Infeccao E ATB Flashcards
Quais são os GNs que a polimixina não atua por resistência intrínseca ?
Moraxella catharralis
Morganella morganii
Proteus spp
Providencia spp
Burkholderia cepacia
Serratia marcescens
Cocos gram negativos
Bacteremia ou fungemia associada à cateter ocorre quando?
- Crescimento do mesmo microrganismo isolado na hemocultura periférica a partir da cultura da ponta do cateter
(5cm distais do cateter removido de forma asséptica) acima do ponto de corte para o método empregado (>15
unidades de formação de colônias − UFC/placa para a técnica de rolagem ou semiquantitativa e >100UFC/mL
para as técnicas quantitativas). - Crescimento do mesmo microrganismo em sangue coletado do lúmen do acesso venoso central com
crescimento ocorrendo no mínimo 120 minutos mais rápido na amostra central do que na periférica. - Crescimento do mesmo microrganismo em sangue coletado do lúmen do acesso venoso central com
crescimento no mínimo três vezes maior na cultura quantitativa da amostra central em relação à amostra
venosa periférica.
Qual e a definição de colonização de cateter sanguineo ?
E’ definido como mais de 1000 UFC /mL na amostra quantitativa ou mais que 15 UFC na amostra semquantitativa.
Sobre a suspeita de infecção de cateter quando devemos remover de imediato ? (5)
1-Instabilidade hemodinâmica
2-Neutropenia ( < 500 mm3)
3-Imunossupressão ou transplante de órgãos.
4-Dispositivos intravasculares ( marcapasso, válvula cardíaca, prótese vascular e etc. )
5- Supuracao ou franca Induracao/eritema ( > 0.5 cm) ao redor do sitio de inserção do cateter.
O que fazer se um cateter vier colonizado por S.aureus?
As hemoculturas periféricas provavelmente devem ser realizadas assim que a colonização por cateter de S. aureus for detectada.
GRAU 2+ FORTE CONSENSO
A infecção relacionada ao cateter com hemoculturas positiva para Staphylococcus aureus é uma complicação grave, associada a um alto potencial de infecção metastática através da disseminação hematogênica [140]. A colonização por cateter de S. aureus está frequentemente associada à bacteremia concomitante por S. aureus [141], especialmente quando o cateter é removido por suspeita de infecção [142]. A presença de colonização por cateter de S. aureus está associada a uma alta incidência de bacteremia ou infecção metaestática hematogênica, que geralmente ocorre dentro de 4 dias após a remoção do cateter colonizado [143, 144].
Em pacientes com suspeita de IRC e com cateter positivo para S. aureus, apenas 20% tiveram uma hemocultura positiva dentro das 48 horas após a remoção do cateter. O risco de 6 meses de desenvolver bacteremia por S. aureus ou infecção metastática foi maior quando a terapia antimicrobiana específica não foi administrada imediatamente [142].
Bacteremia ou fungemia persistente e dito como a presença de hemocultura positiva depois de 3 dias de tratamento de antibióticoterapia adequada.
Na presença de infecção relacionada ao cateter com bacteremia/fungemia persistente o que fazer ?
Devemos procurar complicações locais ou sistêmicas.
Locais : supuracao, tromboflebite.
Sistêmica ; endocardite , retina.
Pulmão ‘e mais envolvido relacionado ao S.aureus e a infecção por candida.
Quando fazer ECO transesofagico na presença de infecção de cateter.
Na presença de infecção de cateter e o paciente com persistente bacteremia devemos fazer ecocardiograma transesofagico na presença de fungemia ou bacteremia por S.aureus ou enterococcus sp.
Na presença de infecção relacionada ao cateter venoso central com bacteremia persistente, considerando menos o microrganismo envolvido, os especialistas sugerem que o ecocardiograma transesofágico deve ser realizado o mais rápido possível em pacientes com alto risco de endocardite: hemodiálise, embolia, uso de drogas intravenosas, pot CaTH, dispositivo eletrônico intracardíaco, prótese valvar, doença cardíaca valvar e estrutural.
O que fazer quando o paciente tem febre, nao tem Sinais de gravidade, e nao foi identificado outro suspeição infecciosa e possui cateter venoso ?
O cateter deve ser removido.
O que fazer quando um paciente tem cateter central, e o cateter nao puder ser substituído sem um risco maior ?
R3.6 - Em um paciente com febre e sem sinais de gravidade, se o cateter não puder ser substituído sem um risco maior, os especialistas sugerem que, em vez de remover imediatamente o cateter, a hemocultura simultânea deve ser obtida por punção venosa periférica e diretamente do cateter suspeito usando hemoculturas quantitativas diferenciais e/ou métodos diferenciais de tempo de positividade
PACIENTES COM INFECÇÃO DE CATETER E SINAIS DE GRAVIDADE O QUE FAZER ?
Em um paciente crítico com suspeita de IRC e com sinais de gravidade e sem outros locais de infecção, os especialistas sugerem que o cateter deve ser removido depois de fazer hemoculturas de uma veia periférica e do cateter.
Em pacientes críticos com INFECCAO DE CATETER os especialistas sugerem que a duração da antibioticoterapia deve levar em consideração o microrganismo identificado, os tipos de amostras microbiológicas e as possíveis complicações.
Febre inexplicada, cateter removido e microbiologia positiva :
S. AUREUS E CÂNDIDA.
Cultura de sangue negativa — 3-5 dias.
Cultura positiva e sem complicação remota - 14 dias
Cultura de sangue positiva e complicações remotas —— 4 a 6 semanas.
Enterobacteria , enterococo, Staphylococcus coagulasse negativa
Se cultura de sangue negativa — sem antibiótico. Essa proposta é baseada e uma pobre qualidade epidemiologia , você vai ponderar se sinais de sepse , dispositivos intravasculares e se imunossupressão.
Cultura de sangue positiva , sem complicações a distancia —- 7 dias de antibiótico.
Cultura de sangue positiva e complicações a distância 4 a 6 semanas.
Se pseudomonas e acinetobacter.
Com cultura negativa —- da o antibiotico por 3-5 dias. Você ira ponderar se sepse se , se dispositivo intravascular se imunossupressão.
Sangue positivo e sem complicações a distancia - 7 dias.
Complicações a distancia e sangue positivo 4 - 6 semanas.
Se suspeita de infecção de cateter qual antibiótico iniciar ?
Antibioticoterapia
R3.10 - No caso de antibioticoterapia empírica para suspeita de IRC em um paciente gravemente doente, os especialistas sugerem a prescrição de um antibiótico (ou uma combinação de antibióticos) direcionado a bacilos Gram-negativos, incluindo Pseudomonas aeruginosa, em combinação com o tratamento direcionado a cocos Gram-positivos.
Dar antibiótico na colonização de cateter central sem bacteremia vai depender se o paciente tem sinais de infecção tipo febre e do patógeno conforme a tabela.
E se colonização sem sinais de infecção ?
Nenhum tratamento é necessário na ausência de sinais de infecção .
No entanto tem que fazer vigilância com hemoculturas mesmo na ausência de febre no caso de S.AUREUS. Candida e Pseudomonas e outros bacilos gram negativos nao fermentadores ( Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Moraxella catarrhalis, Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas maltophilia)
No caso de infecção de cateter
Quando por uma sepse inexplicada o cateter foi removido:
QUando dar antibiótico ?
NO caso de colonização do cateter PO S.Aureus, candida ou BGN nao fermentadores a duração do tratamento deve ser por 3-5 dias na ausência de bacteremia ou complicações .
No caso de colonização por Stafilo coágulo se negativo ou enterobacteria Nenhum antibiótico.e requerido
BGN n’ao fermentador.
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Moraxella catarrhalis, Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas maltophilia
Enterobacterias
Escherichia coli; Klebsiella spp.; Enterobacter spp.; Proteus spp.; Providencia spp.; Morganella spp.; Citrobacter spp.; Salmonella spp.; Shigella spp.; Serratia spp.
Infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter a duração deve ser de 7 dias, porem os especialistas sugerem um tratamento mais longo nas seguintes características.
Na infecção da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus ou Candida albicans, a duração total do tratamento pode ser estendida para 14 dias na ausência de locais secundários de infecção ou complicações.
B. Na presença de locais secundários de infecção (endocardite, metástases sépticas, osteomielite) ou complicações (ou seja, tromboflebite supurativa definida pela descoberta de trombose na veia eterizada por cateterismo e persistência de uma bacteremia por mais de 72 horas), a duração total do tratamento deve ser de 4 a 6 semanas (Tabela 3).
Sobre infecção de cateter e gram positivo atente ao seguinte
Os especialistas sugerem terapia antibiótica empírica, incluindo vancomicina, quando há suspeita de IRC, ou quando o paciente ou o ambiente ecológico da unidade indica um alto risco de infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
OPINIÃO DE ESPECIALISTAS
R3.14b - Os especialistas sugerem que a teicoplanina não deve ser usada como antibioticoterapia empírica para IRC.
OPINIÃO DE ESPECIALISTAS
R3.14c - A daptomicina provavelmente deve ser usada no caso de IRC com choque séptico, insuficiência renal aguda e/ou exposição recente à vancomicina (> 1 semana durante os últimos 3 meses) ou na presença de uma alta prevalência local de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) com uma concentração mínima de inibi
GRAU 2+ FORTE CONSENSO
R3.14d - Os especialistas sugerem que a linezolida não deve ser usada no caso de infecção por choque séptico relacionada ao cateter venoso central. Be
Quais são os BGNs nao fermentadores ?
BGN n’ao fermentador.
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Moraxella catarrhalis, Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas maltophilia
Quais são as enterobacterias
Enterobacterias
Escherichia coli; Klebsiella spp.; Enterobacter spp.; Proteus spp.; Providencia spp.; Morganella spp.; Citrobacter spp.; Salmonella spp.; Shigella spp.; Serratia spp
O QUE É TROMBOFLEFITE SÉPTICA ? ( DEFINIÇÃO )
Tromboflebite séptica pode ser definida como trombose venosa resultante de infecção bacteriana local ou colonização.
A ideia que trombose venosa tem origem infecciosa originou-se da observação de que um trombo pode ocorre concomitantemente com infecção local e inflamação.
A TROMBOFLEBITE SÉPTICA É REFERIDA A DOIS GRUPOS DE ETIOLOGIA SOBREPOSTA MAS DIFERENTE.
1- Infecção local que leva a trombose
Trombose de seio sagital, lateral ou cavernoso secundário a meningite, otite, sinusite.
Síndrome de Lemierre - Tromboflebite secundário a faringotonsilite. Trombose de veia porta secundário a colangite, diverticulite, apendicite.
- Disseminação hematológica de uma porta de entrada.
Bactérias entram no sistema vascular. Explica trombose de veia cava inferior e tromboflebite venosa periférica.
Tromboflebite de veias pélvica pode ser encontrada infecções locais ou colonizado séptica após cirurgia.
COMO SUSPEITAR DE TROMBOFLEBITE SÉPTICA?
Tirando a do seio cavernoso esta associado a sintomas relativamente específicos ( dor de cabeça, inchaço ocular) e sinais ( diplopia) o que deve levantar a suspeita em pacientes com sinusite ou outras infecções locais.
As outras formas e suspeitado com base na persistência da febre, leucócitos ou hemoculturas positivas apesar do Antibiótico.
A ausência de bacteremia nao deve ser usada para excluir o diagnostico de tromboflebite pélvica, pois as hemoculturas são negativas na maioria dos casos.
COMO TRATAR TROMBOFELBITE SÉPTICA.
1- antibiotico - Depende local e bicho.
2 Cirurgia- Raramente indicado em casos refratários.
3 - Anticoagulação - Controverso, depende do sitio
EM RELAÇÃO AO SURVINVING SEPSE 2021.
PACIENTE COM SEPSE POSSÍVEL DEVE RECEBER ATB DENTRO DE 1H INDEPENDENTE DO CHOQUE?
NÃO . SE SEM CHOQUE PODE SER DADO EM ATÉ 3H SE OUTRAS CAUSA NAO FOREM CONFIRMADAS POR MEIO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA
SEPSE POSSÍVEL COM CHOQUE — ATB EM 1H.
SEPSE CONFIRMADA OU PROVÁVEL, POSSO ESPERAR A COLETA DE CULTURAS POR MAIS DE 1 HORA ANTES DO ATB ?
SEPSE CONFIRMADA OU PROVÁVEL COM OU SEM CHOQUE O ATB DEVE SER FEITO DENTRO DA PRIMEIRA HORA, PODEMOS ESPERAR A COLETA DE CULTURAS SE ISSO NAO FOR ATRASAR ( 45 MIN)