Glomerulonefrites Flashcards
Para que haja uma lesão renal por eventos auto-imunes é sempre necessária uma resposta imune celular (infiltração de células mononucleares) associada a uma resposta imune humoral. (V/F)
Falso. As células mononucleares por si só lesam o rim.
A maioria dos antigénios envolvidos na GN de mediação imune é desconhecida. (V/F)
Verdadeiro.
Independentemente do mecanismo ocorre uma NTI aguda precoce (potencialmente reversível) e fibrose intersticial crónica (perda permanente). (V/F)
Verdadeiro.
Na doença glomerular, os doente têm habitualmente alguma proteinúria e graus variáveis de hematúria. (V/F)
Falso. Doença glomerular tem hematúria c/ graus variáveis de proteinúria.
Todas as doenças glomerulares originam hematúria microscópica. (V/F)
Falso. Existem EXCEPÇÕES: Nefropatia por IgA; Doença falciforme; Endocardite Bacteriana SubAguda
Quando coexiste proteinúria mínima (
Verdadeiro. Outras lesões anatómicas também devem ser excluídas.
Outras causas de hematúria microscópica além de glomerulopatias. (7)
HBP; Nefrite Intersticial; Necrosse papilar; Hipercalciúria; Litíase renal; Doença renal quística; Lesão vascular renal
Valores de proteinúria frequentemente associadas a doença glomerular.
-Proteinúria persistente > 1-2g/24h
Causa para uma proteinúria não persistente, c/ valores de
PROTEINÚRIA BENIGNA/FUNCIONAL/TRANSITÓRIA –> Febre; Exercício; Obesidade; Apneia do sono; Stress emocional; ICC; Proteinúria ortostática
Causas para proteinúria isolada e que persiste ao longo de várias consultas.
Nefropatia diabética; DLM; GESF; GN mesangioproliferativa
Piúria pode existir em doentes com doença glomerular inflamatória como:
GN pós-estreptocócica aguda; GNMP; Endocardite bacteriana
GN pós-estreptocócica afecta mais mulheres. (V/F)
Falso. Afecta mais homens
Na DN pós-estreptocócica, a proteinúria na variação nefrótica ocorre em 5% nas crianças e em __ % nos adultos.
20%
Na GN pós-estreptocócica, uma doença subclínica é 4 a 5x mais comum que nefrite clínica, sendo caracterizada por hematúria microscópica e baixos níveis séricos de complemento. (V/F)
Verdadeiro.
Apesar de a manifestação clássica de GN pós-estroptocócica ser um quadro Ni.
Na 1ª semana, __% das GN pós-estreptocócicas terão CH50 diminuído, __ diminuído e __ normal.
90%; C3; C4
Como as culturas de streptococos são positivas de formas inconsistente, existem marcadores laboratoriais que confirmam o Dx. Quais são?
TASO, anti-hialuronidase, antiDNAse
Terapêutica imunossupressora encontra-se indicada na GN pós-estreptocócica. (V/F)
Falso. Não se administra, mesmo na presença de GNRP (crescentes).
O prognóstico de uma GN pós-estreptocócica é bom no geral mas pior em idosos. (V/F)
Verdadeiro. Pode haver azotémia (até 60%), proteinúria No e DRT nos idosos.
Na GN pós-estreptocócica, a biópsia raramente é necessária. (V/F)
Verdadeiro.
Causa + comum de GN no mundo ocidental?
GN associada a endocardite
GN associada a endocardite é uma complicação de endocardite aguda. (V/F)
Falso. É uma complicação de endocardite SUBaguda. É incomum na aguda porque leva 10 a 14 dias para surgir lesão mediada por
imunocomplexos, altura em que o doente já terá sido tratado.
Característica da macroscopia da GN associada a endocardite.
Rins c/ hemorragias subcapsulares c/ aspecto de “picada de pulgas”.
Na endocardite bacteriana subaguda (EBSA) existe hematúria macroscópica além de hematúria microscópica. (V/F)
Verdadeiro.
*NOTA: hematúria macroscópica –> Nefropatia IgA, Doença falciforme e EBSA.
Na GN nas bacteriémias persistentes as hemoculturas são positivas. (V/F)
Verdadeiro.