Infectologia Flashcards
(50 cards)
DIARRÉIA NO HIV/AIDS
DIFERENCIE CRTPTO DE CYTOISOSPORA BELI
Cryptosporidium(protozoário): Tipicamente, causa diarreia aquosa sem características invasivas em pacientes com HIV e contagem baixa de CD4. Eosinofilia não é uma característica comum de criptosporidiose, tratamento de escolha é a nitazoxanida.Está associada a colestase. O Cryptosporidium parvum é um protozoário que pode causar infecção intestinal e, em pacientes com AIDS, pode levar à colangite esclerosante e infecção das vias biliares, levando à dilatação das mesmas.
Cystoisospora belli: Esta infecção também pode causar diarreia aquosa em pacientes com HIV. A eosinofilia é uma característica mais associada com a infecção por Cystoisospora belli do que com Cryptosporidium. Além disso, a ciprofloxacina tem alguma eficácia contra Cystoisospora, mas o tratamento padrão para Cystoisospora belli é o sulfametoxazol/trimetoprima.
tarv
tarv inicial
lamivudina, tenofovir e dolutegravir.
Esta combinação tem sido recomendada como a terapia antirretroviral inicial preferencial para adultos que não apresentem tuberculose ou sejam gestantes, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil.
tarv=hiv
quando é indicada genotipagem
A genotipagem é importante ao iniciar a terapia antirretroviral (TAR) ou quando há falha virológica
tarv
falha virológica
–> Carga viral detectada em dois exames consecutivos em um intervalo de 4 semanas após seis meses de tratamento.
profilaxia pos exposição
. (FGV/Pref. Salvador-BA – 2019 Infectologia) Com relação à infecção pelo HIV, analise as afirmativas a seguir.
I. Pessoas com exposição de risco recente, sobretudo nos últimos 30 dias, devem ser orientadas quanto à possibilidade de infecção pelo HIV, mesmo com resultado não reagente nos testes realizados.
II. O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) deve ser iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição
III. A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) consiste no uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. No entanto, a eficácia e a segurança da PrEP ainda não foram demonstradas em estudos clínicos.
Está correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e II, somente.
(E) I, II e III.
(D) I e II, somente.
1- janela imunológica
2-2-72h
3-eficaz e ja demonstrado em estudos
paracoco
A droga de escolha para o tratamento da paracoccidioidomicose leve ou moderada, em adultos, é o
itraconazol
em casos graves anfotericina b
paracoco
palavras chaves
fungo, endêmico, Brasil, inalação, esporos, solo, pulmão,lesões, ulceras, morango, Leveduras, roda de navio, itraconazol
histoplasmose
Histoplasmose: fungo, esporo, solo, ave, morcego,
Diagnóstico:
-Teste antigeno urinário-sensivel, bom para imunocomprometidos e avaliar recidivas
-Bandas H e M-testes sorológicos indica infecção cronica e aguda, respectivamente.
-Histopatologia-coloração Grocott
-Cultura- específico, padrão ouro, mas demorado e possibilidade de disseminação
vf
f
-Bandas H e M-testes sorológicos indica infecção aguda e crônica, respectivamente.
tarvv
FGV/MP-SP - 2023)
O início imediato da terapia antirretroviral (TARV) está recomendado para todas as pessoas vivendo com o HIV (PVHIV), independentemente do seu estágio clínico ou imunológico.As situações a seguir, no entanto, exigem maior urgência para o início da TARV, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Gestante.
(B) Tuberculose ativa.
(C) Risco cardiovascular acima de 20%.
(D) LT CD4 + < 500 células/mm3.
(E) PVHIV sintomática.
(A) Gestante: Iniciar TARV para prevenir a transmissão vertical.
(B) Tuberculose ativa: A coinfecção com TB e HIV pode ser fatal. A TARV é iniciada o mais rápido possível.
(C) Risco cardiovascular acima de 20%: Não é diretamente uma indicação para TARV, mas a presença de HIV pode acelerar problemas cardiovasculares, e o tratamento do HIV pode ajudar a reduzir esse risco.
(D) LT CD4+ < 500 células/mm3: Embora uma contagem de CD4+ inferior a 500 tenha sido usada no passado como um ponto de corte, diretrizes mais recentes se inclinaram para o tratamento de todos os pacientes com HIV, independentemente da contagem de CD4.
(E) PVHIV sintomática: Mostrar sintomas do HIV é uma indicação clara para iniciar a TARV.
letra D
profilaxia hiv
infecções oportunistas mais comuns e as indicações de profilaxia com base na contagem de LT-CD4+
Pneumocystis jirovecii pneumonia (PJP)
LT-CD4+ <200 células/mm³
Profilaxia: Sulfametoxazol-Trimetoprim (cotrimoxazol) ou alternativas como dapsona ou pentamidina.
Toxoplasmose cerebral
LT-CD4+ <100 células/mm³ e sorologia IgG anti-Toxoplasma gondii positiva.
Profilaxia: Sulfametoxazol-Trimetoprim (cotrimoxazol).
Complexo Mycobacterium avium (MAC)
LT-CD4+ <50 células/mm³
Profilaxia: Azitromicina ou claritromicina.
ulcera genital
donovanose -agente e tto
A donovanose, também conhecida como granuloma inguinal, é causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. Esta é uma doença sexualmente transmissível (DST) que se manifesta principalmente como lesões ulcerativas indolores nos genitais e regiões adjacentes.
Em relação ao tratamento, a azitromicina semanal por 3 semanas é uma das opções recomendadas para a donovanose.
COVID
A trombose venosa cerebral tem sido objeto de interesse crescente devido ao aparecimento de casos associados às vacinas para Covid-19 que utilizam vetor viral.
Na evidência desta situação, o tratamento preconizado atualmente é:
Os casos raros de trombose venosa cerebral associados a certas vacinas contra a COVID-19 que utilizam vetor viral (especificamente a vacina AstraZeneca e Johnson & Johnson) têm sido associados a uma condição chamada trombocitopenia induzida por vacina (TIV, em inglês: VITT).
O tratamento para a VITT difere da terapia padrão para trombose. Heparina, frequentemente usada para tratar coágulos de sangue, pode ser prejudicial nesses pacientes e não é recomendada até que a TIV seja excluída.
A opção que se alinha mais de perto com o tratamento recomendado para a VITT após a administração de vacinas de vetor viral é:
(A) imunoglobulina intravenosa e rivaroxabana ou apixabana.
covid
Fale um pouco sobre as vacinas da AstraZeneca e Johnson & Johnson
Ambas as vacinas da AstraZeneca e Johnson & Johnson foram desenvolvidas para prevenir a COVID-19, e ambas utilizam tecnologia de vetor viral não replicante. Vamos explorar cada uma delas:
AstraZeneca (Vaxzevria / Covishield)
Tecnologia: A vacina da AstraZeneca, também conhecida em alguns lugares como Covishield, utiliza um vetor viral de adenovírus de chimpanzé modificado para expressar a proteína spike do SARS-CoV-2.
Doses: São necessárias duas doses para a imunização completa, geralmente administradas com um intervalo de 4 a 12 semanas.
Eficácia: A eficácia varia, mas estudos mostraram que pode ser superior a 70% após a segunda dose. A vacina tem mostrado eficácia significativa na prevenção de casos graves e hospitalização devido à COVID-19.
Eventos adversos raros: Há registros raros de eventos adversos como trombocitopenia induzida por vacina (VITT), que levou a orientações específicas sobre sua administração em alguns países.
Johnson & Johnson (Janssen)
Tecnologia: A vacina da J&J utiliza um adenovírus humano (Ad26) como vetor, também modificado para expressar a proteína spike do SARS-CoV-2.
Doses: Uma das características distintivas desta vacina é que ela é administrada em uma única dose.
Eficácia: A eficácia geral para prevenir a infecção por COVID-19 após a administração da vacina é de aproximadamente 66%. No entanto, tem uma eficácia mais alta (cerca de 85%) na prevenção de doenças graves.
Eventos adversos raros: Assim como a AstraZeneca, foram relatados casos raros de VITT com esta vacina.
COVID
Em relação à variante Ômicron do SARS Cov 2, é correto afirmar que
MORTALIDADE E TRANSMISSAO
a mortalidade é menor e a transmissibilidade maior do que as outras variantes de importância clínica do vírus SARS Cov 2.
covid
temos vacina de virus atenuado
vf
f
nao temos, só inativado
covid
resumo das principais vacinas
Vacina de vírus inativado: Exemplo é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Ela utiliza o próprio vírus SARS-CoV-2 inativado para estimular a resposta imune.
Vacina de vetor viral: Existem duas principais vacinas deste tipo utilizadas no Brasil:
Oxford/AstraZeneca (ou Vaxzevria): Usa como vetor um adenovírus de chimpanzé que não causa doença em humanos.
Janssen (da Johnson & Johnson): Usa um adenovírus humano como vetor.
Vacina de RNA mensageiro: No Brasil, o exemplo mais notório é a Pfizer-BioNTech (Comirnaty). Estas vacinas usam fragmentos de RNA mensageiro para instruir as células a produzir uma proteína do SARS-CoV-2, desencadeando assim uma resposta imune.
Vacina proteica sub-unitária: estudos com vacinas deste tipo, mas ainda não havia aprovado uma para uso amplo.
sarampo
vacinação de sarampo de acordo com a idade
Considera-se adequadamente vacinada a pessoa que comprovar o recebimento de duas doses da vacina tríplice viral após 1 ano de idade.
Para adultos de 20 a 29 anos de idade:
São recomendadas duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), com um intervalo de 30 dias entre as doses, para aqueles que não estão adequadamente vacinados.
Para adultos de 30 a 49 anos de idade:
É recomendada uma dose da vacina tríplice viral para aqueles que não estão adequadamente vacinados.
Profissionais de saúde (de qualquer idade):
Devem ter duas doses da vacina tríplice viral administradas em algum momento após o primeiro ano de vida, independentemente de sua situação vacinal anterior.
Adultos acima de 50 anos:
Geralmente, não necessitam de vacinação contra sarampo, exceto em situações de surto ou quando há recomendações específicas pelas autoridades de saúde.
Pessoas que já tiveram sarampo:
Estão naturalmente imunizadas e não necessitam de vacinação. No entanto, essa condição deve ser confirmada por um médico.
HIV-
Nivel de CD4, Tratamento de Pneumocistose e toxoplasmose
quando pode suspender o tratamento
Bactrim
Pneumo- <200–> 3x semana
Toxo< 100–> diario
quando tiver o cd4>200 por 3 meses seguidos
A Pneumocistose dá imagem importante no RX, faz derrame pleural, dhl alto . Alto PaO2 indica corticoide
vc
F
Dissociação clinico radiologica- muita clinica pouca imagem, não faz dp,
dhl alto
baixo PaO2 indica corticoide
hiv cd4 < 200
- pneumocistose
- histoplasmose–> fezes de morcego
- poliomavírus–> LEMP–> TTO TARV
VF
V
hiv cd4 < 200
-criptosporidiose–colestase
-citomegalovírus– lesão retiniana manchas de mostarda–>TT ganciclovir até cd4> 100 por 3 meses.
-MAC–> TTO: clarito 2x+ etambutol
vf
f
manchas de ketchup
profilaxias hiv
pre -exposição
pos exposição(2-72h)
-tenofovir+ entricitabina
-lamivudina+ tenofovir+ dolutegravir
hiv
efeito colateral
efavirenz
tenofovir
-neuropsiquiátrico
-OP, lesão renal, pancreatite
hiv
infecção oportunista de acordo com o nível de cd4
toxo<100