ciclo celular.

A

Intérfase, entre G1 e G2. Promove a duplicação do material genético.

106
Q

Câncer de mama familiar devido a mutações em BRCA1 e BRCA2.

A
  • Predisposição mendeliana (3-5% casos).
  • Mutações TSG BRCA1 e 2
  • Herança dominante com alta penetrância: aumenta o risco de 4 a 7 vezes em mulheres.
    Aumenta o risco de câncer de ovário e trompas.
107
Q

TSG BRCA1 (Câncer de mama localização).

A

Cromossomo 17 q21.

108
Q

TSG BRCA 2 (Câncer de mama localização).

A

Cromossomo 13 q12-13.

109
Q

V ou F.

A presença de um alelo alterado não destina o indivíduo a ter a doença.

A

V

Ele precisa de adquirir uma mutação somática no outro alelo.

110
Q

Outros fatores que levam ao desenvolvimento de câncer de mama.

A
  • Comportamentos ambientais: obesidade e sobrepeso depois da menopausa, sedentarismo, bebida alcóolica, radiaç~oes.
  • Menarca precoce.
  • Não ter filhos.
  • Primeira gravidez após os 30 anos.
  • Não amamentar.
  • Parar de menstruar após os 55 anos.
    Reposição hormonal pós menopausa por mais de 40 anos.
111
Q

Como são feitos os testes para mutações germinativas que causam câncer hereditário.

A

Sequenciamento

112
Q

Câncer esporádico.

A

Ativação de oncogenes por mutações pontuais.

113
Q

Diferença oncogenes e proto-oncogenes.

A

Proto-oncogene promove a multiplicação celular.
Oncogene: promove a multiplicação sem controle da célula.

Ativação do proto-oncogene

114
Q

Ativação de oncogenes por mutações pontuais.

A

Gene RAS (proto-oncogene) mutado ativa o oncogene.

115
Q

Ativação de oncogenes por translocação cromossômica.

A

Mutação subcromossômica.
Translocação que une os genes BCR (Cromossomo 22) e ABL1 (Cromossomo 9 e leva ao desenvolvimento de leucemia mielóide crônica ou leucemia linfoblásctica aguda.

116
Q

Perda do TSG no câncer esporádico.

A

Gene TP53
Ocorre na síndrome de Li-Fraumeni (síndrome familiar rara).

117
Q

Li-Fraumeni (síndrome familiar rara).

A

Leva ao desenvolvimento de tumores raros de início precoce.

118
Q

Gene RB1.

A

Mutado no retinoblastoma e no câncer de mama.

119
Q

Aplicação da genômica para individualizar a terapia no câncer.

A
  • Pefil de expressão: microarranjo
  • Clustering (análise de agrupamento de dados).
120
Q

Passos aconselhamento genético.

A
  • Avaliação da história natural da doença
  • Determinação do risco da deonça para outros membros da família
  • Avaliação clínica
    Realizar ou não o aconselhamento.
121
Q

História familiar na avaliação de risco.

A

Quanto mais parentes de primeiro grau alguém tem com um traço complexo e quanto mais cedo na vida a doença ocorre em um membro da família, maior a probabilidade de que a carge de genes de suscetibilidade de exposição ambiental possa estar presente na família do paciente.

122
Q

História familiar na avaliação de risco.

Quais fatores indicam alto risco.

A
  • Início precoce em um parente de primeiro grau.
  • Dois parentes de primeiro grau acometidos.
  • Um parente de primeiro grau com início tardio e um de segundo grau com doença prematura.
  • Dois parentes de segundo grau com pelo menos um início precoce.
  • Três ou mais parentes maternos ou paternos acometidos.
    Presença de história familiar de risco moderado em ambos os lado do heredograma.
123
Q

História familiar na avaliação de risco.

Quais fatores indicam risco moderado.

A
  • Um parente de primeiro grau com início tardio ou desconhecido da doença.
    Dois parentes de segundo grau da mesma linhagem com início da doença tardio ou desconhecido.
124
Q

História familiar na avaliação de risco.

Quais fatores indicam risco médio.

A
  • Sem parentes acometidos.
  • Apenas um parente de segundo grau acometido de um ou dos dois lado do heredograma.
  • Nenhuma hisória familiar conhecida.
    Pessoa adotada com histórico familiar desconhecido.
125
Q

Aconselhamente genético na prática clínica.

A
  • Realizar o diagnóstico correto com solicitação de exames e testes genéticos.
  • Possibilitar o entendimento da doença para a família e para o paciente.
  • Explicar as abordagens terapêuticas e os riscos para o paciente e para a família.
  • Fornecer tratamento e manejo adequados, indluindo o encaminhamento especializado.
    Orientação psicológica para lidar com o impacto e implicações.
126
Q

Indicações para o aconselhamento genético.

A
  • Filho anterior com anormalidade genpetica (defeito congênito isolado com defeito do tubo neural – ex).
  • Condição hereditária – fibrose cística
  • Risco de disturbio cromossomico
  • Cosanguinidade – risco de doenças autossômicas recessivas
  • Exposição a teratógenos – possibilidade de mutação
  • Infertilidade
  • Doença genpetica recém diagnosticada
  • Necessidade de testes genéticos
    Acompanhamento de resultados positivos neonatais.
127
Q

Manejo de caso para aconselhamento genético.

A
  • Coleta de informações.
  • Avaliação.
  • Validaçao ou estabelecimento de diagnóstico – se possível.
  • Aconselhamento sobre o distúrbio diagnosticado.
  • Risco de recorrência.
  • Tomada de decisões.
  • Avaliação clínica continuada.
    Apoio psicossocial.
128
Q

Como funciona a coleta de informações.

A
  • Histórico familiar.
  • Histórico clínico.
    Testes e avaliações realizados.
129
Q

Como funciona a avaliação no aconselhamento genético.

A
  • Exame físico.
    Exames laboratoriais: cariotipagem, análise bioquímica, análise do genoma (sequenciamento) – dependendo da hipótese diagnóstica
130
Q

Validação ou estabelecimento de diagnóstico e aconselhamento sobre o distúrbio diagnosticado.

A
  • Diagnóstico (Se possível).
  • Informações sobre o distúrbio – doença.
  • Resultados podem tranquilizar casais com histórico familiar de doença genética ou podem indicar risco aumentado para o casal acompanhamento multiprofissional com terapia.
  • Fornecer informações sobre possíveis procedimentos: contracepção, esterilicação, adoção, inseminação artificial.
    Aspectos psicológicos: conhecimento sobre a condição genética, culpa ou censura, decisões difíceis, encaminhamento para a psicoterapia, grupos de apoio…
131
Q

Riscos de recorrência.

A
  • Empíricos: doenças multifatoriais, trissmoas (não podem ser calculados, são determinados de acordo com a observação dessas doenças em família, comunidades…
  • Empírico síndrome de down: risco determinado a partir do estudo de famílias que tenham tido a condição genética relacionada.
    Matemáticos (mendelianas): heredogramas e exames futuros.
132
Q

Aconselhamento genético hemofilia.

A
  • Doença recessiva ligada ao X.
  • Consuluente: III-5
    Probabilidade do indivíduo ser portador: 50%.
133
Q

Probabilidade condicionada etapas (penetrância completa).

A
  1. Identificação de cenários possíveis (construir heredogramas de cenários possíveis).
  2. Probabilidade a priori: início da análise do caso que desencadeia todos os eventos.
  3. Probabilidade condicionada: consequência da probabilidade a priori – do caso da mão ser portadora ou não.
    Probabilidade conjunta: probabilidade a priori x probabilidade conjunta.
134
Q

Como calcular a probabilidade em doenças com penetrância incompleta.

A
  • Calcular as chances de ser ou nãp portador.
    Probabilidade priori, condicionada, conjunta e a posteriori.
135
Q

Aconselhamento genético para cosanguinidade.

A
  • Sem hisórico familiar para condição autossômica recessiva, serão considerados números empíricos.
  • Qualquer casal que tem um filho com defeito congênito apresenta maior risco de ter um outro filho com um defeito.
136
Q

Aconselhamento genético: tomada de decisões.

A

O aconselhamento genético não é um conselho, não é diretivo. É necessário mostras as direções, não dar a direção. Assim, dá ao indivíduo todas as informações para o consuluente e ele sim escolhe o que fazer.

137
Q

Aconselhamento genético:
Avaliação continuada.

A
  • Diagnóstico molecular e baseado no genoma – ferramentas citogênicas.
  • Variantes de significado desconhecido VSD: missesnse, classificação de gravidade.
  • Apenas variantes com probabilidade elevada de serem causadoras de doença sçao comunicadas ao médico e ao paciente.
  • VSD pode ser retida pelo laboratório ou anexadas ao prontuário do paciente.
138
Q

Diretrizes para testes preditivos:
Doenças de início tardio para as quais não existe tratamento.

A

Hungtington

  • Somente em adultos.
  • Por procura espontânea do indivíduo.
  • Com avaliação psicológica e acompanhamento pré e pós teste.
  • Com fornecimento de informações a respeito do teste e da doença.
  • Com completo sigilo.
139
Q

Diretrizes para testes preditivos:
Doenças para as quais existe tratamento ou medidas preventivas.

A

Erros inatos do metabolismo, como fenilcetonúria.

  • Permite tomada de medidas profiláticas que atenuam o quadro clínico ou evitam a manifestação.
  • Indivíduos de qualquer idade.
    Aconselhamento genético e apoio psicossocial necessários: culpa, conflitos emocionais, negação.
140
Q

Diretrizes para testes preditivos:
Doenças em que apenas a predisposição aumentada pode ser dectata.

A

Alzheimer.

  • Nem sempre podem ser oferecidos números precisos de riscos (característica sétnicas e ambientais).
    Informação sobre predisposição poder ser útil somente em indivíduos já com sintomas.
141
Q

Objetivo do diagnóstico e triagem pré-natal.

A
  • Informar os riscos de defeitos congênitos e de doenças genéticas.
  • Reduzir a ansiedade principalemnte em grupos de alto risco.
  • Planejar tratamentos e cuidados pós-natais.
    Preparo psicológico da família.
142
Q

Diferença entre triagem e diagnóstico.

A

Triagem: desconhece o risco aumentado, oferecido para todas as grávidas.

Diagnóstico: feito com alto risco de condicção genética a partir da triagem mais definitivo possível: SIM-NÃO.

143
Q

Testes de triagem e pré-natal invasivos.

A
  • Aminiocentese.
  • Amostra de Vilosidade coriônica (CVS).
  • Cordoncentese.
    Diagnóstico pré-implantação.
144
Q

Testes de triagem e pré-natal não invasivos.

A
  • Ultrassom
    Pré natal não invasivo NIPT.
145
Q

Amniocentese.

A
  • Introdução de agulha no saco amniótico e extrair líquido amniótico (20 ml).
  • Coletar células de origem fetal.
  • Normalmente entre 16 e 20 semanas de gestação.
  • Risco de 1:300 a 1:500 em indução de aborto.
  • Complicações raras: perda de líquido amniótico, infecção e lesão no feto pela agulha.
  • Análise dos cromossomos, do genoma fetal e da ALFAFETOPROTEÍNA (AFP).
    Concentração de AFP (glicoproteína fetal).
146
Q

Amostragem de vilosidades coriôncas.

A
  • Biópsia do tecido das vilosidades do córion por via transcervical ou transabdominal.
  • 10 – 13 semanas
  • vantagem: resultados disponíveis em uma fase mais inicial da gestação.
  • AFP não pode ser testada nesse estágio, mas pode ser dosada no soro materno.
    Risco de 1:300 a 1:500 em indução de aborto.
147
Q

Cordoncentese.

A
  • 18 – 36 semanas.
  • Coleta do sangue fetal a partir do cordão umbilical.
  • Risco de perda fetal: 1:100.
  • Varredura ultrassonográfica do abdôme materno (mais segura na realização da écnica.
    Aspira 2 – 5 ml de sangue fetal.
148
Q

Diagnóstico pré-implantação.

A
  • Durante o in vitro: selecionar os embriões livres de condição genética específica, casais com risco de doença genética ou de aneuploidia.
  • Biópsia do blastômero único: uma célula removida do embrião em 3 dias após a FIV.
    Biópsia do blastocisto: cinco células retiradas do trofderma (não da massa celular interna). Óvulo fertilizado é cultivado por 5 a 6 dias.
149
Q

Síndrome de Holt-Oram.

A

Anomalia autossômica dominante com defeitos cardíacos congênitos e várias anomalias de membros causadas por mutações no gene do fator de transcrição TBX5.

150
Q

Diagnóstico pré-natal de anomalias por Ultrassonografia.

A
  • Idade fetal.
  • Gestações múltiplas.
  • Viabilidade fetal.
  • Ecocardiograma quando malformação é detectada.
  • Anomalias associadas a aneuploidia.
    Sexo.
151
Q

NIPT ou TPNI.

A

Non invasive parental testing.

  • Triagem.
  • Nona semana de gestação.
  • Trissomias 13,18,21, aneuploidias sexuais, triploidia, microdeleção 22q11.2 (Di George).
  • AMPLIADO: trissomias e 5 microdeleções: Di george, Angelmand, Cri-du-chat, Prader-Will e (1p36).
    Sangue materno coletado, separa o plasma (DNA fetal e materno e células brancas (DNA Materno. Por subtração, encontra-se o DNA fetal. Sequenciamento de regiões específicas sem cariótipo.
152
Q

22q11.2.

A

Di George.

153
Q

Triagem no primeiro semestre.

A
  • 11 e 13 semana.
  • Translucência nucal NT
  • Analitos no soro materno:
    o Proteína A: PAPP (abaixo da faixa normal nas trissomias).
    Hormônio gonadotrofina criônica humana HCG (aumentada na trissomia do 21 e diminuída nas outras).
154
Q

Triagem no segundo semestre.

A
  • Dosagem do sangue materno .
    o HCG
    o AFP (baixo em todas as trissomias).
    o Estriol não conjugado (diminuído em todas as trissomias).
    Inibina A (aumenta na trissomia 21 e não nas outras).
155
Q

Fatores que afetam os anallitos.

A
  • Etnia.
  • Tabagismo.
  • Diabetes materno.
    FIV.
156
Q

Parâmetros de triagem: Trissomia 21.

A

Primeiro semestre:
- Translucência nucal: ALTA
- PAPP-A: BAIXO
- B- HCG livre: ALTO

Segundo semestre:
- Ue3: BAIXO
- AFP: BAIXO
- Hcg: ALTO
- Inibina A: ALTO

157
Q

Parâmetros de triagem: Trissomia 18.

A

Primeiro semestre:
- Translucência nucal: ALTA
- PAPP-A: BAIXA
- B- HCG livre: BAIXA

Segundo semestre:
- Ue3: BAIXA
- AFP: BAIXA
- Hcg: BAIXO
Inibina A: -

158
Q

Parâmetros de triagem: Trissomia 13.

A

Primeiro semestre:
- Translucência nucal: ALTA
- PAPP-A: BAIXO
- B- HCG livre: BAIXO

Segundo semestre:
- Ue3: BAIXO
- AFP: BAIXO
- Hcg: BAIXO
Inibina A: -

159
Q

Parâmetros de triagem: Tubo Neural.

A

Primeiro semestre:
- Translucência nucal: -
- PAPP-A: -
- B- HCG livre: -

Segundo semestre:
- Ue3: -
- AFP: MUITO ALTA
- Hcg: -
Inibina A: -

160
Q

Primeiro semestre:
- Translucência nucal: -
- PAPP-A: -
- B- HCG livre: -

Segundo semestre:
- Ue3: -
- AFP: MUITO ALTA
- Hcg: -
Inibina A: -

A

Indicações de estudo de cariótipo:
- Idade materna avançada
- Alteração exames séricos maternos
- Alteração ultra-sonografia fetal
- Rearranho cromossômico em um dos genitores
- Gravidez prévia com anomalia
Amostras a serem coletadas:
- Vilosidades coriônicas
- Líquido amniótico
- Sangue fetal (cordocentese)
Material de abortamento

161
Q

Estratégias de triagem integradas: Moisaicismo no diagnóstico pré-natal.

A
  • Duas ou mais linhagens celulares em um indivíduo ou amostra de tecido.
  • Cautela na interpretação: risco de contaminação.
  • Verdadeiro: detectado em múltiplas colônias de várias culturas primárias diferentes.
  • Pseudo-moisaicismo: única cultura primária, difícil de ser interpretado.
  • Restrito a única célula: não é levado em conta.
    Pode estar presente na placenta e ausente no feto.
162
Q

Moisaicismo confinado a placenta.

A

Pode estar presente na placenta e ausente no feto.

  • Trissomia 7,11,14 ou 15.
  • Diploidia fetal pode sugerir RESGATE TRISSÔMICO
    Dissomia uniparental.
163
Q

Interrupção da gravidez após diagnóstico.

A

Não é crime se (1) risco de vida da mãe, (2) resultante de estupro, (3) feto anencefálico.

164
Q

Na Islândia, a lei permite que o bebê seja abortado mesmo depois de 16 semanas de gestação, em casos de deformidade do feto, o que, segundo a compreensão da lei islandesa, inclui a síndrome de Down. 

Na Dinamarca, o aborto vitima 98% dos bebês diagnosticados com síndrome de Down. No Reino Unido, a porcentagem chega a 90%. Na França são 77% e nos Estados Unidos 67%.

A

Absurdo

165
Q

Triagem no recém nascido.

A
  • Sangue: teste do pezinho.
    Fenótipo: olhinho (reflexo vermelho), orelhinha (audição), coraçãozinho (oxigenação e batimentos).
166
Q

Teste do pezinho.

A

SUS

  • Fenilcetonúria.
  • Hipotiroidismo congênito.
  • Doença falciforme e outras hemoglobinopatias.
  • Fibrose cística.
  • Deficiência de biotinidade.
    Hiperplasia adrenal congênita.
167
Q

Fenilcetonúria.

A
  • Herança autossômica recessiva.
  • Ero inato do metabolismo.
  • Deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase.
  • Acúmulo de FAL no sangue, aumento da excreção de acido fenilpirúvico e felilalanina.
  • Atraso global do desenvolvimento psicomotor, deficiência mental, padrão autista, convulsões, odor característico na urina.
  • Tratamento: dieta hipoproteica suplementada com fórmula de aminoácidos isenta de fenilalanina (FAL).
  • Triagem: dosagem quantitativa de fenilalanina no sangue.
    Confirmação: dosagem FAL maior que 10mg por dL em duas amostras laboratoriais.
168
Q

Hipotiroidismo congênito.

A
  • Aumento de TSH eausência de hormônios tireoidianos.
  • Retardo mental evitável.
  • Disgenesia tireoidiana (85% casos).
  • Mutações recessivas na síntese de T4 (15% dos casos, comum em cosanguíneos).
  • Clínica: hipotonia, dificuldade respiratória, icterícia prolongada, cianose, choro rouco, hérnia umbilicar, anemia, sonolência excessiva, pele seca e sem elasticidade.
  • Tratamento: reposição hormonal.
  • Triagem: dosar TSH.
    Confirmação: análise de segunda amostra dos testes.
169
Q

Doença falciforme e outras hemoglobinopatias.

A
  • Herança autossômica recessiva.
  • Doença falciforme DF, Beta talassemias, alfa talassemias.
  • Clínica: anemia hemolítica, crises vaso-oclusivas, crises de dor, insuficiência renal progressiva, acidente vascular cerebral, maior susceptibilidade a infecções e sequestro esplênico.
  • Triagem: eletroforese de hemoglobina ou cromatografia líquida.
    Tratamento: reposição de enzimas pancreáticas, monitoramento, fisioterapia, agentes mucoativos.
170
Q

Hiperplasia adrenal congênita.

A
  • Doença autossômica recessiva.
  • Produção diminuída de cortisol e aldosterona, aumento de hormônios androgênicos pela glândula suprarrenal).
  • Insuficiência das enximas envolvidas na síntese de cortisol no córtex adrenal (21-hidroxilase, 95%).
  • Triagem: quantificação de 17-hidroprogesterona. (ALTA)
    Confirmação: 17-OPH, cortisol, aldostenediona, testosterona, sódio e potássio.
171
Q

Deficiência de biotinidade.

A
  • Doença autossômica recessiva.
  • Defeito na enzima biotinidase, que não libera biotina B7 ou B8, que é coenzima no metabolismo das purinas e dos carboidratos.
  • Clínica variada, inicia na 7a semana com distúrbios neurológicos.
  • Triagem: atividade da enzima biotinidase.
  • Confirmação: dosagem quantitativa da enzima.
    Tratamento: reposição oral de biotina.
172
Q

Adições teste do pezinho.

A

Galactosemia.
Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.
Toxoplasmose congênita.
Sífilis congênita
Citomegalovírus.
Doença de chagas congênita.
Rubéola congênita.

173
Q

Triagem genômica: utilizada na clínica. Alzheimer.

A

Indivíduo com dois alelos APOE4 tem aumento de 8 vees no risco relativo do que sem o alelo.

Saber do risco pode causar sofrimento psicológico.

174
Q

Farmacogenômica.

A

Investigação de variantes genéticas que determinam o perfil individual de resposta à medicamentos.

175
Q

Farmacocinética.

A

Taxa na qual o organismo absorve, transporta, metaboliza ou excreta fármacos ou seus metabólitos.

176
Q

Farmacodinâmica.

A

Variações que afetam a terapia medicamentosa.

177
Q

Variação do metabolismo dos fármacos.

A

Citocromo P-450.

56 enzimas codificadas por gene CYP diferente.

178
Q

CUP2D6.

A

Metabolismo primário de mais de 70 medicamentos.

179
Q

Metabolização codeína.

A
  • Narcótico fraco.
  • É convertido em morfina, com potência 10x maior.
  • Conversão realizada pela CYP2D6.
    Ou intoxicação ou não tem ação.
180
Q

Perda de função protéica na alfa-talassemia.

A

Deleção do gene alfa-globina, com perda de função da proteína.

Quanto maior a perda de função, maior é a gravidade da doença.

181
Q

Hemoglobina Kempsey.

A

Mutação missense com a HB sempre em estado relaxado (com muita afinidade pelo oxigênio falcização das hemácias.

182
Q

Novas propriedades na anemia falciforme.

A

A 181 mudanlça de sequência nos aminoácidos provoca o ganho de novas propriedades sem alterar suas funções normais.

Mutação na anemia não afeta o seu transporte de O2 mas causa falcização das hemácias.

183
Q

Duas expressões gênicas que levam ao câncer.

A

Heterocrômica e ectópica.

184
Q

Heterogenidade alélia.

A

Mutações diferentes no mesmo locus levam ao mesmo fenótipo com gravidade diferente.

185
Q

Heterogenidade de locus.

A

Locus diferente, mesmo fenótipo.

186
Q

Heterogenidade clínica.

A

Mutações diferentes em um gene resulta em fenótipos distintos.

Exemplo: beta-talassemia e anemia falciforme.

187
Q

Tipo dos globina alfa α.

A

Cromossomo 16, alfa ou zeta (ζ).

188
Q

Tipo de globina beta.

A

Cromossomo 11, beta, (fetal = gama γ), delta δ e épsilon ε.

189
Q

Hemoglobina fetal.

A

α2 γ2

190
Q

Globin switching.

A

Alteração da expressão da globina com o desenvolvimento.

191
Q

Tipo de hemoglobina mais comum no adulto.

A

A.

192
Q

Regulação da expressão da Beta globina.

A

Beta-talassemia.
Complexo e LCR.

  • Mais graves.
  • Única mutação na alfa afeta 25% das cadeias alfa.
  • Única mutação na beta afeta 50% das cadeias beta.

Só tem consequência após o nascimento e switching.

193
Q

Deleção LCR.

A

Talassemia hispânica.

194
Q

Persistência hereditária da hemoglobina fetal.

A

Impede a troca perinatal de gama para beta. Benigno.

195
Q

Anemia hemolítica.

A

Tetrâmero instável:

  • Falciforme: alteração da beta-globina
    o Códon do 6o aminoácido GAG GTG.
    o Glutâmico valina.
    o Autossômica recessiva.
    Vasoclusão.
196
Q

Corpos de Heinz.

A

Tetrâmeros instáveis desnaturam e formam inclusões. Danificam a membrana da hemácia.

197
Q

Meta-Hemoglobina.

A
  • Incapaz de oxigenação reversível.
  • Acúmulo leva à cianose.
  • HB Hyde Park.
  • Ferro do grupo heme oxida.
    Baixa da enzima heme-meta-redutase.
198
Q

Talassemia.

A

Desequilíbrio na razão entre alfa e beta globinas.

Precipitação das hemácias.

199
Q

Exames para confirmar talassemia.

A
  • Anemia hipocrômica (imagem).
  • Hb Fetal sem HBA1 (Beta-talassemia maior)
  • HbF 10 a 100%: Talassemia intermediária.
    HbH na alfa talassemia.
200
Q

Alfa Talassemia.

A

Mais beta.

  • Causa doenças intrauterinas e pós-natais.
  • Hipocrômica e microcítica.
  • 4 betas
  • Hemácias ineficazes no transporte de O2.
    Deleção do gene da alfa-globina 16. (Crossing over desigual com pareamento incorreto dos homólogos).
201
Q

Hemoglobina DE BART. Alfa-talassemia.

A

4 Gamas.

Hipóxia intrauterina severa.

202
Q

Beta talassemia.

A

Mais alfa.

  • Microcítica e hipocrômica.
  • Excesso de cadeias alfa, insolúveis, precipitam.
  • Resultado da substituição de um único par de bases.
  • Indivíduos com dois alelos apresentam talassemia menor. (Clinicamente normais).
  • Diagnóstico: eletroforese de Hb.

Simples: não produz apenas B.

ComplexA: LCR, Vários genes afetados.

203
Q

V ou F.

Nem toda anemia hipocrômica e microcítica é ferropriva.

A

V.

204
Q

Frequência alélica e fenotípica.

A

F(a) + F(A) = 1 (p + q = 1).

205
Q

Correceptor de CCR5.

A

Genótipo aa não expressa o gene e é resistente ao HIV, pois o vírus não chega ao TCD4.

206
Q

Fenilcetonúria (PKU).

A
  • Erro inato do metabolismo.
  • Não produz fenilalanina.
  • Frequência q (aa).
  • Frequência portador na Irlanda: 0,029
  • Afetados: 1:4500
207
Q

Valor adaptativo (f) fitness.

A

de indivíduos afetatos que sobrevivem à idade reprodutiva. Se é igual a 0, o alelo causa morte ou esterilidade.

208
Q

Coeficiente de seleção.

A

S = 1 – f

Perda de valor adaptativo.

Se f = 0, o alelo mutante não é passado.

Ex: acondroplasia, f = 0,2 (20% dos alelos mutantes são passados para frente).