Hemorragias da segunda metade da gestação I Flashcards

(58 cards)

1
Q

Em casos graves, a correção do estado hemodinâmico materno deve preceder à conduta obstétrica. V ou F?

A

F

A correção da hemodinâmica pode ser feita de forma concomitante à conduta obstétrica.

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2
Q

A quantidade de sangramento vaginal é um bom parâmetro da gravidade do quadro. V ou F?

A

F

O grau de hemorragia materna relaciona-se com o grau de anormalidade hematológica, sendo que OS NÍVEIS DE FIBRINOGÊNIO APRESENTAM A MELHOR CORRELAÇÃO COM A GRAVIDADE DO SANGRAMENTO, a coagulação intravascular disseminada e a necessidade de transfusão de múltiplos produtos sanguíneos. Os valores iniciais de fibrinogênio de ≤200 mg/dL têm um valor preditivo positivo de 100% para hemorragia pós-parto grave, enquanto níveis de ≥400 mg/dL têm um valor preditivo negativo de 79%. Portanto, a quantidade de sangramento vaginal NÃO É um bom parâmetro da gravidade do quadro.

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3
Q

O descolamento crônico pode estar presente em 20% dos casos. V ou F?

A

V

A maioria dos descolamentos parece estar relacionada a um processo patológico placentário crônico, sendo que o descolamento crônico pode estar presente em 20% dos casos. As gestantes com descolamento crônico apresentam hemorragia leve, crônica, intermitente e manifestações clínicas de doença placentária isquêmica que se desenvolvem ao longo do tempo, como oligodrâmnio, restrição de crescimento fetal e pré-eclâmpsia. O exame histológico da placenta pode mostrar lesões crônicas, como deciduite crônica, necrose decidual, villite, vasculopatia decidual, infarto placentário, trombose intervilositária e deposição de hemossiderina.

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4
Q

A frequência do DPP vem diminuindo ao longo dos anos. V ou F?

A

F

A sua frequência VEM AUMENTANDO, devido ao aumento na prevalência de fatores de risco para o transtorno (como idade avançada, tabagismo, síndromes hipertensivas, entre outros) e/ou a mudanças na determinação de casos.

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5
Q

Sobre a DPP: na presença de feto vivo e viável, deve-se evitar a amniotomia. V ou F?

A

F

Diante de um DPP, a amniotomia deve ser realizada, para diminuir a pressão na cavidade uterina e retardar o descolamento da placenta.

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6
Q

Sobre a DPP: o tabagismo está associado a risco 2,5 vezes maior de descolamento prematuro de placenta e óbito fetal. V ou F?

A

V

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7
Q

Sobre a DPP: o diagnóstico é realizado pelo ultrassom, que evidencia a presença de hematoma retroplacentário. V ou F?

A

F

Dx clínico.

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8
Q

Sobre a DPP: a presença de útero de Couvelaire, é indicada a histerectomia puerperal. V ou F?

A

F

Diante de um útero de Couvelaire, outras medidas para controle do sangramento devem ser realizadas antes da histerectomia puerperal, para tentar preservar o útero.

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9
Q

Sobre a DPP: a maconha é a droga ilícita de uso recreativo que mais aumenta o risco de descolamento prematuro de placenta. V ou F?

A

F

É a cocaína.

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10
Q

Sobre o DPP: em 20% dos casos, o acretismo placentário está presente. V ou F?

A

F

O acretismo placentário ocorre quando a placenta está aderida à parede do útero e na DPP a placenta está normalmente inserida, inclusive excluindo o acretismo placentário.

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11
Q

Sobre o DPP: ocorrência de descolamento em gestação anterior é o principal fator de risco. V ou F?

A

V

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12
Q

Sobre o DPP: o sangramento, em geral, é indolor. V ou F?

A

F

Os principais achados clínicos são sangramento vaginal e DOR abdominal, muitas vezes, acompanhados por contrações uterinas hipertônicas e um padrão de frequência cardíaca fetal alterado.

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13
Q

Sobre o DPP: a amniotomia só deve ser realizada em casos com óbito fetal. V ou F?

A

F

Em casos de óbito fetal e mãe hemodinamicamente estável, deve-se optar pelo parto vaginal. A amniotomia possui como indicação a redução da hemorragia materna e a passagem de tromboplastina para a corrente sanguínea da mãe, não sendo apenas indicada em casos de óbito fetal.

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14
Q

Sobre o DPP: a diabetes melitus é a complicação clínica mais comumente associada. V ou F?

A

F

São as síndromes hipertensivas.

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15
Q

A trombina tem papel importante na fisiopatogenia do DPP, explicando parte das consequências clínicas, tais como CIVD e hipertonia uterina. V ou F?

A

V

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16
Q

Em relação ao diagnóstico diferencial entre placenta prévia (PP) e ao descolamento prematuro de placenta (DPP): geralmente, há alteração dos batimentos cardíacos fetais no DPP. V ou F?

A

V

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17
Q

Em relação ao diagnóstico diferencial entre placenta prévia (PP) e ao descolamento prematuro de placenta (DPP): no DPP, a hemorragia melhora durante as contrações e após a amniotomia. V ou F?

A

F

O sangramento não melhora durante as contrações.

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18
Q

Em relação ao diagnóstico diferencial entre placenta prévia (PP) e ao descolamento prematuro de placenta (DPP): o tônus uterino está normal na PP e aumentado no DPP. V ou F?

A

V

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19
Q

Em relação ao diagnóstico diferencial entre placenta prévia (PP) e ao descolamento prematuro de placenta (DPP): nas duas patologias, o sangramento é abrupto, tendendo a se repetir na PP. V ou F?

A

V

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20
Q

Em relação ao diagnóstico diferencial entre placenta prévia (PP) e ao descolamento prematuro de placenta (DPP): o sangramento é indolor na PP e doloroso no DPP. V ou F?

A

V

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21
Q

Aumenta o risco de Placenta Prévia, EXCETO:

A) multiparidade
B) cesárea anterior
C) gemelaridade
D) hipertensão na gestação

A

D

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22
Q

O acretismo placentário decorre da penetração anormal do trofoblasto além da decídua basal e associa-se frequentemente com
descolamento prematuro de placenta e curetagem de repetição. V ou F?

A

F

Cesáreas anteriores e placenta prévia.

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23
Q

Baseado nos dados da coluna A corelacione com a coluna B e responda a alternativa correta: Coluna A:
I- Antecedente de curetagem uterina;
II- Hipertensão arterial;
III- Manobra de McRobert;
IV- Fórceps de Piper;

Coluna B:
(a) Distócia de ombro;
(b) Descolamento prematuro de placenta;
(c) Apresentação pélvica;
(d) Acretismo placentário

A

IV (a - II (b - III (c - I (d.

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24
Q

Durante exame ultrassonográfico em gestante de 32 semanas, identifica-se perda do espaço hipoecoico retroplacentario com adelgaçamento do miométrio com lacunas irregulares na interface do recesso vesicouterino e aumento da vascularização e fluxo turbulento ao doppler. Essa descrição trata-se de

A

Placenta acreta.

25
As hemorragias da segunda metade da gestação, principalmente nos casos de fetos viáveis, são preocupantes ao obstetra. Dentre as causas de sangramento da segunda metade, qual cursa com sangramento de origem fetal?
Vasa prévia.
26
Sangramento vivo e indolor que ocorre após amniotomia, associado a sofrimento fetal grave e precoce, corresponde à rotura de vasa prévia, quadro grave de sangramento de origem fetal. V ou F?
V
27
Definição de placenta prévia.
Placenta que se implanta todo ou parcialmente no segmento inferior do útero.
28
Toque vaginal é sempre contraindicado no exame físico inicial da paciente com hemorragia da segunda metade da gestação. V ou F?
V
29
Placenta de inserção baixa é aquela que está inserida no segmento inferior do útero em um raio de … cm do orifício interno, sem atingí-lo.
2
30
A partir de qual semana se pode fazer o diagnóstico de placenta prévia e por quê?
26 semanas Fenômeno de migração placentária (o crescimento do útero faz com que a placenta se afaste do orifício).
31
Classificação do MS (2022) de acordo com a USG.
Centro-total ou completa Centro-parcial ou parcial Marginal Lateral ou baixa
32
Os aumento de casos de placenta prévia tem relação com o número de cesarianas. V ou F?
V
33
Nulíparas tem mais chance de placenta prévia. V ou F?
F Multíparas tem um risco 5x maior.
34
Fatores de risco para placenta prévia, além de multiparidade e cesárea anterior.
Idade materna avançada Tabagismo Técnicas de reprodução assistida Gemelaridade Qualquer outra coisa que cause lesão no endométrio (miomectomia, curetagem, etc)
35
Quadro clínico dde placenta prévia.
Sangramento genial indolor sem causa aparente, recidivante, com tônus uterino normal e vitalidade fetal preservada.
36
Diagnóstico de placenta prévia.
Quadro clínico + USG obstétrica, se possível, com componente transvaginal.
37
Indicação de RNM em quadro sugestivo de placenta prévia.
Acretismo placentário Dúvida do médico que realiza o exame A RM tem uma melhor resolução tecidual do que a US e é superior na delimitação da extensão da invasão, especialmente quando a placenta está em localização posterior ou em casos de dúvidas na US.
38
Indicações de resolutividade imediata da gestação frente a um caso de placenta prévia.
TP franco Maturidade fetal Sofrimento feral Hemorragia grave
39
Parto vaginal é sempre contraindicado em caso de placenta prévia. V ou F?
F É possível desde que haja bom controle do sangramento, sala criúrgica de fácil acesso e amniotomia precoce.
40
Conduta na placenta prévia sem TP franco, com feto < 37 semanas, sem sofrimento e mãe estável.
Internação Avaliação laboratorial e de imagem Repouso relativo Medidas para prematuridade Cesárea programada para as 36 semanas (se for acreta, até antes pelo risco)
41
Complicações da placenta prévia.
Sofrimento fetal RPMO Restrição do crescimento fetal Hemorrgia do 3º e 4º períodos (a placenta fica numa parte do útero que se dilata mais e tem mais dificuldade de contrair) Acretismo placentário Mortalidade perinatal
42
Conceito de acretismo placentário.
Placenta aderida de maneira anormal na parede uterina, com ausência parcial ou total da decídua basal e penetração patológica no útero.
43
Tipos de acretismo placentário.
Acreta Increta Percreta
44
Diagnóstico de acretismo.
USG com Doppler ou RNM
45
Conduta em caso de placenta acreta.
Programar parto cesárea + histerectomia total em maternidade terciária, com banco de sangue e UTI materna/fetal, entre as 34 e as 35 semanas, auxiliado por radiologia intervencionista (oclusão temporária das artérias ilíacas).
46
O diagnóstico de DPP depende da avaliação ultrassonográfica. V ou F?
F O diagnóstico é eminentemente clínico.
47
Em ...% dos casos a hemorragia no DPP é oculta, o que também é chamado de coágulo retroplacentário.
20
48
Conceito de DPP.
É a separação total ou parcial da placente normalmente inserida, antes da expulsão do feto em gestações acima de 20 semanas.
49
Fatores de risco para DPP.
DPP prévio Síndromes hipertensivas Traumas abdominais (automobilístico) RPMO Trombofilias Tabagismo Uso de drogas (cocaína) Idade materna avançada Amniocentese
50
Quadro clínico do DPP.
Sangrameno vaginal escrecido acompanhado de dor abdominal súbita e intensa, hipertonia uterina e vitalidade fetal prejudicada.
51
No DPP, há redução da altura uterina. V ou F?
F Há aumento da AU pelo sangramento.
52
Conduta no DPP.
Estabilização hemodinâmica materna Reposição volêmica Exames se der tempo Resolução da gestação pela VIA DE PARTO MAIS RÁPIDA
53
O parto vaginal é possível na DPP, desde que...
Haja estabilidade materna e fetal.
54
Conduta em caso de DPP com feto morto.
Parto vaginal em DPP com menos de 6h de evolução e sem coagulopatia (menor risco materno). Cesárea dependendo do risco materno.
55
No DPP, há coagulopatia pelo consumo do...
Fibrinogênio.
56
Complicação grave da DPP que pode levar à indicação de histerectomia de emergência.
Útero de Couvelarie ou apoplexia placentária (invasão do miométrio pelo sangramento retroplacentário que leva à disfunção contrátil e hipotonia uterina).
57
Hemorragia leve, crônica e intermitente que é associada a oligodrâmnio, restrição de crescimento fetal e pré-eclâmpsia.
DPP crônico
58
O toque vaginal e USG transvaginal não são recomendados à paciente com placenta prévia pelo risco e hemorragia. V ou F?
F O USG pode ser feito.