Hepato 4 (Vias biliares e CA fígado) Flashcards

(143 cards)

1
Q

Icterícia

Causas? (4)

A
  1. Lesão hepatocelular: ↑BD;
  2. Obstrução biliar - Colestase (intra/extra): ↑BD;
  3. ↑Produção de bilirrubinas (hemólise/eritropoiese ineficaz): ↑BI;
  4. Distúrbios hereditários.
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2
Q

Diante de um paciente ictérico, bilirrubina ______ (direta/indireta) aumentada sugere hemólise, enquanto que bilirrubina ______ (direta/indireta) aumentada sugere colestase.

A

Indireta; direta.

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3
Q

V ou F?

A bilirrubina que circula no plasma ligada à albumina é a direta.

A

Falso

A bilirrubina que circula no plasma ligada à albumina é a indireta.

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4
Q

A bilirrubina indireta sofre ___ (um/dois) processo(s) no fígado e a bilirrubina direta sofre ___ (um/dois).

A

Dois; um.

(BI: captação e conjugação / BD: excreção)

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5
Q

A bilirrubina direta, ao atingir o íleo terminal e o cólon, é metabolizada por bactérias, formando o(a) ________ (urobilinogênio/estercobilina).

A

Urobilinogênio.

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6
Q

Uma parte do urobilinogênio é absorvido e retorna ao sangue, dando origem a ___________ (estercobilina/urobilina) e o restante, ___________ (estercobilina/urobilina), é excretado nas fezes.

A

Urobilina; estercobilina.

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7
Q

Síndrome ictérica

Prurido difuso é característico de qual etiologia?

A

Colestática.

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8
Q

V ou F?

A bilirrubina se forma na seguinte sequência: heme → biliverdina → protoporfirina → bilirrubina.

A

Falso

A bilirrubina se forma na seguinte sequência: heme → protoporfirinabiliverdina → bilirrubina.

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9
Q

Colúria e acolia fecal indica aumento de qual bilirrubina?

A

Direta.

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10
Q

Limites anatômicos do triângulo de Calot? (3)

A
  1. Ducto cístico;
  2. Ducto hepático comum;
  3. Borda inferior do fígado.

A.cística passa dentro

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11
Q

Quais marcadores aumentam significativamente em caso de colestase? (2)

A

Fosfatase alcalina (FA) e Gama GT (GGT).

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12
Q

Qual unidade funcional do fígado produz bile?

A

Hepatócito.

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13
Q

O hormônio colecistocinina estimula a ________ (contração/relaxamento) da vesícula biliar enquanto que o peptídeo YY o ________ (contração/relaxamento).

A

Contração; relaxamento.

Colecistocinina: Contrai

Peptídeo YY: Para de contrair

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14
Q

Síndrome ictérica

Situações que envolvem transaminases > 1000? (4)

A
  1. Hepatites virais;
  2. Hepatite isquêmica;
  3. Acetaminofeno (paracetamol);
  4. Coledocolitíase.
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15
Q

Síndromes hereditárias que cursam com aumento de bilirrubina? (4)

A
  1. Síndrome de Gilbert (↑BI);
  2. Crigler-Najjar (↑BI);
  3. Dubin-Johnson (↑BD);
  4. Rotor (↑BD).
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16
Q

Na síndrome de __________ (Gilbert/Crigler-Najjar) temos uma deficiência moderada/grave da glicuroniltransferase, enquanto que na __________ (Gilbert/Crigler-Najjar) a deficiência é leve.

A

Crigler-Najjar; Gilbert.

“cobra naja = grave”

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17
Q

V ou F?

O aumento persistente de BI (níveis maiores que 5 mg/dl) + ausência de hemólise, lesão hepática ou doença sistêmica sugere diagnóstico de Síndrome de Gilbert.

A

Falso

O aumento persistente de BI (níveis menores que 5 mg/dl) + ausência de hemólise, lesão hepática ou doença sistêmica sugere diagnóstico de Síndrome de Gilbert.

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18
Q

V ou F?

A síndrome de Gilbert é mais comum em homens.

A

Verdadeiro.

“Gilberto”

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19
Q

Síndrome de Gilbert

Tratamento?

A

Geralmente desnecessário, mas pode-se usar fenobarbital.

queixas estéticas

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20
Q

A síndrome de Crigler-Najjar geralmente se inicia até o __ (3º/6º) dia de vida.

A

3º.

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21
Q

Na síndrome de Crigler-Najjar ______ (tipo I/tipo II) temos uma deficiência total de glicuroniltransferase, enquanto que na ______ (tipo I/tipo II) temos deficiência parcial.

A

Tipo I; tipo II.

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22
Q

V ou F?

A síndrome de Crigler-Najjar tipo II apresenta deficiência parcial de glicuroniltransferase e resposta ruim ao fenobarbital.

A

Falso

A síndrome de Crigler-Najjar tipo II apresenta deficiência parcial de glicuroniltransferase e boa resposta ao fenobarbital.

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23
Q

Síndrome de Dubin-Johnson

Laboratório? (3)

A
  1. ↑BD;
  2. Transaminases e FA normais;
  3. Coproporfirinas urinárias normais, com predomínio da coproporfirina I.

dubiN johnsoN: Normais coproporfirinas

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24
Q

As coproporfirinas urinárias estão normais na síndrome de _________ (Dubin-Johnson/Rotor) enquanto que na síndrome de _________ (Dubin-Johnson/Rotor) elas estão aumentadas.

A

Dubin-Johnson; Rotor.

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25
Valores de referência da bilirrubina total (BT), BD e BI?
1. BT: até 1,3; 2. BD: até 0,4; 3. BI: até 0,9.
26
Valores de referência da TGO e TGP?
1. TGO: até 38; 2. TGP: até 41.
27
Valores de referência da FA e GGT?
1. FA 100-200; 2. GGT 73 (H) e 41 (M).
28
**V ou F?** Diante de uma suspeita de síndrome colestática, o primeiro exame de imagem a ser solicitado deve ser a TC de abome.
**Falso** Diante de uma suspeita de síndrome colestática, o primeiro exame de imagem a ser solicitado deve ser o _USG_ de abdome.
29
Diante de uma USG com laudo indicando "colédoco dilatado em toda sua extensão" devemos suspeitar de obstrução _____ (alta/baixa), enquanto que "colédoco e vesícula não visualizados" devemos suspeitar de obstrução _____ (alta/baixa).
Baixa; alta.
30
**Síndrome colestática** Causas intra-hepáticas? (4)
1. Hepatite viral ou medicamentosa; 2. Colangite biliar primária; 3. Esteatose aguda da gravidez; 4. Doenças infiltrativas/granulomatosas.
31
**Síndrome colestática** Causas extra-hepáticas? (2)
Cálculo ou tumor.
32
**Síndrome colestática** Icterícia flutuante sugere quais etiologias? (2)
Coledocolitíase ou tumor de papila de Vater.
33
**Síndrome colestática** Icterícia fixa ou progressiva sugere quais etiologias? (3)
1. Tumores periampulares\*; 2. Estenoses; 3. Colangiocarinoma peri-hilar (Klatskin). ## Footnote \*Exceto o CA de papila (ampola de Vater) que, devido a necrose esporádica, ocorre alívio da icterícia.
34
Quais cálculos se formam na via biliar?
Marrons/castanhos. ## Footnote "**C**astanho se forma no **C**anal"
35
Quais cálculos biliares são radiotransparentes (não aparecem no raio-x)?
Amarelos.
36
Quais cálculos biliares são radiopacos (aparecem no raio-x)? (2)
Preto e castanho.
37
Fatores de risco para formação de cálculos biliares amarelos? (8)
**AMARELOS** 1. **A**vançada idade; 2. **M**ulher; 3. **A**ntibiótico (ceftriaxone); 4. **R**eposição estrogênica; 5. **E**magrecimento rápido; 6. **L**ipofacton® (clofibrato); 7. **O**besidade; 8. **S**ecção ileal (ressecção/Chron).
38
Fatores de risco para formação de cálculos biliares pretos? (3)
1. Hemólise crônica; 2. Cirrose hepática; 3. Doença ileal.
39
Fatores de risco para formação de cálculos biliares castanhos? (3)
Estenose das vias biliares + colonização bacteriana: 1. Obstrução (cisto/ tumor); 2. Parasitas (C. sinensis, ascaridíase); 3. Colangite esclerosante.
40
Os cálculos ________ (amarelos/pretos) são formados de colesterol enquanto que os ________ (amarelos/pretos) são de bilirrubinato de cálcio.
Amarelos; pretos.
41
**V ou F?** O cálculo biliar mais comum é o amarelo, seguido do preto e o mais raro é castanho.
**Verdadeiro.**
42
**Colelitíase** Clínica? (3)
1. A maioria é assintomática (80%); 2. Dor \< 6 horas em QSD, podendo irradiar para escápula ou ombro direitos; 3. Não tem icterícia, pois a via biliar principal está pérvia.
43
**Colelitíase** Exame diagnóstico padrão-ouro?
USG abdominal. ## Footnote (sensibilidade = 95%; especificidade = 98% / Rx de abome consegue detectar somente cálculo preto)
44
**V ou F?** USG evidenciando vesícula biliar com imagens circulares hiperecogênicas e sombra acústica posterior sugere colelitíase.
**Verdadeiro.** ## Footnote (se sombra acústica ausente, pensar em pólipo)
45
**Colelitíase** Quando e como tratar?
1. Se sintomas dispépticos( dor recorrente, náuseas), complicações ou assintomáticos com indicações. 2. Colecistectomia laparoscópica.
46
**Colelitíase** Quando tratar paciente assintomático? (4)
**VACA** 1. **V**esícula em porcelana; 2. **A**ssociação com pólipos; 3. **C**álculos \> 2,5-3 cm; 4. **A**nemia hemolítica. além de cirurgia bariátrica e transplante cardíaco
47
**Colelitíase** Opção terapêutica à cirurgia?
Ácido ursodesoxicólico, desde que o cálculo de colesterol seja menor que 1 cm.
48
**Colelitíase** Complicações? (5)
1. Colecistite; 2. Coledocolitíase; 3. Colangite aguda; 4. Pancreatite aguda; 5. Síndrome de Mirizzi.
49
Colecistite aguda
Inflamação da vesícula por obstrução duradoura (\> 6h) com acúmulo de lisolecitina e fosfolipase A2. ## Footnote \> **6** h: cole**SIX**tite
50
**Colecistite aguda** Clínica? (4)
1. Dor \> 6h; 2. Febre; 3. Murphy positivo; 4. Não tem icterícia!
51
**Colecistite aguda** Epônimo para a dor referida no ombro?
Sinal de Kehr: ocorre devido a irritação diafragmática.
52
**Colecistite aguda** Epônimo para hiperestesia referida abaixo da escápula direita?
Sinal de Boas: hiperestesia (sensibilidade aumentada ou alterada) abaixo da escápula direita.
53
**Colecistite aguda** Laboratório? (3)
Inespecífico: 1. Leucocitose; 2. Bilirrubinas "normais"; 3. ↑PCR.
54
**Colecistite aguda** Primeiro exame de imagem a pedir?
USG abdome.
55
**Colecistite aguda** Achados ultrassonográficos? (4)
1. Cálculo no colo da vesícula; 2. Espessamento da parede (\>3mm); 3. Líquido perivesicular; 4. Murphy sonográfico.
56
**Colecistite aguda** Exame mais sensível?
Cintilografia de vias biliares.
57
**Colecistite aguda** Tratamento? (2)
1. Antibioticoterapia: E. coli, Klebsiella, Enterobacter, Enterococo; 2. Em até 72 horas: colecistectomia laparoscópica.
58
**Colecistite aguda** Conduta para casos graves sem condição cirúrgica?
Colecistostomia percutânea. ## Footnote (conduta temporária)
59
**Colecistite aguda** Classificação de acordo com os critério de tokyo?
1. Grau I (Leve): Ausência de critérios; 2. Grau II (Moderada): 1. Leuco \> 18 mil. 2. Massa palpável e dolorosa em QSD. 3. Evolução \>72h. 4. Sinais de complicação localizada. 3. Grau III (Grave): Disfunção orgânica.
60
**Colecistite aguda** Conduta se Tokyo 1 (leve)?
CVL precoce. ## Footnote (se não tolerar: ABT + cirurgia tardia)
61
**Colecistite aguda** Conduta se Tokyo 2 (moderada)?
CVL precoce em centros especializados ## Footnote (se não tolerar: ATB + colecistostomia)
62
**Colecistite aguda** Conduta se Tokyo 3 (grave)?
1. Conservador até a correção da disfunção orgânica; 2. Após corrigida → CVL.
63
**Colecistite aguda** Complicações? (3)
1. Perfuração: peritonite → cirurgia; 2. Abcesso; 3. Fístula: Íleo biliar.
64
**Colecistite aguda** Quando pensar em íleo biliar?
Tríade de rigler: 1. Obstrução do delgado; 2. Cálculo ectópico; 3. Pneumobilia.
65
**Colecistite enfisematosa** Quando pensar?
Evolução rápida + gás na parede da vesícula (patognomônico).
66
**Colecistite enfisematosa** Agente etiológico? (3)
1. Clostridium Welchii; 2. C. perfrigens; 3. E.coli.
67
**Colecistite enfisematosa** Grupo de risco? (2)
Diabéticos e homens idosos.
68
**Colecistite aguda alitiásica** Epidemiologia?
1. 5-10%; 2. Pacientes graves, jejum, NPT (vesícula sem contrair).
69
Síndrome de Mirizzi
Cálculo impactado no ducto cístico causando efeito de massa sobre ducto hepático.
70
A síndrome de Mirizzi relaciona-se ao câncer de...
vesícula biliar.
71
**Síndrome de Mirizzi** Clínica?
Colecistite + icterícia
72
**Síndrome de Mirizzi** Classificação?
1. I: Sem fístula; 2. II: Fístula 1/3 do hepático comum; 3. III: Fístula 2/3 do hepático comum; 4. IV: Fístula toda circunferência do hepático comum;
73
**Síndrome de Mirizzi** Tratamento?
1. I: CVL; 2. II: Drenagem (kerh); 3. III e IV: Derivação bílio-digestiva.
74
Coledocolitíase
Cálculo no colédoco.
75
**Coledocolitíase** Tipos? (2)
1. Primária (10%): cálculo formado no colédoco; 2. Secundária (90%): cálculo foi formado na vesícula e migrou.
76
**Coledocolitíase** Clínica? (4)
Colestase: 1. **Icterícia flutuante**; 2. Colúria; 3. Acolia fecal; 4. Vesícula impalpável (escleroatrófica)
77
**Coledocolitíase** Laboratório? (2)
1. Hiperbilirrubinemia (predomínio de BD); 2. ↑FA/GGT.
78
**Coledocolitíase** Exame diagnóstico inicial? E o padrão-ouro?
1. Inicial: USG abdominal (dilatação \>6mm). 2. Padrão-ouro: CPRE.
79
**Coledocolitíase** Como investigar a coledocolitíase na colelitíase?
1. **Alto risco**: USG com cálculo no colédoco, icterícia flutuante, colestase → **CPRE**; 2. **Médio risco**: USG com colédoco \> 5mm + 2 (hpp de colecistite, pancreatite ou colangite ; laboratório) → **Colangio RM**; 3. **Baixo risco**: idem médio + colédoco \<5mm → **colângiografia intra-op**; 4. **Muito baixo risco**: nenhum fator → **CVL**.
80
**Coledocolitíase** Tratamento? (3)
Retirar todos os cálculos (havendo sintomas ou não): 1. CPRE: papilotomia endoscópica; 2. Exploração do colédoco via laparoscópica; 3. Derivação biliodigestiva.
81
**Coledocolitíase** Conduta, se descoberta antes da colecistectomia?
CPRE: papilotomia endoscópica.
82
**Coledocolitíase** Conduta, se descoberta _durante_ a colecistectomia?
Exploração do colédoco via laparoscópica.
83
**Coledocolitíase** Conduta, se refratário e/ou colédoco dilatado e/ou intra-hepático e/ou primária?
Derivação biliodigestiva: coledocoduodenostomia ou coledocojejunostomia em Y de Roux.
84
Colangite aguda
Obstrução (cálculo ou tumor) + infecção da via biliar.
85
**Colangite aguda** Quadro clínico quando não-grave? (3)
Tríade de Charcot: 1. Febre com calafrios; 2. Icterícia; 3. Dor abdominal.
86
**Colangite aguda** Tratamento quando não-grave? (2)
Antibiótico + drenagem biliar eletiva.
87
**Colangite aguda** Quadro clínico quando grave? (3)
Pêntade de Reynolds: 1. Tríade de Charcot; 2. Hipotensão; 3. Confusão mental.
88
**Colangite aguda** Tratamento quando grave?
Drenagem biliar de urgência: drenagem transhepática percutânea (obstrução alta) e CPRE (obstrução baixa) + Antibiótico.
89
**Hemobilía** Clínica?
Tríade de Sandbloom: 1. HDA; 2. Icterícia; 3. Dor em hipocôndrio direito. (geralmente ocorre pós-trauma)
90
**Hemobilía** Diagnóstico e tratamento?
Angiografia.
91
**Tumores periampulares** Tipos? (4)
1. CA cabeça de pâncreas (+ comum); 2. CA ampola de Vater; 3. Colangiocarcinoma; 4. CA duodenal.
92
**Tumores periampulares** Clínica? (3)
**VEI** 1. **V**esícula de Courvoisier; 2. **E**magrecimento; 3. **I**cterícia colestática progressiva.
93
**Tumores periampulares** Exame mais sensível?
TC helicoidal trifásica, mostrando lesão hipodensa (padrão-ouro).
94
**Tumores periampulares** Tratamento curativo?
Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia). ## Footnote (raro)
95
**Tumores periampulares** Mais comum? Marcador tumoral?
1. CA de cabeça de pâncreas: adenocarcinoma ductal. 2. CA 19-9.
96
O alívio esporádico da icterícia + melena é característico de qual tipo de tumor periampular?
CA ampola de Vater. ## Footnote (necrose esporádica gera o quadro)
97
**V ou F?** O encontro de títulos aumentados de CA 19-9 também é encontrado nas doenças biliares benignas e crônicas e confunde o raciocínio diagnóstico com tumores pancreáticos.
**Verdadeiro.**
98
**CA ampola de Vater** Tratamento paliativo? (2)
Endopróteses e derivação biliodigestiva.
99
**Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin)** O que mostra a USG? (2)
Vesícula murcha + dilatação da via biliar intra-hepática.
100
**V ou F?** O tumor de klatskin é o colangiocarcima de localização proximal e mais comum
**Verdadeiro.**
101
**Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin)** Exames confirmatórios?
Colangio RNM e/ou TC.
102
**Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin)** Classificação de Bismuth?
1. I: invade hepático comum. 2. II: invade junção dos hepáticos. 3. III: invade hepático direito (a)/ hepático esquerdo (b) . 4. IV: invade ambos os hepáticos.
103
**Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin)** Tratamento?
1. I/II: ressecção biliar extra-hepática + colecistectomia + hepatico jejunostomia em y de roux; 2. III/IV: Idem + lobectomia hepática.
104
**Pólipos de vesícula** Quando indicar colecistectomia? (5)
1. Sintomáticos (dor biliar intermitente); 2. \> 1 cm; 3. Crescimento documentado em USG; 4. Associados a colelitíase; 5. \> 60 anos.
105
**Pólipos de vesícula** Conduta se câncer confirmado após colecistectomia? (4)
1. T1a (limitado à lâmina própria): exame de imagem a cada 6-12 meses; 2. T1b (invade a muscular): Estende a cirurgia p/ margens de 2cm no fígado + hepatectomia de segmentos IVb e V; 3. T2 ou T3: conduta do T1b + linfadenectomia. 4. T4: paliativo.
106
Sempre após uma coledocotomia deve ser colocado um...
tubo em "T" (dreno de Kehr).
107
**Dreno de Kehr** Deve ser mantido por quanto tempo?
2 semanas no pós-operatório.
108
**Dreno de Kehr** Funções?
Impedir o aumento da pressão dentro do colédoco (↓deiscência de sutura) **E** Facilitar a infusão de contraste para novos exames de imagem.
109
**Cisto das vias biliares** Fisiopatologia
**Junção pancreatobiliar anômala** (\>2cm) → ↑ resistência → liquido pancreático reflui → digere paredes → **cistos (dilatações)**
110
**Cisto das vias biliares** Clínica?
1. Icterícia; 2. Dor em QSD; 3. Massa palpável. ## Footnote (geralmente em crianças)
111
**Cisto das vias biliares** Classificação de todani
112
**Cisto das vias biliares** Tratamento?
1. I/II/IV: ressecção biliar extra-hepátia + colecistectomia + derivação biliodigestiva; 2. III (baixo risco de câncer): esfincterotomia endoscópica (CPRE); 3. V: hepatectomia parcial (restrito) ou transplante hepático (carolli)
113
**Colangite Esclerosante Primária (CEP)** Etiologia?
Autoimune idiopática: Reação imunológica → inflamação crônica → fibrose e estenose.
114
**Colangite Esclerosante Primária (CEP)** Região acometida?
Grandes vias biliares extra e intra-hepáticas (principalmente a bifurcação do ducto hepático).
115
**Colangite Esclerosante Primária (CEP)** Doença autoimune associada?
Retocolite ulcerativa. ## Footnote (75% dos indivíduos que tem CEP tem RCU associada mas apenas 5% dos pacientes com RCU tem CEP associada / a RCU não afeta a evolução e os sintomas da CEP)
116
**Colangite Esclerosante Primária (CEP)** Exame diagnóstico? Exibe qual sinal típico?
1. CPRE. 2. Sinal em "contas de rosário".
117
**Colangite Esclerosante Primária (CEP)** Tratamento em casos de estenose de ducto único? Definitivo?
1. Stent de via biliar por CPRE; 2. Transplante.
118
Tumores hepáticos malignos? (2)
Hepatocarcinoma e metástases.
119
Tumores hepáticos benignos? (3)
1. Adenoma; 2. Hemangioma; 3. Hiperplasia Nodular Focal (HNF).
120
Tumor hepático benigno mais comum?
Hemangioma. (2°: Hiperplasia Nodular Focal) "**UM**mangioma → **1º** lugar"
121
Tumor hepático maligno mais comum?
Metástase. ## Footnote "**M**aligno: **M**etástase"
122
**Metástase hepática** Sítios primários? (3)
**CPM** 1. **C**ólon; 2. **P**âncreas; 3. **M**ama.
123
Tumor hepático maligno primário mais comum?
Hepatocarcinoma.
124
**Metástase hepática** A TC mostra...
Múltiplos nódulos hipocaptantes.
125
**Metástase hepática** Indicação para ressecar?
Tumor primário do cólon com até 3 lesões unilobares.
126
**Hepatocarcinoma** Clínica? (3)
1. Dor em hipocôndrio direito; 2. Emagrecimento; 3. Hepatomegalia.
127
**Hepatocarcinoma** Fatores de risco?
Cirrose e Hepatite B crônica.
128
**Hepatocarcinoma** Diagnóstico?
1. Alfafetoproteína \> 400; 2. TC dinâmica (**hipercaptação arterial + wash out** + cirrose).
129
**Hepatocarcinoma** Indicação para ressecar?
Lesão única + CHILD A.
130
**Hepatocarcinoma** Indicação de transplante?
CHILD B OU C **E** Lesão única \< 5 cm **OU** até 3 lesões \< 3 cm (critérios de Milão), sem invasão vascular ou doença extra-hepática.
131
**Hepatocarcinoma** Conduta nas lesões irressecáveis?
1. Ablação; 2. Quimioembolização; 3. Sorafenib.
132
**Hepatocarcinoma** Conduta na doença metastática?
Cuidados paliativos.
133
O tumor hepático benigno mais comum é o _______ (adenoma/HNF/hemangioma), com prevalência de \_%(4/8).
Hemangioma; 8%. ## Footnote (expectante, salvo sangramento)
134
**CA de Fígado** Fases da TC dinâmica/trifásica? (4)
1. Antes da injeção de contraste: sem realçe de aorta ou do tumor; 2. Fase arterial: realçe da aorta; 3. Fase portal: realçe tumoral; 4. Fase de equilíbrio: captação total no tumor.
135
Wash out venoso
Desaparecimento rápido da lesão na fase portal, após realçe na fase arterial.
136
**V ou F?** O wash out é característico de lesões bem vascularizadas, sendo um preditor malignidade.
**Verdadeiro.**
137
**Hemangioma** Apresentação à TC trifásica?
Captação periférica, centrípeta e sem washout.
138
**Hiperplasia nodular focal** Apresentação à TC trifásica?
Captação arterial com cicatriz central e ramos contrastados. ("roda de carruagem")
139
**Hiperplasia nodular focal** Conduta?
Expectante.
140
Lesão hepática benigna associada ao uso de anticoncepcionais orais e anabolizantes?
Adenoma. ## Footnote "**A**denoma: **A**nticoncepcional e **A**nabolizantes"
141
**Adenoma hepático** Apresentação à TC trifásica?
1. Hipercaptação arterial; 2. Margens bem definidas; 3. Sem Wash-out.
142
**Adenoma hepático** Quando indicar ressecção?
≥ 5 cm. ## Footnote (Se \< 5 cm: suspender anticoncepcional e observar)
143