Geral Flashcards

1
Q

Qual o período de incubação do

sarampo ? E de transmissibilidade ?

A

8 a 12 dias.

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2
Q

Como é o período prodromico do sarampo ?

A

Febre alta progressiva + tosse +
conjuntivite com fotofobia + manchas
de Koplik + transmissão por via aérea

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3
Q

A febre no sarampo

A

Progressiva no período prodromico.
Quando aparece o exantema a febre
começa a diminuir.

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4
Q

Vírus do sarampo:

A

Morbilivirus da família do paramixovirus.
Mesma família do vírus sincicial
respiratório.

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5
Q

Quais são as três doenças com

transmissão aérea por aerosóis

A

Sarampo, catapora, tuberculose

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6
Q

Período de transmissão do sarampo

A

Dos dois últimos dias do período prodromico até o fim do
exantema.
A mancha de Koplik costuma aparecer 48 horas antes do
exantema, então de tiver essa mancha provavelmente ta
transmitindo.

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7
Q

Exantema do sarampo

A

Morbiliforme. Progressão crânio caudal lenta: primeira dia vai até o
pescoço, segundo até a cintura, no terceiro até o pé.
Descamação furfurácea na convalescença

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8
Q

Complicações neurológicas do sarampo:

A

Meningoencefalite inespecífica.
Panencefalite esclerosante subaguda: Pode acontecer inclusive
depois da vacina, 7 a 10 anos depois da doença aguda o vírus
que ficou incubado no sistema nervoso central destrói o sistema
nervoso central, não há tratamento

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9
Q

Tratamento do sarampo

A

Administrar vitamina A.
Bloqueio vacinal: até 72 horas.
Bloqueio com Imunoglobulina para quem não pode
receber vacina: até 6 dias

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10
Q

Marca do período prodromico da

rubéola

A

Linfonodomegalia: retro auricular,

cervical posterior e/ou suboccipital

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11
Q

Exantema da rubéola

A

Róseo com progressão rápida.

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12
Q

Sinal de Forschheimer

A

Placas e petéquias vinho no palato.
Coincide com o exantema na Rubéola.
Não é patognomônico de rubéola, mas é muito
característico.

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13
Q

Qual o grande problema da rubéola

A

A síndrome da rubéola congênita.
Detalhe: não existe bloqueio pós exposição.
É por esse motivo que a rubéola, assim como o
sarampo, é de notificação imediata

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14
Q

Como é o período prodromico do

exantema súbito

A

Febre alta SOMENTE por 3 a 5 dias.
Pense nela em lactentes com febre alta que
desenvolvem exantema 12 horas após
defervescência

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15
Q

Outro nome do exantema súbito

A

Roséola infantil.

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16
Q

Exantema da roséola infantil

A

Rubeoliforme de progressão rápida e
centrífuga.
É comum ver atrás das orelhas

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17
Q

Incubação do eritema infeccioso

A

17 a 18 dias.

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18
Q

Vírus do eritema infeccioso

A

Parvovírus B19.
Eritrovirus, vírus de D-N-A.
Tropismo pela medula óssea.

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19
Q

Exantema do eritema infeccioso

A

Trifásico: face esbofeteada - eritema rendilhado -
recorrência.
Progressão crânio caudal: primeiro na face depois
em faces extensoras dos membros.

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20
Q

Incubação da varicela:

A

10 a 21 dias.

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21
Q

As 5 lesões e o exantema da catapora

A

Mácula - pápula - vesícula - pústula - crosta.
Polimorfismo regional: conseguimos ver as 5 lesões em pequenas regiões
do corpo.
Progressão crânio caudal e distribuição centrípeta.
Lesões importantes em mucosas.
Muito prurido !

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22
Q

Quando trato a varicela com

aciclovir

A

Endo venoso: imunodeprimidos; gestantes; recém nascido;
varicela progressiva.
Oral: maior de 13 anos; doença cutânea ou pulmonar crônica;
uso de dose não imunossupressora de corticóide; uso crônico
de A-A-S; segundo caso domiciliar.

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23
Q

Bloqueio da varicela

A

Vacina: até 5 dias.
Imunoglobulina: até 6 dias

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24
Q

Detalhes na indicação de bloqueio da catapora com Imunoglobulina

A

Contato tem que ser significativo: mais que 1 hora.
Grupos de pacientes: grávidas; imunodeprimidos; recém nascido
prematuro, se maior que 28 semanas depende se a mãe já teve a
doença; recém nascido de mãe na qual a varicela apareceu nos
cinco últimos dias de gestação ou até 48 horas de nascido

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25
Q

Apresentação clínica do vírus da Zika:

A

Até todas as lesões chegarem ao

estado de crosta.

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26
Q

Enteroviroses não pólio:

A

Meningite: ecovirus.
Miocardite: coxsackie B.
Mão pé boca: coxsackie A.

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27
Q

Achados que ajudam no diagnóstico
diferencial entre a faringoamigdalite e a
mononucleose

A

Mononucleose: Quadro arrastado + linfadenopatia
generalizada e/ou epitroclear + esplenomegalia em
50% + atipia linfocitária + exantema após amoxicilina
em 80%.

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28
Q

Apresentação clínica do vírus da Zika

A

80% assintomático.
Exantema prurriginoso difuso +
conjuntivite

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29
Q

Exantema da escarlatina

A

Escarlatiniforme: micro papular, mais palpável do que visível.
Eritrodermia abaixo do exantema.
Sinal de Pastia: intensificação nas dobras.
Sinal de filatov: palidez ao redor da boca.
Língua em framboesa.
Convalescença: descamação laminar que começa nas mãos.

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30
Q

O que considero uma febre sem sinais de localização

A

A principal característica a ser respeitada
é a duração menor que 7 dias, depois
disso o diagnóstico diferencial é outro.

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31
Q

O que define a conduta na febre sem

foco até os 36 meses de idade

A

presença de toxemia ! O estado geral

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32
Q

Febre sem foco em menor de 1 mês independente da toxemia

A

Risco de sepse: 10%, altíssimo.
Internação + rastreio completo incluindo
punção lombar + antibiótico amplo

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33
Q

Febre sem foco entre 1 e 3 meses sem toxemia

A

Hemograma + sumário sempre: maior risco é foco urinário.
Avaliar punção lombar.
Baixo risco: previamente higida + exame físico normal + hemograma e
sumário normais = reavaliar em 24 horas.
Alto risco: internação + rastreamento completo incluindo punção lombar +
antibiótico parenteral.

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34
Q

Hemograma normal entre 1 e 3 meses:

A

Entre 5 e 15 mil leucócitos.

Menos que 1,5 mil bastões

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35
Q

Febre sem foco entre 3 e 36 meses sem toxemia

A

Menos que 39 graus: observar em casa.
Maior ou igual a 39 graus: sumário + urinocultura + hemograma +
hemocultura + 1 dose de antibiótico para não vacinados (menos
que 2 doses) por haemophillus ou pneumococo.

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36
Q

E se a criança menor que 3 anos tem febre sem foco com toxemia

A

Internação + rastreio completo incluindo
punção lombar + antibiótico amplo
sempre !

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37
Q

Taquipneia na infância:

A

Até 2 meses: a partir de 60.
2 a 12 meses: a partir de 50.
De 1 a 5 anos: a partir de 40.

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38
Q

Condições para o diagnóstico de

otite média aguda

A

Na prova tem que ter abaulamento da membrana
timpânica !
A exceção: otorréia sem otite externa, pois como
rompeu a membrana não se vê abaulamento

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39
Q

Etiologia da otite média aguda:

A

Pneumococo.
Haemophillus e moraxella empatados
em segundo lugar.

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40
Q

Quando é mandatório o uso de antibióticos na otite média aguda

A

Menores que 6 meses sempre.
Entre 6 meses e 2 anos: se tiver certeza do diagnóstico sempre, se tiver na
dúvida só se critério de risco.
Maior que 2 anos: só se tiver certeza + critério de risco.
Critérios de risco: Toxemia; Febre maior que 39 graus;
Dor muito intensa

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41
Q

O que faço se não usar antibiótico

na otite média aguda ?

A

Reavaliação da criança em até 48

horas

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42
Q

Antibiótico de escolha para o

tratamento da otite média aguda:

A

Amoxicilina 50 miligramas por quilo por dia por 10 dias.
Dobrar dose se: menor que 2 anos; frequenta creche; uso
recente de antibióticos.
Amoxicilina + clavulanato se: falha terapêutica ou doença grave.

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43
Q

Frequência das complicações do

resfriado comum:

A

A mais comum é a otite média aguda: 5 a 30%. A segunda é a sinusite aguda: 5 a 13%.

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44
Q

Quais seios nasais já estão presentes

e aerados ao nascimento ?

A

Etmoidais.
Maxilares e esfenoidal: aerados aos 4 anos.
Frontal: desenvolvimento começa aos 7 anos e
completamente aerado na adolescência

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45
Q

Quadro clínico da sinusite aguda na

infância:

A

Mais clássico: resfriado prolongado por mais que 10
dias com muita tosse.
Pode ser: quadro grave com toxemia e secreção
purulenta.

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46
Q

Diferenças entre o tratamento da

otite média e da sinusite

A

Não precisa dobrar dose da amoxicilina em nenhuma situação, pois ainda
não foi identificado pneumococo com sensibilidade intermediária.
Tempo: tratamento mais prolongado, estender até 10 dias depois do término
do último sintoma, geralmente tosse, normalmente fica entre 14 e 21 dias

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47
Q

Frequência aceitável de resfriados

em crianças menores que 5 anos

A

Até 1 por mês.

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48
Q

Fale sobre a PFAPA:

A

Criança entre 2 e 5 anos.
Febre periódica + adenite + faringite + estomatite aftosa.
Faringite que não responde a antibióticos, mas
responde muito bem a corticóide

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49
Q

Quadro clínico da adenovirose

A

A febre faringo conjuntival.
Geralmente doença de lactente e pré escolar.
Faringite não purulenta acompanhada de
conjuntivite e sinais catarrais

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50
Q

Quadro clínico da herpangina

A

Geralmente lactentes e pré escolares.
Coxsackie A.
Criança apresenta febre alta com vesículas e úlceras no palato.
Pode se apresentar como síndrome mão-pé-boca.

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51
Q

Abscesso peri amigdaliano, quando

pensar

A

Após faringoamigdalite aguda:

trismo + disfagia + sialorréia

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52
Q

Abscesso retro faríngeo, quando

pensar

A

Disfagia + sialorréia + dor a mobilização

cervical + posição viciosa + estridor

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53
Q

Por que praticamente erradicamos a

epiglotite aguda

A

Porque o principal agente etiológico é o
haemophillus influenza do tipo B, praticamente
erradicado pela vacinação em massa.

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54
Q

Tratamento da laringotraqueobronguite

aguda (crupe)

A

Estridor inspiratório ou de esforço: vaporização.
Estridor em repouso: nebulização com adrenalina
+ manutenção com corticóide

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55
Q

Qual a grande marca da

laringotraqueobronquite bacteriana ?

A

Ausência de resposta a adrenalina.
Quadro grave e raro causado pela
staphyloccocus aureus.

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56
Q

Quadro clínico da laringite

estridulosa

A

Quadros de crupe recorrentes causados por mecanismos imuno alérgicos, não há participação do parainfluenza.
Os episódios acontecem geralmente a noite e o prognóstico é bom.
O tratamento também é com nebulização com adrenalina e
corticóide

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57
Q

Qual a principal causa de estridor

congênito

A

Laringomalácia.
Amolecimento das cartilagens da laringe.
Geralmente vai melhorando e normaliza após os 6 meses de vida.

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58
Q

Estridor congênito com piora

progressiva, no que pensar

A

Anel vascular.
Má formação da crossa da aorta que vai comprimindo a laringe
a medida que a criança e os vasos crescem de tamanho.
Bom prognóstico

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59
Q

Exceção na etiologia das

pneumonias bacterianas na infância

A

Abaixo dos dois meses os mais implicados são o
estreptococo do grupo B, a Escherichia coli e
outros Gram negativos entéricos

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60
Q

Indicações de internação na

pneumonia da criança

A

Menor que 2 meses; doença de base grave;
complicações radiológicas; comprometimento do
estado geral; sinais de comprometimento
respiratório como a tiragem subcostal

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61
Q

Tratamento da pneumonia no

hospital

A

Menor que 2 meses: ampicilina +
gentamicina.
Maior que 2 meses: penicilina cristalina

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62
Q

Tratamento da pneumonia no

ambulatório

A

Amoxicilina.
Penicilina procaína.
Macrolídeos: alergia a beta lactâmicos

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63
Q

O que fazer na falha terapêutica na

pneumonia bacteriana

A

Solicite novo raio x de tórax em busca de derrame pleural.
Se tiver derrame: toracocentese.
Se o derrame for complicado: drenagem.
Se a drenagem não resolver: mudar antibiótico pensando em estafilo
e em pneumococo resistente, iniciar oxacilina + ceftriaxona.

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64
Q

Quando considerar um derrame

pleural complicado

A

Aspecto purulento.
pH menor que 7,2.
Glicose menor que 40.
Gram com germe visualizado.

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65
Q

Paciente típico na bronquiolite

aguda

A

Geralmente é um lactente que abre primeiro quadro de
sibilância na vida.
Esse primeiro episódio costuma ser o único, as recorrências são
incomuns.

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66
Q

Agente etiológico da bronquiolite

aguda

A

Vírus sincicial respiratório: 80% dos
casos.
É um paramixovirus

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67
Q

Exames na bronquiolite aguda

A

Hemograma: ajuda a diferenciar de etiologia bacteriana, na
bronquiolite pode ter linfocitose discreta, mas costuma estar
normal.
Pesquisa de antígenos virais na orofaringe: padrão ouro.
Radiografia: hiperinsuflação + atelectasias são muito sugestivas.

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68
Q

Características da pneumonia afebril

do lactente

A

Lactente jovem nascido por parto vaginal.
Causada pela Chlamydia trachomatis.
Conjuntivite unilateral purulenta no final da primeira semana de vida.
Quadro arrastado.
Taquipneia + tosse coqueluchoide.
Eosinofilia importante no hemograma.
Trato com macrolídeos.

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69
Q

Peculiaridades clínicas da pneumonia

atípica pelo mycoplasma

A

Típica de escolares e lactentes e relacionada a surtos em aglomerados.
Evolução arrastada: Febre baixa + cefaléia + mialgia + faringite + otalgia por
miringite bolhosa + tosse intensa com piora progressiva.
A tosse progressiva é o sintoma mais importante, geralmente não tem
taquipneia.
Trato com macrolídeos

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70
Q

Diferença clínica das ITU baixa e alta

nas crianças

A

A presença de febre determina a

presença de pielonefrite

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71
Q

Primeiro pico de ITUs na infância:

A

No primeiro ano de vida. Acontece por má
formações grosseiras do trato urinário.
Nesse pico a infecção predomina em meninos.

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72
Q

Segundo pico de incidência das

ITUs na infância:

A

Acontece quando começa o treinamento esfincteriano.
A criança, geralmente meninas pela uretra mais curta e anteriorizada,
prende a urina e faz as medidas higiênicas de forma errada.
As bactérias mais implicadas são coliformes fecais como a Escherichia
coli.

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73
Q

Fatores de risco adicionais para ITU

na infância:

A

Ausência de circuncisão em meninos.
Fatores de obstrução urinária.
Disfunções miccionais.
Constipação intestinal.

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74
Q

Qual o grande fator de risco para ITUs

na infância ? Quando indico profilaxia

A

O refluxo vesicoureteral.
1% de Prevalência.
Profilaxia com doses baixas de Bactrim ou nitrofurantoína se
refluxo de alto grau ou refluxo associado a bexiga hiperativa

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75
Q

Outros agentes etiológicos além da É

Coli para as ITUs na infância

A

Outros Gram negativos.
Proteus: meninos não circuncidados.
Gram positivos: Enterococcus e staphylococcus saprophyticus.
Adenovírus: síndrome gripal + cistite hemorrágica

76
Q

Quantidade de colônias para

diagnóstico de ITU

A

Jato médio: 100.000.
Saco coletor: 100.000.
Punção supra púbica: qualquer, feita com segurança até 2 anos.
Cateterismo: 50.000, se entre 10 e 50 mil repete pra ter certeza.

77
Q

Tratamento da cistite na infância

A

Ambulatorial, por 3 a 5 dias.
Primeira opção: Bactrim.
Outras: nitrofurantoína e amoxicilina.

78
Q

Tratamento da pielonefrite na

infância:

A

Ampi + genta OU ceftriaxona OU cefotaxima endo venosos se
for internar.
Ceftriaxona intra muscular ou cipro oral se for ambulatorial.
Tratar por 10 a 14 dias.
Internar se: menor que 1 mês; toxemia; desidratação e vômitos

79
Q

Quais são as vacinas de agente vivo

atenuado

A

Menores que 2 anos: ultrassonografia + uretrocistografia miccional em
busca de refluxo, se um deles alterado partimos para a cintigrafia com
D-M-S-A em busca de cicatrizes.
Se maior que 2 anos: basta ultrassonografia, se alterado faz cintigrafia.
Não investigamos mais cistites.

80
Q

Exceção à regra da simultaneidade

das vacinas

A

Febre amarela: não pode ser
administrada junto com a tríplice ou a
tetra viral

81
Q

Quais são as vacinas de agente vivo

atenuado ?

A
B-C-G: Única de bactéria viva.
V-O-R-H.
V-O-P.
Febre amarela.
Tríplice e tetra viral.
82
Q

Vacinas ao nascer: MS

A

B-C-G e hepatite B.

83
Q

Vacinas aos 2 meses: MS

A

Pentavalente + VIP + V-O-R-H +

Pneumo 10.

84
Q

Vacinas aos 3 meses: MS

A

Meningo C.

85
Q

Vacina 4 meses

A

Pentavalente + VIP + VORH + Pneumo 10

86
Q

Vacina 5 meses

A

Meningo C

87
Q

Vacina 6 meses

A

Pentavalente + vip

88
Q

Vacina 9 meses

A

Febre amarela

89
Q

Vacina aos 12 meses

A

Triplice viral + Pneumo 10 + Meningo C

90
Q

Vacina 15 meses

A

Tetra viral + Hepatite A + DTP + VOP

91
Q

Vacina 4 anos

A

Reforço da VOP

92
Q

Vacina 9 aos 15 anos

A

HPV - quadrivalente apenas para meninas em duas doses

93
Q

Reforços da dT

A

A cada 10 anos

94
Q

As diferenças do calendario vacinal da SBP em relação ao do MS

A

Pneumo 10: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses mais um reforço aos 12 meses.
A vacina do rotavírus é penta valente: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses.
Meningo B: 3 doses aos 3, 5 e 7 meses mais um reforço com 12.
Varicela: 2 doses aos 12 e 18 meses.
Hepatite A: 3 doses aos 12 e 18 meses.
Meningo ACWY: 3 doses com 1 ano, 5 anos e 11 anos.
H-P-V: tanto meninos quanto meninas aos 9 anos em 3 doses.

95
Q

Efeitos adversos da B-C-G:

A

Ulceração maior que 1 centímetro.
Abscesso subcutâneo.
Linfadenite regional supurada

96
Q

Quando adio a B-C-G ?

A

Menos que 2 quilos.
Contato domiciliar com bacilífero.
Doença de pele congênita grave.
Imunodepressão: detalhe é que a exposição ao H-I-V não é contra
indicação, pelo contrário, a vacina se torna ainda mais importante.

97
Q

Quando indico a revacinação da BC-

G ?

A

Não fez cicatriz em 6 meses.
Contato intra dominiciliar com adulto
com hanseníase.

98
Q

Composição da pentavalente:

A

Difteria + coqueluche + tétano +

hepatite B + haemophillus B.

99
Q

O que fazer se a criança apresentar febre
alta ou choro persistente até 48 horas após
alguma dose do componente pertussis

A

Na próxima dose faz pré medicação

com antitérmico

100
Q

E se a criança apresentar convulsões ou

episódio hiporesponsivo em até 72 horas

A

Tem que fazer a pertussis acelular

na próxima.

101
Q

E se tiver encefalopatia em até 7

dias ?

A

Componente pertussis contra

indicado.

102
Q

Outras situações em que é mandatório
fazer o componente acelular da
pertussis

A

Doença convulsiva ou neurológica crônica.
Cardio ou pneumopatia crônica com menos de 2 anos.
Prematuro extremo, ou seja, menos que 1000 gramas ou 31
semanas.
Neoplasia não curada.

103
Q

Momentos para fazer a V-O-R-H:

A

Primeira dose: de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15
dias.
Segunda: até 7 meses e 29 dia

104
Q

Qual o problema da vacina pra

rotavírus

A

Risco de invaginação intestinal.
Nunca reaplicar se cuspir.
Respeite o intervalo mínimo

105
Q

Tipos de vacina para rotavírus

A

Monovalente: promove imunidade cruzada, tão boa
quanto a penta, preconizada pelo MS em duas
doses.
Penta: preconizada pela S-B-P em 3 doses

106
Q

Contra indicações para a vacina da

febre amarela:

A
Menores que 6 meses.
Anafilaxia a ovo.
Gravidez.
Mulheres amamentando bebês menores que 6 meses.
Imunodeficiência.
107
Q

Período de latência da febre

amarela:

A

10 dias. A viajem tem que respeitar

esse período.

108
Q

É possível adoecer após vacinação

contra influenza

A

Não ! Vacina de vírus inativado.

109
Q

Como é o calendário para o

influenza ?

A

Duas doses entre 6 meses e 9 anos.
Reforço anual nas campanhas: dos 6 meses aos 5
anos.
A partir dos nove anos de idade: só uma dose

110
Q

Quais são as vacinas que são contra

indicadas se história de anafilaxia a ovo

A

Influenza e febre amarela.

111
Q

Como é o calendário para vacina do

H-P-V

A

Dos 9 aos 13 anos em meninas.
Fazer duas doses separadas por 6 meses.
Ministério: vacina quadrivalente contra 6, 11, 16 e 18.

112
Q

Características clínicas da difteria

A

Corynebacterium diphteriae.
Geralmente situação vacinal desconhecida.
Faringite pseudomembranosa sangrante.
Disfagia intensa com pouca ou nenhuma febre

113
Q

Fases clínicas do coqueluche

A

Catarral: até duas semanas.
Paroxística: a partir de duas semanas, paroxismos de
tosse intensa com guincho no final, entre os acessos
à criança fica bem.

114
Q

Clínica da coqueluche em lactentes

A

Pode ser apenas acessos de apnéia

com cianose

115
Q

Exames complementares na

coqueluche

A

Hemograma: leucocitose intensa com linfocitose.
Raio x de tórax: infiltrado peri hilar.
Tratamento segundo MS: azitromicina, segunda escolha é a
claritromicina.

116
Q

O escore de Apgar

A

Prematuros com menos que 28 semanas e menos que 1 ano de
idade.
Portadores de cardiopatia congênita ou doença pulmonar
crônica importante que tiverem menos que 2 anos.

117
Q

Classificação dos recém nascidos

pelo peso

A

Até 1000: extremo baixo peso.
Até 1500: muito baixo peso.
Até 2500: baixo peso

118
Q

O escore de Apgar

A

Frequência (100) + respiração (choro) + tônus +
irritabilidade + cor.
Cada ponto vai de 0 a 2 totalizando um escore
máximo de 10.

119
Q

O que é avaliado no Capurro

somático ? 5 fatores

A

Vitamina K: 1 grama intra muscular.
Nitrato de prata: uma gota em cada olho.
Vacina para hepatite B e B-C-G.

120
Q

Exame físico inicial do recém

nascido: peculiaridades

A

Sempre medir: peso, comprimento e perímetro
cefálico.
Cálculo da idade gestacional: Capurro somático ou
New Ballard.

121
Q

O que é avaliado no Capurro

somático ? 5 fatores

A

Textura da pele.
Forma da orelha.
Glândula mamária.
Pregas plantares.
Formação da aréola.
O Capurro da a idade gestacional em dias.
A constante adicionada ao número de pontos é 204 o que equivale a 29 semanas, ou seja, se tiver menos
que 30 semanas tem usar o score de New ballard.

122
Q

Quando as fontanelas fecham

A

Anterior ou bregma: entre 14 e 18
meses.
Posterior ou lambda: até 2 meses.

123
Q

Alterações do crânio ao nascer

A

Craniotabes: osso depressivel.
Bossa serosaguinolenta: bom prognóstico, ultrapassa suturas, mais
depressivel, está abaixo do subcutâneo.
Cefaloematoma: respeita suturas, mais endurecido, está abaixo do periósteo.
Craniossinostose: fechamento precoce de suturas com deformidades.

124
Q

Alterações da face ao nascer

A

Paralisia facial periférica.
Distrofia miotônica: bochexa caída.
Síndrome de Moebius: paralisia facial + estrabismo convergente.
Síndrome de Goldenhar: crescimento ósseo de hemiface.

125
Q

Exames de triagem obrigatórias:

A

Teste do olhinho em busca de reflexo vermelho.
Teste do coraçãozinho entre 24 e 48 horas de dia em busca de cardiopatia
congênita canal dependente: oximetria de MSD e MID, se saturação maior
que 95% nos dois e menos que 3% de diferença o exame é normal. Se
alterado repetir em uma hora, se continuar alterado faz eco

126
Q

Por que é importante avaliar o coto

umbilical

A

Tem que ter duas artérias é uma veia.
A artéria umbilical única costuma se
associar com má formações renais

127
Q

Paralisia de erb duchene

A

Lesão de quinto e sexto nervos cevicais: membro
aduzido, rotação interna e pronado.
Reflexo de moro ausente, mas pressão palmar
presente.

128
Q

Paralisia de Klumpke

A

Lesão de sétimo e oitavo nervos cervicais.
Além do reflexo de moro ausente o
palmar também está ausente.

129
Q

Até quando pode estar presente o

reflexo de moro

A

Até o sexto mês de vida, passar daqui e
não desapareceu pesquise doença
neurológica

130
Q

O teste do pezinho:

A

Colher entre o terceiro e o quinto dias de vida.
Pelo ministério da saúde está na quarta fase: fenilcetonúria +
hipotireoidismo congênito + hemoglobinopatia + fibrose cística +
hiperplasia adrenal congênita + deficiência de biotinidase

131
Q

A fase 3 do teste do pezinho em

que alguns estados se encontram:

A

Não pesquisa hiperplasia adrenal
congênita nem deficiência de
biotinidase.

132
Q

fase 2 do teste do pezinho

A

Só vê: fenilcetonúria + hipotireoidismo

congênito + hemoglobinopatia

133
Q

Quais as perguntas que devo fazer ao
receber o recém nascido na sala de
parto

A
A gestação é a termo ?
Está respirando e chorando ?
Tem tônus em flexão ?
Se a resposta para essas três perguntas for sim entregue ao colo
da mãe.
134
Q

Qual o primeiro e o segundo passos na

reanimação neonatal

A

Primeira etapa: aquecer, posicionar, aspirar e secar em 30 segundos.
Detalhe na aspiração: só se necessário, primeiro a boca depois as narinas.
Segunda etapa: avaliar se frequência cardíaca está menor que 100 e se está
em apnéia, se algum dos dois positivo começar ventilação e monitorar
saturação.
A ventilação vai precisar de oxigênio suplementar a 40% se
idade gestacional menor que 34 semanas.
Lembre que a saturação normal do recém nascido é diferente:
primeiro minuto 60 a 65%, 5 minutos 80 a 85%, 10 minutos 85 a
95%.

135
Q

Terceiro passo na reanimação

neonatal:

A

Avaliar a frequência cardíaca, se menor que 60 inicie a compressões
numa frequência de 120 por minuto e alternando 3 compressões com
uma ventilação.
Reavalie após 60 segundos: se persistir a frequência baixa intube,
depois da intubação infunda adrenalina pela veia umbilical.

136
Q

Indicação de surfactante na doença

de membrana hialina:

A

Quando a criança está em ventilação mecânica invasiva e não
consegue manter saturação satisfatória com fração inspirada de
oxigênio maior que 40%.

137
Q

Quando faço surfactante profilático

?

A

Prematuro extremo: Peso menor que 1000
gramas, se houver necessidade posso
fazer mais duas doses a cada 6 horas

138
Q

Quando pensar na displasia

broncopulmonar do recém nascido

A

Quando ele necessita de oxigênio mesmo após 28 dias de nascidos,
principalmente se a idade gestacional corrigida é maior que 36
semanas.
Fatores de risco: prematuridade, exposição prolongada ao oxigênio.
Corresponde a uma cronificação da doença da membrana hialina.

139
Q

Qual o grande cuidado na criança

com displasia broncopulmonar

A

Profilaxia contra o vírus sincicial
respiratório nas épocas de surtos:
palivizumab

140
Q

Tratamento da sífilis na gestação

A

Penicilina benzatina 2,4 milhões de
unidades intra muscular, fazer 3 doses
separadas por uma semana cada

141
Q

Quando considerar mãe

adequadamente tratada ?

A

Tratamento penicilinico completo documentado.
Tratada no mínimo 30 dias antes do termo.
Parceiro adequadamente tratado.

142
Q

Exames que faço em recém nascido
inadequadamente tratado para sífilis
congênita

A

Hemograma + raio x de ossos

longos + V-D-R-L + punção lombar

143
Q

Tratamento da sífilis congênita se alguma
alteração no recém nascido, exceto
liquorica:

A

Primeira opção: penicilina cristalina 50.000 unidades por quilo por
dose endo venosa de 12 em 12 nos primeiros 7 dias e de 8 em 8 nos
últimos 3 dias.
Segunda opção: penicilina procaína 50.000 unidades por quilo por
dose, dose única diária intramuscular por 10 dias.

144
Q

Tratamento da sífilis congênita quando
liquor alterado ou quando não consigo
informação liquorica

A

A única opção é a penicilina

cristalina

145
Q

Tratamento da sífilis congênita em mãe

não tratada sem qualquer alteração

A

Penicilina benzatina 50.000 unidades por quilo
intramuscular em dose única.
Para propor esse tratamento tenho que garantir o
acompanhamento dela

146
Q

Investigação na sífilis congênita em

mãe tratada

A

Avaliação clínica + V-D-R-L.
V-D-R-L: se for positivo completo a investigação e trato como se
fosse mãe não tratada, se for negativo e posso garantir
acompanhamento posso não tratar

147
Q

Como é o acompanhamento da

sífilis congênita

A

Avaliação clínica com 1 ano por infectologista.
Avaliação auditiva e visual detalhadas.
V-D-R-L seriado até os 18 meses, para interromper tem que ter dois
negativos em sucessão, se não consigo isso tenho que retratar a criança
com pen cristal.
Liquor seriado de 6 em 6 meses para a neurossífilis

148
Q

A tríade de Hutchinson da sífilis tardia

depois de 1 ano

A

Dentes de Hutchinson + surdez

neurosensorial + ceratite intersticial.

149
Q

Quanto o recém nascido perde de

peso na primeira semana de vida ?

A

10% do peso.
Normalmente recupera tudo na segunda
semana.

150
Q

Ganho de peso nos primeiros anos

de vida

A
Primeiro trimestre: 700 gramas ao mês.
Segundo trimestre: 600 gramas ao mês.
Terceiro trimestre: 500 gramas ao mês.
Quarto trimestre: 400 gramas ao mês.
Pré escolar: 2 quilos ao ano.
Escolar: 3 a 3,5 quilos ao ano.
151
Q

Ganho de estatura:

A

Primeiro ano: 25 centímetros.
Segundo ano: 12 centímetros.
2 a 4 anos: 7 centímetros ao ano.
4 a 6 anos: 6 centímetros ao ano.
6 anos até a puberdade: 5 centímetros ao ano.
Puberdade: meninas 8,3 centímetros ao ano; meninos 9,5 ao ano.

152
Q

Crescimento do perímetro cefálico

A

Primeiro trimestre: 2 centímetros ao mês.
Segundo trimestre: 1 centímetros ao mês.
Segundo semestre: 0,5 centímetros ao mês.
Total no primeiro ano: 12 centímetros.

153
Q

Gráficos preconizados pela O-M-S:

A

0 a 5 anos: peso por idade + peso por estatura + estatura por
idade + IMC por idade.
5 a 10 anos: peso por idade + estatura por idade + IMC por
idade.
10 a 19 anos: estatura por idade + IMC por idade

154
Q

Desvio padrão e percentis:

A
Z + 3: percentil 99,9.
Z + 2: percentil 97.
Z + 1: percentil 85.
Z 0: percentil 50.
Z -1: percentil 15.
Z -2: percentil 3.
Z -3: percentil 0,1
155
Q

Classificação de Gomez para a

desnutrição

A

Mais que 90% do peso esperado para a idade: eutrófico.
De 76% até 90%: desnutrição leve.
De 61% até 75%: desnutrição moderada.
De 60% para baixo OU edema: desnutrição grave

156
Q

Diferencial do critério de Waterlow

A

Também avalia estatura para mostrar cronicidade.
Estatura menor que 95% do esperado indica
desnutrição crônica

157
Q

Desnutrição segundo os gráficos do

ministério da saúde

A

Menor que 5 anos uso peso por estatura: eutrófico = escore Z 1
a -2; magreza (baixo peso) = escore entre -2 e -3; magreza
acentuada (muito baixo peso): abaixo de -3.
Maior que 5 anos uso IMC por idade: mesmas traves.

158
Q

Apresentação clínica do

Kwashiorkor:

A

Criança apática e anorética.
Edema intenso que pode chegar a anasarca.
Hepatomegalia + esteatose + lesões de pele hipercrômicas e
hipocrômica (camadas de células mortas e reepitelização) +
alopécia e descoloração do cabelo (sinal da bandeira).

159
Q

Por que as crianças com Kwashiorkor

fazem anorexia

A

Intenso processo inflamatório com

liberação de T-N-F alfa.

160
Q

Quais os benefícios de repor timo

na desnutrição grave

A

Reverte atrofia timica o que melhora o sistema imunológico.
Acelera ganho de peso.
Acelera reepitelização da pele.
Ameniza episódios de diarréia com recuperação mais rápida da
mucosa intestinal.

161
Q

Classificação da obesidade dos 2

aos 5 anos

A

Usamos o gráfico de peso por estatura.
De 1 a 2 de desvio padrão: risco de sobrepeso.
De 2 a 3: sobrepeso.
A partir de 3: obesidade

162
Q

Classificação da obesidade a partir

dos 5 anos

A

Usamos o gráfico de IMC para a idade.
De 1 a 2: sobrepeso.
De 2 a 3: obesidade.
Acima de 3: obesidade grave.

163
Q

Medicações adjuvantes no tratamento da
obesidade aprovadas para uso em
crianças

A

Acima dos 16 anos: sibutramina.
Acima dos 8 anos: fluoxetina e
sertralina

164
Q

Avaliação da baixa estatura

A

Definir: abaixo de -2.
Avaliar velocidade de crescimento: no mínimo 2
medidas em 6 meses, essa medida divide a baixa
estatura em variante da normalidade e patologia.

165
Q

Cálculo do alvo genético:

A

Estatura da mãe + estatura do pai + ou - 13/2

Soma 13 se for menino e diminui 13 se for menina

166
Q

Quando desaparece o reflexo de

sucção

A

Vigília: 6 meses.

Sono: 3 meses.

167
Q

Quando desaparece o reflexo tônico
cervical assimétrico ? Reflexo de Magnus
Klein

A

Aos 6 meses.

168
Q

Quando desaparece o reflexo de

Gallant ?

A

Criança em prona passa o dedo no flanco e ela flete o tronco.
Desaparece com 4 meses

169
Q

Quando desaparece o reflexo de

preensão palmar ? E o plantar ?

A

Palmar: aos 3 meses.
Plantar: aos 6 meses.

170
Q

Quando desaparece o reflexo de

Moro ?

A

Aos 6 meses.

171
Q

O que esperar da criança no

primeiro mês de vida ?

A

Motor: elevação do queixo.
Adaptação: fixa visão e acompanha até 90 graus.
Social: sorriso reflexo.
Linguagem: nada

172
Q

O que esperar da criança no

segundo mês de vida ?

A

Motor: Pescoço firme.
Adaptação: Fixa visão e acompanha a 180 graus.
Social: sorriso social.
Linguagem: vocaliza

173
Q

No terceiro mês:

A

Motor: Sustenta pescoço.
Adaptação: reconhece as mãos e as leva a boca.
Social: sorriso social.
Linguagem: vocalização.

174
Q

No quarto mês:

A

Motor: centraliza a cabeça.
Adaptação: pega cubutal.
Social: sorriso social.
Linguagem: sons guturais

175
Q

No sexto mês:

A

Motor: vira sozinho + senta sem apoio.
Adaptação: pega radial + transferência de objetos entre as mãos.
Social: reconhece a mãe.
Linguagem: sons vogais.

176
Q

No nono mês:

A

Motor: senta só pelo controle da cintura pélvica + algumas
engatinham.
Adaptação: segura objetos com pinça, mas não os pega.
Social: estranha + da tchau + palminhas + sentido da permanência.
Linguagem: 2 palavras sem sentido

177
Q

Ao final do primeiro ano, o que esperar

da criança ?

A

Motor: fica em pé só + anda com apoio.
Adaptação: pega objetos com pinça + devolve objetos sob
solicitação.
Social: socialização fora de casa começa.
Linguagem: 3 palavras com sentido.

178
Q

Ação das gonadotrofinas nos

testículos

A

L-H: estímulo a produção de
testosterona.
F-S-H: estímulo a espermatogênese.

179
Q

Papel da adrenal na puberdade

A

A partir do início da atividade do eixo hipotálamo hipófise
adrenal começa a secreção dos androgênios DHAEA, SDHAEA
e androstenedion.
Esses androgênios atuam na pilificação e em alterações na pele.

180
Q

Início normal da puberdade em

meninas

A

Entre 8 e 13 anos.

181
Q

Estadiamento M de Turner nas

meninas

A

M1: impubere.
M2: discreta elevação da aréola.
M3: micromama, discreto desenvolvimento de tecidos peri areolares.
M4: mama com volume adulto, surgimento de duplo contorno, mas
sem retração da aréola.

182
Q

Estadiamento P de Turner

A

P1: sem pelo.
P2: pelos em grandes labios.
P3: pelos em todo o púbis.
P4: pelos em todo o púbis, grossos, pigmentados e encaracolados.
P5: pelos também na raiz interna da coxa.

183
Q

Relação do estadiamento de Turner e

velocidade de crescimento da menina:

A

Estirão começa após a telarca quando está chegando em M2 e
o pico acontece em M3.
Em M4, normalmente logo após a menarca, a velocidade de
crescimento cai drasticamente

184
Q

Estadiamento G de Turner para os

meninos

A

G2: testículo cresce e atinge tamanho maior que 3 mililitros.
G3: começa a crescer também o pênis.
G4: crescimento em diâmetro do pênis, é nessa fase que
acontece a primeira ejaculação e o pico do estirão de
crescimento.

185
Q

Primeiro passo na puberdade

precoce:

A

Avaliar a velocidade de crescimento.
Velocidade normal + 1 sinal de puberdade = variante da
normalidade.
Velocidade avançada + 2 sinais de puberdade = puberdade
precoce patológica.

186
Q

Relação do hipotireoidismo com a

puberdade precoce:

A

Excesso de T-S-H: estímulo aos receptores de F-S-H
e puberdade precoce.
Detalhe: apesar da puberdade precoce há atraso no
crescimento nesses pacientes.

187
Q

Definição de atraso puberal:

A

Meninas: ausência de telarca após os 13 anos.
Meninos: testículo impubere após os 14 anos.