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(53 cards)

1
Q

Quais os hormônios produzidos pelo cortex da glandula?

A

Zona glomerular–> mineralcorticoides (principal aldosterona)
Zona fascicular–> glicocorticoides(cortisol)
Zona reticular-> androgenos ( 50% prod diaria de androstenediona e 90% DHEA)

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2
Q

Quais os andrógenos ovarianos?

A

Androstenediona e pequena parte DHEA

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3
Q

O que é a teoria das duas células-duas gonadotrofinas?

A

Essa teoria refere a produção de esteróides pelos ovários.

Células da Teca: ação do LH-> síntese de androgênios derivados do colesterol

Células da Granulosa: ação do FSH -> os androgênios são convertidos em estrogênios através da enzima aromatase
Testo -> estradiol
Androstenediona -> estrona

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4
Q

Quais são os hormônios produzidos na placenta?

A

São os estrógenos (estradiol,estrona e principalmente estriol) e progesterona. São produzidas a partir do LDL.

Não sao produzidos os androgenos, advem da mãe e do feto

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5
Q

Quando o sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAS) está elevado, qual a origem de patologia devemos pensar?

A

Devemos pensar na glandula andrenal, visto que quase 100% do dheas é originado dela. Ex de patologia carcinoma de adrenal

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6
Q

Hiperplasia adrenal crônica

A

Ocorre por -> deficiência da enzima 21-hidroxilase

Níveis baixos de aldosterona e cortisol
Acúmulo do precursor 17 hidroxiprogesterona (17-OHP), gerando aumento de androgênios

Clássica manifestações ao nascimento
Não clássica apresentação tardia ou adulto-> hiperandrogenemia nao ocorre até puberdade

DX 17-ohp

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7
Q

Ciclo menstrual normal

A

Frequência: 24-38 dias
Duração: <8 dias (ou até)
Volume – 80ml por dia
Regularidade – não varia em 12 meses mais que 9 (7-9) dias

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8
Q

Irregularidade menstrual na adolescência

A

Considera-se normal até um ano após menarca

Entre 1-3 anos após menarca considera irregular <21 dias ou >45 dias

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9
Q

Fases do ciclo menstrual -ovário

A

1°metade: Fase folicular
2°metade: Fase Lútea

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10
Q

Fases do ciclo menstrual -endométrio

A

1°metade (antes ovulação): fase proliferativa
2°metade (depois ovulação): fase Secretora

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11
Q

Corpo lúteo, quando é formado e o que produz?

A

É produzido na segunda metade do ciclo menstrual na fase lútea, e é responsável pela progesterona

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12
Q

Fase folicular

A

O recrutamento inicial e crescimento dos folículos primordiais independem das gonadotrofinas

Começa com o início da menstruação e termina no dia anterior ao aumento do LH, que desencadeia a ovulação
# O recrutamento inicial e crescimento dos foliculos primordiais independem das gonadotrofinas
Resumo: marcada pelo aumento FSH -> desenvolvimento dos folículos->quantidade de FSH diminui -> somente o folículo dominante continua a desenvolver->o pico (36 hrs antes) de estrogênio e LH -> fase ovulatória

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13
Q

Fase lútea

A

Começa no dia do pico de LH e termina no início da próxima menstruação

Formação do corpo lúteo, aumento progesterona e queda LH E FSH. Corpo lúteo degenera se tornando corpo albicans. Assim, os hormônios diminuem, levando a descamação do endométrio (menstruação)

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14
Q

Principais fases da maturação folicular

A

Recrutamento, seleção e dominância

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15
Q

O crescimento do folículo primordial e sua atresia é de forma continua?

A

Sim, não é interrompido em nenhuma circunstância fisiológica (gravidez, anovulação, ovulação)

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16
Q

Puerpério fisiológico- Involução uterina

A

Redução ~ 1cm/dia
24 horas após parto atinge cicatriz umbilical
1 semana após entre cicatriz umbilical até sínfese púbica
2s intrapélvico
4 semanas aspecto pré-gravídico

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17
Q

Puerpério fisiológico- alterações mamárias

A

Apojadura entre 1° e 3° dia pós parto (mais comum 3°), podendo ocorrer hipertermia materna e ingurgitamento mamário

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18
Q

Puerpério fisiológico- alterações hemato

A

-Leucocitose sem desvio durante trabalho de parto, podendo persistir ou aumentar na primeira sem puepério
-Após dequitação-> pode ocorrer queda plaquetária
-Queda níveis fibrinogênio-> retorno em 3° e 5° dia

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19
Q

Puerpério fisiológico- loquiação

A

-1º - 4º dia: sanguinolenta, vermelha (rubra);
-5º - 10º dia: serossanguinolenta, acastanhada
(lóquios serosos);
- 11º dia em diante: amarelada-branca-incolor
(lóquia alba)

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20
Q

Puerpério fisiológico- anovulação

A

Amamentação inibe função ovulatória, se paciente não estiver amamentando tende a voltar em 6-8 semanas

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21
Q

O que é abortamento?

A

A definição é a perda gestacional até 20-22 semanas e/ou 500g de peso de feto

Pode ser precoce (até 12s) ou tardio (após 12s)

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22
Q

Tipos de abortamento

A
  • Ameaça: sangramento em pequena quantidade, colo uterino fechado, imagem compatível com ig (saco gestacional com ou sem embrião na cavidade uterina)

-Retido: sangramento em pequena quantidade, colo uterino fechado, gestação inviável

-Incompleto: sangramento em moderada ou grande quantidade,colo uterino aberto,presença de conteúdo na cavidade uterina, endométrio ≥ 15mm.

-Completo: sangramento em moderada ou grande quantidade, que reduz, colo uterino fechado ou aberto, ausência de conteúdo na cavidade uterina, endométrio<15mm

-Infectado: qualquer um dos anteriores, com sinais clínicos de infecção

23
Q

Abortamento de repetição, definição e avaliação

A

Define como 2 ou + abortamentos consecutivos confirmados
Deve avaliar:
- Cariótipo casal ( pode ocorrer translocação robertsoniana)
-Hábitos/vícios
-Dçs sistêmicas/ metabólicas (GJ/TSH)
-Anatômica: USGtranvaginal + HSC (histeroscopia) ou HSG (histerossalpingografia); RNM de pelve
-SAAF (síndrome antifosfolipídica): Anticorpos anti-cardiolipina + anti-B2-
glicoproteína-1 + anticoagulante lúpico (2 exames positivos em 12s de intervalo)

24
Q

Gravidez ectópica : QC, DX E CONDUTA

A

QC: dor abd+ sangramento + atraso menstrual

DX:
atraso de 5s sem img de SG em usg
Bhcg >3.500 (ou >2000) sem imagem de sg
Se Bhcg <2000 repete em 48 horas
Imagem anexial + confirma dx, independe de usg

Conduta : Estabilidade hemodinâmica para tds
Expectante - GE (gestação ectópica)íntegra de até 4 cm (ou 5 cm); Ausência de
batimentos cardiofetais (BCF); Líquido livre limitado à pelve; Beta-hCG < 5000 mUI/mL (ou 2000 mUI/mL) e em queda
Medicamentoso (metotrexato) :GE íntegra de até 4 cm (ou 5 cm); Ausência de batimentos cardiofetais (BCF); Líquido livrelimitado à pelve; Beta-hCG < 5000 mUI/mL e em crescente
-Critérios para uso do metotrexato: Estabilidade
hemodinâmica; Desejo reprodutivo; Consentimento
da paciente
-Contraindicações ao uso do metotrexato;
Recidiva ectópica na mesma tuba; Amamentação;
Alteração das enzimas hepáticas ou creatinina;
Impossibilidade de seguimento.

Cirurgia:
-Laparoscopia: preferência, se estabilidade
hemodinâmica;
-Laparotomia: preferência, se instabilidade
hemodinâmica;

25
Doença trofoblástica gestacional - QC
QC: sangramento vaginal + beta-hcg persistentemente elevado Demais sinais: útero aumentado para ig, cistos tecaluteínicos, naúsea/vômito, hipertireoidismo, PE precoce (<20s), vesículas vaginais
26
# DÇ trofoblástica Mola hidatiforme
Completa: cariótipo diplóide de origem paterna -> óvulo vazio + 1 spz duplicado ou 2 spz, sem óvulo = sem embrião. 10-20 % malignização Parcial: cariótipo triplóide de origem paterna -> óvulo haploide + 1 spz duplicado ou 2 spz, presença do feto; há menos vesículas e apresenta um diagnóstico mais tardio. 4-8% malignização
27
# Doença Trofoblástica **Mola hidatiforme tto**
Conduta principal: esvaziamento + seguimento pos molar 1.Anamnese + EF 2.HMG, TP +RH, TSH/T4L, BETA-HCG QUANTITATIVO, HIV, SÍFILIS, RX DE TÓRAX 3.Esvaziamento uterino: dilatação mecânica, pode usar ocitocina, aspiração #Não usa misoprostol, e nem realiza curetagem 4. Conduta cirúrgica: HTA / HTL profilática: Considerar em: Pacientes > 40 anos e com prole constituída
28
# Doença trofoblástica Mola Hidatiforme seguimento
Beta hcg quantitativo semanal-quinzenal Após 3 valores neg-> dosar mensalmente por 6m Gravidez somente após 6m de valores neg Anticoncepção escolhida é ACOH
29
# Hemorragia segunda metade gestação Quais as principais patologias da hemorragia na segunda metade da gestação?
Descolamento prematuro de placenta, placenta prévia, rotura uterina e rotura de vasa prévia
30
# Hemorragia segunda metade gestação Descolamento prematuro de placenta QC e a conduta
QC:Sangramento vaginal medio/intenso com coloração escura (pode estar ausente), dor abd, hipertonia, taquissistolia, altura uterina aumentada, hemoâmnio, sofrimento fetal Conduta: 1. Amniotomia : redução do hematoma retroplacentário e passagem tromboplastina para circulação materna 2. Avaliar estabilidade e se feto está vivo : se instável ou feto vivo prefere por via mais rápida (geralmente cesárea), se estável ou feto inviável prefere por via vaginal
31
# Hemorragia segunda metade gestação Placenta prévia- definição, qc, dx e conduta
Placenta que se encontra no segmento inferior do útero após o período de 28 semanas de gestação QC:Sangramento vaginal progressivode aspecto vermelho-vivo(indolor), ausência de sofrimento fetal, no geral,tônus uterino normal. Dx: USG FR: multiparidade, cesáreas prévias Conduta: se apresentar sangramento improtante/ recorrente deve prosseguir com internação -> acesso vp, tipagem sg +rh, HB,HT, fc renal, coagulograma , programa corticoide Planejamento de parto em 36 s e 36s e 6d, por cesárea ( pp é indicação) ## Footnote Na suspeita nao realizar toque vaginal, máx que faz especular Caso haja inserção baixa ( atinge um raio de até 2cm do OIC), pode-se tentar o parto por via vagina Pode ser acompanhado de acretismo placentáio
32
Quais são os 2 sinais de iminência de rotura uterina?
* Sinal de Bandl: refere a presença de anel de constrição patológico -> Gera o “sinal da ampulheta”; * Sinal de Frommel: observado pela palpação do ligamento redondo retesado
33
# Amenorreia primária Dentro da amenorreia primária, quais asprincipais síndromes/patologias referente a alteração no compartimento útero canalicular? ## Footnote Amenorreia primária é defnido como ausência de menarca sem caracteres sexuais secundários até 13 anos ou aos 15 anos com caractéres sexuais secundários
Síndrome de Rokitansky, Sd de Morris e Hímen imperfurado
34
# Amenorreia primária Dentro da amenorreia primária, quais as principais síndromes referente a alteração do compartimento ovariano?
Síndrome de Turner: 45x0, genitália externa e interna femininas e pré-púberes. caracteres como baixa estatura, micrognatia, implantação baixa das orelhas, pescoço alado, distúrbiosautoimunes, dificuldade aprendizagem Disgenesia Gonadal Pura: 46xx sem caracteres sexuais secundários, devido à ausência dos hormônios esteroides ovarianos, genitália interna e externa são femininas e em estágio pré-púbere Síndrome de Swyer: causa de disgenesia gonadal pura com cariótipo 46 XY
35
# Amenorreia primária Dentro da amenorreia primária, quais as principais síndromes referente ao compartimento Hipotalâmico?
Deficiência isolada de GnRH Síndrome de Kallmann: infantilismo sexual, sem carac sexuais secundário, anosmia/hiposmia Atraso constitucional da puberdade
36
# Amenorreia primária Roteiro dx amenorreia primária
Útero presente - com caract sexuais secundários + fsh normal/baixo -> considero criptomenorreia (obstrução), penso hímen imperfurado Útero presente - sem caract sexuais secundários + fsh normal/baixo -> RNM -> patologias hipotalamicas (Hipogonadismo HIPOgonadotrófico) ex sd Kallman Útero presente - sem caract sexuais secundários + fsh alto -> cariótipo -> penso em Hipogonadismo HIPERgonadotrófico -> ex Turner, disgenesia gonadal pura Útero ausente -> cariótipo -> penso sd Morris ou Rokitansky
37
# Amenorreia secundária Quais etiologias de amenorreia secundária?
1. Hipotálamo 2. Hipófise 3. Ovariana 4. Útero canalicular
38
# Amenorreia secundária Qual patologia causa amenorreia secundária pelo compartimento útero vaginal? E quais suas características
Síndrome de Asherman: formação de sinéquias intrauterinas secundárias a procedimentos intra-útero ( ex curetagem) QC:dor pélvica, disfunção menstrual, infertilidade, abortos de repetição Dx: hiteroscopia de ctz, e exs lab normais visto que as gonadas estao funcionantes TTO: lise por histeroscopia
39
# Amenorreia secundária Patologias de amenorreia secundária por etiologia ovariana
SOP: alteração ciclo menstrual, hiperandrogenismo cliníco e/ou lab e cistos no ovário (usg) Insuficiência ovariana prematura (IOP): amenorreia <40a , Dx FSH >25 em 2 amostras, tto baseia em trh Síndrome de Savage/Síndrome de Resistência Ovariana:as gônadas são funcionantes porém não há esteroidogênese por mutação,
40
# Amenorreia secundária Patologias de amenorreia secundária por causa Hipofisária
1. Hiperprolactinemia: níveis elevados de prl alteram liberação de GnRH-> diminui gonadoptrofinas Etiologia : medicamentosa ( antagonista dopaminérgicos - metoclopramida, tricíclicos, haldol), tumores, hipotireoidismo, insuf renal QC: Galactorréia associada à oligomenorreia e amenorreia 2. Sd de Sheehan: pan hipopituitarismo por necrose hipofisária após hemorragia pós-parto QC: Amenorreia, agalactia, perda de pelos pubianos e axilares;Manifestações de Hipotireoidismo; Insuficiência suprarrenal
41
# Amenorreia secundária Patologias de amenorreia secundária por causa hipotalâmica
Amenorreia funcional: anorexia, bulimia,estresse e exercício extenuante
42
# Amenorreia secundária Roteiro dx amenorreia secundária
43
# SOP No longo prazo, a SOP relaciona-se a um maior risco de qual tipo de neoplasia?
Endométrio
44
# SOP Classificação de SOP conforme o fenótipo?
A-disfunção ovulatória, hiperandrogenismo e ovários policísticos B-disfunção ovulatória e hiperandrogenismo C-hiperandrogenismo e ovário policístico D-disfunção ovulatóroia e ovário policístico
45
# SOP Quais são os critérios de Rotterdam
1. Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial 2. Ciclos anovulatórios (ciclos >35 d ou <8 ciclos no ano) 3. USG com imagem sugestiva : 1. Presença de 20 ou mais folículos com tamanho entre 2-9mm (pelo menos um ovário) e/ou; 2. Volume ovariano ≥ 10cc (pelo menos um ovário Fecha dx sop com 2 de 3
46
# SOP Quais as 4 manifestações clínicas SOP
1. Hiperandrogenismo: FSH normal(ou baixo) e LH elevado, auemntando produção de andrógenos 2. Sd metabólica : Hiperinsulinemia, has, dislipidemia 3. Infertilidade: anovulação crônica 4. Anovulação
47
# SOP Tratamento SOP
MEV -> para todos pacientes ACO combinado ( etinil + drospirenona) para regularidade de ciclo e hiperandrogenismo Espironolactona ou finasterida : refratariedade na melhora clínica do hiuperandrogenismo Desejo de gestação : letrozol , clomifeno Metformina : se acantose nigricans, obesa com hf de dm2, dificuldade perda de peso, piora da resistência a insulina
48
# Doença inflmatória pélvica aguda Como classificar DIPa leve x complicada?
Leve: bom estado geral, sem sinais de sepse ou peritonite, sem massas anexiais Complicada: sepse,sinais de peritonite, presença de massa anexial/abcesso tubo- ovariano, imunossuprimidas, falha do atb após 48-72hr, gestação
49
# Doença inflmatória pélvica Conduta DIPa leve?
**Esquemas atb possíveis:** Ceftriaxone 500 mg IM dose única ou Cefotaxima +Doxiciclina 100 mg 12/12h por 14dias ou Azitromicina 1g dose única Pode ou não associar com metronidazol 500mg VO 12/12h por 14 dias Reavalia em 48 horas
50
# Doença inflmatória pélvica Conduta DIPa complicada?
1. Deve ser **internada** 2. Solicitar **exames**- HMG, PCR/VHS, U1/URC, identificação do agente etiológico, se suspeita de abcesso ovariano pode fazer USGTV, RNM ou laparoscopia 3. Esquema **atb hospitalar** e se com melhora clínica e afebril há 48 horas, pode realizar tto amb
51
# Doença inflmatória pélvica Complicações DIP?
**Complicações tardias, frequentes e graves:** * Infertilidade – principal pela redução da motilidade tubária e pelo processo aderencial; * Maior risco de gestação ectópica; * Dor pélvica crônica por aderências; **Complicações agudas/sub-agudas:** * Abscesso tubo-ovariano. * Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (aderências peri-hepáticas)
52
# Doença inflmatória pélvica Diagnóstico DIP
**Clínico: todos maiores + 1 menor** -> dor a mobilização do colo, dor hipogastro(pélvica) e dor a palpação de anexos + febre/secreção/maracadores inflamatórios **Critérios elaborados:** (qlqr um desses estabelece dx) -Exame de imagem: USG transvaginal ou RM pelve 🡪 sugerindo a presença de abscesso tubo-ovariano; -Biópsia endometrial com endometrite; -Laparoscopia com sinais de infecção pélvica.
53
# Doença inflmatória pélvica Imagem típica de DIP nos exs complementares?
Espessamento da parede tubária > 5 mm; Acúmulo de líquido nas tubas; Sinal da roda dentada; Abcesso tubo-ovariano | Qualquer um desses estabelece dx