HPV E CÂNCER DE COLO Flashcards

1
Q

os dois que estão mais associados à neoplasia anogenital

A

HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. Além disso, estão associados ao desenvolvimento de neoplasias de canal anal. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

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2
Q

A papilomatose é a neoplasia respiratória mais comum da infância. Estas verrugas ocorrem devido à infecção pelo papilomavírus humano (HPV) com contaminação durante o trabalho de parto. Os HPVs mais frequentemente envolvidos nesses casos são

A

HPV 6 e 11

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3
Q

Cobertura da extensão pelo programa nacional de imunização

A

Meninas de 9 a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos de idade sendo duas doses com intervalo 0 e 6 a 12 meses, além de mulheres e homens com HIV ou imunodeprimidos entre 9 a 26 anos de idade com 3 doses com intervalo 0, 2 e 6 meses

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4
Q

Fatores de risco

A

Infecção genital persistente por HPV de alto risco, tabagismo, início da vida sexual e paridade precoce, principalmente abaixo dos 20 anos de idade, número elevado de parceiros sexuais,parceiro sexual promíscuo, multiparidade, doenças sexualmente transmissíveis, anticoncepcional oral,baixo nível socioeconômico, imunossupressão (p. Ex., Imunodeficiência pelo vírus HIV, transplantadas),falta de acesso aos programas de rastreamento do câncer do colo do útero.

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5
Q

Rastreamento de CA Útero

A

Devendo ser realizada prioritariamente em mulheres de 25 a 64 anos de idade.

Anualmente nos primeiros 2 anos

A cada 3 anos

Antes dos anos mesmo com vida sexual ativa não faz

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6
Q

Rastreamento de CA Útero

Situações Especiais

A

Paciente que nunca fez o exame e tem mais de 64 anos - coleta- se 2 x em um intervalo de 1 a 3 anos e se vier normal não precisa mais coletar

Imunossuprimida - coleta semestral se resultado normal seguimento anual

Se CD4<200 acompanhamento semestral

Histerectomizadas: Se a histerectomia foi pelo a neoplasia será acompanhada conforme o achado

Se não foi feita pela neoplasia considerase ok não precisa mais fazer

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7
Q

etiopatogenia HPV

A

Existe associação entre a infecção pelo HPV oncogênico (especialmente os tipos 16,18, 31, 33) e o desenvolvimento de câncer do colo do útero. Mulheres que permanecem infectadas entre 30e 50 anos de idade estão sob risco de desenvolver anormalidades epiteliais reconhecidas como precursorasdo câncer.

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8
Q

propagação do câncer

A

Continuidade e contiguidade com comprometimento locorregional sem acometer outros órgãos a distância. As duas estruturas anatômicas mais frequentemente acometidas são os paramétrios e o terço superior da vagina

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9
Q

Disseminação linfática

A

Cadeias linfonodais parametriais e obturatórias, seguidas das cadeias ílicas internas, pré-sacrais e periaórticas. A metástase a distância mais comum é para os linfonodos periaórticos e mediastinais ou para os pulmões e ossos.

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10
Q

mortalidade

A

Por insuficiência pós-renal. Mais raramente, as pacientes podem ter insuficiência respiratória em virtude de metástases pulmonares e linfangite carcinomatosa, além de obstruçãointestinal.

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11
Q

Quadro clínico.

A

Inicialmente assintomático. Quando sintomático, a queixa mais comum é o sangramento vaginal anormal (aumento do fluxo menstrual, metrorragia, ou sangramento pós-coital). Sangramento após a menopausa e corrimento vaginal também podem ser apresentações clínicas do câncer do colo do útero.

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12
Q

estádios mais avançados.

A

Quadro clínico mais exuberante conforme a localização do comprometimento locorregional da neoplasia. Podem evoluir com necrose e infecção secundária, eliminando uma secreção sanguinolenta fluida fétida como “água de carne”.

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13
Q

invasão de paramétrios laterais.

A

Pode obstruir o ureter, ocasionando uretero hidronefrose e dor lombar ipsilateral ao envolvimento. Metástases em linfonodos pélvicos (obturatórios ou ílicos). Linfedema de membros inferiores ou trombose venosa profunda. A tríade clínica que denota o comprometimento da parede pélvica é formada pelo edema unilateral do membro inferior, lombociatalgia e por hidronefrose

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14
Q

A tríade clínica que denota o comprometimento da parede pélvica

A
  1. edema unilateral do membro inferior,
  2. lombociatalgia
  3. hidronefrose
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15
Q

comprometimento metastático da mucosa vesical ou retal

A

Hematúria ou sangramento intestinal

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16
Q

diagnóstico e estadiamento

A

Dados da anamnese e da avaliação física, além de citologia cervicovaginal, colposcopia e de biópsia.

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17
Q

exame físico.

A

Mensurar o tamanho da lesão, avaliar mobilidade e relação do tumor com estruturas vizinhas como a vagina, os paramétrios e a mucosa retal. O toque retal importante para avaliar os paramétrios

18
Q

exames complementares.

A

Realizar múltiplas biópsias da lesão, avaliar fórnices e paredes vaginais por colposcopia, com biópsia de todas as áreas suspeitas.

19
Q

demais exames propedêuticos (FIGO).

A

Curetagem endocervical, urografia excretora, ultrassonografia abdominal (incluindo avaliação de rins e vias urinárias), cistoscopia e retossigmoidoscopia, radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) com contraste intravenoso, ressonância magnética de abdome epelve

20
Q

Citopatológico. Com ASCUS:

(células escamosas atípicas de significado incerto), que têm uma baixa probabilidade de ser pré-cancerosa

A
  • Idade menor que 25 anos. Repetir exame em 03 anos.
  • Idade entre 26 e 29 anos. Repetir exame em 12 meses.
  • Idade maior que 29 anos. Repetir exame em 06 meses.
  • Dois exames citopatológicos subsequentes negativos. Retornar rotina de rastreamento citológico
21
Q

Resultado de alguma citologia de repetição for igual ou sugestiva de lesão intraepitelial oucâncer.

A

Colposcopia

22
Q

colposcopia. NIC II/III ou suspeita de invasão:

A

biópsia

biópsia: NIC II/III ou câncer: condutaespecífica

23
Q

colposcopia. NIC I:

A

exames citopatológicos semestrais até dois exames consecutivos negativos, quando deverá retornar ao rastreamento trienal, ou até que surja um diagnóstico citológico diferente que direcione para outra conduta.

24
Q

citopatológico. Com ASC-H

(células escamosas atípicas, não se pode descartar uma lesão de alto grau), que são mais susceptíveis de serem pré-cancerosas

A

colposcopia

25
Q

citopatológico. Com ASC-H

JEC totalmente visível. NIC II/III:

Junção Escamo-colunar

A

biópsia ou excisão tipo 1 ou 2

26
Q

JEC sem visualização total.

A

na presença de achados colposcópicos anormais, biópsia e avaliação do canal; NIC II/III - recomendação específica;

NIC I ou negativo: citologia e colposcopia em seis meses

27
Q

citopatológico. Com AGC:

células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas ou quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau).

A

Colposcopia

Realização de nova coleta de citologia, especialmente canal cervical. se acima de 35 anos. Avaliação endometrial: ultrassonografia transvaginal (USTV); caso anormal, estudo anatomopatológico do endométrio. abaixo de 35 anos. Investigação endometrial se sangramento uterino anormal ou citologia sugerir origem endometrial. persistência de AGC ou impossibilidade de conclusão de doença uterina. Investigaçãode doença extrauterina, independentemente da idade mulher; quaisquer alterações: biópsia - ais ou câncer: recomendações específicas. NIC II/III, buscar excluir doença glandular simultânea.

28
Q

citopatológico. Com LSIL:

lesão intraepitelial cervical de baixo grau

A

citopatológico em 6 meses.

Citologia negativa em dois exames consecutivos. Rotina trienal. Citologia subsequente positiva. Colposcopia.

Achados anormais. Biópsia; se NIC II/III ou câncer, conduta específica; se NIC I: seguimento citológico

Normal. Citologia a cada seis meses em mulheres com mais de 30 anos ou anualmente, nas mulheres até 30 anos.

Se o citopatológico for negativo em 2 exames seguidos, deve retornar à rotina de rastreamento citológico trienal. Mantido o diagnóstico citopatológico de LSIL, a mulher deverá ser mantida em seguimento citológico até que os exames retornem à normalidade. Caso, nesse seguimento, seja obtido um diagnóstico mais relevante (ASC-H, HSIL, AGC ou câncer), a conduta deverá ser definida em função do novo resultado. Na persistência de LSIL por 24 meses, deve ser reencaminhada para colposcopia

29
Q

citopatológico. Com HSIL:

Lesão intraepitelial escamosa de alto grau

A

colposcopia.

Achados anormais maiores, JEC visível, lesão restrita ao colo e ausente suspeita de invasão ou doença glandular, realizar excisão tipo 1 ou 2. colposcopia com JEC não visível ou parcialmente visível e achados anormais maiores. Realização de excisão tipo 3. colposcopia com JEC visível e achados anormais menores. Biópsia; se NIC II/III: excisãotipo 1 ou 2; se negativa ou NIC I: repetir a citologia e a colposcopia em seis meses a contar do dia da realização da biópsia e adotar conduta específica de acordo com o novo laudo citopatológico.

30
Q

citopatológico. Com AIS ou invasor:

carcinoma epidermoide invasor

A

colposcopia.

colposcopia. Excisão tipo 3, exceto se, à colposcopia, forem observados achados sugestivos de invasão.

se sugestivo de invasão. Biópsia; se confirmação de invasão, encaminhar para atenção terciária; se negativa: conização do colo uterino e avaliação endometrial em pacientes com 35anos ou mais. resultado de AIS no espécime de excisão.

Histerectomia simples, exceto nas pacientes com prole incompleta, para as quais a conização poderá ser considerada suficiente.

31
Q

excisão de ZT. 3 tipos

A

tipo 1. Tratar a doença ectocervical ou que não se estende mais de 1 cm no canal endocervical.

tipo 2. Retirar maior porção do canal endocervical, o suficiente para ultrapassar a JEC, o que usualmente será obtido com excisão de profundidade entre 1,5 e 2,0 cm.

tipo 3. Necessária maior profundidade de excisão. Retirar entre 2 e 2,5 cm de canal.

32
Q

tratamento do câncer de colo.

A

Conforme estádio

carcinoma in situ, IA1. Conização clássica

33
Q

Tratamento do câncer de colo IA1.

A

Com prole constituída devem submeter-se à histerectomia total.

34
Q

Tratamento do câncer de colo IA2.

A

Histerectomia total tipo piver I com linfonodectomia pélvica. Se positividade linfonodalrealizar histerectomia radical modificada tipo piver II.

35
Q

Tratamento do câncer de colo IB1 e IIA.

A

histerectomia radical, parametrectomia e a colpectomia proximal, além doesvaziamento das cadeias linfonodais ílicas e obturatórias.

36
Q

Tratamento do câncer de colo

tratamento adjuvante

A

. RT-QT é recomendado quando houver doença residual macroscópica, propedêutica de imagem positiva para doença nos paramétrios ou nos linfonodos ou margem cirúrgicapositiva. A braquiterapia tem indicação precisa nos casos de margem vaginal comprometida.

37
Q

tumor >4cm (IB2 e IIA).

A

Existem três opções de tratamento: RT-QT, quimioterapia neoadjuvante seguida de histerectomia radical e histerectomia radical seguida de RT-QT.

38
Q

IIB, IIIA, IIIB e IV.

A

Encaminhamento primário para a radioterapia pélvica e para quimioterapia sensibilizante

39
Q

A infectividade do HPV é alta, estima-se que 60% dos parceiros de pacientes infectados adquiram o vírus após __________.

ao menos 3 contatos sexuais / um único contato sexual

A

um único

VEJA SÓ:

A infectividade do HPV é alta, estimando-se que 60% dos parceiros de pacientes infectados adquiram o vírus após um único contato sexual. As lesões epiteliais ocorrem em áreas sujeitas a trauma durante o ato sexual, pois é preciso a existência de condições que favoreçam a penetração do vírus.

40
Q
A