GQ Flashcards

(145 cards)

1
Q

PNI 1 MÊS

A

BB
- Hepatite B recombinante
- BCG (pneumonia e hanseníase)

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2
Q

PNI 2 meses

A

4 Ps
- Penta > DTP (difteria, tétano e coqueluche > inativada) + hepatite B (recombinante) + Hib (H. influenza conjugada)
- VIP > poliomielite inativada
- Pneumocócica conjugada 10-valente
- Rotavírus G1P1 atenuada

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3
Q

PNI 3, 4 e 5 meses

A

3 meses:
- Meningocócica conjugada

4 meses (igual 2 meses, 4Ps)
- Penta > DTP inativada + hepatite B recombinante + Hib conjugada
- VIP > poliomielite inativada
- Pneumocócica conjugada 10-valente
- Rotavírus G1P1 atenuada

5 meses (igual 3 meses):
- Meningocócica conjugada

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4
Q

PNI 6 meses

A

2 Ps e 2 presentes:
- Penta
- DIP > polio inativada
- Covid 19
- Influenza (inativada)

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5
Q

PNI 7 e 9 meses

A

7 meses
- Covid 19 (2a dose)

9 meses:
- Covid (3a dose)
- Febre amarela (atenuada)

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6
Q

PNI 12 meses

A

3 presentes:
- Pneumocócica conjugada 10-valente
- Meningocócica conjugada
- Tríplice viral (atenuada) > rubéola, catapora e sarampo

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7
Q

PNI 15 meses

A

A Debutante VOmitou Tequila

  • Hebatite A (inativada)
  • DTP (inativada)
  • VOP > polio atenuada
  • Tetraviral (tríplice + varicela)
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8
Q

PNI 4 anos

A

Depois, VOcê Fez Vacina?
- DTP (inativada)
- VOP > polio atenuada (2o reforço)
- Febre amarela (atenuada)
- Varicela monovalente

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9
Q

PNI 5 anos

A

Pneumocócica conjugada 23-valente

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10
Q

PNI 9-10 anos

A

2 doses da HPV4 (recombinante) > se tiver sofrido abuso sexual, não precisa de dose de reforço, se não tiver feito as 2 vacinas, fazer um esquma vacinal com 3 doses

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11
Q

PNI adolescente

A
  • HPV4 recombinante (2 doses até os 14 anos)
  • Meningocócica ACWY
  • Febre amarela (atenuada) > 2 doses
  • Hepatite B (recombinante) > 3 doses
  • Triplice viral (atenuada) > 2 doses
  • Difteria e tétano > 3 doses
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12
Q

Agente causador da TB

A

Mycobacterium tuberculosis (bactéria atípica muito pequena, por isso intracelular)

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13
Q

Criança com TB teve contato com adulto com TB, explique

A

A criança não expele bacilos, por isso não contamina

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14
Q

Vacina para TB, explique

A

BCG, protece contra formas graves da tuberculose (pulmonar miliar e meningoencefálica) e descobriu-se que também protege contra hanseníase.

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15
Q

Quadro clínico da TB pulmonar

A
  • Astenia
  • Febre
  • Emagrecimento
  • Tose duradoura (2 semanas) > tratamento para pneumonia não resolveu
  • Adenomegalia cervical
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16
Q

Achados da TB pulmonar n RX de tórax

A
  • Infiltrado (padrão miliar) > bem perceptível na TC
  • Linfonodomegalia hilar
  • Opacidade
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17
Q

Quais exames complementares são utilizados na pesquisa de TB?

A
  • Rx de tórax (iniciar por ele no menos de 10 anos)
  • Prova tuberculíca PT (iniciar por ela no maior de 10 anos) > encontra também ILTB
  • TRC-TB teste rápido celular que avalia presença do DNA do Mycobacterium no sangue > encontra também ILTB
  • Broncoscopia e cultura
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18
Q

Apresentaações da tuberculose extrapulmonar:

A

TB ganglionar
- Adenomegalia cervical, unilateral, dolorosa > evolui com drenagem espontânea
- Não tem tratamento, mas deve manter a tumoração exposta

TB pleural
- Consolidaão pulmonar que evolui com derrame pleural importante
- Drenar esse derrame, além de antibioticoterapia

TB meningoencefálica
- Forma GRAVE de meningite
- BCG protege, mas o paciente tende a falecer o ficar grave
- Sintomas iniciais: rigidez de nuca, febre, astenia e queda do estado geral
- Tratamento 12 meses igual a TB óssea

TB óssea
- Se confunde com osteomielite
- Causa dor óssea, não associada a claudicação. Evolui com febre e astenia
- Tratar 2 meses fase intensiva e 10 meses de manutenção (RHZ > RH ou RHZE > RH)

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19
Q

Tratamento TB pulmonar menores de 10 anos

A

2 meses iniciais: fase intensiva
- Rifampicina (R) + Isoniazida (H) + pirazinamida (Z)

4 meses finais: fase de manutenção
- Rifampicina (R) + isoniazida (H)

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20
Q

Tratamento TB pulmonar maiores de 10 anos

A

2 meses iniciais: fase intensiva
- Rifampicina (R)+ Isoniazida (H) + pirazinamida (Z) + etabutol (E)

4 meses finais: fase de manutenção
- Rifampicina (R) + isoniazida (H)

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21
Q

Casos de Tb meningoecefálica nos <10 anos pode-se utilizar um fármaco associado, qual?

A

Corticoide
Prednisolona oral por 4 semanas
Casos graves: dexametasona injetável por 4 a 8 semanas (redução da dose no 2o mês)

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22
Q

Qual é aquele paciente com suspeita de TB?

A
  1. O sintomático com história condizente (contato c adulto com TB)
  2. O assintomático com alteração no RX de tórax (assumindo assim que pode não ser ILTB), já que a PT pode ser reagente para a fase latente e ativa
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23
Q

O que fazer no paciente com suspeita de TB?

A

Broncoscopia, como muitas vezes dará falso negativo, partir para o teste rápido celular (TRC-TB), podendo dar:
1. Reagente com resistência a rifampicina > refazer RR-TB, pedir PT e cultura > ENCAMINHAR
2. Reagente sem resistência a rifampicina > CT e cultura > iniciar tratamento
3. NÃO reagente ASSINTOMÁTICO > descartar TB
4. NÃO reagente SINTOMÁTICO > partir para o score clínico

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24
Q

Quais são os critérios do score clínico?

A
  1. Febre, astenia, emagrecimento, tosse, sudorese > 15 pontos
  2. ## Desnutrição grave > 10 pontos
  3. Opacidade OU infiltrado há 2 semanas > 15 pontos
  4. ## Opacidade Ou infiltrado há pouco tempo > 5 pontos
  5. Contato com doente adulto > 10 pontos
  6. Prova tubercuílica:
    - Maior que 5mm > 5 pontos
    - Maior que 10mm > 10 pontos

PONTOS NEGATIVOS:
RX normal > - 5 pontos
Melhora com antibiotico normal > - 10 pontos

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25
A depender da pontuação do score clínico, terá uma chance de ser TB, explique:
Maior ou igual a 40 pontos > muito provável de TB Entre 30-35 pontos > possível TB 25 pontos ou menos > pouco possível, porém não descartar
26
Formas de prevenção TB
1. RN com suspeita de TB - Primero 3 meses de Rifampicina, depois faz a PT, se negativo > faz a BCG - Depois dos 3 meses de R, depois se o teste PT der positivo > completar tratamento e NÃO dar BCG 2. Mãe amamentando com TB - Continuar amamentação, mas usando máscara - Tratar B e refazer broncoscopia em 2 semanas para ver se negativou 3. Tratar ILB 4. Notificação compulsória TB e ILTB 5. Incentivar a BCG!
27
Protocolo TB < 10 anos
SINTOMÁTICOS > investigar TB ASSINTOMÁTICOS: 1. RX de tórax anormal > investigar TB (broncoscopia eTRC-TB) 2. RX normal > fazer prova tuberculínica - PT menos de 5mm > esperar e refazer PT, alterou? > tratar ILTB - PT maior ou igua a 5mm > tratar ILTB
28
Protocolo TB > 10 anos
SINTOMÁTICOS > investigar TB ASSINTOMÁTICOS: 1. PT > 5mm? Fazer RX de tórax - RX anormal > investigar B - RX normal > tratar ILTB 2. PT < 5mm? Esperar e refazer - Normal? alta e descarta TB - Com conversão? Fazer RX de tórax: Se alterado > pensar em TB. Se normal > tratar ILTB
29
Resuma dicas do protocolo de TB
< de 10 anos começa investigando pela RX de tórax > de 10 anos começa pela PT ILTB tem alteração da PT, mas não do RX de tórax TB será avaliada se: paciente sintomático OU assintomático com RX anormal
30
Defina anemia
Deficiência dos padrões de hemácia, hemoglobina e hematócrito
31
Sinal de anemia carencial
Anemia microcítica (VCM baixo) com anisocitose (RDW alto) > sinal que hora tem, hora não tem
32
Anema ferropriva, achados clínicos
- Astenia - Palidez e apatia - Emagrecimento - Unhas quebradiças - Irritabilidade - Sinal da pica
33
Grupo de rsco da anemia ferropriva
Pré-termo e de baixo peso > baixa massa sanguínea, menor potencial de produção de eritrócitos, maior a exigência de ferro
34
Diagnóstico da anemia ferropriva, o que valiar?
- HDA (história clíica e exame físico) - Exame laboratorial (hemograma completo, reticulócitose padrão de ferro)
35
Achados laboratoriais do paciente com anemia ferropriva
- Hm baixa - Hb baixa - Ht baixo - VCM baixo (microcitose) > volume da hemácia - HCM baixo (hipocromia) > "quantidade" de Hb dentro da hemácia - CHCM baixo (hipocromia) > grau de concentração da hemoglobina em relação à hemácia - RDW alto (anisocitose) > tamanho da hemácia - Leucopenia - Reculopenia > baixos níveis dos precursores das hemácias - Ferro sérico baixo (ferro livre, não armazenado) - Ferritina baixa (ferro armazenado) - Transferrina amentada (mais transportador se formando para tentar compensar) - Saturação de transferrina baixa (baixa afinidade do ferro com a transferrina, já que tem menos ferro)
36
Tratamento anemia ferropriva
- Orientar sobre a ingesta de ferro na alimentação (diferença de ferro ferroso e férrico) - Prescrever 3-5mg/kg/dia de ferro elementar - Reavaliar exames laboratoriais
37
Prevenção anemia ferropriva
- Aleitamento adequado: exclusivo/predominante/misto até os 6 meses, complementado até 1 ano - Suplementação de ferro: 6 meses > até os 2 anos, nos pacientes a termo com peso ideal 1 mês > até os 2 anos, nos pacientes pré-termo e/ou baixo peso (a dose depende do peso ao nascer)
38
Quais são as principais cardiopatias congênitas? Qual a principal subdivisão?
ACIANÓTICAS - CIA - CIV - Persistência do canal arterial - Coartação de aorta CIANÓTICAS - Transposição de grandes artérias > cianótica mais comum entre menores de 1 ano - Tetralogia de Fallot > cianótica mais comum entre maiores de 1 ano
39
Conceitue cardioapatias cianóticas e acianóticas
- Acianóticas NÃO possuem proliferação de sangue pobre em oxigênio, por isso por alguma anomalia terá o shunt E > D. - Cianóticas tem shunt D > E, causa hipóxia grave por má circulação, sangue pobre em O2 sendo impulsionado
40
CIA: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento
Classificação: cardiopatia ACIANÓTICA, causa hiperfluxo pulmoar Definição: falha no septo interatrial, geralmente no ostium secundium (forame cego), gerando passagem de sangue do AE > AD Achados clínicos: - Geralmente assintomático - Sopro alto - B2 hiperfonética com desdobramento constante e fixo - Dilatação de AD e VD Achados radiológicos: - RX de tórax: hipertrofia de câmara direita, aumento da trama hilar - ECG: alteração da onda P - ECO: visualiza tudo e estima acometimento hemodinâmico Tratamento: Avaliação clínica, se necessário, operar (não fechar ou gerar sintomas)
41
CIV: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento
Classificação: ACIANÓTICA, com hiperfluxo pulmonar Definição: falha no sempo interventricular, geralmente perimembranoso, causando shunt de VE > VD. Gera insuficiência de VD, causando lesão da camada íntima do tronco pulmonar, levando a estenose. Por consequência, a pressão se inverte, passando o shunt para D > E (passa a ser cianótica) Achados clínicos: - Sopro, hiperfonese de B2 - ICC de VD - Dificuldade respiratória que pode agravar Achados radiológicos: RX: cardiomegalia e aumento da trama pulmonar ECG ECO Tratamento: Diurético + vasodilatador Se necessário, operar
42
PCA (persistência do canal arterial): classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento
Classificação: cardiopatia ACIANÓTICA com hiperfluxo pulmonar Definição: o canal central não se fecha, causando passagem de sangue da aorta para o tronco pulmonar, gerando hipertensão pulmonar. Mas a aorta não está suprindo as necessidades, por isso compromete as camaras esquerdas tentando compensar Achados clínicos: - Sinais de congestão pulmonar (dificuldade respiratória) - Pulso amplo (sangue aórtico demora para atingir a via sistêmica) - B2 hiperfonética e sopro Achados radiológicos: Rx de tórax: Cardiomegalia de VE e AE ECG: Sobrecarga de VE ECO Tratamento: AINE (para inibir prostaglandina, que seria inibidora do fechamento do CA) Se necessário, cirurgia
43
Coartação de aorta: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento
Classificação: cardiopatia ACIANÓTICA sem alteração no fluxo pulmonar Definição: Diminuição da lux da aorta em algum ponto, se antes do CA, o troncopulmonar aida pode compensar passando sangue para a via sistêmica (gerando pulso fino). Se a coartação for depois do CA, irá gerar perda de pulso importante pelo menor sangue irrigando Achados clínicos: - ICC de VE > pela pós-carga aumentada, o esforço se torna muito maior para ejetar sangue - Pulsos em MMII ausentes > principalmente com coactação pós CA Achados radiológicos: - RX de tórax: Sinal do 3 - ECG - ECO Tratamento: - Prostaglandina para manter o canal arterial - Cirúrgico
44
Transposição de grandes artérias: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento
Classificação: cardiopatia CIANÓTICA com hipofluxo pulmonar Definição: substituição da aorta pela pulmonar, gerando ausência de sangue oxigenado irrigando a via sistêmica, muitas vezes incompatível com a vida. O canal arterial (se mantido) poderá ajudar nesse caso. Pode estar associado a estenose pulmonar e CIV (pela transposição) Achados clínicos: - B2 alta (aorta perto) - Ausência de sopros - ICC, cianose, hipóxia, acidose Achados radiológicos: -RX: coração em "ovo deitado" - ECG mostra sobrecarga de VD e VE Tratamento: prostaglandina (para manter CA), estabilizar acidose e CIRURGIA.
45
Tetralgia de Fallot (T4F): classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento
Classificação: cardiopatia CIANÓTICA com hipofluxo pulmonar Definição: doença genética que cursa com hipertrofia de VD, estenose pulmonar, CIV e transpoição de aorta. A má posição da aorta pode favorecer a estenose pulmonar e a CIV. Por consequência, o esforço para vencer a resistência da estenose e expulsar o sangue enviado do VE, o VD fica hipertrofiado, evoluindo com ICC Achado clínicos: - Sopro sistólico de ejeção em foco pulmonar - Dificuldade respiratória, entre outros sinais de ICC - Posição de cócoras: melhora o retorno venoso Achados radiológicos: RX de tórax: coração em "tamanco holandês", hipertrofia de VD e alteração anatômica da aorta ECG ECO
46
Tratamento medicamentoso para as cardiopatias congênitas
- CIV: diurético + vasodilatador - Persistência do canal arterial: AINE (para inibir a prostaglandina) - Coactação de aorta: prostaglandina (para manter o canal arterial) - Transposição de grandes artérias: prostaglandina Prostaglandina mantém canal arterioso, AINE inibe prostaglandina.
47
Achados radiológicos típicos de cardiopatias
- Coactação de aorta: sinal de 3 - Transposição de grandes artérias: coração em ovo deitado - T4F: coração em tamanco holandês
48
Quais são as dermatites pediátricas de causa bacteriana? (6)
- Impedigo - Ectima - Foliculite - Furnoculose - Erispela - Celulite
49
Impetigo: descreva e trate
Causado por má higiene, agressão ou atopia. Pode ser CROSTOSO (mácula eritematosa que forma uma crosta fina) ou BOLHOSO (formam-se bolhas no eritema). O último só é causado pelo Staphylo. Tratamento: antibiótico tópico (mupirocina, neomicina) Se houver febre, adenomegalia, etc > antibiótico sistêmico (cefalosporina)
50
Ectima: descreva e trate
Geralmente secundário a Impetigo, causando abcesso interno, com eritema elevado margeando-o. Tratamento: antibiótico sistêmico e higiene do local
51
Foliculite: descreva e trate.
Inflamação do folículo pilórico. Se leve, será auto-limitado, mas se necessário, entrar com antibiótico tópico
52
Furnoculose: descreva e trate
Infecção do piloro, gera hiperemia local com ponto purulento. Tratamento: antibiótico tópico, se atingir a via sistêmica, partir para antibiótico sistêmico
53
Erispela: descreva e trate
Lesão fortemente hiperemiada (lembrando uma queimadura) que pode evoluir com bolhas no local. Acomete sistemicamente, gera febre e mal estar. Tratar com antibiótico sistêmico (cefalosporina)
54
Celulite: descreva e trate
Dor e dema, porém pouco hiperemiado e com bordas mal definidas. Acomete a derme profunda. Gera febre e linfadenopatia regional. Tratamento: Antibiótico sistêmico (cefalosporina)
55
Principais tipos de dermatite viral (3)
Verrugas Molusco contagioso Hérpes
56
Subdivida as verrugas
1. Verruga vulgar > acomete dobras, formando uma crosta 2. Verruga genital > geralmente pelo HPV (hoje tem vacina para esses tipos) 3. Verruga plana > múltiplas verrugas planas, porém hiperemiadas 4. Verruga filiforme > nas mucosas, acomete a superfície cutânea com estruturas firmes e amareladas 5. Verrugas plantares > lesão amarelada e firme na planta do pé
57
Molusco contagioso, explique e diferencie
São múltiplas lesões elevadas, hiperemiadas e em formato semiesférico com leve depressão centra. Causada pelo poxvírus
58
Subdivida a hérpes
1. Hérpes clássica 2. Estopatite herpética > infecção de via oral, esbranquiçada, ulcerativa 3. Hérpes genital > lesões rígidas e esbranquiçadas, pequenas esferas aglomeradas 4. Hérpes zóster > única que não é causada pela herpes víru, e sim pela varicela-zoster. Lesão maior, hiperemiada, com microlesões aglomeradas
59
Dermatofitoses (fúngicas), quais são? (9)
1. Tinea capis > alopécia descamativa 2. Tinea corporis > lesão com borda hiperemiada e demarcada 3. Tinea cruris > lesão eritematosa demarcada que atiinge o pubis e região anterior da coxa 4. Tinea pedis > "frieira", lesão descamativa entre os dedos dos pés 5. Tinea unguium > "onicomicose", fungo que agride a borda das unhas 6. Candidíase oral 7. Candidíase na área das fraldas 8. Intertrigo candidíasico > hiperemia importante na região genital e nadegas 9. tríase versicolor > manchas brancas que acometem adolescentes
60
Dermatozoonoses, quais são? (5)
- Escabiose > lesão contagiosa, que vai evoluindo para formar vesículas eritematosas - Pediculose > "piolho" - Larma migrans - Milária > "brotoeja" obstrução do ducto sudoríparo - Dermatite das fralgas
61
Defina pneumonia e cite agentes (a depender da idade)
Infecção de vias aéreas inferiores, causada por: 3-30 dias: Staphylo 30 dias a 3 meses: Viral 4 meses a 4 anos: Viral, Staphylo, Strepto, H. influenza +5 anos: GRAM + ou atípico
62
Sintomas e sinais da pneumonia na criança
Sintomas: - Tosse - Dor torácica - Dor abdominal (principalmente quando acomete lobo inferior) Sinais: - Taquipneia - Dispneia > pode haver sinal de cansaço, indicando gravidade - Febre - Ausculta alterada > sibilo, ronco, estertores
63
Classifique gravidade da pneumonia
1. Pneumonia leve 2. Pneumonia grave > com tiragem subcostal, porém sem outros achados (s/ ruídos adventícios, EGR, s/ taquipneia ou febre importantes, etc) 3. Pneumonia muito grave > outros sinais de gravidade além da tiragem subcostal
64
Diagnóstico diferencial pneumonia
- Tuberculose - Bronquiolite - Crise de sibilância - Aspiração de corpo estranho
65
Exames complementares da pneumonia, explique
1. RX de tórax - Hiperinsuflação (cuidado com bronquiolite) - Infiltrado intersticial, peribrônquico - Consolidação, broncograma aéreo 2. Hemograma: - Leucocitose com neutrofilia e desvio a esquerda 3. Hemocultura > mais fácil na enfermaria 4. Provas de atividade inflamatória > PCR e PCT principalmente
66
Tratamento da pneumonia NÃO complicada e pneumonia complicada
NÃO complicada: - Alta hospitalar - Orientar repouso - Amoxicilina via oral 50mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h - Retornar em 48/72h Complicada: - Internar - Observar saturação, temperatura e hidratação - Ampicilina EV (se RN, associar com gentamicina) OU penicilina cristalina
67
Paciente com diagnóstico de pneumonia não melhorou. O que pode ter havido?
- Pode não ser o agente esperado. Pensar em causa bacteriana atípica, tentar substituir para macrolídeo (azitromicina, eritromicina ou claritromicina) - Houve adesão ao tratamento? - Pensar em TB > houve contato com TB ativa? perdeu peso? tosse continua após 2 semanas? não melhorou com o antibiótico comum? - Reavaliar RX, pneumonia pode ter complicado > derrame pleural? empiema? pneumatocele? abcesso pulmonar?
68
Complicações de pnemonia
- Derrame pleural / empiema - Pneumatocele - Abcesso pulmonar
69
Principios da medicina no cuidado do adolescente (5)
1. Não maleficência 2. Autonomia 3. Beneficência 4. Justiça e equidade 5. Privacidade > manutenção do sigilo
70
Quais as etapas importantes no atendimento da hebiatria? HEEADSSS
H > home (como é o convívio, quem mora junto?) E > education (estuda onde? repetiu? o que gosta de fazer?) E > eating disorders (qual é a dieta?) A > activities (fazer exercício físico?) D > drugs (já experimentou drogas? como é o contato e qual a frequência?) S > security (sofre ou já sofreu alguma agressão física ou mental?) S > sexuality (já teve relação sexual? como se sente com relação a isso? com quem foi?) S > suicide (se sente triste? tem pensamentos suicidas ou auto maléficos?)
71
7 regras em que se deve quebrar o sigilo médico na hebiatria
1. Agressão física ou psicológica 2. Dependência química 3. Sorologia positiva para HIV 4. Tentativa de suicídio 5. Condução inadequada de um tratamento 6. Diagnóstico de doença importante 7. Gravidez / aborto
72
5 regras para NÃO quebrar o sigilo médico na hebiatria
1. Orientação sexual ou identidade de gênero 2. IST (desde que o adolescente saiba lidar com a situação) 3. Uso de drogas (desde que não configure dependência) 4. Namoro, ficante, amigo... 5. Uso de anticoncepcional
73
Nos primeiros 2 anos de via há o estímulo de hormônios esteroides (mini puberdade). Qual sua função?
Estímulo de GnRH, gerando a liberação de estradiol e testosterona (menina e menino, respectivamente) > a fim de estimular o desenvolvimento da genitália externa
74
Explique o estímulo hormonal no início da adolescência
1.Hipotálamo estimula novamente o GnRH (para iniciar a puberdade) 2. A hipófise anterior (adenohipófise) reage e libera o LH e o FSH. 3. FSH e LH agem nos testículos e ovários estimulando a liberação de esteroides sexuais
75
Fatores que estimulam a menarca/espermarca cedo
- Carga genética - Obesidade (leptina estimula GnRH) - desregulações endócrinas
76
Função dos esteroides hormonais: 1-estradiol 2-testosterona
1- aumento do útero e mamas, acúmulo de gordura nos quadris e cintura, maturação óssea 2- virilização: mudança na voz, crescimento de testículo, epidídimo, maturação óssea, crescimento de músculos
77
Outro evento marca a puberdade além da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadas. Qual? explique
Adrenarca. Ativação de glândula adrenal, que permite: mudança no odor, formação de acne, pelos pubianos
78
Fase da adolescência estra atrelada a quais fatores (5)
1. Distanciamento dos pais e aproximação dos amigos 2. Sentimento de invulnerabilidade 3. Desejo de experimentação e "Maria vai com as outras" 4. Desenvolvimento da sexualidade (estímulo adrenal e gonadal) 5. Aceleração do crescimento
79
Instrumentos de avaliação de genitais no adolescente (2)
Estadiamento de de Tunner > pelos pubianos (P), geniais (G), mamas (M) Orquidômetro > esferas de diferentes tamanhos, que deve-se utilizar comparativamente ao testículo, comparando-o a partir da palpação médica
80
Defina os seguintes termos acerca do desenvolvimento da menina na hebiatria 1-telarca, 2-pubarca, 3-axilarca e 4-menarca
1- Telárca > desenvolvimento do broto mamário (M2), momento de aceleração do crescimento 2. Pubárca > desenvolvimento inicial do pelo pubiano (P2) 3- Axilarca > desenvolvimento inicial do pelo axilar 4. Menarca > primeira menstruação (ocorre na fase M4)
81
Descreva o crescimento feminino com base na avaliação de mamas de Tunner
M1 > crescimento estável M2 (formação dos brotos mamários) > aceleração do crescimento M3 (crescimento da mama e aréola) > pico máximo do crescimento M4 (projeção da aréola em relação a mama) > desaceleração do crescimento M5 > estadiamento do crescimento e menarca
82
Descreva o crescimento masculino com base na avaliação das genitálias de Tunner
G1 > crescimento estável G2 (crescimento do escroto e testículos) > aceleração do crescimento G3 (aumento do tamanho peniano) > velocidade máxima de crescimento G4 (aumento peniano em largura) > pico máximo de velocidade de crescimento G5 > desaceleração do crescimento
83
Idade da altura final dos meninos e meninas. Explique o motivo
Meninas entre 15 e 17 anos. Meninos entre 17 e 21 anos. A aceleração do crescimento do menino se inicia mais tarde.
84
Marcos do crescimento e desenvolvimento dos: 3 meses, 6 meses, 9 meses, 12 anos e etc
3 meses: - Sustenta o tronco - Abre as mãos (controle dos musculos flexores) - Grita 6 meses: - Senta sem apoio - Pega as coisas, transfere de uma mão para outra - Balbuca algumas coisas 9 meses: - Engatinha - Pinça com polegar e indicador - Entende seu nome - Começa a falar as primeiras palavras 12 meses: - Anda - Passa página de livro - Fala as primeiras frases Marcos importantes: - Falar até os 18 meses - Fala 50% compreendida até os 24 meses - Fala 100% compreendida até os 4 anos - Fraldas apenas para dormir a partir dos 3 anos
85
Defina taquipneia (aumento da FR) a depender da idade
0-2 meses: >60bpm 2 meses a 1 anos: 50bpm 1 a 5 anos: 40bpm 5 anos em diante: 20 bpm
86
Bronquiolite, defina e cite agentes
Infecção de bronquíolos, gerando edema e acúmulo de muco, com infiltração de células epiteliais, causando hiperinsuflação por dificuldade do ar sair (causando o sibilo). Epidemio: importantíssimo na pediatria, 1 a cada 50 crianças interna por bronquiolite viral aguda Agentes: VSR, rinovírus e adenovírus
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História clínica do paciente com bronquiolite viral
Inicia com pródromo vira (rinorreia, obstrução nasal, espirros). Porém entre o 3-5 dia, evolui com sintomas de vias aéreas inferiores > taquipneia (>60ipm nos RN), dispneia, tosse, sibilância, tiragem subcostal, tiragem intercostal, batimento de asa de nariz, retração de fúrcula, hipóxia
88
Diagnóstico de bronquiolite viral
Diagnóstico clínico! - 1o episódio de sibilância, sem história de atopia - Inicia com pródromo viral e evolui para IVAI - Época do ano de aumento do número de casos Se for realmente necessário, realizar RX de tórax: - Hiperinsuflado - Retificação dos arcos costais e diafragma - Espessamento perihilar
89
Tratamento ambulatorial de bronquiolite viral
- Se estiver bem, alta domiciliar Recomendações aos pais: - Se mantiver febre, dispneia ou taquipneia, levar de volta ao hospital - Lavagem nasal com soro fisiológico e sintomáticos (antitérmico)
90
Critérios de internação da bronquiolite viral
- Sat <91% - Desconforto respiratório - Sinais de toxemia - Desidratação - Baixa aceitação alimentar - Letargia
91
Tratamento na enfermaria do paciente com bronquiolite
- Inalção com soro fisiológico - Inalação com NaCl 3% + B2 curta duração (porque a inalação hipertônica dará broncoespasmo, B2 agonista não funciona para tratra pneumonia - Suporte ventilatório (se hipoxemia) > cateter de alto fluxo - Monitorar oximetria de pulso (se hipoxemia) - Suporte nutricional
92
Modelos de atenção a saúde
- Serviço social > atende aqueles que pagam o serviço de saúde - Assistencial > exclusivo para aqueles em situação de pobreza - Seguridad > fornecido por um grupo beneficente
93
Esferas dos determinantes em saúde
1. Fatores intrínsecos > idade, sexo, naturalidade, genética 2. Hábitos de vida > alimentação, exercício físico, sono, uso de celular 3. Família e convivência em comunidade 4. Econômicos e sociais > moradia, saneamento, água, lixo
94
Equipe de saúde da família deve ser composta por:
1 médico 1 enfermeiro 1 auxiliar de enfermagem 6 ACSs
95
Uma USF pode conter de quantas a quantas eSF?
No mínimo 1 e no máximo 3. Depende to tamanho e número populcional do território. Cada uma com sua área delimitada, separando o território.
96
Defina território, área e microárea. Quantifique números mínimos e máximos de famílias que deve englobar uma área e uma microárea
Território > delimitação de funcionamento para uma USF (a unidade deve atender usuáros adstritos) Área > subdivide o território, com base no local de atuação de uma USF Microárea > subdivide a área, com base no local de atuação de cada ACS (por isso, cada área deve ter, no mínimo, 6 microáreas) Área: 600 a 1.000 famílias (no máximo 4.500 pessoas) Microárea: 20 a 250 famílias (no máximo 750 pessoas)
97
Defina a rede poliárquica de atenção a saúde
É a APS ao centro, ordenando e coordenando o cuidado com outros centros da rede de atenção à saúde (RAS), com: 1. Atendimento hospitalar 2. Urgência e emergência 3. Vigilância sanitária 4. Monitoramento e auditoria 5. Dispositivos comunitários: igrejas, escolas, creches...
98
Princípios do SUS (3)
1. Universalidade 2. Equidade 3. Integralidade
99
Diretrizes do SUS (7)
1. Regionalização e hierarquia 2. Territorialização e população adstrita 3. Cuidado centrado na pessoa 4. Resolutividade 5. Longitudinalidade do cuidado (coordenação e ordenação) 6. Participação da comunidade (autonomia) 7. Equipe multidisciplinar
100
Tecnologias do SUS (3)
Leves: - Cuidado e acolhimento Leves-duras: - Conhecimento científico Duras: - Regras e diretrizes - Máquinas e equipamentos
101
Quais exames são utilizados o escarro do paciente?
1. Baciloscopia > empregado no diagnóstico e controle mensal dos positivados. Não tão sensível para criança, eixge 5.000 bacilos por ml 2. Cultura > padrão ouro para avaliação de TB, porém porém indicado em casos de maior sensibilidade (baciloscopia negativa, imunossuprimidos, positivos que abandonaram o tratamento) 3. Reste rápido molecular (TRM-TB) > alta sensibilidade, muito utilizado em caso de suspeita de TB (sintomáticos ou assintomáticos com alteração no RX de tórax). Mostra também se o indivíuo tem resistência a Rfampicina, se positivo
102
Além do método de escarro, quais outros métodos utilizar? Se o paciente estiver assintomático, por exemplo.
1. RX de tórax (iniciar por ele, no caso do paciente assintomático menor de 10 anos) 2. Prova tubeculínica/prova de Mantoux/PPD (iniciar por ele em caso de assintomático maior de 10 anos) Testa hipersensibilidade ao bacilo no antebraço, medindo a reação cutânea
103
Como realizar a coleta o escarro?
Devem ser realizadas duas coletas, uma na chegada ao atendimento médico, outra na manhã seguinte. Ambas devem ser analisadas. Se houver dificuldade, pode-se utilizar nebulização com soro fisiológico > para conseguir coletar material das arvores brônquicas, não somente saliva e secreções da faringe/laringe 1. Respire fundo e expire lentamente pela boca (3 vezes) 2. Respire fundo, prenda o ar e expire rapidamente (2 vezes) 3. Faça força para tossir dentro do pote
104
Quando pedir exame de imagem em IVAS?
Quando houver estridor a ausculta (som anormal inspiratório)
105
Quais são as principais IVAS avaliadas na radiologia pediátrica?
1. Epiglotite 2. Crupe 3. Traqueíte exsudativa (crupe membranosa) 4. Abcesso retrofaríngeo
106
Achados clínicos da epiglotite
- Posição do tripé (sentado, pescoço estirado, tronco inclinado para frente) > porque melhora a respiração - Salivaão excessiva > não consegue deglutir - Febre alta - Dispneia - Cartão vacinal incompleto (Penta incompleta) - Estridor
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Protocolo da epiglotite
Se precisar realizar RX, se a suspeita já for epiglotite: - Pedir apenas em perfil - O mínimo de radiação possível, para ir mais rápido - Médico acompanhando o técnico - Material de intubação pronto
108
Sinal no RX em perfil que identifica epiglotite: "Olhou, viu logo"
Sinal do polegar, marcando a iglotite, pelo seu espessamento. E edema das pregas ariepiglóticas
109
Sinônimo de doença de crupe
Laringotraqueobronquite aguda
110
Achados clínicos na doença de crupe
- Febre baixa - Estridor - Rinorreia - Dificuldade respiratória - Tosse leve
111
Sinal no RX que identifica crupe: "Olhou, viu logo"
Sinal do V intertido, sinal da torre de igreja, sinal de ponta de lápis. Estreitamento simétrico da hipofaringe.
112
Achados clínicos da traqueite exsudativa
- Febre alta - Estridor - "Tosse de cachorro" - Dificuldade respiratória - NÃO piora em decúbito - NÃO gera salivação excessiva
113
Achado radiológico da traqueíte exsudativa (crupe membranosa)
Fragmentos na traqueia, ocasionados pelo acúmul de placas de pús. Pode pedir para o paciente possir e não sairá. Sinal que não é muco.
114
Abcesso retrofaríngeo, geralmente causado por:
- Otite média - Faringotonsilites
115
Achados clínicos do abcesso retrofaríngeo
- Febre alta - Estridor - Disfagia - RIGIDEZ de nuca
116
Sinal no RX que identifica abcesso retrofaríngeo: "Olhou, viu logo"
Aumento de partes moles no espaço retrofaríngeo
117
Faixa etária média de cada uma das patologias de vi área superior no exame radiológico
1. Epiglotite > faixa etária mudou de 3,5 para 13,5 anos pela política vacinal 2. Crupe > RN ou lactente 3. Traqueíte exsudativa > a partir dos 8 anos 4. Abcesso retrofaríngeo > 0,6 meses até 1 ano
118
Achados de um timo NORMAL
119
Patologias de via aérea inferior para analisar na radiologia
1. Bronquiolite 2. Pneumonia redonda 3. Derrame pleural e empiema 4. Pneumatocele
120
Achados radiológicos da bronquiolite viral aguda
- Hiperinsuflação - Retificação dos arcos costais e cúpula diafragmática - Aumento do EIC
121
Por que o paciente pediátrico desenvolve pneumonia redonda e pneumatocele
Porque não tem circulação colateral, diminuindo a chance do agente se disseminar
122
Achado radiológico da pneumonia redonda
Opacidade homogênea em formato redondo, impossibilitando a visão do parênquima pulmonar na região
123
Diferencie derrame pleural e empiema
Empiema é a evolução do derrame, com presença de exsudato no espaço pleural. Enquanto o derrame contém líquido armazenado.
124
Exames radiológicos que avaliam derrame/empiema, descreva-os
RX de tórax: - Sinal do menisco - Abafamento do seio costofrênico (cuidado, pois a imagem pode estar ampliada, não sendo possível visualizar) USG Diferencia o derrame do empiema. O derrame tem acúmulo homogẽneo, enquanto o empiema possui fendas, septaões > placas de pús acumuladas
125
Achado radiológico da pneumatocele
Hiperinsuflação localizada, com obstruções ao redor que parecem cavitações. Porém se fizer o controle radiológico pós tratamento, verá que essa obstrução some
126
Defina adenomegalia
Hiperplasia ganglionar
127
Critérios de avaliação de uma adenomegalia
- Tempo e evolução - Tamanho - Localização - Mobilidade - Consistência - Presença de sinais flogísticos
128
Locais de alto risco associados a adenomegalias neoplásicas
Subclávia e cervical inferior
129
O ponto princiapal de drenagem linfática ocorre nos canais subclávios, de onde vem nada um?
Subclávia esquerda > áreas do MMII e abdome Subclávia direita > MMSS e tórax
130
Defina erisipela e celulite
Ambas são dermatites bacterianas - Erisipela é mais bem definida, acomete apenas a porção superior da derme - A celulite acomete a derme profunda e tem limiações mal definidas
131
Por que o apetite diminui aos 2 anos?
Porque a criança tem se crescimento diminuído, por isso a necessidade de alimento diminui também
132
Defina substâncias presentes em grande e aquelas pesentes em pequena quantidade no COLOSTRO (leite materno inicial)
- Muita IgA, vitamina A e anticorpos - Muita proteína - Muito cálcio - Pouca gordura - Pouca lactose
133
Qual princípio está associado ao incentivo a amamentação?
Vínculo e adstrição
134
Agente da febre reumática
Streptococo pyogenes
135
Paciente tem dor ao amamentar, o que indicar?
- Exposição ao sol para evitar rachaduas - Molhar a aréola com o leite materno - Sutiã com sustentação - Pega ao amamentar adequada - Não utilizar pomadas
136
O que saber sobre o prontuário?
- É do paciente, porém fica guardado no hospital - A letra deve ser legível - Não mentir, se não examinou, colocar qe não examinou - Deve conter todas as informações importantes em ordem cronológica - Data e hora do exame - Assinatura e carimbo do responsável com CRM
137
Diferencie as seguintes vacinas dT, DTP, dTPa
DTP > 3 doses combinadas (penta), e outras 2 aos 15 meses e 4 anos dT > a partir dos 7 anos, não incluir coqueluche, pois o efeito colateral é chato e a chance é pequena dTPa > dar na grávida , possui outro meio de ação D < 7 anos d >7 anos
138
Como marcar o gráfico docrescimento e desenvolvimento?
Com ponto e linha tracejada
139
Quais vacinas previnem otite média aguda? (2)
Haemophilus influenza conjugada (Hib) Anti-pneumocócica conjugada 10-valente
140
A PPD (prova tuberculínica) diagnostica previamente ou após alguns/dias horas?
Diagnóstico tardio > 72-96h
141
Uma consolidação pode apresentar sinal da silhueta, explique
É o borramento da margem cardiaca, geralmente porque a cosolidação antecede o coração
142
Explique o ciclo menstrual
- Fase folicular inicia no primeiro dia menstrual, com o aumento do FSH. Termina com a ovulação, 14 dias depois. - Na ovulação, tem-se o pico de FSH, LH e estrogênio. - Depois inicia a fase lútea, com aumento da progesterona
143
Período de crescimento máximo entre meninos e meninas
Meninos > 13 e 14 anos Meninas > 11 e 12 anos
144
Aumento do peso e gordura estável em numeros na fase de rescimento seria...
5-6 cm e 2-3kg por ANO.
145
Defina idade do adolescente segundo MS e segundo o Estatuto da criança e do adolescente
10-19 anos > MS 12-18 anos > estatuto