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Ginecologia Flashcards

(290 cards)

1
Q

Qual hormônio aumenta no início do ciclo?

A

Estrógeno

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2
Q

Qual o principal hormônio ovariano na primeira fase do ciclo?

A

estradiol

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3
Q

a ovulação é desencadeada após quantas horas do pico do LH?

A

36 horas

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4
Q

qual o tempo de duração do corpo lúteo?

A

14 dias (fase lútea é fixa)

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5
Q

qual o principal hormônio da fase lutea?

A

progesterona

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6
Q

quem produz a progesterona?

A

corpo lúteo

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7
Q

explique a síntese do estógeno com a teoria das duas células

A

Nas células da Teca: LH atinge receptor de membrana e estimula a produção de androstenidiona e testosterona a partir do colesterol Nas células da granulosa: o FSH atinge receptor de membrana que ativa a aromatase convertenso testostenoa e androstenidiona em estradiol e estrona

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8
Q

como é um ciclo menstrual normal?

A

duração de 21-35 dias? fluxo de 2-6 dias perda sanguínea de 20-60ml

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9
Q

qual a condição necessária para induzir o pico de LH w

A

estradiol > 200pg/ml : faz feedback positivo para o LH

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10
Q

quais as fases do ciclo ovariano e do ciclo endometrial?

A

OVARIANO: folicular e lútea EDOMETRIAL: menstrual, proliferativa e secretora

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11
Q

contra-indicações para progesterona

A

cancer de mama

TVP/TEP atual

cirrose descompensada

tumor hepático

lupus com SAF

IAM ou AVC

enxaqueca com aura

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12
Q

Contra-indicações ao DIU de cobre

A

alterações da cavidade endometrial MIPA atual 4 semanas após o parto (se fora do pós parto imediato) sangramento uterino inexplicado

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13
Q

Contra-indicações ao mirena

A

câncer de mama tumor hepático TVP/TEP atual LES + SAF enxaqueca com aura

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14
Q

qual método contraceptivo usar em varizes de MMII?

A

pode tudo- varizes não é trombose

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15
Q

Candidíase: fatores de risco

A

imunossupressão uso de ATB aumento da umidade local diabetes gestação uso de estrógeno: uso de ACO combinado

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16
Q

Quadro clínico Candidíase

A

prurido, queimação, irritação corrimento branco grumoso dispareunia de penetração disúria externa

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17
Q

pH candidíase

A

3,5-4,5

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18
Q

tto candidíase

A

medidas comportamentais fluconazol nistatina, miconazol tto do parceiro só se infecções recorrente ou parceiro com balanopostite

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19
Q

qual Vulvovaginite que é DST?

A

tricomoníase

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20
Q

Diagnóstico de candidíase

A

microscopia óptica: pseudohifas ou esporos bacterioscopia com coloração gram cultura para fungos

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21
Q

Exame físico tricomoníase

A

corrimento amarelo, esverdeado, bolhoso colo em framboesa

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22
Q

Diagnóstico tricomoníase

A

anamnese e exame físico

pH >5

teste das aminas +

microscopia: protozoário flagelado e leucócitos

PCR para tricomonas

cultura em meio Diamond

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23
Q

tto tricomoníase

A

metronidazol VO NÃO pode via vaginal

tratar parceiros

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24
Q

Efeitos colaterais metronidazol

A

efeito dissulfiram-like (antabuse) náuseas, vômitos gosto metálico na boca

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25
Quais os dois principais agentes etiológicos da MIPA?
Chlamydia trachomatis Neisseria gonorrhoeae
26
como é a flora da MIPA?
polimicrobiana
27
fatores de risco para MIPA
vulvovaginites uso de DIU \<25 anos história de MIPA ou DSTs início precoce da vida sexual múltiplos parceiros, relação sem camisinha
28
Agente etiológico de MIPA por DIU
Actinomyces israelli
29
Se tiver MIPA com DIU, tem que remover?
não. só remover se não tiver melhora após 72h de tto. mas se for remover, dar pelo menos 2 doses do ATB
30
Quadro clínico MIPA
dor pélvica corrimento purulento dispareunia de profundidade sangramento uterino febre
31
Critérios diagnósticos para MIPA (ministério da saúde)
3 critérios maiores + 1 menor ou 1 específico
32
Critérios maiores de Dx de MIPA
dor à palpação anexial dor à mobilização do colo dor pélvica
33
Critérios menores de MIPA
* febre \>38.3 * secreção vaginal endocervical purulenta * massa pélvica l * eucocitose no hemograma * aumento de PCR ou VHS * \>5 leucócitos/campo na secreção da encocérvice * comprovação de infecção de clamidia/gonococo/ micoplasma
34
Critérios elaborado para MIPA
evidência histopatológica de endometrite abscesso tubo-ovariano ou no fundo de saco na imagem (USG) laparoscopia com sinais de MIPA
35
DD de MIPA
vulvovaginites, endometriose, torção de ovário, degeneração de mioma gravidez ectópica, abortamento séptico apendicite, diverticulite, litíase, ITU, Chron, RCUI
36
DD da MIPA que podem ter indicação cirúrgica
apendicite, torção anexial, gestação ectópica
37
Classificação de Monif para MIPA
1. sem peritonite: único de tto ambulatorial 2. com peritonite 3. com abscesso ou oclusão tubária 4. abscesso \> 8cm ou abscesso roto ou choque séptico
38
Critérios de internação para MIPA
abscesso tubo-ovariano gestação queda do estado geral sem melhora após 72h de ATB se não tolera ATB oral dúvida diagnóstica
39
tto ambulatorial da MIPA
Coisa: Ceftriaxone Do : Doxiciclina Mal: Metronidazol
40
tto hospitalar da MIPA
clinda + genta
41
CD no abscesso por MIPA
internação + ATB EV : não preciso drenar de cara
42
Quando operar a MIPA
sem melhora com ATB rotura de abscesso abscesso em expansão
43
O que orientar no tto de MIPA
abstinência sexual durante o tto métodos de barreira oferecer sorologias para outras DSTs avaliar e tratar parceiros dos últimos 60 dias
44
Complicações da MIPA
Agudas: abscesso tubo-ovariano Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis: perihepatite que evolui com aderências em corda de violino Crônicas: infertilidade de fator tubário, gestação ectópica, dor pélvica crônica
45
Qual o principal fator de risco para gestação ectópica?
antecedente de MIPA
46
Quais as causas de infertilidade de fator tubário?
MIPA Endometriose
47
tto herpes genital
Aciclovir VO se for primeira infecção, pode aumentar frequência paciente imunossuprimido: aciclovir EV gestante: aciclovir VO
48
ocorre transmissão de sífilis em mucosa íntegra?
sim, o treponema é capaz de atravessar pele e mucosa mesmo íntegras: transmissão por contato, principalmente sexual
49
como é a lesão da sífilis?
úlcera única, indolor, rosa avermelhada de bordas bem delimitadas e base endurecida com fundo limpo. é rica em treponemas. Dura 2-6 semanas e desaparece sozinha (não cura a sífilis). Pode servir de porta de entrada para HIV
50
Díagnóstico de sífilis primária
microscopia em campo escuro com pesquisa direta do treponema sorologias: VDRL e FTA-Abs- podem demorar para positivar, então se vier negativo, não exclui- FTA-Abs positiva primeiro
51
tratamento sífilis primária
penicilina benzatina 2.4 milhões IM- 1,2 milhões em cada nádega tratar parceiro porque pode reinfectar opções: doxiciclina, ceftriaxone
52
Qual o agente da úlcera genital por DST mais comum?
Herpes simples: principalmente HSV 2 (HSV 1 é perioral) porém todos podem acometer qualquer lugar
53
quadro clínico da herpes genital
PRIMOINFEÇÃO: lesão + sintomas gerais de febre, mialgia, mal-estar, pode ter adenopatia dolorosa inguinal bilateral RECORRÊNCIA: pode ter pródromo de físgadas ou prurido local. As úlceras apareceram sempre no mesmo local lesão: vesículas agrupadas sobre base eritematosa, úlceras dolorosas com bordas lidas e crostas sero-hemáticas- lesões em diferentes fases de evolução. Regride espontaneamente em 7-10 dias se acometer colo do útero: corrimento
54
qual cuidado precisamos ter na gestante com antecedente de herpes genital ?
se tiver lesões herpéticas ativas no momento do parto, deve-se indicar a cesárea
55
Diagnóstico de herpes genital
clínica esfregaço de Tzanck cultura sorologia
56
cancro mole: agente, transmissão
Haemophillus ducreyi: bacilo gram - transmissão sexual
57
lesões cancro mole
múltiplas, dolorosas, borda irregular, contorno eritemato-edematoso, base amolecida de fundo irregular com exsudato necrótico amarelado e fedido começa como uma pápula que ulcera TEM LINFONODO: bulbão unilateral que fistuliza
58
tto cancro mole
azitromicina 1g VO ou ceftriaxone ou cipro, higiene local tratar parceiro
59
Chlamydia causa qual úlcera genital?
linfogranuloma venéreo
60
Lesão do linfogranuloma venéreo
3 fases inoculação: pápula indolor que some sem deixar sequela (quase nunca da para ver) disseminação linfática regional: linfadenopatia inguinal unilateral sequelas: linfonodos fundem e fistulizam, tecido cicatricia, aderências
61
TTO linfogranuloma venéreo
doxiciclina 100mg 12/12h VO por 21 dias ou azitro tratar parceiros
62
diagnóstico linforgranuloma venéreo
clínico PCR, sorologia, cultura
63
Agente da donovanose
Klebsiella granulomatis
64
lesão donovanose
úlcera de borda plana, bem delimitada, fundo granuloso, vermelho vivo e de sangramento fácil múltiplas lesões em espelho evolui com destruição tecidual com cicatrizes, deformidades e estase linfática
65
diagnóstico Donovanose
esfregaço ou biópsia da lesão: corpúsculos de Donovan
66
tto donovanose
doxiciclina ou cipro ou azitro até desaparecer lesão não precisa tratar parceiro porque tem baixa infectividade
67
toda úlcera genital é DST?
Não, Existem úlceras causadas por EBV, CMV, Crohn, Behçet, úlcera de Lipshutz
68
diagnóstico
sífilis primária
69
diagnóstico
herpes genital
70
diagnóstico
herpes genital
71
diagnóstico
cancro mole
72
diagnóstico
linfogranuloma venéreo
73
diagnóstico
donovanose
74
qual exame e qual diagnóstico
exame de Tzanck: herpes
75
qual exame e qual diagnóstico
microscopia de campo escuro visualizando o treponema sífilis
76
quais as principais causas de sangramento uterino anormal na menacme?
* *P**ólipos * *A**denomiose * *L**eiomioma * *M**alignidade * *C**oagulopatias * *O**varianas * *E**ndometriais * *I**atrogênicas * *N**ão classificadas
77
Qual a primeira coisa a fazer na SUA?
excluir gestação
78
Exames de SUA no PS
beta-HCG hemograma USG pélvico (TV)
79
tto fase aguda da SUA
AINE anti-fibrinolóticos (transamin) hormônios: estrogênio, progesterona ou os dois
80
porque obesas tem SUA?
tecido adiposo produz estrona
81
o que devemos investigar em pacientes jovens com SUA e outros sinais de sangramento?
coagulopatias: doença de von Willebrand e uso de anticoagulantes
82
como é a SUA por causa ovulatória?
sangramento imprevisível quanto ao fluxo e a duração associado a quadros de anovulação crônica não produz progesterona e endométrio fica instável
83
causas de SUA ovulatória
SOP hipotireoidismo hiperprolactinemia obesidade/stress perto da menarca ou perto da menopausa uso de drogas que interferem na dopamina
84
tto SUA ovulatória
hormônios- progesterona anti-fibrinolíticos tratar causa base
85
causas iatrogênicas de SUA
uso de homônios: principalmente estrogênio em baixa dose DIU
86
Pólipos: fisiopatologia
crescimento das glândulas e do estroma do endométrio: dependente de estrógeno
87
pólipos sintomas:
aumento do fluxo menstrual, irregularidade menstrual, infertilidade, hipercontratilidade uterina (cólicas)
88
diagnóstico pólipos
histologia : excluir malignidade (baixa chance) USG: espessamento endometrial
89
tto pólipos
histeroscopia cirúrgica com ressecção do pólipo não fazer curetagem porque você não consegue ver o pólipo
90
Adenomiose: quadro clínico
SUA dismenorreia dispareunia dor pélvica crônica infertilidade melhora após menopausa
91
Adenomiose: o que é?
endométrio ectópico dentro do miométrio
92
epidemiologia adenomiose
25-30% das mulheres na menacme associado a multiparidade
93
EF da adenomiose
aumento difuso do tamano do útero, dor à palpação
94
Diagnóstido adenomiose
USG TV ou RM: aumento do volume difusamente com miométrio heterogêneo, zona juncional espessada (transição entre endométrio e miométrio), áreas císticas biópsia: dx definitivo
95
tto adenomiose
clínico: mirena, ACO, AINE, anti-fibrinolíticos, análogos de GnRH cirúrgico: histerectomia
96
mioma: o que é
tumor benigno monoclonal de células de músculo liso, dependente de estrogênio
97
epidemiologia miomas
negras AF maior período de exposição hormonal nuliparidade sobrepeso/obesidade
98
classificação dos miomas
submucoso- no endométrio- sangramento, infertilidade intramural- no miométrio subseroso- serosa: vai para abdome
99
sintomas de miomas
SUA dismenorreia infertilidade massa pélvica sintomas compressivos abortamento + parto prematuro dor: torção do mioma, efeitos compressivos
100
tipos de degeneração dos miomas
hialina císticas mucoide vermelha gordurosa sarcomatosa calcificação
101
Dx mioma
USG pélvico, RM histeroscopia histerossonografia
102
tto miomas
* controle de sintomas: ACO, anti-fibrinolíticos, AINE * análogos do GnRH: única medicação que faz diminuir o tamanho e a vascularização- pode servir de ponte para a cirurgia * tto cirúrgico: - miomectomia (pode recidivar) - histerectomia * mioma submucoso pode ser removido por **histeroscopia cirúrgica** * embolização de artérias uterinas: risco de evoluir com insuficiência ovariana (fazer só se não tiver desejo reprodutivo) * ablação térmica
103
Malignidade que causa SUA
hiperplasia de endométrio câncer de endométrio leiomiossarcoma
104
cuidados na gestação de mulheres com miomas
105
principal causa de SUA na pós-menopausa
atrofia endometrial: vasos ficam expostos e sangram
106
critérios de rotterdam da SOP
- ciclos anovulatórios - hiperandrogenismo: laboratorial ou clínico - ovários micropolicísticos (\>10-12) no USG
107
qual a endocrinopatia mais comum na menacme?
SOP
108
fisiopatologia da SOP
-alteração da liberação do GnRH- altera a relação entre LH/FSH 2LH:1FSH- diminuição relativa do FSH LH estimula as células da teca a produzir androgênios como não tem FSH, células da granulosa não consguem transformar o androgênio produzido em estrogênio prejudica desenvolvimento do folículo normal: não tem folículo dominante- anovulação crônica não forma corpo lúteo- não produz progesterona como não tem progesterona, a ação do estrogênio predomina no endométrio causando SUA e cronicamente pode levar a câncer de endométrio como tem aumento de androgênios, o fígado não produz SHBG, ai aumenta a fração livre de testosterona testosterona na periferia vita di-hidrotestosterona e causa hiperandrogenismo hiperinsulinemia aumenta androgênios e promove atresia folicular, contribuindo para queda de SHBG
109
clinicamente como é um ciclo anovulatório?
amenorreia secundária oligomenorreia SUA
110
qual escala avalia hirsutismo?
escala de Ferriman-Gallwey será hirsutismo se \>8
111
características do hiperandrogenismo de SOP
hirsutismo acne alopecia não tem sinais de virilização
112
QC da SOP
obesidade de padrão andróide: central hirsutismo acne oligomenorreia infertilidade acantose nigricans alopecia
113
critérios de síndrome metabólica na mulher
3 de 5 circunferência abdominal \>88 triglicérides \>150 HDL\< 50 PA \> 130x85 glicemia de jejum \> 100
114
Qual o problema de não tratar SOP?
risco de câncer de endométrio
115
exames complementares a pedir na SOP
USG TV LH, FSH BHCG, TSH, PRL testosterona, androstenediona, SDHEA SHBG 17- OH- progesterona perfil lipidico glicemia, GTT
116
DD para SOP
gestação hipotireoidismo hiperprolactinemia tumor de ovário tumor de adrenal HAC Sd. de Cushing medicamentos
117
tríade do tumor ovariano
- virilização abrupta - massa pélvica - aumento de testosterona
118
tríade do tumor de adrenal
- virilização abrupta - aumento de SHDEA - massa abdominal
119
qual medicação podemos usar para induzir ovulação?
clomifeno
120
tto SOP
- perda de peso - ACO: combinado progesterona e estrogênio - drogas antiandrogênicas: finasterida, espironolactona - metformina
121
Qual progesterona tem mais efeito antiandrogênico?
ciproterona- Diane 35
122
qual a função de dar estrogênio na SOP?
aumenta a produção hepática de SHBG
123
Endometriose: o que é
implantação ectópica de tecido endometrial
124
Endometriose: quadro clínco
6Ds * *D**ismenorreia * *D**or pélvica crônica * *D**ispareunia * *D**ificuldade para engravidar (infertilidade) * *D**or cíclica para urinar * *D**or cíclica para evacuar
125
teorias da etiologia da Endometriose
teoria de menstruação retrógrada teoria da metaplasia celômica teoria imunológica teoria da disseminação hemática ou linfática
126
como a Endometriose pode levar a infertilidade?
* *fator tuboperitoneal**: aderências pélvicas com distorção anatômica * *fator ovariano**
127
como é a lesão da Endometriose?
aspecto de pólvora
128
a sintomatologia da Endometriose é relacionada a extensão da doença?
Não- depende mais dos locais de acometimento
129
Quais são os exames complementares a pedir na Endometriose?
* USG TV com preparo intestinal * RM de abdome/pelve * ca-125: não faz diagnóstico, só acompanhamento * colonoscopia * laparoscopia
130
qual o padrão ouro para diagnóstico de Endometriose?
laparoscopia com biópsia das lesões (visualização direta)
131
tto Endometriose
DIU levonogestrel ACO combinado progestagênicos AINE + analgésicos na crise análogos de GnRH: simula uma menopausa laparoscopia com ressecção das lesões
132
indicação de operar endometrioma de ovário
``` se \>4cm fazer cistectomia (remover com cápsula) pode diminuir reserva ovariana ```
133
por quanto tempo podemos usar os análogos de GnRH e por quê?
6 meses por risco de lesões ósseas
134
quando que um casal pode ser considerado infértil?
12 meses de tentativas sem uso de métodos contraceptivos
135
se o homem já tem filho mas agora encontra-se em um relacionamento infértil, devemos investigar o homem?
sim, sempre investigar o casal
136
Quando investigar Infertilidade?
após 12 meses de tentativas ou após 6 meses se mulher \>35 anos
137
qual o exame para avaliar permeabilidade tubária?
histerossalpingografia
138
quais os fatores ovulatórios de Infertilidade?
SOP hiperprolactinemia tireoidopatias baixa reserva
139
como investigar fator ovulatório de Infertilidade?
confirmar ovulação: tentar dosar o pico de LH no meio do ciclo dosar progesterona na fase lútea (segunda fase) fazer USG seriado e ver folículo dominante biópsia de endométrio na segunda fase
140
avaliar reserva ovariana:
contar folículos antrais no USG dosagem de hormônio anti-mullerianos (deve estar alto) dosar FSH no terceiro dia do ciclo (deve estar baixo)
141
quais os fatores tuboperitoneais de Infertilidade?
MIPA endometriose cirurgias pélvicas prévias TB pélvica
142
como investigar fator tubário de infertilidade?
histerossalpingografia laparoscopia com cromotubagem (padrão ouro) prova de cotte +: ambas as tubas pérvias
143
Síndrome de Asherman
amenorreia secundária, sinéquias uterinas, Infertilidade
144
quais as causas de Infertilidade de fator uterino?
síndrome de asherman pólipos miomas anomalias congênitas
145
qual o melhor exame para avaliar a cavidade endometrial?
histeroscopia
146
como investigar Infertilidade de fator masculino?
espermograma: avaliar quantidade e qualidade USG doppler da bolsa escrotal labs: FHS, LH, estradiol, prolactina, testosterona, SHBG ver se tem uso de anabolizantes, tabagismo
147
tto de infetilidade
coito programado na janela fértil inseminação intra-uterina: fator masculino leve, tubas normais (coloca semen dentro do útero) induzir ovulação: clomifeno, letrozol, FSH
148
qual o melhor tto para Infertilidade em pacientes com obstrução tubária bilateral?
FIV
149
indicações de FIV
obstrução tubária bilateral oligozoospermia (\<5 milhões) teratozoospermia (\<4% normais) doença genética falha de tentativas
150
passo-a-passo da FIV
estímulo para ovulação: HCG captação dos óvulos Fertilização in vitro transferência do embrião
151
mulher com hidrossalpinge e Infertilidade
fazer salpingectomia antes da FIV
152
quais os tipos oncogênicos do HPV?
16, 18
153
quais os tipos de HPV do condiloma acuminado?
6, 11
154
como fazer a prevenção do cancer de colo de útero?
prevenção primária: vacina prara HPV prevenção secundária: colpocitologia oncótica
155
importância do CCO
pegar lesões pré-malignas que são assintomáticas e tratar antes de virarem malignas
156
quem vai fazer CCO?
mulheres que já tiveram relação entre 25-64 anos (parar após 2 exames normais consecutivos)
157
qual a frequência de coleta do CCO?
a cada **3 anos** após dois exames anuais consecutivos normais
158
por que não colher CCO em menores que 25 anos?
podemos aumentar o diagnóstico de lesões de baixo grau que teriam uma regressão espontânea- teria um sobretratamento com maior morbidade, principalmente em relação a gestações futuras
159
amostra ideal do CCO
células escamosas, glandulares e metaplásicas mas não vai invalidar o exame se não tiver todas
160
fazer CCO em histerectomizadas?
podemos parar de colher se a histerec tiver sido feita por lesões benignas (ex: miomas) e não tiver antecedente de lesões de alto grau
161
qual a frequência de coleta de CCO em pacientes imunossuprimidas?
semestral no primeiro ano e depois anual se CD4 \<200: manter coleta semestral
162
quais os subtipos na vacina do HPV?
tetravalente 6, 11, 16, 18 protege dos subtipos oncogênicos e de verrugas
163
qual a idade da vacina do HPV
meninas 9-14 anos, 2 doses em 6 meses meninos: 11-14 anos, 2 doses em 6 meses HIV+ ou transplantados 9-26 anos, 3 doses em 0, 2 e 6 meses NÃO vacinar gestantes
164
pode vacinar para HPV se tiver antecedente de NIC?
sim
165
o que é ectopia?
quando o epitélio colunar glandular fica mais evertido na ectocérvice, alteração fisiológica
166
o que o ácido acético cora?
proteínas intranucleares: cora célular alteradas (acetorreagentes)
167
o que significa teste de Schiller negativo?
sem lesões
168
explique o teste de Schiller
jogar lugol e cora glicogênio as células alteradas terão estoques reduzidos de glicogênio e então não vão corar células alteradas não coram
169
colposcopia alterada
teste do ácido acético +: partes brancas Schiller +: não cora if it´s white, take a bite
170
qual o local mais comum de ter displasia?
zona de transformação, mais susceptível para infecção do HPV
171
qual a progressão da doença por HPV?
LSIL: baixo grau- maior chance de regressão HSIL: alto grau- maior chance de progredir para câncer
172
NIC: neoplasia intraepitelial cervical- defina
lesão pré-maligna (NIC II e III) perda da diferenciação e maturação da camada basal do epitélio escamoso alteração de baixo para cima
173
qual a atipia citológica mais comum no CCO e qual a contuda?
ASC-US se \> 30 anos: repetir CCO em 6 meses 25-29 anos: repetir CCO em 1 ano \<25 anos: repetir CCO em 3 anos (não era pra ter colhido) imunossuprimidas e HIV+: colposcopia
174
qual a conduta no ASC-H e o que é?
células atípicas de significado indeterminado que não pode afastar lesão de alto grau CD: colposcopia
175
o que é e qual a conduta no AGC?
células glandulares atípicas CD: colposcopia se \>35 anos: colposcopia + USGTV se colpo normal: fazer avaliação endometrial- curetagem
176
o que é LSIL e o que fazer?
Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau manifestação citológica da infecção por HPV \>25 anos: repetir CCO em 6 meses \<25 anos: repetir CCO em 3 anos ou aos 25 anos HIV+/imunossuprimida: colposcopia gestante: repetir CCO 3 meses pós-parto pós-menopausa: repetir CCO em 6 meses e considerar estrogenização pré-coleta
177
o que é HSIL e o que fazer?
lesão intraepitelial escamosa de alto grau CD: colposcopia é inaceitável esperar e repetir CCO se na colpo ver lesões: ver e tratar
178
qual a conduta no NIC 2 ou 3 na biópsia do colo ?
é uma lesão pré-maligna, posso tratar local CAF: cirurgia de alta frequencia conização
179
quais os fatores de risco para câncer de colo de útero
HPV tabagismo DSTs múltiplos parceiros imunossupressão baixo nível socioeconômico
180
Quadro clínico câncer de colo de útero
assintomático sangramento vaginal sinussorragia alterações urinária alterações intestinais corrimento vaginal fétido dor
181
o que não pode faltar no exame fpisico do cancer do colo de útero e por quê?
toque retal para avaliar os paramétrios
182
diagnóstico do ca de colo de útero
biópsia incisional biópsia excisional: conização histologia
183
tipos histológicos do ca de colo de útero
CEC: 80% adenocarcinoma 20%
184
como é feito o estadiamento do ca de colo de útero?
**clínico** toque vaginal e retal avaliação de linfonodos: TC, RM Rx, cistoscopia
185
seguimento do ca de colo de útero após o tto
exame ginecológico de 3;3m coleta de citologia vaginal Rx de tórax, USG TV e abdominal
186
apartir de qual estágio o ca de colo de útero acomete o paramétrio?
IIB
187
descreva a cirurgia de Wertheim-Meigs
remover: * útero * colo * paramétrio * 1/3 superior da vagina * linfonodos inguinais * linfonodos para-aórticos
188
quais estágios fazemos QT/RT no tto de ca de colo de útero?
IB2 IIA2 IIB III IV
189
quais as causas de sangramento uterino na pós menopausa e qual a mais comum?
atrofia endometrial ca de endométrio uso de TRH pólipo
190
qual o limite de espessura do eco endometrial na pós-menopausa?
\<5 mm, sem uso de hormônios \<10 mm, com uso de TRH
191
o que precisamos excluir sempre na SUA pós-menopausa e como investigar?
ca de endométrio fazer USG TV
192
qual a condição pré-maligna do ca de endométrio e qual a conduta?
hiperplasia de endométrio com atipias (hiperplasia simples geralmente não tem transformação maligna) CD: histerectomia se desejo reprodutivo: progesterona ou mirena
193
fatores de risco para ca de endométrio?
- muito estrogênio sem oposição da progesterona SOP obesidade nuliparidade menarca precose e menopausa tardia TRH só com estrogênio uso de tamoxifeno (ca de mama) tumores produtores de estrogênios ou androgênios história familiar: sd. de Lynch diabetes
194
qual o sintoma mais comum do ca de endométrio?
sangramento pós-menopausa
195
quais os tipos histológicos do ca de endométrio?
adenocarcinoma endometroide células claras
196
fatores protetores de ca de endométrio?
paridade pílulas contraceptivas tabagismo
197
investigação de ca de endométrio?
USG TV, se ecoendometrial aumentado- biópsia endometrial padrão ouro: histeroscopia + biópsia dirigida
198
como fazer o estadiamento de ca de endométrio?
**cirúrgico**: laparotomia histerectomia total + salpingo-ooforectomia bilateral + linfadenectomia pélvica e para aórtica + omentectomia + citologia peritoneal ou biópsia peritoneais
199
se não for possível cirurgia no ca de endométrio, o que fazer?
altas doses de progestágenos
200
caracteristicas malignas de cisto de ovário
áreas sólidas septações espessas nódulo com fluxo sanguíneo
201
sinais de beingnidade de cistos de ovário
cisto unilocular com paredes finas diâmetro \<5cm cisto não aumenta em 3 meses de seguimento CA 125 é normal
202
síndrome de Meigs
fibroma ascite derrame pleural
203
fatores de risco para ca de ovário
nuliparidade menarca precoce/ menopausa tardia idade avançada história familiar antecedente de ca de mama mutação BRCA1 e BRCA2 síndrome de Lynch
204
o que é fator de proteção para ca de ovário?
uso de anticoncepcional oral
205
qual o exame de rastreamento de Ca de ovário?
não
206
a endometriose pélvica é comumente associada a qual tumor ovariano?
adenocarcinoma de células claras
207
tumor de Krukemberg
sinal de metaplasia peritoneal em ca de TGI células em anel de sinete
208
quais os marcadores de ca de ovário germinativo?
alfa feto proteína gonadotrofina coriònica
209
como fazer o rastreamento de ca de mama? 50-69 anos exame clínico das mamas anual + mamografia bianual 40-49 anos exame clínico das mamas anual + mamografia caso alterações 35-39 anos se for alto risco: exame clínico das mamas anual + mamografia bianual
210
quais os limites da mama?
superior: 2-3 costela inferior: 6-7 costela medial: esterno lateral: linha axilar média
211
como é feita a suspensão da mama?
ligamentos de cooper
212
como é feita a irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática da mama?
irrigação: a. torácica interna + torácica lateral + intercostais drenagem venosa: veia axilar, veia mamária interna, intercostas drenagem linfática: linfonodos axilares em 3 níveis
213
qual o tto da mastalgia?
Orientação verbal: esclarecimento da paciente Sutiãs com maior sustentação Progesterona e AINEs tópicos Bloqueio hormonal: inibidores de estrogênio e prolactina (tamoxifeno, bromoergocriptina e danazol)- principalmente tamoxifeno
214
características da descarga fisiológica da mama
- provocada: após expressão - multiductal - bilateral - multicolorida - esporádica (cíclica)
215
qual a lesão precursora de neoplasias malignas de mama, qual sua característica e o que fazer?
carcinoma ductal in situ são microcalcificações agrupadas, pleomírficas e numerosas localizadas em apenas 1 setor CD: profilaxia com remoção cirurgica ou tamoxifeno
216
quais os fatores de risco de cancer de mama?
Idade \>40 anos Raça branca Antecedentes familiares Antecedentes pessoais Nuliparidade e uso de ACO (terapias hormonais) BRCA 1 e BRCA 2 menacme longa: menarca precoce+menopausa tardia gorda, etilista
217
tabagismo é fator de risco para ca de mama?
não, somente para ca de ovário
218
quais são indicadores de alto risco para ca de mama?
- casos de câncer de mama em idade jovem na família - casos de câncer de ovário em idade jovem na família - casos de câncer de mama em homem em parente consanguíneo - AF de ca de mama bilateral - ser portadora de mutação conhecida: BRCA, PTEN, p53
219
qual o QC do ca de mama?
Tumor endurecido, de forma variável, contornos irregulares e fixo/pouco móvel Geralmente indolor Abaulamentos ou retrações da pele (pele em casca de laranja) Fluxo papilar espontâneo, uniductal, intermitente, com aspecto hemorrágico ou em água de rocha
220
como é feita a mamografia e quais achados sugerem malignidade?
2 incidências: médio-lateral (oblíqua) e craniocaudal se tiver prótese: fazer manobra de Eklund (puxa peito pra frente) único exame aceito como rastreamento ruim se mamas muito densas malignidade: microcalcificações pleomórficas agrupadas, nódulos espiculados sem margens definidas
221
quando fazer USG e quais achados sugerem malignidade?
fazer principalmente em mamas jovens que são densas demais para MMG bom para diferenciar lesões císticas de sólidas lesão suspeita: maior diâmetro não é paralelo a pele, lesão mista de cística e sólida, lesão irregular com margens não circunscritas, sombra acústica posterior
222
quando fazer RM de mamas?
- rastreamento em mulheres jovens com AF importante - avaliar complicações de prótese mamária (fazer sem contraste) - acompanhar resposta a QT e recidivas - quando MMG e USG são inconclusivos e a suspeita ainda é grande
223
explique a classificação BIRADS
0: exame inconclusivo- repetir ou trocar exame 1: exame normal 2: alterações benignas 3: alterações provavelmete benignas- \<2% de malignidade 4: alterações suspeitas- 2-95% de malignidafe 5: alterações altamente suspeitas- \>95% de malignidade 6: lesão comprovadamente maligna (já tem dx prévio)
224
como fazer o dx de ca de mama?
Anamnese: idade, fatores de risco Exame físico: nódulos aderidos, mal delimitados, retrações, linfonodos palpáveis Mamografia/USG Confirmar com biópsia: - nódulos palpáveis: Core biopsy - nódulos não-palpáveis: Core biopsy, mamotomia guiada por USG ou biópsia cirúrgica
225
como fazer o estadiamento do ca de mama?
- Clínico – TNM (Anamnese, EF, MMG, USG) - Metástases: pulmonares, hepáticas e ósseas - Rx tórax, USG abdômen, cintilografia óssea - TC tórax/ abdômen para ver invasão da parede torácica e nódulos hepático - Marcador tumoral: CA- 15.3 (seguimento) - Pesquisa de linfonodo sentinela - Pesquisa do oncogene HER-2 e receptor de estrogênio
226
como classificar o ca de mama?
de acordo com a expressão gênica e receptores hormonais - Luminal A (40%) - melhores prognósticos; E e P +, HER2- - Luminal B (20%) - prognósticos variados; E e P +, HER2+ (tende a ser mais agressivo que o A). - HER2 (10% a 15%) - prognóstico ruim, E e P -, HER2 + - Basal (15% a 25%) - prognóstico ruim, triplo negativo. - Claudin-low (10%) - mais agressivo que as demais, triplo negativo.
227
qual o principal fator prognóstico no ca de mamas?
presença de acometimento dos linfonodos
228
quando fazer esvaziamento linfonodal em ca de mama?
- axila comprometida - linfonodo sentinela + - carcinoma inflamatório
229
quais os efeitos colaterais do esvaziamento axilar no ca de mama?
- linfedema de membro superior - escapula alada: lesão de nervo torácico longo
230
quando fazer QT no ca de mama?
- pouca expressão de receptores hormonais - muita proliferação celular - \>4 linfonodos acometidos - extensa invasão vascular - lesão \>5cm
231
quando fazer RT no ca de mama?
- Cirurgias conservadoras da mama - Linfonodos axilares positivos após mastectomia e linfoadenectomia axilar - Tumor primário com mais de 5 cm - Margens cirúrgicas positivas
232
quais as opções de cirurgias no ca de mama?
- simples: tira apenas a mama - radical: mama + linfonodos - preservadora: preserva pele/ aréola - conservadora: quadrante ou segmento \* sempre pensar na reconstrução
233
quais as drogas usadas no ca de mama e quais suas indicações e complicações?
- Tamoxifeno: inibe receptor de estrógeno usar por 5 anos EC: aumenta risco de Ca de ovário e tromboses - inibidores da aromatase: diminui estrógenos, fazer pós-menopausa EC: perda óssea e tromboses \* tamoxifeno e anastrozol para tumores + para receptores de estrogenio - trastuzumabe: se for Her2 + EC: cardiotóxico- acompanhar fração de ejeção
234
quais são as possíveis descargas papilares da mama e o que elas indicam?
- leitoso: galactorreia- hiperprolactinemia - colorido (amarelo-esverdeado): ectasia ductal - sanguinolento: papiloma, carcinoma, gravidez - purulento: mastite - água de rocha: carcinoma
235
quais as possíveis alterações benignas das mamas?
- fibroadenoma - tumor filoides: crescimento rápido- ressecar - cistos - alteração funcional benigna: dor + espessamento na mestruação - esteatonecrose: pós-trauma - hamartoma: breast in breast - papiloma
236
tto hidronefrose
- desobrtrução ureteral por catéter duplo J ou nefrostomia
237
quando que definimos o estadiamento no Ca de colo de útero?
no momento do diagnóstico primário. Não muda depois
238
qual a principal colonização vaginal?
lactobacilus: bacilos de Doderlein- produz ácido láctico que mantém ph baixo e produz preóxido de hidrogênio que impede o crescimento bacteriano
239
qual o pH normal da vagina?
\<4,5 - ácido
240
qual a conduta em abscesso tubo-ovariano?
internar + ATB EV será laparoscopia/laparotomia se não melhorar, romper ou aumentar
241
DD de MIPA
apendicite torção anexial gestação ectópica cisto hemorrágico de ovário
242
o que fazer no sangramento pós-menopausa?
USG TV e se endométrio \>5mm, fazer histeroscopia com biópsia endometrial sempre excluir Ca de endométrio, mesmo que a principal causa seja atrofia
243
se não pode dar terapia hormonal, o que pode dar? - ISRS (venlaflaxina) - tibolona: hormônio sintético com ação androgênica (pode melhorar libido) - fitoestrogênios (isoflavona)
244
quais os benefícios da reposição hormonal?
- diminui sintomas - diminui osteoporose
245
quais os riscos da reposição hormonal?
- aumenta TEV - aumenta AVCi - aumenta Ca de mama
246
contra-indicações de terapia hormonal na menopausa?
CA de mama, trombose, doença hepática, sangramento vaginal inexplicado, doença hepática descompensada, cancer, porfiria, LES (se tiver SAF não pode usar nem tópico), Meningiona (não pode progestagênios)
247
como fazer a reposição hormonal na menopausa?
- oral: melhora da HDL e LDL, piora triglicérides (se tiver triglicérides aumentados, não dar VO), maior risco de tromboses - vaginal - transdérmica
248
qual o tto da secura vaginal?
estrogênio em baixa dose via vaginal
249
porque não podemos deixar estrogênio isolado na menopausa?
estrogênio causa hiperplasia de endométrio e aumenta risco de câncer de endométrio SEMPRE deixar estrogênio + progesterona se histerectomizada: pode deixar só estrogênio
250
quem vamos tratar na menopausa?
só quem tem sintomas que afetam a qualidade de vida - menopausa precoce: deixar TRH até os 40a pelo menos
251
quais exames complementares pedir na menopausa?
diagnóstico é clínico! CCO, mamografia, colonoscopia, densitometria óssea, perfil lipídico (rastreamentos) somente investigar menopausa se for estranha
252
quais os sintomas do climatério?
ciclos oligomenorreicos fogachos: pior a noite secura vaginal: dispareunia de penetração alterações emocionais: insonia, depressão, ansiedade síndrome gênito-urinária da menopausa: disúria osteoporose alterações cardiovasculares: maior risco de IAM ganho de peso, perda da musculatura, perda de colágeno, maior risco de HAS e DM
253
qual a causa os sintomas da menopausa?
queda do estradiol hipoestrogenismo acelera o processo de reabsorção óssea
254
como são os hormônios na menopausa?
diminuição do estradiol aumento do FSH diminuição de inibina B queda da progesterona (não tem corpo lúteo)
255
quando acontece menopausa precoce?
falência ovariana \<41a idiopática, radioterapia, ooforectomia, autoimune, cromossomopatias
256
quando que a menopausa é considerada tardia?
\>55a
257
qual o principal hormônio da pós menopausa?
estrona
258
menopausa definição
data da última menstruação, diagnóstico retrospectivo após 12 meses de amenorreia
259
definição climatério:
transição do fim da vida reprodutiva
260
cuidados com bifosfonados
avaliação renal tomar em jejum e não deitar avaliação dentária: risco de necrose de mandíbula avaliar se tem disfagia
261
quando fazer DMO?
todas as mulheres \>65a e homens \>75a
262
como fazer TRH em HAS, DM e tabagismo?
HAS: só transdérmico DM: só transdérmico tabagismo: nao pode VO
263
o que fazer na alteração de libido pós-menopausa?
tibolona
264
definição amenorreia primária ausência de mesntruação em \>16a com caractéres sexuais 2º \>14a sem caractéres sexuais
265
definição amenorreia secundária
já teve menarca e não menstrua por 6 meses ou 3 ciclos menstruais
266
para menstruar precisa do que?
- eixo hipotálamo-hipófise-ovário em funcionamento - endométrio responsivo aos estímulos hormonais - trato de saída pérvio para o sangramento
267
quais as causas uterinas de amenorreira 1ª?
- himen imperfurado: dor pélvica cíclica, aumento de volume abdominal - mal-formação mulleriana: Sd. de Rokitansky - Sd. de morris: insensibilidade a andrógenos - Hiperplasia adrenal congênita
268
quais as causas uterinas de amenorreira 2ª?
- Sd. de asherman: sinéquias uterinas
269
quais as causas ovarianas de amenorreira 1ª?
- síndrome de turner - síndrome de Savage: ovários resistentes a ação do LH, FSH - Sd. de SWYER: mutações no SRY do cr. Y - deficiência de 5 alfa-redutase: produz testosterona mas não metaboliza para di-hidrotestosterona
270
quais as causas ovarianas de amenorreira 2ª?
- SOP: ciclos anovulatórios - falência ovariana prematura (\<40a): vai ter aumento de FSH
271
quais as causas hipofisárias de amenorreira 1ª?
- hipoplasia hipofisária - sd. da sela vazia - tumores
272
quais as causas hipotalâmicas de amenorreira 2ª? - stress - anorexia - atividade física excessiva
273
quais as causas hipofisárias de amenorreira 2ª?
- hipotireoidismo - hiperprolactinemia - tumores hipofisários - infecções: sífilis - Sd. de Sheehan: necrose da adenohipófise no pós-parto
274
quais as causas hipotalâmicas de amenorreira 1ª?
- Sd. Kallman: incapacidade de produção de GnRH vai ter anosmia e dificuldade de ver cores - atraso constitucional - tumores
275
como investigar amenorreia 1ª?
- anamnese e exame físico - FSH/LH - USG pélvico - cariótipo - RM de crânio
276
como investigar amenorreia 2ª?
- excluir gestação - TSH, prolactina - perfil de androgênio - teste da progesternoa - teste do estrogênio + progesterona - RM de crânio
277
como são os hormônios da síndrome de turner?
aumento de FSH não tem produção ovariana de hormônios e ai não faz feedback
278
qual o tto da síndrome de Morris?
46XY remoção dos testículos alongamento de vagina TRH: repor hormônios
279
qual malformação está associada com Sd. de Rokitansky?
agenesia de útero + malformações urológicas: rins, ureteres
280
causas de hiperprolactinemia
medicamentos tumores hipotireoidismo insuficiência renal
281
como tratar hiperprolactinemia?
agonistas dopaminérgicos
282
por que fazer ACO combinada na SOP
aumento se SHBG: diminui testosterona livre progestagenio bloqueia pio de LH: diminui produção androgênica progestagênios com ação anti-androgênica
283
como escolher contracepção?
desejo da paciente critérios de elegibilidade disponibilidade do método habilidade do médico
284
mecanismo do mirena
reação inflamatória do endométrio atrofia glandular e decidualização supressão de receptores de E + P alterações de muco cervical
285
risco de evento embólico no anti-concepcional está associado a que?
dose de estrogênio progestágenos anti-androgênicos
286
o que fazer diante um abscesso por MIPA?
ATB EV só operar/drenar se não melhorar
287
como terminar o tto de MIPA internado?
se melhora da febre durante 24h, trocar ATB para VO, ver se mantém bem mais 24h e alta
288
qual a relação da pulsatilidade do GnRH com a liberação dos hormônios?
* alta frequência: LH * baixa frequência: FSH
289
qual hormônio estimula a célula da TECA e o que ela faz?
- LH produz androgênios a partir do colesterol
290
qual hormônio estimula a célula da granulosa e o que ela faz?
- FSH estimula a aromatase que converte androgênios em estrogênios