HIAE Flashcards

(138 cards)

1
Q

Clínica: DII

Conduta na agudização de RCU crônica

A
  1. Internamento
  2. Sempre afastar desencadeantes como infecção por Clostridium ou CMV
  3. Dieta zero por 24-48 horas
  4. Antibióticos de amplo espectro
  5. Corticoide IV
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2
Q

Clínica: Gota

Tratamento de crise gotosa aguda

A
  1. AINEs (1ª linha) (ex: Naproxeno)
  2. Colchicina (2ª linha)
  3. Corticoide intra-articular ou sistêmico

Não fazer AAS ou alopurinol!!!

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3
Q

Clínica: PCR

Critérios de RCP de qualidade

A
  • PA intra-arterial -> PAD > 20 mmHg
  • Capnografia (PETCO2) -> recomendado
> 10-15 mmHg = RCP adequada
< 10 mmHg = melhorar RCP ou preditor de mau prognóstico se longo tempo
> 25 mmHg = retorno de circulação espontânea
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4
Q

Clínica: Adrenais

Investigação de hipocortisolismo

A

PASSO 1: Documentar o hipocortisolismo (Cortisol sérico basal entre 6-8h)

PASSO 2: Dosar ACTH (alto = primário / baixo = secundário)

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5
Q

Clínica: TEP

Sinais radiográficos de TEP

A

Sinal de Westermark: pouco sangue no lugar obstruido causando hipotransparência

Corcova de Hampton: hipotransparênica triangular periférica

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6
Q

Cirurgia: Pâncreas

Tratamento do pseudocisto pancreático

A

Se sintomático ou complicação = drenagem transgástrica por EDA (usada para coleções encapsuladas) ou cirúrgica para o jejuno (drenagem interna)

Se infecctada = drenagem percutânea

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7
Q

Cirurgia: pré-operatório e complicações

Causa de febre nas primeiras 24-72 horas do PO

A
  1. Atelectasia
  2. Infecção necrotisante da ferida (Streptococcus pyogenes ou Clostridium)
  3. REMIT
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8
Q

Cirurgia: pré-operatório e complicações

Causa de febre no intraoperatório

A
  1. Infecção prévia
  2. Hipertermia maligna
  3. Reação medicamentosa
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9
Q

Cirurgia: pré-operatório e complicações

Causa de febre após 72h de pós-operatório (3)

A
  1. TVP
  2. Infecção: ferida operatória (S. aureus), ITU, pneumonia
  3. Parotidite supurativa (S. aureus)
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10
Q

Clínica: Dermatologia

Características de malignidade de lesões epidérmicas

A

ABCDE
Assimetria
Bordas irregulares
Cores diversas
Diâmetro > 6 mm
Evolução (alteração de tamanho, formato, novos sintomas)

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11
Q

Cirurgia: Hérnias

Diferença entre hérnia inguinal e femoral

A

Femoral é abaixo do ligamento inguinal e mais comum em mulheres

(Porém o tipo mais comum em mulheres é a inguinal)

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12
Q

Cirurgia: Obstrução intestinal

Tratamento de pseudo-obstrução colônica (Síndrome de Ogilve)

A
  1. Excluir causas mecânicas + suporte
  2. Caso sem resposta (48-72h) ou ceco > 12 cm → Neoestigmina IV (parassimpaticomimético | pode ser o pontapé inicial)
  3. Caso sem resposta ou parcial → descompressão colonoscópica
  4. Caso sem resposta ou parcial → cecostomia percutânea ou cirúrgica (devido ao risco de perfuração de ceco)
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13
Q

Clínica: Vasculites

Padrão de doença de Buerger (tromboangeíte obliterante)

A
  • Homem, adulto, tabagista
  • Necrose de extremidades
  • Fenômeno de Reynaud
  • Tromboflebite migratória
  • Apenas pulsos distais diminuídos
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14
Q

Cirurgia: Urologia

Causa mais comum de priapismo? Qual subtipo?

A

Anemia falciforme

Priapismo isquêmico

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15
Q

Cirurgia: Urologia

V ou F: em toda cirurgia urológica percutânea deve ser feita antibioticoprofilaxia perioperatória

A

Verdadeiro

Deve ser feita Cefazolina 2-3g IV na indução, repetindo de 4/4h

A urina não precisa ser estéril

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16
Q

CM: Síndrome metabólica

Causa mais comum de obesidade na adolescência

A

Exógena

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17
Q

CM: Intoxicações exógenas

Conduta inicial na ingestão de solda cáustica

A
  1. Dieta zero (não passar dispositivos)
  2. Reposição volêmica
  3. Detectar lesão de víscera oca (rotina de abdome agudo)
  4. EDA até 24 h
  5. Antibioticoterapia para todos (Sabiston) ou graves (graus 2 ou 3) ou em suspeita de perfuração

O uso de IBP é controverso

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18
Q

CM: entoxicações exógenas

Classificação endoscópica de esofagite cáustica

A

0 = Normal
1 = Edema de mucosa/hiperemia
2 = Friabilidade/hemorragia/úlcera (2A: normal | 2B: profunda ou circunferencial)
3 = Úlceras múltiplas ou necrose (3A: lesões focais | 3B: lesões extensas)
4 = Perfuração

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19
Q

GO: Pré-natal

Gravidade e transmissão da toxoplasmose na gestação

A

Transmissão: Aumenta com a IG
Gravidade: Diminui com a IG

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20
Q

GO: Embriologia

Zigoto X Mórula X Blastocisto

A
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21
Q

GO: Ovários

Apecto do cisto dermoide (teratoma cístico maduro)

A
  1. Heterogêneo
  2. Unilateral
  3. Cístico com conteúdo denso (aspecto gorduroso)
  4. Septos
  5. Folículos pilosos, cartilagem, dentes
  6. Áreas de clacificação
  7. Tecido tireoidiano
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22
Q

GO: SUA

Perfil da adenomiose

A
  1. Mais velha
  2. Multípara
  3. Dismenorreia secundária
  4. Sangramento intermenstrual frequente
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23
Q

Clínica: ITU

Diagnóstico diferencial de ITU com urocultura negativa

A
  1. Uretrite/Cervicite
  2. Cistite intersticial
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24
Q

Preventiva: Determinantes de Saúde

Índice de Vulnerabilidade Social (3)

A

Engloba indicadores de 3 dimensões:
1. Infraestrutura urbana
2. Capital humano
3. Renda e Trabalho

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25
# GO: Incontinência urinária Complicação de histerectomia que desencadeia sintomas urinários
1. Fístula vasicovaginal (mais prevalente em histerectomias por miomas) 2. Fístula ureterovaginal (mais prevalente em histerectomias radicais por malignidade)
26
# GO: Incontinência urinária Exame solicitado na fístula vesicovaginal
Uretrocistoscopia | Permite localizar a fístula
27
# GO: Incontinência urinária Exame solicitado na fístula ureterovaginal (2) | Qual o melhor?
1. Urografia excretora (melhor) 2. Pielografia ascendente
28
# Preventiva: Atenção Básica V ou F: Atribuição comum da equipe de atenção básica registrar no Sistema de Informação de Atenção Básica e no mapa de acompanhamento do Programa Bolsa Família (e outros) as condicionantes de saúde das famílias beneficiadas
Verdadeiro
29
# Preventiva: Vigilância da Saúde Agravos de notificação imediata
**IMEDIATAS** **I**nternacionais (Varíola, Influenza, Poliomielite/PFA, SARS) **M**ata todos (Raiva ou acidente por animal transmissor) **E**ventos de risco a saúde pública **D**oença de Chagas (aguda) **I**nternacionais antigas (Cólera, Peste e Febre amarela) **A**cidentes (Acidente de trabalho grave ou por animais peçonhentos) **T**errorismo (Botulismo, Antraz, Violência [sexual e suicídio] e Tularemia) **A**nticorpo (Todas vacinais, menos tuberculose e hepatites virais) **S**índromes febris (Óbito por dengue, Chikungunya e Zika | Zika na gestante | Malária fora da Amazônia | Leptospirose é, Leishmaniose não) | Violência contra mulher = notificação policial em até 24h
30
# Dermato & Oftalmo etc: Psiquiatria Tríade da encefalopatia de Wernicke
1. Confusão mental 2. Ataxia de marcha 3. Distúrbio da oculomotricidade
31
# Dermato & Oftalmo etc: Psiquiatria Qual a causa da encefalopatia de Wernicke?
Deficiência aguda de tiamina (B1)
32
# CM: Anemias Quadro clínico da anemia ferropriva (3)
1. Síndrome anêmica (palidez, astenia, cefaleia e angina) 2. Síndrome carencial (glossite ou quelite angular, perversão alimentar, coiloníquia e disfagia por membrana esofágica - Síndrome de Plummer-Vinson) | Perversão alimentar = gelo (pagofagia) e terra
33
# CM: Pancitopenias Síndrome de lise tumoral: achados laboratoriais (3)
1. Liberação de K+: hipercalemia 2. Liberação de fosfato: hiperfosfatemia, hipocalcemia, risco de nefropatia 3. Liberação de ácidos nucleicos → ácido úrico: hiperuricemia com risco de nefropatia | Fosfato + cálcio = fosfato de cálcio (depositando em tecidos -> rins)
34
# CM: Síndrome nefrótica Patologias associadas a Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GEFS) (6)
1. Anemia falciforme 2. HAS 3. Refluxo vesicoureteral 4. Obsidade mórbida 5. HIV 6. Uso de heroína
35
# CM: Síndrome nefrótica Patologias relacionadas a Glomerulonefrite Membranosa (4)
1. Neoplasias sólidas 2. Captopril, sais de ouro e d-penicilamina 3. Hepatite B 4. LES
36
# CM: Síndrome nefrótica Patologias associadas à Doença por Lesão Mínima (2)
1. Linfoma Hodkin 2. Uso crônico de AINEs
37
# CM: Síndrome nefrótica Patologia associada a Glomerulopatia Proliferativa Mesangial
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
38
# CM: Síndrome nefrótica Patologia associada a Glomerulopatia Membranoproliferativa (Mesangiocapilar) (3)
1. Hepatite C 2. Crioglobulinemia mista 3. Endocardite bacteriana
39
# CM: Síndrome nefrótica Quais são as glomerulopatias primárias? (5)
1. Doença por lesão mínima 2. Glomeruloesclerose focal segmentar (GEFS) 3. Glomerulopatia proliferativa mesangial 4. Glomerulopatia membranosa 5. Glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar)
40
# CM: Valvopatias Achado eletrocardiográficos da estenose mitral
Aumento da largura da onda P e pode estar bífida em D2 e V1 > 100 ms (2,5 quadradinhos) | Em V1, a onda P negativa > 1 mm2 = Índice de Morris
41
# CM: Valvopatias Achados da estenose mitral na radiografia de tórax (3)
1. Aumento da área cardíaca em região de AE (4º arco) a esquerda 2. Sinal do duplo contorno a direita 3. Sinal de compressão esofágica na esofagografia baritada | Deslocamento do brônquio E pelo AE = Sinal do Passo da Bailarina
42
# CM: Valvopatias Função do ecocardiograma na estenose mitral
Definir a existência da doença e a gravidade (se área valvar < 1,5 cm2 = grave)
43
# Cirurgia: Dor abdominal Principal indicação para cirurgia de Hartman
Perfuração com peritonite fecal
44
# Cirurgia: Hérnias Principal causa de reicidiva da hérnia após técnica de Linchtenstein
Defeito técnico na fixação da tela no púbis medialmente
45
# Cirurgia: Hérnias Tratamento cirúrgico padrão-ouro nas hérnias inguinais
Técnica de Lichtenstein
46
# Cirurgia: Trauma Tratamento de lesões extraperitoneais de bexiga
Sondagem vesical de demora por 10 a 14 dias
47
# Cirurgia: Trauma Tratamento de lesões intraperitoneais de bexiga
Laparotomia com rafia da lesão e cateterismo vesical de demora
48
# Cirurgia: Perioperatório Conduta dietética no pós-operatório
Realimentação precoce sem restrição em até 6 horas | Em casos de anastomose perigosa, pode ser avaliado
49
# Cirurgia: Câncer gastrointestinal Conduta paliativa para o sangrameno no câncer gástrico
Radioterapia hemostática
50
# Cirurgia: Trauma Condutas na hemorragia no trauma pélvico SEM sangramento retroperitoneal
1. Lençol 2. Tamponamento extraperitoneal 3. Angioembolização arterial
51
# Cirurgia: Trauma Condutas na hemorragia no trauma pélvico COM sangramento retroperitoneal
1. Lençol 2. Laparotomia
52
# CM: Distúrbio hidroeletrolítico e ácido-básico Cálculo do Ânion-Gap e valor de referência
AG = Na - (Cl + HCO3) | VR: 8-12 mEq/L
53
# CM: Distúrbio hidroeletrolítico e ácido-básico Qual o distúrbio AB esperado na cetoacidose diabética?
Acidose metabólica hipoclorêmica com AG aumentado
54
# Pediatria: Maus-tratos Tríade da síndrome do bebê sacudido
1. Hematoma subdural 2. Edema do sistema nervoso central 3. Hemorragia retiniana
55
# Pediatria: Maus-tratos Sinais clássicos de maus-tratos na infância (4)
1. Síndrome do bebê sacudido 2. Fraturas (costelas, final de ossos longos) 3. Lesões em dorso, dorso das mãos, nádegas e genitália 4. Lesões cutâneas em diferentes estágios de evolução e em regiões protegidas
56
# Cirurgia: BLS/ACLS Causas de PCR (6H)
1. Hipovolemia 2. Hipóxia 3. Hidrogênio (acidose) 4. Hipotermia 5. Hipo/Hipercalemia 6. Hipoglicemia (pediatria)
57
# Cirurgia: BLS/ACLS Causas de PCR (5T)
1. Tensão (pneumotórax) 2. Tamponamento cardíaco 3. Toxinas 4. Trombose pulmonar (TEP) 5. Trombose coronariana (IAM)
58
# Cirurgia: Cirurgia pediátrica Sinal radiológico característico da atresia duodenal
Sinal da dupla bolha
59
# Pediatria: Puberdade Início da puberdade
**Sexo feminino**: 8-13 anos **Sexo masculino**: 9-14 anos
60
# Pediatria: Puberdade Primeiro sinal da puberdade masculina
Aumento do volume testicular | Deve ocorrer entre 9-14 anos
61
# Pediatria: Puberdade Primeiro sinal da puberdade feminina
Telarca | Deve ocorrer entre 9-13 anos
62
# GO: Doenças clínicas na gravidez Indicação de tratamento de bacteriúria assintomática em gestantes
Tratar TODAS (cefalexina)
63
# GO: Amenorreia, SUA e infertilidade Medicações sintomáticas no SUA (6)
1. AINE 2. Antifibrinolítico (Ácido tranexâmico) 3. Estrógeno (agudo) 4. Progesterona (médio prazo) 5. Análogos de GnRH 6. Antiandrogênicos
64
# GO: Câncer de colo uterino Indicação para o retorno do rastreio habitual com citopatológico após LIE-BG ou ASC-US
Duas citopatologias semestrais consecutivas negativas
65
# GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Cardiotocografia: DIP I (3)
1. Desacelerações coinside com metrossístoles 2. Fruto da compressão cefálica (resposta vagal) 3. Não é sofrimento fetal agudo ## Footnote Também chamado de precoce ou cefálico
66
# GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Cardiotocografia: DIP II (3)
1. Desacelerações APÓS metrossístoles 2. Asfixia 3. Indica sofrimento fetal agudo ## Footnote Também chamado de tardio
67
# GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Cardiotocografia: DIP III (3)
1. Desacelerações VARIÁVEIS em relação às metrossístoles 2. Causada pela compressão do cordão umbilical 3. Inicialmente não indica sofrimento fetal ## Footnote Também chamado de variável ou umbilical
68
# GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Cardiotocografia: Critérios para DIP III desfavorável (3)
69
# GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Classificação da cardiotocografia
**Categoria I** = 110 a 160 bpm; variabilidade normal, sem DIP II ou III, aceleração presente/ausente **Categoria II** = fica entre I e III **Categoria III** = sem variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou bradicardia mantida
70
# CM: Leucemias Sinais clássicos de leucemia linfoblástica aguda (LLA) (7)
1. Criança (mais comum da infância) 2. Dor óssea 3. Febre intermitente 4. Anemia 5. Linfadenopatia generalizada (≥ 2 cadeias) 6. Hepatoesplenomegalia 7. Petequias (plaquetopenia)
71
# GO: Sangramentos 1ª metade Complicação mais grave e conduta após o óbito fetal
1. Coagulopatia intravascular disseminada (CIVD) 2. Coagulograma semanal por 4 semanas
72
# GO: Parto Episiotomia mais realizada
Médio-lateral
73
# GO: Parto Momento ideal para a realização da episiotomia e angulação
No momento que o polo cefálico distende o períneo em ângulo de 60º com a linha média
74
# Pediatria: Imunização Indicações da vacina de Sarampo
* Todos de 1 a 59 anos * Entre 1 e 29 = 2 doses * Entre 30 e 59 = 1 dose
75
# Preventiva Classificação dos estudos de acordo com a United States Preventive Task Force (USPSTF)
I = estudos controlados randomizados II-1 = Estudos controlados não randomizados II-2 = Estudos coorte ou caso-controle II-3 = Séries clínicas com e sem intervenção e resultados marcantes em estudos não controlados III = Opnião de experts baseada em discussões clínicas, experiência ou relato de comitês
76
# Preventiva Classificação das evidências de acordo com a United States Preventive Task Force (USPSTF)
A = Boas evidências de que os benefícios são superiores aos riscos B = Alguma evidência que os benefícios superem os riscos C = Algumas evidências de que existam benefícios, mas próximos aos riscos, impedindo uma recomendação geral D = Os riscos são maiores que os benefícios
77
# CM: Medicina intensiva Medidas para diminuir a PCO2 na VM
Aumentar a FR | Em retentores de CO2 = Reduzir frequência ou reduzir tempo inspiratório
78
# CM: Medicina intensiva Medidas para aumentar a PO2 na VM (2)
1. Aumentar a PEEP 2. Aumentar a FiO2
79
# CM: Síndrome diarreica Tratamento da doença de Crohn na fase aguda (3)
1. Corticoterapia IV 2. Imunossupressor (azatioprina) 3. Drogas biológicas (anti-TNF) | Não é indicado pulsoterapia
80
# Hemato: Anemias Perfil laboratorias da anemia da doença crônica (6)
1. Anemia normo-normo 2. Ausência de reticulocitose (VR: 0,5-2%) 3. Ferro normal (VR: 60-150 mcg/dL) 4. Ferritina elevada (VR: 30-100 ng/mL) 5. TIBC baixo (VR: 250-360 mcg/dL) 6. Sat transferrina pode cair ou não (VR: 20-40%) | Anemia normo-normo + ferritina elevada = Anemia da DC
81
# Cirurgia: Hérnias Limites do canal dos músculos adutores
1. Ântero-lateral: Vasto medial 2. Póstero-medial: adutores longo, magno e sartório
82
# Cirurgia: Trauma Complicação mais frequente da IOT
Hipoxemia por pré-oxigenação inadequada
83
# Cirurgia: Câncer urológico Complicação mais temida da ressecção transuretral de próstata e causa
Intoxicação hídrica | CAUSA: uso de água destilada para não transmitir corrente elétrica
84
# Cirurgia: Câncer urológico Sinais de intoxicação hídrica (6)
1. Náuseas 2. Confusão mental 3. Agitação 4. Bradicardia 5. Cefaleia 6. Em pacientes submetidos a RTU de próstata monopolar
85
# CM: Síndromes glomerulares Achados clássicos da doença por lesão mínima (3)
1. Proteinúria > 50 mg/kg/dia 2. Proteína/creatinina > 2 3. Hipoalbuminemia
86
# GO: Doenças clínicas da gravidez Complicações neonatais mais esperadas do DMG (10)
1. Anomalias congênitas (NÃO FAZ MALFORMAÇÃO FETAL) 2. IC e hipertrofia septal (cardiomiopatia hipertrófica) 3. Doença da membrana hialina 4. Taquipneia transitória do RN 5. Hipertensão pulmonar resistente 6. Hiperbilirrubinemia 7. Hipoglicemia neonatal 8. Hipomagnesemia 9. Macrossomia 10. Trombose de veia renal
87
# GO: Vulvovaginites Agentes mais comuns da vaginite aeróbica (3)
1. Escherichia coli 2. Staphylococcus aureus 3. Enterococcus faecalis
88
# GO: Patologias da mama Indicações de biópsia de linfonodo sentinela
1. Tumor infiltrante 2. Axila clinicamente negativa 3. Carcinoma in situ (APENAS lesão de alto grau, comendonecrose ou lesão diagnósticada por corebiopsy com características clínicas ou radiológicas invasivas)
89
# GO: Amenorreia, SUA e infertilidade Classificação PALM-COEIN
**ESTRUTURAIS** **P:** Pólipo **A:** Adenomiose **L:** Leiomioma **M:** Maligna **NÃO ESTRUTURAIS** **C:** Coagulopatia **O:** Ovulatória **E:** Endometriais **I:** Iatrogênica **N:** Não classificada
90
# GO: Doenças clínicas da gestação Sinais de gravidade da pré-eclâmpsia
1. PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110 mmHg 2. Edema agudo de pulmão 3. Cianose 4. Oligúria 5. Síndrome HELLP 6. Creatinina ≥ 1,2 (divergente)
91
# GO: Doenças clínicas da gestação Síndrome HELLP (5)
1. LDH > 600 2. Esquizócitos 3. Bilirrubina ≥ 1,2 4. AST ≥ 70 5. Plaquetas < 100 mil
92
# Preventiva: Outros Indicação de rastreamento de osteoporose (USPTF)
1. Mulheres ≥ 65 anos 2. Mulheres < 65 anos se risco de fratura em 10 anos ≥ 9% pelo FRAX (igual a ≥ 65 anos sem fatores de risco adicionais)
93
# Preventiva: Outros Menor unidade político-administrativa avaliada para o cálculo do índice de Vulnerabilidade Social
Município
94
# Cirurgia: Dor lombar Achados no sangue periférico característico de mieloma múltiplo (2)
1. Rouleaux de hemácias (agregados lineares) 2. Hipercalcemia (>10,5-11 mg/dL) | Muitas proteínas inflamatórias circulates neuralizam as hemácias
95
# CM: Dispneia Escore de gravidade no TEP
Índice de Gravidade de Embolia Pulmonar (PESI) | Também existe o PESI simplificado (sPESI)
96
# CM: Dispneia Variáveis do PESI (11)
1. Idade (valor da idade) 2. Sexo masculino (+10) 3. História de câncer (+30) 4. Insuficiência cardíaca (+10) 5. Doença pulmonar crônica (+10) 6. FC ≥ 110 bpm (+20) 7. PAs < 100 mmHg (+30) 8. FR ≥ 30 irpm (+20) 9. Tax < 36º C (+20) 10. Estado mental alterado (+60) 11. SatO2 < 90% (+20)
97
# CM: Dispeneia Classificação do PESI
* **CLASSE I** = < 66 pontos * **CLASSE II** = 66 a 85 pontos * **CLASSE III** = 86 A 105 pontos * **CLASSE IV** = 106 a 125 pontos * **CLASSE V** = > 125 pontos | Classe I e II = Baixo risco | Classe III a V = alto risco de morte
98
# Cirurgia: Síndrome da hipertensão porta e da insuficiência hepatocelular Doença de Wilson
Mutação da proteína ATP7B, que liga o cobre a ceruloplasmina, diminuindo a excreção biliar de cobre e acumulando cobre nos tecidos
99
# Cirurgia: Síndrome da hipertensão porta e da insuficiência hepatocelular Tratamento da doença de Wilson (2)
1. Quelante de ferro (Trientina) 2. Transplante hepático (cura a doença)
100
# Cirurgia: Obstrução intestinal e hérnias Indicação de TC de abdome em hérnia umbilical
Avaliar presença de alguma outra doença na cavidade abdominal
101
# Cirurgia: Trauma Tratamento de trauma hepático no paciente estável
Tentar tratamento conservador
102
# Cirurgia: Trauma Indicação de intervenção cirúrgica no trauma hepático (2)
1. Instabilidade hemodinâmica 2. Grau VI (avulsão hepática)
103
# Cirurgia: Trauma Indicação de angioembolização no trauma hepático
Grau V + estabilidade hemodinâmica
104
# Cirurgia: Trauma Critérios para retirada de dreno de tórax (4)
1. Melhora clínico-radiológica do paciente (pode não necessitar de imagem) 2. Presença do dispositivo por no mínimo 24-48h 3. Ausência de escape aéreo 4. Débito baixo (< 150 mL/24h)
105
# Dermatologia Padrão de lesão da dermatite atópica (3)
1. Prurido intenso 2. Eritema, pápulas, vesícular e crostas 3. Localizadas em face (poupam maciço central), face extensora dos membros e tronco | É um quadro crônico, quando comparado a varicela (aguda + febre)
106
# Dermatologia Padrão de lesão da dermatite seborreica
1. Placas eritematosas com escamas amareladas de aspecto grumoso 2. Manchas descamativas hipopigmentadas 3. Localizadas em áreas ricas em glândulas sebáceas (couro cabeludo, nariz, orelha externa, centro da face ou áeras intertriginosas - dobras)
107
# CM: Síndromes febris Critérios da Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica (SIM-P)
**Febre elevada (≥ 38ºC) e persistente (≥ 3 dias) em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos + 2 sinais e sintomas:** 1. Conjutivite não purulenta ou erupção cutânea bilateral ou sinais de inflamação mucocutânea (oral, mãos e pés) 2. Hipotensão ou choque 3. Disfunção miocárdica 4. Coagulopatia 5. Manifestações gastrointestinais agudas **É NECESSÁRIO:** * VHS, PCR ou procalcitonina elevados * Exclusão de qualquer outra causa de origem infecciosa bacteriana * Evidência de COVID-19 ou história de contato
108
# CM: Síndromes febris Doença relacionada a Critérios da Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica (SIM-P)
COVID-19
109
# Pediatria: Icterícia neonatal Padrões de irradiância do aparelho de fototerapia
1. Padrão (8 a 10 mcW/cm2/nm) 2. Intensiva (≥ 30 mcW/cm2/nm)
110
# Pediatria: Icterícia neonatal Tratamento da hiperbilirrubinemia grave
Fototerapia intensiva (≥ 30 mcW/cm2/nm)
111
# Pediatria: Icterícia neonata Hiperbilirrubinemia grave
Níveis de bilirrubina próximo aos valores de exsanguíneotransfusão (20 mg/dL)
112
# GO: Doenças clínicas da gravidez Tratamento da pré-eclâmpsia leve
Acompanhamento ambulatorial semanal até o termo | NÃO prescrever anti-hipertensivos
113
# GO: Sangramentos 1ª metade Cariótipo da mola completa e parcial
**Completa:** Espermatozóide fecunda óvulo vazio e duplica (46XX ou 46YY) **Incompleta:** Dois espermatozóides fecundam óvulo (69XXY, 69XYY ou 69XXX)
114
# GO: Anticoncepção Opções para anticoncepção de puerperas em amamentação
1. DIU de cobre ou hormonal: < 48h ou após 4 semanas pós-parto 2. Implante subcutâneo 3. Minipílula
115
# CM: Síndromes de imunodeficiência Ordem de frequência etiológica das infecções oportunistas pulmonares
Bactérias > Fungos > Vírus > Parasitas
116
# CM: Síndromes de imunodeficiência Causas mais comuns de infecção pulmonar fúngica no imunossupresso/imunodeficiente e sintomas diferenciais (3)
1. Aspergilose (Aspergillus fumigatus) -> Dor pleurítica + febre 2. Pneumocistose (Pneumocystis jirovecii) -> Tosse seca + dispeneia + febre + hipoxemia 3. Candidíase pulmonar (Candida neoformans) -> Rara invasão pulmonar
117
# CM: Síndrome de imunodeficiência Diagnóstico de aspergilose
1. Quadro clínico de dor pleurítica e febre em imunossuprimido 2. Galactomanana, beta-D-glucana ou PCR para aspergillus 3. Lavado broncoalveolar (broncoscopia) para culutra e dosagem de galactomanana 4. Biópsia pulmonar | DIAGNÓSTICO = 1+2 ou 1+3 ou 1+2+3+4 (quando 2 e 3 inconclusivos)
118
# GO: Patologias da mama Conduta em linfadenopatia na mamografia
Sempre investigar | Mesmo após administração de vacinas
119
# Preventiva: outros Recomendação de atividade física pela OMS
**Atividade física aeróbica** **Adultos:** 150 a 300 min/semana de moderada intensidade ou 75 a 150 min/semana de vigorosa intensidade ou a combinação de ambas **Crianças e adolescentes:** 60 min/dia de moderada intensidade
120
# CM: Miscelânea Condições que causam pulso paradoxal
* Tamponamento cardíaco * Pericardite restritiva * Cardiomiopatia restritiva * Pneumotórax * DPOC * Asma | Lembrar de buscar demais sintomas para associar as hipóteses
121
# CM: Miscelânea Clínica de prostatite
* Disúria * Polaciúria * **Sensação de peso pélvico** * **Dor perineal**
122
# CM: Miscelânea Tratamento de prostatite
Cirprofloxacina por 4-6 semanas
123
# CM: Tosse Radiografia da paracoccicdioidomicose
Infiltrado reticulonodular predominante em terço médio do parênquima pulmonar bilateral (asa de morcego)
124
# CM: Miscelânea Indicações de remoção de cateter
* Sepse * Instabilidade hemodinâmica * Endocardite ou evidência de infecção metastática * Sinais de tromboflebite supurativa * Bacteremia após 72 boras de ATB | Sempre colher hemocultura
125
# Otorrinolaringologia Conduta dos abscessos cervicais
* Drenagem + debridamento * Antibioticoterapia * Avaliação odontológica
126
# CM: Medicina intensiva Condutas na HIC
* **OBJETIVO** = PIC < 20 mmHg + PPC entre 60-70 mmHg * Titular a PAM de acordo com a necessidade * **Medidas gerais** = Cabeceira 30-45º | Sedação (propofol) + Analgesia (fentanil) | Controlar febre e convulsões * **Osmoterapia** = Manitol ou solução salina hipertônica (monitorar diurese e manter osmolaridade sérica entre 310-320 mOsm (Manitol, por ser diurético, é contraindicado em pacientes hipotensos) * **Hiperventilação transitória** = PaCO2 entre 30-35 mmHg (hipercapenia = vasoconstricção) * Remoção de líquor (ventriculostomia) * Corticoide APENAS em tumores ou abcessos **Em refratários** * Barbitúricos (pentobarbital, tiopental) * Hipotermia (estudos clínicos, apenas grave e refratários) * Craniectomia descompressiva (formas intermediárias de gravidade)
127
# Pediatria: Síndromes gastrointestinais Avaliação de desidratação
128
# Pediatria: Síndromes gastrointestinais Plano A
Oferecer líquidos adicionais durante o dia e após cada evacuação * < 1 ano: 50-100mL * 1 ano: 100-200mL
 Continuar a alimentação (exceto se diarreia persistente: AVALIAR redução de lactose) Alertar sinais de desidratação Suplementação de zinco (crianças < 5 anos em países em desenvolvimento) * 10-14 dias * até 6 meses: 10 mg/dia * após 6 meses: 20 mg/dia
129
# Pediatria: Síndromes gastrointestinais Plano B
* Terapia de reidratação oral na UNIDADE DE SAÚDE * **Solução de reidratação oral**: Volume conforme idade ou 75 (50-100) mL/Kg em 4-6 horas * Durante a TRO: manter somente aleitamento materno * Usar ondansetrona em caso de vômitos * Reavaliação frequente **Após hidratação:** * HIDRATADA: alta com Plano A → com solução de reidratação oral e retorno em 48h * DESIDRATADA: gastróclise * GRAVE: plano C
130
# Pediatria: Síndromes gastrointestinais Plano C
* Hidratação venosa com solução cristalóide * OMS: SF 0,9% 100mL/Kg * **< 1 ano**: 30mL/Kg em 1h e 70mL/Kg em 5h * **> 1 ano**: 30mL/Kg em 30 min e 70mL/Kg em 2:30h
 * **Após melhora inicial**: iniciar TRO **Outras opções** * CDC: Ringer Lactato 20mL/Kg
131
# CM: Terapia intensiva Ocorrência súbita de piora clínica em paciente com VM
* **D**eslocamento do tubo * **O**bstrução da cânula * **P**neumotórax * **E**quipamento (falha) | DOPE
132
# GO: Sangramentos 2ª metada Condutas no acretismo placentário
* **ACRETA**: Extração manual ou histerectomia total * **INCRETA OU PERCRETA**: Histerectomia total
133
# GO: Câncer de endométrio e vulva Tratamento do câncer de endométrio
* **Laparotomia**: estadiamento e tratamento * **Lavado peritoneal** * **Inventário da cavidade** * **Histerectomia total** abdominal * **Anexectomia bilateral** * **Linfadenectomia pélvica** e para-aórtica (Dispensada em estágio IA (< 50% do miométrio) e G1 -> bem diferenciado) -> maioria faz, disseminação preferencial é linfática * Radioterapia adjuvante (exceto em estágio IA) | RNM avalia invasão miometrial e cervical
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# GO: Câncer de colo uterino Conduta na LSIL e ASC-US após 2º resultado positivo
Colposcopia
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# GO: Uroginecologia Medicações para bexiga hiperativa
* Anticolinérgicos não seletivos (**oxibutina/tolterodina/darifenacina/solifenacina ou imipramina** → 2ª opção) * Agonista beta3 adrenérgico de ação direta no detrusor ou antagonista seletivo de M3 (**mirabegrona ou tropisium**) → mesma eficácia com menos efeitos adversos
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# GO: Parto Ausculta do BCF durante o parto
**DILATAÇÃO** * **Baixo risco**: 30 em 30 min * **Alto risco**: 15 em 15 min **EXPULSIVO** * **Baixo risco**: 15 em 15 min * **Alto risco**: 5 em 5 min
137
# CM: Dispneia Interpretação de risco do escore de PESI no TEP
**Baixo risco**: PESI classe I ou II OU sPESI = 0 **Alto risco**: PESI III, IV ou IV OU sPESI ≥ 1
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# CM: Dipeneia Modelo composto prognóstico de TEP (ESC)